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M&A Community no Brasil – Ed. #76

Brazil 52 min read
Author
Luca Rossi

Bem-vindos à edição #76 da M&A Community Brasil. 

Tem menos Carrefour aí? A gente não se vê desde o dia 18 de dezembro, e nesse meio-tempo a varejista vendeu ainda mais de 10 lojas. 

Mas muito além disso, recuperações judiciais e carve-outs foram outros pontos que movimentaram a última quinzena. Oi, Gol, Azul e Hidrovias do Brasil são algumas das empresas que venderam ativos para equilibrar seus balanços. 

Os destaques da semana foram:

  1. A Brava Energia iniciou um plano de desinvestimento para levantar capital e liberar fluxo de caixa. O Itaú BBA está negociando a venda de todos os ativos onshore da companhia, com valor estimado de até USD 1,9 bi. A empresa já assinou um contrato de exclusividade para a venda de ativos no Rio Grande do Norte, envolvendo a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy.
  2. A Sanofi está passando a Medley para outras mãos. A farmacêutica brasileira teve seu processo de venda iniciado e EMS, Neo Química, Aché e Eurofarma já estão interessadas. A expectativa é que a transação movimente até USD 1,5 bi;
  3. A CSN fez uma proposta de BRLm 742,5 para adquirir 70% da Estrela Comércio e Participações, controladora da Tora Transportes. A proposta é vinculante, com exclusividade para a CSN na negociação. Já o pagamento será feito em duas etapas: BRLm 300 na conclusão da operação e o restante em três parcelas anuais.

Não deixe de conferir todas as movimentações da semana no nosso Deals Highlights. 

Boa leitura.

Deal Highlights 18 de dezembro a 07 de janeiro

TypeIndústriaTargetBuyerSeller
01

Takeover

Agribusiness

Vinícola Renacer

Miolo

Private Stakeholders

02

Asset Acquisition

Agribusiness

18 unidades (Synap)

Olfar

Syngenta

03

Takeover

Consumer

Care Natural Beauty

Granado

Private Stakeholders

04

Minority Stake

Consumer

Grupo Mateus (5%)

Guilherme Aché

Private Stakeholders

05

Takeover

Consumer

McEntire Produce

Fresh Express

Private Stakeholders

06

Minority Stake

Consumer

GPA (5,7%)

Nelson Tanure

Private Stakeholders

07

Takeover

Consumer

O Varejão Autopeças

Vinci Partners

Private Stakeholders

08

Asset Acquisition

Consumer

Marca “Cristal Blumenau”

(Non-Disclosed)

Massa falida da Cristal Blumenau

09

Takeover

Consumer

Supermercados Irmãos Unidos

Grupo Pereira

Irmãos Unidos Ltda.

10

Takeover

Consumer

Dia Brasil

Fundo Arila

Dia Group

11

Asset Acquisition

Consumer

Marca “Do Bem”

Tial

Ambev

12

Asset Acquisition

Energy

UHE Colíder

Eletrobras

Copel

13

Asset Acquisition

Energy

Usina Mauá (49%) e Transmissora Mata de Santa Genebra (49,9%)

Copel

Eletrobras

14

Asset Acquisition

Energy

Usina solar em Itaqui

GBZ Energia

Private Stakeholders

15

Minority Stake

Energy

Usinas Hélio Valgas III e IV (8%)

Grupo Anaconda

Comerc / Hélio Valgas Solar Part.

16

Takeover

Energy

Usinas eólicas e solares em São Gabriel (BH)

Scatec

Voltalia

17

Asset Acquisition

Energy

31 projetos de usinas solares distribuídas

Brasol

Raízen

18

Majority Stake

Energy

Luiz Gonzaga Holding (70%)

Pacific Hydro

Private Stakeholders

19

Majority Stake

Energy

EDP Transmissão Aliança SC (90%)

Actis

EDP Brasil

20

Joint Venture

Energy

Orizon e Gás Verde (JV)

Orizon e Gás Verde (JV)

21

Takeover

Energy

Chimarrão (concessionária de transmissão)

Quantum Participações

Private Stakeholders

22

Takeover

Energy

Vineyards Transmissora e a Água Vermelha Transmissora

Actis

Vinci Compass

23

Minority Stake

Energy

Campos de Abalone, Ostra e Argonauta (23%)

