Bem-vindos à edição #77 da M&A Community Brasil.
Vamos começar com drama?
A novela da Gol, em recuperação judicial desde janeiro de 2024, ganhou mais um capítulo — mas que parece mais um cliff hanger. O flerte com a Azul, em uma fusão que pode criar gigante na aviação, agora foi oficializado por meio de um MoU. Assinado neste mês, depois de ser adiado em novembro, o documento prevê que ambas companhias continuem com seus certificados operacionais segregados, mas sob uma única entidade resultante. O potencial acordo também envolveria troca de ações entre as companhias, que manteriam suas marcas e operações.
Mas esse não é o nosso único destaque nesta semana:
- O BTG agora controla a operação brasileira Julius Baer. A aquisição movimentou BRLm 615, somando BRL 61 bi em ativos e projetando superar BRL 100 bi em multifamily office. O Julius Baer, no Brasil desde 2005, enfrentava perdas e mudanças internas, mas agora parece que a energia foi renovada.
- Nova grande força no mercado imobiliário? A Cyrela e o CPP Investments firmaram uma joint-venture para investir BRL 1,7 bi em imóveis de alto padrão em São Paulo, com cada parte aportando 50% do valor.
- A sinergia com startups chegou na Sem Parar. Buscando diversificação, a marca investiu para trazer a Gringo para seu portfólio. A operação envolveu investidores e, entre eles, o fundo sueco VEF — que embolsou USDm 15,2 com a transação.
Não deixe de conferir todas as movimentações da semana no nosso Deals Highlights.
Boa leitura.
Deal Highlights 8 a 21 de janeiro
BCG aponta crescimento de 3% no valor total das transações em 24’
Vamos continuar com o nosso #TBT de 2024? Nessa quinzena, foi a vez do BCG alimentar o hype do M&A para 2025 e divulgar seus dados consolidados do ano passado.
Os insights mostram um valor transacionado globalmente na casa dos USD 2,1 tri. Apesar do montante representar 3% a mais do que o visto em 2023, ainda está abaixo da média dos últimos 10 anos (USD 3 tri). Já o número de deals continua em queda, recuando para 32 mil — menos do que os 32,4 mil registrados em 2023.

Em resumo, o relatório do BCG aponta que:
- América do Norte: as operações somaram USD 1,2 tri, alta de cerca de 1% em relação a 2023. Desse total, USD 1,1 tri envolveu alvos nos EUA, que responderam por 52% das operações globalmente, em sua maioria adquiridos por empresas americanas.
- América do Sul e Central: o valor foi de USD 54 bi, queda de 5%.
- Europa: as transações chegaram a USD 483 bi (+16%), com aumentos expressivos no Reino Unido (+120%) e na França (+45%), mas reduções significativas na Alemanha (–41%), Itália (–31%) e Países Baixos (–24%).
- África: o valor subiu 44%, para USD 13 bi.
- Oriente Médio: caiu 21%, totalizando USD 18 bi.
- Ásia-Pacífico: as operações somaram USD 391 bi (–2%), influenciadas por quedas na China (–14%) e na Austrália/Nova Zelândia (–9%), mas compensadas por altas significativas na Índia (+73%), Japão (+25%) e Coreia do Sul (+21%).
Eu sei e você sabe: não são dados incríveis (especialmente para LATAM).
Mas é o suficiente para inspirar otimismo. Esse “ensaio” de recuperação apresentado no ano passado foi o suficiente para subir o M&A Sentiment Index, que captura as expectativas do setor para o próximo período.
- Em linhas gerais, o índice aponta melhora, sobretudo na América do Norte e Europa, enquanto a Ásia-Pacífico segue mais tímida, pressionada por incertezas geopolíticas.
- Ainda assim, setores como Tecnologia, Energia e Saúde apresentam sinais de recuperação acima da média, impulsionados por transformações estruturais (digitalização, IA e transição energética) que exigem maior consolidação e sinergia.
Deu o que falar…
- A Pandurata, controladora da Bauducco foi admitida pelo Cade como terceira interessada na aquisição da Wickbold pela Bimbo, apontando possível concentração. O Cade avaliará eventuais “remédios” para aprovar a transação.
- A 2ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte invalidou o leilão de agosto de 2023, em que a Cemig negociou pequenas centrais hidrelétricas. A estatal recorrerá da decisão.
- Hidrovias do Brasil está tentando evitar o default. A assembleia da empresa aprovou waiver que impede antecipação de debêntures. A empresa também emitiu BRLm 400 em novas debêntures, com liquidação em 17 de janeiro de 2025.
- A Amaggi e a Ramax estão brigando por milho? As empresas estão em disputa sobre 18 mil sacas que um produtor vendeu para ambas as empresas. A Amaggi alega que o milho foi vendido em descumprimento a um contrato firmado por meio de uma CPR, enquanto a Ramax afirma que pagou pelo produto e não tinha conhecimento da penhora prevista na CPR.
- A fusão entre Azul e Gol ainda não virou realidade, mas já está dando o que falar. O Instituto Empresa diz estar preocupado com acionistas minoritários em meio ao processo. O receio é que a operação gere uma concentração de mercado, o que “agravaria a concentração de companhias abertas em setores estratégicos e restringiria a competitividade entre os investidores”.
Novos fundos e captações
Market Trends
Megadeals estão voltando; e essa pode ser a oportunidade que o setor de Óleo e Gás estava esperando
Uma coisa do relatório do BCG que ainda não contamos: o interesse em transações de grande porte parece estar renovado.
Mesmo que o número total de operações tenha diminuído, o valor agregado em big deals (acima de USDm 500) voltou a crescer gradualmente, ainda que permaneça aquém dos picos recentes. Já os megadeals (acima de USD 10 bi) seguem em nível moderado e não retornaram aos recordes de 2022 e 2023 — reflexo de fatores como maior cautela dos investidores e escrutínio regulatório mais rigoroso.
- Insight: embora alguns players permaneçam à margem em meio à volatilidade macroeconômica, podemos esperar que grandes tendências continuem incentivando o M&A. Aqui, podemos listar: a transição energética, a digitalização e o avanço da inteligência artificial.
Nesse cenário de megadeals aquecidos, vale a menção especial para o setor de Óleo e Gás. Foram 16 operações na T1 24, totalizando USD 87 bi.

Embora represente uma queda em relação ao trimestre anterior, o setor mantém alta relevância no mercado global, com destaque para transações nos segmentos upstream e midstream, como a aquisição da Endeavor Energy pela Diamondback Energy por USD 26,8 bi e da Equitrans Midstream pela EQT Corporation por USD 14,5 bi.
Será que a trend se repete pelo Brasil?
- A resposta a gente ainda não sabe, mas tudo indica um mercado promissor. Pela primeira vez, o petróleo bruto lidera as exportações brasileiras, com USD 44,8 bi em 2024, superando a soja e o minério de ferro. A alta de 5% no valor exportado e 10% no volume reforça a relevância do setor, impulsionado pela Petrobras e pela demanda externa por petróleo de baixa pegada de carbono.