Brava Energia

Private Stakeholders

24

Takeover

FIG

Clave Capital

BTG Pactual

Private Stakeholders

25

Majority Stake

FIG

Berkana Investimentos e Hieron Patrimônio Familiar

Reag Investimentos

Private Stakeholders

26

Asset Acquisition

FIG

Operação de multifamily office da One Partners

Turim

One Partners

27

Asset Acquisition

FIG

Carteira de seguros garantia

Pottencial Seguradora

Seguros Sura

28

Majority Stake

FIG

De Caprio Corretora de Seguros

Alper Seguros

Private Stakeholders

29

Minority Stake

FIG

CERC (3,4%)

Serasa

Private Stakeholders

30

Minority Stake

FIG

Center Investimentos

XP Investimentos

Private Stakeholders

31

Majority Stake

Healthcare/Pharma

Matrix Sistemas e Serviços

Constellation Software

Private Stakeholders

32

Merger

Healthcare/Pharma

Hospital Prontoclínica

Hospital de Clínicas de Passo Fundo

Private Stakeholders

33

Minority Stake

Healthcare/Pharma

Hypera (6,02%)

EMS

Private Stakeholders

34

Majority Stake

Healthcare/Pharma

Domus (50%)

Grupo Salinas

Unimed-Rio

35

Minority Stake

Healthcare/Pharma

Biomm (25%)

WTN Capital

Private Stakeholders

36

Asset Acquisition

Healthcare/Pharma

Carteira de planos odontológicos

Amil

Zurich Santander Brasil

37

Takeover

Industry

Embu

Huaxin Cement

Private Stakeholders

38

Asset Acquisition

Industry

Operação Hydra Corona

Zagonel

Dexco

39

Majority Stake

Industry

Gelprime (50%)

BRF

Private Stakeholders

40

Takeover

Industry

CA Clear Aligner

Henry Schein

Private Stakeholders

41

Asset Acquisition

Industry

8 mil hectares de florestas

Timber Investment Management Organization

Dexco

42

Asset Acquisition

Industry

Operação de lubrificantes

Grupo Usiquímica

YPF Brasil

43

Minority Stake

Industry

Belo Sun Mining (17,1%)

La Mancha Investments

Sun Valley Gold

44

Minority Stake

Infrastructure

VLT Carioca (4,7273%)

CCR

Invepar

45

Takeover

Natural Resources

Projeto Bahia Cromita

Sonoran Desert Copper Corporation

Beko Invest Ltd.

46

Asset Acquisition

Natural Resources

Bacia Potiguar (50% da Op. de Gás Natural)

PetroReconcavo

Brava Energia

47

Asset Acquisition

Real Estate

4 lojas do Grupo Peralta

Grupo São Vicente

Grupo Peralta Supermercados

48

Asset Acquisition

Real Estate

Imóvel em Pinheiros

(Non-Disclosed)

Even

49

Asset Acquisition

Real Estate

11 lojas da rede Nacional

Osmar Nicolini

Carrefour

50

Asset Acquisition

Real Estate

Participações no Pátio Higienópolis e Pátio Paulista

Iguatemi

Brookfield

51

Asset Acquisition

Real Estate

Shopping Market Place (Fração do terreno)

JFL Living

Iguatemi

52

Asset Acquisition

Real Estate

Shopping Jaraguá Araraquara (25%)

Hedge Investimentos

Ekata

53

Majority Stake

Real Estate

Novo Atacarejo (51%)

Grupo Mateus

Private Stakeholders

54

Majority Stake

Real Estate

Shopping Pátio Higienópolis (51,4%)

Rio Bravo

Brookfield / Iguatemi

55

Takeover

Real Estate

Moinho Dona Alda

Coopavel

Família Munaretto

56

Asset Acquisition

Real Estate

Prédio do Hotel San Marco

Maquim

Private Stakeholders

57

Asset Acquisition

Real Estate

5 unidades do Atack

Grupo Nova Era

Supermercado Atack

58

Takeover

Real Estate

Da Cás Imóveis

Auxiliadora Predial

Private Stakeholders

59

Minority Stake

Real Estate

Rio Anil Shopping (45%)

FII Genial Malls

Allos

60

Asset Acquisition

Real Estate

Private Stakeholders

Grupo Centerbox

Ismael Supermercados

61

Asset Acquisition

Real Estate

Vila Galé Eco Resort do Cabo

Villa Galé

FUNCEF

62

Minority Stake

Real Estate

Shopping Ponta Negra (18%)

(Non-Disclosed)

JHSF Participações

63

Asset Acquisition

Real Estate

Prédio do antigo Hotel Maksoud

Rescue Créditos Estressados S.A.

Grupo Maksoud

64

Majority Stake

Services

Saint Paul

Exame

José Cláudio Securato

65

Spin-off

Services

Parte do acervo/ativos da GetNinjas

Reeve

GetNinjas

66

Majority Stake

Services

Estrela (70%)

CSN

Private Stakeholders

67

Joint Venture

Services

Zattar Seguros e Galamba Consultoria (JV)

Zattar Seguros e Galamba Consultoria (JV)

68

Takeover

Services

Convex

Voke

Private Stakeholders

69

Majority Stake

Services

Gotaquímica

Natrio

Private Stakeholders

70

Majority Stake

Services

Sempre Internet (56,38%)

Brasil TecPar

Private Stakeholders

71

Takeover

Services

Faculdade Única de Contagem (Funic)

Afya

Private Stakeholders

72

Takeover

Services

Decolar

Prosus

Private Stakeholders

73

Takeover

Services

Global Trend

Manuchar

Private Stakeholders

74

Asset Acquisition

Services

UPI (Imóveis + Torres não-divulgadas)

IHS Brasil

Oi

75

Majority Stake

Services

Logflex MT Holding (51%)

Allwyn

Private Stakeholders

76

Takeover

Services

Faculdade Masterclass Ltda.

Afya Participações

Grupo Prominas

77

Asset Acquisition

TMT

Vertical proteção de dados da Veritas

Cohesity

Veritas

78

Takeover

TMT

Oobj Tecnologia da Informação

Avalara

Private Stakeholders

79

Takeover

TMT

AppBarber

Zucchetti

Private Stakeholders

80

Takeover

TMT

Sys&Con S.A

TOTVS Oeste

Private Stakeholders

81

Takeover

TMT

Frenet

Skydropx

Sequoia

82

Asset Acquisition

TMT

Operação brasileira da GROWE

VBET

GROWE

83

Majority Stake

TMT

Custom IT

Mouts TI

Private Stakeholders

84

Asset Acquisition

TMT

UPI ClientCo

V.tal

Oi

85

Takeover

TMT

Simplifica.CI

Progic

Private Stakeholders

86

Takeover

TMT

Drip

Malga

Private Stakeholders

87

Takeover

TMT

Grupo Banda B

Grupo RIC

Private Stakeholders

88

Majority Stake

TMT

Eletromidia

Globo

Fundo Vesuvius LBO (47,09%) + Private Stakeholders

89

Minority Stake

TMT

Reborn Electric Motors (40%)

Marcopolo

Private Stakeholders

90

Takeover

TMT

Sim;paul

Binance

Private Stakeholders

91

Takeover

TMT

Yank Solutions

Lecom Tecnologia

Private Stakeholders

MergerMarket: M&A no Brasil cai 33% em 2024, Middle Market é destaque e Tecnologia não é mais apenas hype

Janeiro começa com todo mundo querendo lançar olhares para o novo período. Mas vocês sabem como os dados são. Conforme informações são consolidadas e o dinheiro passa de mãos, esse mês (e possivelmente os próximos) vão ser dedicados para entender 2024 — não que os dados de dezembro mudem muita coisa do que já estávamos vendo. 

Um compilado da MergerMarket, com dados parciais de dezembro, confirmou a perspectiva de que o ano passado foi especialmente ativo para o M&A, mas o setor ainda enfrenta desafios conjunturais.

O volume movimentado pelo M&A em 2024 superou em 21% os USD 33,8 bi registrados em 2023. No período, o valor alcançou USD 40,9 bi, dando aquele suspiro que o setor tanto precisava. Em contrapartida, a quantidade de transações reduziu para 658, em oposição aos 2023 de 23. 

Quem olha para o Brasil já sabe o que esses números querem dizer. Temos um cenário macroeconômico incerto, com desafios tributários e fiscais; nenhum IPO e juros que bateram os 12,5%. Já era de se imaginar que a reação natural das empresas à essa odisseia fosse o conservadorismo.