- Além das grandes exportações, em 2024, o setor de óleo e gás no Brasil também registrou um aumento de 20% no M&A em comparação a 2023, totalizando 17 operações até setembro. A temperatura está esquentando.
- Entre as transações mais significativas, está a aquisição pela Prio de 40% de participação da chinesa Sinochem no campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos, por USD 1,92 bi.
Fonte: Kroll
O perfil da receita dos bancos de investimento: menos M&A, mais renda fixa
O M&A representou uma quantia considerável da receita dos bancos de investimentos em 2024. Apesar de uma queda de 25% no montante total do valor transacionado (USDm 296) em comparação com 2023, o mercado ainda figurou como a segunda maior revenue stream do período, atrás apenas da renda fixa.

Transações nos setores de energia e infraestrutura foram destaque, pois atraíram compradores estrangeiros e possibilitaram fusões entre companhias brasileiras em busca de sinergias e ganho de escala.
Agora, o desafio é manter esse momentum. Apesar do cenário de juros elevados e incertezas macroeconômicas, a expectativa é que, em 2025, banqueiros mantenham um fluxo constante de negócios — já que muitas das operações anunciadas ainda dependem de aprovações regulatórias.
- Renda fixa foi a queridinha durante o período, garantindo BRL 2,1 bi em comissões. A alta demanda por títulos de dívida reflete a preferência de investidores em meio a juros elevados, cenário que também impulsionou as emissões internacionais de “bonds”.
- Renda variável recuou para um dos patamares mais baixos da história, totalizando BRLm 311,1 (USDm 51) em comissões e sem indícios de novas aberturas de capital na bolsa brasileira.
- No período, a maior oferta de ações de empresas já listadas na bolsa foi a da Sabesp. Mas mesmo um deal tão significativo, com BRL 14 bi trocando de mãos, não influenciou as receitas pagas, visto a baixa comissão recebida pelas financeiras.
Fonte: Dealogic
M&A Tech retorna a números pré-pandemia; ERPs puxam o trem com 51 operações
O mercado de M&A Tech no Brasil registrou 191 transações em 2024, consolidando uma retomada significativa em comparação aos anos pré-pandemia, como 2018 (49 deals) e 2019 (83 deals). Esse aumento reflete a maturidade do mercado, que, embora tenha desacelerado em relação ao pico de liquidez de 2021-2022, mantém números superiores ao período anterior à pandemia.
Entre os setores compradores, ERP/TI liderou com 41 aquisições, Serviços Financeiros (35) e Marketing e Vendas (16).

O crescimento de compradores seriais, como Selbetti, que realizou cinco aquisições em 2024, reflete a busca por consolidação e expansão inorgânica. Setores como Saúde (12 deals) e Logística (10 deals) também ganharam relevância, impulsionados pela demanda por maior integração de serviços e infraestrutura.

Com predominância de transações abaixo de BRLm 100, o mercado apresenta oportunidades para startups em estágio intermediário. Entretanto, o sucesso das aquisições depende de uma boa preparação das empresas-alvo, incluindo governança robusta e alinhamento estratégico
Fonte: Questum
M&A em Datacenters acumula mais de USD 29 bi em 24’ e é grande tendência para 25’
Falar que Tech é tendência de investimentos já é algo batido. Vamos ver uma tendência mais específica?
Dados do Synergy Research Group apontam o mercado de data centers como uma locomotiva de M&A em 2024. O setor quebrou recordes no período, totalizando USD 57 bi em transações fechadas e mais USD 29 bi em acordos em andamento — valor que superou o pico anterior, de USD 52 bi, em 2022.

Agora, sobre o perfil de quem está comprando, a resposta é uma só: o private equity. O PE tem dominado o setor, respondendo por 80-90% do valor das transações, com operações que variam de aquisições de empresas a compras de terrenos para novos data centers. O crescimento de 131% em relação a 2023 reflete a crescente demanda por infraestrutura digital e inovação tecnológica.
Fonte: Synergy Research Group
Estruturação de teses foi o principal desafio do buy-side em 2024
Quem comprou em 2024 enfrentou desafios significativos no processo de M&A, sendo a estruturação de uma tese robusta (27,3%) o principal deles; seguido pelo mapeamento estratégico de targets (22,7%) e a integração pós-transação — que também se mostrou crucial.
A etapa, que acontece após o negócio ser fechado, está cada vez mais exigindo foco na captura de sinergias e na adaptação cultural entre as empresas. Um desafio em tanto; quem sabe, sabe.

Outros obstáculos incluem dificuldades na negociação e no fechamento do negócio, desafios que evidenciam a necessidade de planejamento meticuloso, alinhamento estratégico e maturidade operacional das empresas-alvo.
Fonte: Questum
Outras trends
- Preocupações fiscais e juros em alta levaram investidores estrangeiros a sacar BRL 32,1 bi da bolsa em 2024, maior volume desde a pandemia. Em 2025, já houve saída de BRL 3 bi nas primeiras sessões, ampliando essa tendência negativa.
- A atividade de M&A nos EUA aumentou em dezembro, subindo 0,6% com 997 anúncios em comparação com 991 em novembro. Sou só eu ou vocês também estão curiosos para ver os dados de janeiro?
- Em 2024, o Brasil perdeu fatia em fundos de mercados emergentes, pressionado por temores fiscais e rebaixado por instituições como JPMorgan e Morgan Stanley. Mas onde uns vêem desafios, outros enxergam oportunidades. A Arábia Saudita assumiu posição de maior destaque no MSCI EM.
- O setor de Saúde registrou 11 operações de M&A no 3º trimestre de 2024, queda de 15% em relação a 2023. No ano, as transações do segmento caíram 31,6%. Ainda assim, o mercado geral de M&A no Brasil cresceu 5% em 2024.
- Em uma nova pesquisa global da Deloitte com diretores e executivos de conselhos, quase 50% afirmam que a IA ainda não está nas suas agendas. Está na hora de intensificar a supervisão da IA nos boards? Ou será que os executivos já se saturaram desse “assunto do momento”?
- O setor privado deve investir até BRL 250 bi em infraestrutura no Brasil em 2025, com 110 leilões previstos, incluindo saneamento e transportes. O aumento do capital privado é atribuído à melhor estruturação de projetos, segurança jurídica e novos mecanismos de financiamento, como debêntures e fundos de infraestrutura. O setor de saneamento, em particular, deve atrair investimentos consideráveis, enquanto concessões rodoviárias e ferroviárias enfrentam desafios regulatórios.
Movimentações executivas
Indústria
- A Plaza, de inteligência artificial para o mercado imobiliário, anunciou Raphael Garcia como sócio e Diretor Comercial. Ele atuou em Grupo ZAP e Viva Real, reforçando parcerias e expansão em novos segmentos.
- Antonio Carlos Zem deixou o cargo de CEO da Biotrop após 7 anos, assumindo função estratégica na controladora BioFirst. Jonas Hipólito, ex-diretor de Inovação, assume como CEO. Transação de BRL 2,8 bi ocorreu em 2023.