E podemos notar esse conservadorismo de diversas formas, sendo:

  1. Big deals: estão cada vez mais raros. E isso não é de hoje. Em 2022, logo no início do “inverno”, houve uma redução de 55,4% nas transações de porte superior a BRL 1 bi;
  2. Middle Market: a participação dele já havia aumentado em 60% entre 2021 e 2023, e em 2024 ele também se apresentou como uma forma de fugir da volatilidade e desafios regulatórios;
  3. Tecnologia: a sinergia entre grandes empresas e startups foi a tática preferida dos estrategistas no período. Setores como Fintechs se destacaram no volume de transações, com corporates as encarando como uma forma de se transformar digitalmente.

Ainda é possível achar outras pérolas entre os setores que mais concentraram movimentações. Energia e Indústria continuam aquecidos, onde o M&A apareceu como uma forma de acelerar expansão em mercados de crescente demanda, em vez de uma necessidade latente de adaptação das corporates.

Deu o que falar…

  1. A CVM iniciou um processo administrativo para investigar as denúncias do Itaú Unibanco contra seu ex-CFO, Alexsandro Broedel, acusado de violar políticas internas e atuar em conflito de interesses, ao contratar pareceres técnicos em benefício próprio. O banco está buscando reparação de danos através de uma ação civil, com o apoio de um escritório de advocacia.
  2. A Gol protocolará em janeiro seu plano de reestruturação financeira no tribunal norte-americano onde tramita o processo de Chapter 11. A proposta prevê a redução de até USD 1,7 bi em dívidas e o levantamento de até USD 1,85 bi em novo capital. O plano inclui conversão de ações e emissão de novas para credores e investidores. A Abra, controladora, deve receber até USDm 950 em novas ações e USDm 850 em dívida reestruturada.
  3. O Cade adiou a análise da compra parcial da Shopper pelo iFood. A conselheira Camila Alves pediu mais dados sobre a estrutura de mercado e possíveis distorções no faturamento, como dupla contagem envolvendo varejistas.
    .
  4. A Aprosoja-MT intensificou a disputa contra a Moratória da Soja ao denunciar ao Cade suposta prática de cartel por empresas signatárias do acordo, incluindo Cargill e ADM. A Aprosoja busca indenizações e aponta para possíveis ações judiciais nacionais. Entidades do setor argumentam que a Moratória protege a Amazônia e mantém a competitividade do agronegócio brasileiro.
  5. As exportadoras de café Atlântica e Cafebras conseguiram uma carência de 60 dias para renegociar suas dívidas com credores. A decisão foi tomada após uma rejeição inicial do pedido. As empresas enfrentam desafios devido à alta de mais de 70% nos preços do café arábica em 2024, o que aumentou os custos de hedge.
  6. A juíza Andréa Palma, do TJ-SP, concedeu liminar proibindo Nader e Abdul Fares, administradores da LP Administradora, de vender imóveis ou cotas da holding, enquanto ação judicial segue. A disputa opõe irmãos Nasser e Jamel Fares contra seus filhos e sobrinhos, acusados de desviar recursos e contrair dívidas em nome da empresa. A audiência de conciliação está marcada para 29 de janeiro de 2025.
  7. O Ministério de Economia e Finanças do Uruguai manteve a decisão de barrar a aquisição de três plantas industriais da Marfrig pela Minerva no país. Em maio, a autoridade concorrencial local (Coprodec) já havia sinalizado restrições ao negócio. Avaliado em BRL 7,5 bi, o acordo global incluía ativos na América do Sul, mas a aquisição das operações uruguaias, avaliadas em BRLm 675, segue impedida. A Minerva informou que analisará a decisão e possíveis recursos legais.
  8. A Anatel publicou um acórdão que retoma as decisões de 2023 e 2024, indeferindo o pedido de anuência prévia da Plintron do Brasil para assumir o controle da Surf Telecom. A agência havia anteriormente aprovado a operação, mas, após recurso judicial, a decisão foi revertida. O novo acórdão, publicado pelo Conselho Diretor da Anatel, restabelece a posição anterior, alegando risco à prestação do serviço e à violação dos direitos dos usuários. A Plintron havia obtido a anuência por meio de uma liminar em maio, mas a decisão foi anulada com o novo parecer regulatório.