Investment and Banking
Agronegócio
Intenções e Estratégias
M&A
- A Alianzo anunciou a aquisição da Consultec, especializada em contabilidade e tributos para o agronegócio, reforçando sua expansão em Primavera do Leste (MT). É a segunda operação de M&A da Alianzo em três meses.
- A Syngenta anunciou a venda de 18 unidades da sua plataforma Synap, que incluem insumos, assistência técnica e recebimento de grãos, para a Olfar Agro. O acordo aguarda aprovação do Cade.
- A cooperativa paranaense Coopavel comprou o moinho Dona Alda, com capacidade de 270 toneladas diárias de trigo.
Fundraising
Consumo
Intenções e Estratégias
- Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky, herdeiros do fundador, venderam suas últimas ações da Vivara. Eles já haviam se desfeito da maior parte no ano passado. A joalheria segue sob nova gestão, liderada por Ícaro Borrello.
- A fusão entre Petz e Cobasi, anunciada em agosto de 2024, deve ser aprovada no 1º trimestre de 2025 sem restrições, segundo o colunista Lauro Jardim. A união cria uma empresa com 52,6% para Petz e 47,4% para Cobasi.
M&A
- O grupo Supley, dono de marcas de suplementos, comprou os 50% restantes da Dr.Peanut. Desde a primeira aquisição, em 2023, a fabricante de pastas de amendoim quase triplicou o faturamento, partindo de BRLm 64 anuais.
- Grupo Turatti adquiriu a Hey Ho Cervejaria, criando uma nova marca que passa a integrar o portfólio que já conta com Cervejaria Turatti, Eita Mah! e 5 Elementos, ampliando a diversidade do grupo.
- A Biogénesis Bagó adquiriu o Laboratório Mundo Animal. O principal ativo da empresa adquirida é uma planta industrial e de P&D em Pindamonhangaba, onde desenvolve e produz suplementos nutricionais, medicamentos e produtos de higiene e beleza para animais de estimação.
- A Boali anunciou a aquisição da Tasty. A transação, cujo valor não foi divulgado, incorpora as sete unidades da Tasty às 115 lojas da Boali, que continuará a operar de forma independente. Com a aquisição, os fundadores da Tasty, Patrícia Lion e Rodrigo Pasinato, integrarão a equipe de gestão da Boali.
Fundraising
Energia
M&A
- A Justiça Federal validou a aquisição de 13 usinas termoelétricas pela Âmbar, dos irmãos Batista, por BRL 4,7 bi. A empresa assumiu prejuízos ligados à inadimplência da Amazonas Energia.
- Em meio à crise financeira, a Seacrest passou a ser controlada por credores de USDm 300. A diretoria e a presidência foram substituídas por executivos indicados pelos bancos, que não tiveram seus nomes revelados.
Fundraising
- A Raízen garantiu BRL 1 bi para sua planta de E2G em Andradina (SP). O projeto, de BRL 1,5 bi, visa produzir 82 mi de litros de etanol celulósico ao ano, mas a expansão para 20 usinas até 2030 pode ser reduzida.
- Após aquisição de fatia majoritária, a Vibra investiu BRL 1,5 bi na Comerc, elevando sua fatia a 99,10%. O CEO da Vibra, Ernesto Pousada, assume a presidência do conselho da Comerc.
FIG
Intenções e Estratégias
- O BTG Pactual negocia adquirir o Julius Baer no Brasil por cerca de BRL 1 bi, adicionando BRL 70 bi em AUM ao seu multifamily office. Santander, XP e Safra também demonstraram interesse. A conclusão pode sair em janeiro.
- Controlada pela Warburg Pincus, a Alper planeja destinar BRLm 400 para comprar até oito corretoras de seguros em 2025, dobrando o valor investido em 2024. A meta é atingir BRL 5 bi em prêmios até o fim de 2025.
- A Serasa Experian acertou a aquisição de ações e subscrição em aumento de capital da Cerc, chegando a 9,15% de participação. O acordo busca fortalecer sua atuação no registro de recebíveis, sujeito à análise do CADE.
M&A
Fundraising
- A startup A5X, focada em derivativos e futuros, captou BRLm 200 (somando as rodadas A e B) com IMC, Jump Trading, Optiver, XTX Markets e ABN AMRO Clearing. O investimento reforça tecnologia e talentos no mercado de capitais.
- A SRM Ventures, em parceria com o Insper, investiu BRLm 20 no ObraBank, fintech de antecipação de recebíveis para o setor imobiliário. A empresa já originou BRLm 2 e planeja chegar a BRLm 100 até o final de 2025.
Industria
Intenções e Estratégias
- A JBS levantou USD 1,75 bi nos EUA para refinanciar dívidas e apoiar outros fins corporativos. Com dívida bruta de USD 18,9 bi em 2024, a emissão tem classificação BBB- pela Fitch, que destaca a diversificação da empresa.
- A mineira Tial, do grupo Pif Paf, comprou a marca de sucos Do Bem, ex-Ambev, para alcançar BRL 1 bi em receita até 2027. Com a operação, o portfólio saudável da Tial ganha força no Sudeste e planeja expansão para outras regiões.
- A Cosan levantou BRL 9,1 bi ao vender 4,05% de sua participação na Vale, visando reduzir o endividamento em até 42%. Analistas, como os da XP e do Citi, destacaram o movimento como positivo, especialmente diante dos altos juros no Brasil. As ações da Cosan subiram 0,58%. Já a Raízen, controlada pela Cosan, segue pressionada. Suas ações caíram quase 4%, refletindo dúvidas sobre o impacto da venda no elevado endividamento e na execução de projetos como o etanol de segunda geração (E2G). O mercado aguarda sinais mais concretos de recuperação.
M&A
- Com experiência em diversos setores, Leonel Zeferino, Thiago Lara, Jonas Gomes e Bruno Maximo compraram a De Carlo Usinagem e Componentes LTDA. Eles planejam expandir o portfólio e investir na eficiência fabril.
- A Mosaic fechou acordo para vender a mina de fosfato em Patos de Minas (MG) à Fosfatados Centro, pelo total de USDm 125 a ser pago em seis anos. O Cade ainda precisa aprovar a transação.
- A Cosan alienou 173,4 milhões de ações por BRL 9,06 bi, a R$ 52,29 cada. A venda equivale a 4,05% da gigante de minério de ferro e busca reduzir a dívida da Cosan de BRL 23 bi para BRL 14 bi. A operação foi coordenada pelo JP Morgan.
Fundraising
Saúde
M&A
- O Grupo Pereira comprou sete lojas da Schmit, incluindo imóveis e um centro de distribuição, somando 500 colaboradores. A expansão reforça a presença em Santa Catarina e soma às mais de 22 mil pessoas empregadas pelo grupo.
- O Grupo Faro Verde, por meio da subsidiária Cabo de Hornos SpA, adquiriu 100% de um hotel de luxo em Governador Celso Ramos (SC). O valor não foi divulgado. O negócio reforça a atuação do grupo em empreendimentos de alto padrão.
- A Cyrela e o CPP Investments firmaram uma joint-venture para investir BRL 1,7 bi em imóveis de alto padrão em São Paulo, com cada parte aportando 50% do valor. O objetivo é desenvolver empreendimentos com valor geral de venda (VGV) estimado em BRL 6 bi.
- A Amil fechou a compra dos planos odontológicos da Zurich Santander, ampliando presença no segmento. Desde 2020, havia gestão compartilhada, que agora se encerra com a saída da Zurich do mercado odontológico brasileiro.
Intenções e Estratégias
Fundraising
- A healthtech, focada em doenças vasculares, levantou BRLm 5,7 para concluir o desenvolvimento de um dispositivo para aneurismas de aorta. O lançamento comercial está previsto para 2025, primeiro no Brasil.
- A The Men`s captou BRLm 2,6 da BR Angels. O foco é expandir produtos e telemedicina em segmentos como cuidados capilares e disfunção erétil, reforçando marketing e reconhecimento da marca.
Serviços
Intenções e Estratégias
- A Abra, controladora da Gol, e a Azul finalizam um MOU para combinar operações. A assinatura, prevista para novembro de 2024, foi adiada pela reestruturação da Gol nos EUA. Espera-se conclusão do acordo ainda em janeiro de 2025.
- O Cade considera “quase impossível” aprovar a fusão entre Gol e Azul sem restrições, avaliando que será um dos maiores atos de concentração analisados nos últimos anos. Apesar disso, o órgão antitruste ainda não descarta a fusão, mas destaca que a operação precisa passar por uma análise minuciosa. O memorando de entendimento entre a holding Abra (controladora da Gol) e a Azul foi assinado na quarta-feira, 15, e abre caminho para discussões sobre uma possível união.
- A Embraer iniciou 2025 em ritmo acelerado, com entregas 14% maiores em 2024 e valorização de 150% nas ações, o maior crescimento da bolsa brasileira. A estratégia “sell, sell, sell”, segundo o CEO Francisco Gomes Neto, visa preencher slots de produção e estabilizar o ritmo anual de entregas. A empresa entregou 206 aeronaves no ano passado e planeja expandir para 220 em 2025, com foco na aviação comercial, executiva e militar.
M&A
- O Grupo Mirassol, especialista em logística integrada, comprou a Golden Cargo, focada em químicos e insumos agrícolas. A expansão abrange Sudeste e Centro-Oeste, com expectativa de crescimento de dois dígitos no primeiro ano.
- O grupo inglês Cognita vendeu o Máxi, de Londrina, para o Giusto 5, que retoma o foco em vestibulares. O Máxi enfrenta uma situação delicada, com a queda de matrículas por resistência às metodologias internacionais adotadas após a compra em 2019.
- A Multibet adquiriu a Elisa.bet, somando 1,2 milhão de jogadores à sua base. Com a incorporação, o grupo projeta faturamento adicional de BRLm 165 e reforça presença no mercado de apostas, agora em processo de regulamentação.
- A RodOil, que atua em distribuição de combustíveis, fechou a compra da Ravato e da transportadora Cargopetro. A transação, sujeita ao CADE, reforça o segmento B2B e amplia a presença em setores como celulose e mineração.
- A DeÔnibus, do grupo israelense Travelier, adquiriu a BuscaOnibus para consolidar serviços no mercado rodoviário. O valor não foi divulgado. A expectativa é diversificar receitas e aumentar o tráfego de usuários.
- A mineira Multibet, do grupo Multicap, adquiriu a Elisa.bet, somando 1,2 milhão de usuários e adicionando BRLm 165 ao faturamento. A transação mira consolidar a empresa no recém-regulamentado mercado de apostas.
- A Mileto apresentou proposta para adquirir a UPI de TV paga da Oi, que segue em recuperação judicial. O valor não foi divulgado, mas a empresa atuará como “stalking horse” no leilão judicial.
- A TMF Group comprou a operação de contabilidade e folha da RSM em Alphaville, ampliando sua presença no Brasil. A transação segue a estratégia de expansão regional, sem valor revelado.
- A ADNOC incorporou a gestora de frotas Navig8, ampliando operações no Brasil via BR8 Shipping. A transação integra a estratégia global de logística marítima da ADNOC.
- O Gringo foi adquirido pelo Sem Parar. A operação, cujos detalhes precisam de aprovação regulatória, envolve a venda das participações dos investidores, incluindo o fundo sueco VEF, que obteve USDm 15,2 com a transação. Estima-se que a Gringo tenha sido avaliada em cerca de USDm 163.
Fundraising
TMT
Intenções e Estratégias
- A Frete.com, unicórnio avaliado em BRL 6 bi, aposta em inteligência artificial (IA) para enfrentar os desafios logísticos da supersafra agrícola de 2024/2025, projetada em 322,3 milhões de toneladas pela Conab. O investimento de BRLm 800 nos últimos três anos visa otimizar rotas, reduzir custos e aumentar a segurança. Com uma base de 900 mil motoristas e 25 mil transportadoras, a empresa facilita análises dinâmicas de frete e antifraude. Investidores como BTG Pactual, Softbank e Tencent apoiam a expansão da líder do setor.
- A holding Brasil TecPar firmou acordo com a australiana Mcquarie Capital para um aporte de até USDm 300. A primeira tranche de USDm 50 garantirá à Mcquarie 16% do capital, sujeita a aprovações do Cade e Anatel. Tranches adicionais, totalizando USDm 250, poderão ser liberadas em até 48 meses.
M&A
- A goiana Invent Software adquiriu a catarinense TaskDo, especializada em automação e gestão fiscal. A operação, apoiada pela 49 Educação, reforça o portfólio da Invent e amplia ofertas em SAP Business One e soluções disruptivas.
- Focado em pagamentos e forte no setor de apostas, o Okto Bank comprou a U4C, especializada em soluções Pix e autorizada como ITP pelo BC. A aquisição impulsiona a inovação e consolida a posição do grupo em meios de pagamento.
- A Randoncorp adquiriu as operações da AXN Heavy Duty, por meio da sua subsidiária Randon Auto Parts North America.
- O BC autorizou a SCD BTG Senior, joint venture do BTG Pactual com a Senior Sistemas, formalizada em julho de 2024. Com capital social de BRLm 1,45, a iniciativa integra soluções financeiras aos sistemas de gestão.
- A Vtex anunciou a compra da Newtail, especializada em retail media, reforçando a Vtex Ad Network. O valor não foi divulgado. A integração visa fortalecer a atuação em retail media, setor que pode chegar a USD 293 bi até 2028.
- Além de investir BRLm 50 no Brasil, a Skydropx adquiriu a Frenet por BRLm 31,5. Com o movimento, a empresa busca expandir suas operações.
- A Conviso adquiriu a Matrix Cyber Consulting, em transaçào de valor não divulgado.