Novos fundos e captações

OwnerFundCategoryExpected AUM
01

Kinea Ventures

Real Estate

BRLm 200

02

Suno Asset Management

Fomento Paraná

Private Equity

BRL 2 bi

03

Rio Bravo

Desenvolve SP

Private Equity

BRLm 20

04

BS2

BS2 Ventures

Venture Capital

BRLm 100

05

SP Ventures

AgVentures III

Private Equity

USDm 22

06

Vinci Partners

Private Equity

USDm 500

Market Trends

Venture segue cauteloso (exceto quando falamos de IA)

A Q3 24 mostrou um mercado global de venture capital cauteloso, com USD 70,1 bi investidos em 7.227 deals. O foco em inteligência artificial liderou os maiores aportes, destacando-se os setores de defesa e saúde. 

Quando falamos dos cheques mais gordos, os EUA lideram com as startups Anduril e Safe Superintelligence, que captaram mais de BRL 1 bi cada. Já Europa e Ásia seguiram com aportes mais modestos. Apesar do cenário desafiador, cortes nas taxas de juros geram otimismo para 2025. 

Será que agora vai?

Fonte: KPMG

Cheque médio em VC mostra mercado seletivo e concentrado em rodadas avançadas

O cheque médio fechou a Q3 24 com um cenário interessante, destacando um mercado seletivo. Rodadas Seed tiveram uma média de USDm 3,1, enquanto as séries D+ alcançaram impressionantes USDm 97. 

Apesar da cautela, investidores continuam valorizando startups com caminhos claros para lucratividade, concentrando recursos em rodadas avançadas. 

Todo mundo está em busca de alta inovação. 

Fonte: KPMG

Em 2024, a renda fixa foi a preferidinha dos ricaços brasileiros

No Brasil, os endinheirados mantiveram uma postura conservadora em 2024. Segundo dados da Smartbrain, a renda fixa saiu de 39,06% em janeiro para 45,71% em novembro, enquanto os multimercados recuaram de 38,43% para 30,86%.

A fatia em ações também diminuiu, chegando a 8,73%. O cenário de juros elevados e a bolsa patinando contribuíram para essa alocação mais cautelosa, priorizando ativos menos arriscados.

Fonte: Valor Investe

Cada vez mais estrangeiros estão investindo em FIIs brasileiros

A participação de investidores estrangeiros na indústria de FIIs vem crescendo de forma expressiva. De acordo com o Santander, em 2019 esse grupo respondia por apenas 5% do volume negociado, percentual que subiu para 16% em 2024, somando cerca de BRL 5 bi. 

ETFs e fundos globais impulsionam essa demanda, atraídos tanto pela liquidez quanto pela possibilidade de diversificar em países emergentes. Apesar do cenário doméstico mais desafiador e de o IFIX acumular queda no ano, o avanço desses investidores não residentes mostra que há espaço para os FIIs se fortalecerem, tornando-se cada vez mais relevantes na formação de preços do mercado.

Fonte: Estadão

Outras trends

  1. A consultoria Kroll coloca o Brasil em destaque no M&A na América Latina. O país lidera as transações, representando 63% das atividades na região. Mundialmente, foram anunciadas cerca de 44 mil transações, com a América Latina representando 5% desse total (2,200).
  2. No Q3 24, o Sudeste registrou 285 fusões e aquisições, uma queda de 9% em comparação ao mesmo período de 2023. Em São Paulo, que concentraram 238 operações, a retração foi de 6%. No entanto, o mercado nacional de M&As teve crescimento de 5%, com 1.196 transações no acumulado de janeiro a setembro. O setor de tecnologia liderou, com 355 transações, seguido por empresas de internet (199). Fundos de private equity e capital de risco impulsionaram a atividade, especialmente no setor de TI.

Apesar da situação delicada em que algumas empresas do setor se encontram, o M&A no agro cresceu em 2024. De janeiro a setembro o número de transações cresceu 125%. O destaque foi o segmento de fertilizantes, com sete operações (+75%). Entre os acordos, estão a compra de 50% da BP Bunge Bioenergia pela BP e a aquisição da Solubio pela Aqua Capital por BRLm 100.

Consumo

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

Energia

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

FIG

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

Industria

Intenções e Estratégias

M&A

Real Estate

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

Saúde

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

Serviços

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

TMT

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising

Recursos Naturais

Intenções e Estratégias

M&A

Fundraising