- A Trabalhe Pra Cachorro adquiriu canal TV + Pet e agora mira expansão em educação sobre o mundo animal no Brasil.
- Lab2dev compra 50% da Knesis IT para expandir presença no mercado de análise de dados. O valor do negócio não foi divulgado.
- A BluePex anunciou a aquisição da Winco, especializada em firewall UTM e VPN corporativa em nuvem. A aquisição eleva a carteira da BluePex para cerca de 1.600 clientes ativos, representando um crescimento de 50%.
Fundraising
- A startup Loocal, de logística para delivery, captou BRL 1,2 mi de 105 investidores. O recurso será usado para expansão geográfica, inteligência artificial e parcerias com grandes varejistas, visando entregas mais eficientes.
- A Lumo Robotics, de robôs para limpeza de painéis solares, captou BRLm 1 na primeira rodada liderada por investidores-anjo e Gera Climate Ventures. O aporte reforça expansão e desenvolvimento de tecnologia sustentável.
- A Societário Digital recebeu um aporte de BRL 500 mil da Ventiur, smart capital gaúcha.
- A iBPO recebeu obteve BRLm 4,7 da Vispe Capital.
- A legaltech Societário Digital recebeu um aporte de BRL 500 mil com possibilidade de mais BRLm 1, totalizando BRLm 1,5.
- A startup de robôs para limpeza de painéis solares, Lumo Robotics, levantou BRLm 1 com investidores-anjo e Gera Climate Ventures. O sistema reduz água de 9 litros para 1,4 litro por painel, aliando eficiência e sustentabilidade.
- Além da aquisição pelo Sem Parar, o Gringo anunciou a captação de BRLm 70 em uma extensão da rodada Série C, liderada pela gestora americana Moore Capital.Em setembro de 2023, a empresa já havia levantado BRLm 150, com a participação de investidores como Valor Capital Group, Kaszek, VEF, Piton, ONE VC, ICU Ventures e Actyus.
Quest’oggi parliamo di Banca Ifis, che lancia un’OPA verso illimity Bank, al prezzo di €3.55 per azione; del settore della moda, in cui serpeggia il rumor di una possibile acquisizione di Versace da parte di Prada; e infine degli asset in vendita di ADI-Acciaierie d’Italia, le cui offerte ricevute sono solo una frazione del prezzo sperato.
- Banca Ifis ha annunciato un’offerta pubblica di acquisto e scambio volontaria per acquisire il 100% delle azioni di illimity Bank. L’offerta è subordinata all’ottenimento delle autorizzazioni regolamentari e al soddisfacimento delle condizioni stabilite. L’operazione prevede che, per ogni azione di illimity Bank portata in adesione, venga riconosciuto un corrispettivo che valorizza l’azione a 3,55 euro. In attesa di conoscere l’esito dell’OPA avviata da Banca Ifis, illimity rivede la governance nominando Enrico Fagioli e Giovanni Lombardi come deputy CEO, mentre Andrea Clamer lascia la banca.
- Il settore della moda sta vivendo un periodo di grande fermento, con rumor su una possibile acquisizione di Versace da parte di Prada, supportata dall’advisor statunitense Citi. Versace, attualmente parte del gruppo Capri Holdings, potrebbe essere venduta insieme al marchio Jimmy Choo, consolidando le voci di una possibile operazione. La casa di moda Prada, guidata da Andrea Guerra e sotto la proprietà di Miuccia Prada e Patrizio Bertelli, non ha commentato ufficialmente, ma si prevede una forte competizione per l’acquisizione, con altri attori del lusso e fondi di private equity pronti a entrare in gioco. Il mercato del lusso, tuttavia, si trova in una fase complessa.
- Sono arrivate dieci offerte vincolanti per gli asset di ADI-Acciaierie d’Italia, inclusi gli stabilimenti dell’ex Ilva, con tre proposte provenienti dall’estero. Tuttavia, tutte le offerte sono inferiori alle aspettative dei commissari straordinari, che puntavano a 1,5 miliardi di euro. La proposta più alta è quella della cordata azera, formata da Baku Steel Company e Azerbaijan Investment Company, con un’offerta di 500 milioni di euro, superiore alle offerte dell’indiana Jindal Steel e del fondo statunitense Bedrock Industries.
Questo e molto altro in questa edizione di M&A Teaser Italia.
Trasferimenti
- Banca Investis rafforza la divisione Capital Markets & Corporate Advisory con l’ingresso di Diego Ciapetti, nuovo coordinatore per le operazioni M&A dedicate ai clienti corporate italiani.
- Valere nomina Sabina Sardi nuova partner, portando competenze avanzate in M&A e finanza aziendale, con focus sui settori sanitario e consumer, e su transazioni con investitori di private equity.
- Ivan Pretto ha assunto il ruolo di General Manager Italy presso Mölnlycke Health Care Italia, azienda globale leader nel settore delle soluzioni mediche avanzate.
- Bernoni Grant Thornton annuncia la nomina di cinque nuovi associate partner: Carlotta Benedet, Debora Peroni, Fabrizio Garofoli, Gian Piero Chieppa e Gigliola Pirotta, rafforzando il suo team professionale.
- Goldman Sachs ha annunciato la nomina di Marco Paesotto e Edoardo Ravà come co-heads dell’investment banking in Italia.
- Lorenzo Milani è stato nominato responsabile della direzione regionale Romagna Marche presso Crédit Agricole Italia.
- Amedeo Parente ha assunto il ruolo di Responsabile Affari Legali e Procurement presso FS Sistemi Urbani, una società del Gruppo Ferrovie dello Stato Italiane.
- John Elkann, presidente di Stellantis e amministratore delegato della holding Exor, è stato nominato membro del consiglio di amministrazione di Meta, la società madre di Facebook, Instagram e WhatsApp.
- Barclays nomina Pier Luigi Colizzi Global Chairman dell’Investment Banking e membro del Global Chairman Group.
- Garbe Industrial Real Estate ha nominato Simona Gruttadauria come nuovo investment manager. Il suo compito sarà contribuire alla strategia di crescita della società nel mercato italiano e gestire le operazioni di investimento.
- Rothschild & Co Italia avvia il 2025 con il cambio al vertice: Alessandro Daffina diventa presidente, mentre Irving Bellotti assume il ruolo di CEO. Federico Ghizzoni è vice-presidente e si costituisce un nuovo Executive Committee.
Global trends
- Il mercato del venture capital italiano ha registrato una crescita del 7,5% nel 2024, superando per il quarto anno consecutivo il miliardo di euro, con un totale di €1,127 miliardi. Il Nord Italia si conferma la regione trainante, con €857 milioni investiti, grazie soprattutto ai grandi round in Lombardia, protagonisti aziende come Bending Spoons, Satispay, D-Orbit e Genespire.
- Il 2025 inizia positivamente per il settore Private Equity in Italia, con oltre il 75% degli operatori ottimisti riguardo alle politiche monetarie espansive. Deloitte prevede 214 deal nel primo semestre del 2025, con un aumento dei deal tra 31 e 50 milioni di euro (+7,7%). L’adozione di strategie ESG e l’uso crescente dell’intelligenza artificiale nelle valutazioni degli investimenti sono tendenze rilevanti. I settori più attrattivi sono manifatturiero, Food & Beverage e ICT, con una predilezione per il Nord Italia per le operazioni. Inoltre, le banche commerciali saranno la principale fonte di finanziamento per il 75% degli operatori.
-
Il Future of Jobs Report 2025 del World Economic Forum prevede entro il 2030 una job disruption del 22%, con la creazione di 170 milioni di ruoli e un aumento netto di 78 milioni di posti di lavoro. I cambiamenti sono guidati da tecnologia, demografia e pressioni geoeconomiche. La domanda di competenze tecnologiche come IA, big data, reti e cybersecurity crescerà rapidamente, mentre competenze umane come pensiero analitico, resilienza, leadership e collaborazione resteranno essenziali. La combinazione di queste sarà sempre più richiesta nei lavori emergenti.
-
Nel 2025 ci si attende una crescita del PIL leggermente in accelerazione (0,8%), trainata dalle componenti di domanda interna. Se da un lato, infatti, gli investimenti sono, nel complesso, attesi contrarsi dell’1,2%, questo è principalmente la risultante di una contrazione degli investimenti in abitazioni (-10,9%) dovuta al termine dei benefici derivanti dalla politica fiscale attuata negli anni precedenti (e.g., “Superbonus 110%”). Tra le altre categorie di investimenti, quelli in macchinari e beni intangibili sono attesi invece crescere, nel 2025, rispettivamente del 5,4% e 1,6%, anche come risultante di una riduzione dei tassi di interesse.
-
M&A in Italia, crescita di operazioni e volumi: secondo il report EY, il 2024 ha visto 1.365 operazioni (+13%) per €63,9 miliardi (+9%). I megadeal sono aumentati a 15, ma con volumi in calo (-9%), mentre il mid-market è cresciuto del 35%. Fondamentale il ruolo del private equity, coinvolto nel 44% delle transazioni. I comparti Industrials & Chemicals (26%) e Retail & Consumer (14%) rimangono tra i settori dove si sono concentrate maggiormente le transazioni, insieme a Technology (13%) ed Energy & Utilities (10%).
- La crescita congiunturale dell’export italiano, a novembre 2024, è sostenuta principalmente dalle vendite verso i mercati extra-Ue, che registrano un forte aumento, mentre le esportazioni verso l’area Ue subiscono un calo significativo. Su base annua, l’export complessivo mostra una flessione, causata in gran parte dalla netta contrazione delle vendite nei mercati Ue. Questo rallentamento coinvolge non solo i principali partner commerciali europei, ma anche mercati extra-Ue come Stati Uniti e Cina. Tra i settori, il calo più marcato si registra nell’export di autoveicoli, evidenziando una particolare debolezza in questa categoria.
Deal Tracker
Bancario/Assicurativo
Landscape
- Intesa Sanpaolo è stata confermata come una delle prime scelte da Citi in Italia e tra le prime tre in Europa, grazie a diversi fattori chiave. L’analista Azzurra Guelfi ha sottolineato nel suo report che la banca italiana si distingue per una redditività sostenibile elevata (ROTE del 17%) e per le opportunità di ritorno del capitale, tra cui un rendimento da dividendo dell’8%. In particolare, Citi prevede un buyback (riacquisto di azioni proprie) più elevato rispetto alle previsioni del consenso, a testimonianza della solidità finanziaria dell’istituto.
-
L’inflazione nell’Eurozona ha registrato un incremento a 2,4% a dicembre 2024, rispetto al 2,2% di novembre, ma il dato rimane inferiore alle previsioni della Banca Centrale Europea (Bce) e in linea con le aspettative di mercato. Il rialzo dell’inflazione a dicembre è principalmente dovuto all’aumento dei prezzi dell’energia, che sono saliti dello 0,1% su base annua, rispetto al -2% di novembre. L’inflazione core (ovvero quella al netto di energia e cibo) è rimasta stabile al 2,7%, mentre i prezzi dei servizi sono aumentati leggermente, dal 3,9% al 4%. Tuttavia, si prevede un calo di questo dato nel 2025. La presidente della Bce, Christine Lagarde, ha dichiarato che se i dati continueranno a confermare lo scenario atteso, la direzione sarà chiara, con l’intenzione di abbassare ulteriormente i tassi. Le previsioni di mercato ora sembrano scartare l’ipotesi di un maxi-taglio dello 0,5% nella riunione del 30 gennaio 2025, ma il taglio dei tassi dello 0,25% nelle prossime riunioni è ancora previsto.
- Il Pil italiano subisce due brutte notizie: il Fondo monetario ha ridotto la crescita prevista per il 2025 a +0,7%, mentre Banca d’Italia conferma un modesto +0,8% per l’anno in corso, evidenziando un’economia in difficoltà. Anche le stime per Germania e Francia sono state riviste al ribasso.
- De Agostini sta lavorando a un riassetto delle proprie società di gestione del risparmio (SGR), concentrandosi su come valorizzare DeA Capital Alternative Funds SGR, che si occupa di investimenti in private equity, turnaround e NPL, con esposizione sia domestica che internazionale. Secondo fonti vicine all’operazione, De Agostini ha dato mandato a Mediobanca per valutare un’aggregazione o l’ingresso di un nuovo azionista di riferimento.
- Intesa Sanpaolo entra nel mercato delle criptovalute con l’acquisto diretto di 11 bitcoin per circa un milione di euro, prima operazione del genere per una banca italiana. L’evento evidenzia l’interesse crescente degli istituti tradizionali verso gli asset digitali.
M&A
- Delfin, la holding della famiglia Del Vecchio, ha aumentato la sua partecipazione in Montepaschi, raggiungendo il 9,78% tramite operazioni in derivati. Questo porta la quota complessiva dei privati in MPS al 15%, includendo anche Francesco Caltagirone, che ha incrementato la sua partecipazione al 5%. L’operazione sembra finalizzata a consolidare il capitale di MPS e a rafforzare la creazione di un “Terzo Polo” con Unicredit e Banco BPM. Delfin ha già investito anche in Generali e Mediobanca, consolidando la sua posizione nel panorama finanziario italiano.
- Banca Ifis ha annunciato un’offerta pubblica di acquisto e scambio volontaria per acquisire il 100% delle azioni di illimity Bank. L’offerta è subordinata all’ottenimento delle autorizzazioni regolamentari e al soddisfacimento delle condizioni stabilite. L’operazione prevede che, per ogni azione di illimity Bank portata in adesione, venga riconosciuto un corrispettivo che valorizza l’azione a 3,55 euro. In attesa di conoscere l’esito dell’OPA avviata da Banca Ifis, illimity rivede la governance nominando Enrico Fagioli e Giovanni Lombardi come deputy CEO, mentre Andrea Clamer lascia la banca.
- Banca Etica ha acquisito il 70% di IMPact SGR, un’operazione strategica che mira ad espandere il business del Gruppo nel settore del wealth management e del risparmio gestito, consolidando la sua posizione come unico gruppo bancario italiano interamente dedito alla finanza etica.
- Héra Partecipazioni One, una società specializzata nella valorizzazione di asset immobiliari legati a crediti NPL (Non-Performing Loans), ha completato l’acquisizione di due crediti NPL da Banca Sparkasse, Cassa di Risparmio di Bolzano.
- Doppietta per GbSapri che acquisisce Ernesto Solari Assicurazioni e Seabridge Insurance. Il broker controllato da Brera Capital Partners ha acquisito due storici broker, raggiungendo 350 milioni di premi intermediati e 40 milioni di ricavi. I soci di Ernesto Solari e Seabridge entreranno nel capitale di GbSapri.
- Intrum Italy acquisisce nuovi mandati di gestione per oltre 1,2 miliardi di euro, derivanti da 7 banche di primissimo piano. Tra i portafogli, circa 500 milioni di euro in leasing, settore in cui Intrum è leader, e 1,1 miliardi di euro in crediti UTP e NPL.
- Investcorp acquisisce Epipoli, leader italiano nei pagamenti alternativi, dal fondo Bregal Milestone e dal fondatore Gaetano Giannetto, che rimarrà azionista e CEO.
- Generali Investments espande la sua presenza negli Stati Uniti, acquisendo il 77% di Mgg Investment Group per 320 milioni di dollari tramite Conning. La società, con 5 miliardi di dollari in gestione, rafforza così la sua posizione nel settore del private equity.
Consumo
Landscape
- Il settore della moda sta vivendo un periodo di grande fermento, con rumor su una possibile acquisizione di Versace da parte di Prada, supportata dall’advisor statunitense Citi. Versace, attualmente parte del gruppo Capri Holdings, potrebbe essere venduta insieme al marchio Jimmy Choo, consolidando le voci di una possibile operazione. La casa di moda Prada, guidata da Andrea Guerra e sotto la proprietà di Miuccia Prada e Patrizio Bertelli, non ha commentato ufficialmente, ma si prevede una forte competizione per l’acquisizione, con altri attori del lusso e fondi di private equity pronti a entrare in gioco. Il mercato del lusso, tuttavia, si trova in una fase complessa.
- Il settore del lusso potrebbe affrontare un rimbalzo più difficile del previsto nella seconda metà del 2025. Secondo gli analisti di Berenberg, le difficoltà legate al consumatore cinese, che sta vivendo una fase complessa, potrebbero avere un impatto significativo anche sugli anni successivi. La loro previsione è che il tanto atteso rimbalzo dei ricavi nel secondo semestre del 2025 probabilmente deluderà, così come la crescita attesa per gli esercizi 2026 e 2027. Nonostante il consenso preveda una crescita dei ricavi del 3,6% nel 2025 e del 7% nel 2026 e 2027, gli esperti ritengono che questi obiettivi siano troppo elevati. Di conseguenza, potrebbero verificarsi nuovi declassamenti delle previsioni per le performance del settore, continuando il ciclo già in atto di revisione al ribasso delle stime di crescita.
- Quattro R sarebbe interessato a una partecipazione nel gruppo Cigierre (Compagnia Generale Ristorazione), proprietario di marchi come Old Wild West, American Graffiti e Wiener Haus, controllato dal fondo BC Partners. Secondo indiscrezioni, confermate dal direttore generale di Cigierre, Stefania Criveller, sono in corso interlocuzioni con alcuni fondi per la cessione di una quota di minoranza, probabilmente attorno al 20%, tramite un aumento di capitale.
- Il gruppo Sammontana Italia, nato dall’aggregazione tra Sammontana e Forno d’Asolo, punta a raddoppiare il proprio fatturato, che si avvicina al miliardo di euro, entro il 2028, con l’eventuale obiettivo di quotarsi in Borsa Italiana.
M&A
- Il Gruppo Mondadori ha perfezionato l’acquisizione di un ulteriore 25% di A.L.I – Agenzia Libraria International, portando così la sua partecipazione totale al 100%, rispetto al 75% precedentemente detenuto.
- Dalma Mangimi, leader italiano nella produzione di ingredienti sostenibili per mangimi animali, ha cambiato nome in Regardia, riflettendo il suo impegno verso la circular economy. Con un fatturato previsto di 50 milioni di euro per il 2024 e circa 120 dipendenti, Regardia ha acquisito la maggioranza di Zoo Assets e sta valutando nuove acquisizioni per consolidare il suo ruolo nel settore, con l’obiettivo di diventare la piattaforma leader in Italia per la riduzione dello spreco alimentare.
- L Catterton rafforza la quota in Etro, Mayhoola pronta a rilevare il 100%. L-Catterton ha aumentato la propria partecipazione in Etro oltre il 70%, dopo un aumento di capitale di 13,2 milioni di euro. Mayhoola for Investments, fondo qatarino che controlla Valentino e Balmain, punta ad acquisire il 100% di Etro per 200 milioni di euro, con l’offerta favorevole a Gefin, la finanziaria della famiglia Etro.
- NB Aurora Sicaf RAIF, il veicolo di permanent capital passato sotto la gestione di Renaissance AIFM, ha in programma nuove acquisizioni e la distribuzione di generosi dividendi, aggiungendo ai 75 milioni di euro già distribuiti.
Energia
Landscape
- Nel 2024, nonostante l’UE abbia rinunciato al gas russo che attraversa l’Ucraina, ha registrato un aumento record nelle importazioni di gas liquefatto (GNL) dalla Russia. Sono stati importati 17,8 milioni di tonnellate di GNL russo, con un incremento di oltre 2 milioni rispetto all’anno precedente. La Russia ha superato il Qatar come secondo fornitore di GNL in Europa, dopo gli Stati Uniti. Sebbene le importazioni via gasdotto siano diminuite, il costo del GNL, che è molto più elevato, ha rappresentato una sfida economica per l’Europa.
- Tozzi Green, gruppo italiano leader nel settore delle energie rinnovabili, ha ottenuto un finanziamento di 63 milioni di euro per la realizzazione di un impianto eolico da 45 MW a San Pancrazio Salentino, in provincia di Brindisi.
- GR Value Assets ha ottenuto un finanziamento green da 50,5 milioni di euro da UniCredit, con la garanzia SACE, per la costruzione di un impianto eolico in Basilicata. Una volta operativo, entro il 2025, l’impianto contribuirà a evitare oltre 52.000 tonnellate di CO₂ all’anno.
M&A
- Iren ha completato con successo l’acquisizione di una partecipazione di 52,77% nel capitale sociale di Egea Holding, consolidando ulteriormente la propria posizione nel settore energetico. Questa acquisizione e l’investimento collegato rafforzano la strategia di Iren in ambito energetico e sostenibile, allineandosi con gli obiettivi di transizione energetica e sviluppo di infrastrutture green in Italia.
- Tate, tech company che offre energia elettrica, gas e servizi digitali, è stata acquisita da Plenitude, controllata da Eni, che ora detiene il 100% della società.
- Acema SpA ha ceduto il 100% del capitale sociale al Gruppo Cristella.
Healthcare
M&A
- Aksìa Capital V, tramite la partecipata Kintek, acquisisce Mictu, specializzata nella produzione di utensili di alta precisione per i settori occhialeria e medicale, consolidando la leadership del gruppo nel mercato della meccanica di precisione.
- H.B. Fuller acquisisce Gem, azienda toscana specializzata in colle chirurgiche e adesivi medicali, ampliando la sua offerta nel settore sanitario.
- Hisi ha acquisito il 100% di C2i da Infracapital, divisione di M&G Plc, consolidando la sua posizione nei partenariati pubblico-privati in Italia.
- Angelini Ventures investe in Neumirna Therapeutics: Angelini Ventures ha co-guidato un round di investimento da 20 milioni di euro in Neumirna, una biotech danese che sviluppa terapie neurologiche basate sull’RNA. L’operazione ha visto anche il coinvolgimento di Invivo Partners e Innovestor’s Life Science Fund.
- Investindustrial acquisisce Eurovetrocap: il gruppo ha rilevato la maggioranza di Eurovetrocap SpA, leader nel packaging cosmetico, dalla famiglia Cattaneo.
Immobiliare
Landscape
- Secondo le rilevazioni di Kìron Partner (Tecnocasa), in Lombardia, l’acquisto della prima casa rappresenta una quota molto alta delle richieste di mutuo, con il 95,0% del totale. La sostituzione o la surroga costituiscono il 2,0% delle richieste, mentre le operazioni di consolidamento dei debiti sono molto minori, pari allo 0,1%. Inoltre, il finanziamento per ottenere maggiore liquidità incide per lo 0,4% del totale, e l’acquisto della seconda casa rappresenta il 2,2%. Rispetto al periodo precedente, si osserva una crescita dello 0,3% per l’acquisto della seconda casa, mentre per l’acquisto della prima casa si registra un calo dello 0,3%. Le altre finalità di mutuo, come quelle per costruire o ristrutturare l’abitazione, rimangono pressoché invariati, con una percentuale dello 0,3%.
- Abi: tassi in calo sui nuovi mutui al 3,1%, stabili quelli alle imprese. Il tasso medio sui nuovi mutui per l’acquisto di abitazioni a dicembre 2024 è sceso al 3,10%, in calo rispetto al 3,23% di novembre e al 4,42% dello stesso mese del 2023, secondo il rapporto mensile dell’Abi. Stabili invece i tassi sui finanziamenti alle imprese, fermi al 4,53%, identico valore registrato a novembre, ma in miglioramento rispetto al 5,45% di dicembre 2023.
- Il mercato immobiliare italiano ha mostrato segnali di forte ripresa nel 2024, chiudendo l’anno con un volume complessivo di 9,8 miliardi di euro di investimenti, un incremento del 60% rispetto ai volumi del 2023. Questo slancio è stato alimentato in particolare dall’ultimo trimestre, che ha registrato 3,4 miliardi di euro di investimenti, con una crescita del 30% rispetto allo stesso periodo dell’anno precedente. La spinta decisiva è arrivata da una operazione record avvenuta nel Quadrilatero di Milano durante il terzo trimestre.
- Nonostante le difficoltà del settore, il mercato immobiliare mondiale sta mostrando segnali di stabilizzazione, con un valore complessivo che sfiora i 635 bilioni di dollari (dati del 2024). Il segmento residenziale domina con oltre 516 bilioni di dollari, risultando il più resiliente a livello globale.
-
Calano le aste pubbliche in Italia nel 2024: il numero delle aste è sceso del 23%, passando da 149.474 a 114.746, con un valore complessivo di partenza di 19,6 miliardi di euro (-20%). Tuttavia, il valore medio per asta è aumentato del 4%, raggiungendo i 170.469 euro, secondo l’Osservatorio Brick di Berry Srl.
- Kering e Ardian hanno creato una joint venture per tre immobili di prestigio a Parigi, inclusi l’Hôtel de Nocé e due edifici su avenue Montaigne. Ardian detiene il 60% del portafoglio, mentre Kering mantiene il 40%, con un incasso netto di 837 milioni di euro per quest’ultima.
- Secondo l’EY Retail Property Investments Barometer, l’80% dei manager immobiliari ha attese positive o neutre per il settore retail, con un ritorno d’interesse verso i parchi commerciali. Il 30% degli operatori prevede investimenti superiori a 100 milioni di euro nei prossimi 12 mesi, spinti dalle buone performance dei retailer nei centri commerciali.
- Il mercato italiano dei datacenter è destinato a raddoppiare nei prossimi due anni, con gli investimenti che passeranno da 5 miliardi di euro nel 2024 a 10 miliardi entro il 2026, secondo il Politecnico di Milano. Il colocation, in particolare, vedrà un aumento dei ricavi, passando da 750 milioni di euro a quasi 1,5 miliardi. Questo settore, che combina caratteristiche immobiliari e infrastrutturali, giocherà un ruolo centrale nell’economia digitale, servendo giganti come Google, Microsoft e Amazon.
M&A
- Mirtillo Rosso Family Hotel, una struttura ricettiva di proprietà della famiglia Ponti, situata ad Alagna Valsesia (VC), ai piedi del Monte Rosa, ha sottoscritto un contratto di management con il Gruppo Minor Hotels, che opera con il marchio NH Collection.
- Dentons ha assistito UniCredit nella cessione a un consorzio di investitori di un portafoglio di crediti deteriorati (NPL) dal valore complessivo di oltre 250 milioni di euro. Il portafoglio è composto da esposizioni su prestiti nel settore immobiliare commerciale.
- Giorgio Armani SpA ha completato l’acquisizione di uno dei quattro edifici dell’office campus situato in via Tortona 25 a Milano. L’edificio acquisito ha una superficie utile di circa 9.200 metri quadrati, distribuiti su 9 piani con affacci su via Bergognone e Largo delle culture.
- Officine Mak, specializzata nella rigenerazione urbana e nella riqualificazione di aree dismesse, ha completato la vendita di un’area commerciale situata a Cassano d’Adda, in provincia di Milano, alla catena Risparmio Casa, che si occupa della vendita di prodotti per la casa con 100 punti vendita in tutta Italia.
- L’Italia si conferma un vero e proprio leader in Europa nel recupero dei materiali edili, con una percentuale di 98% di rifiuti inerti riciclati, un dato che la pone nettamente al primo posto. Questo risultato è particolarmente significativo considerando che il riciclo dei rifiuti edili è fondamentale per la sostenibilità del settore. Seguono paesi come la Germania con il 94%, e Francia, Spagna, e Polonia, che si attestano intorno al 74%.
- Il fondo immobiliare Borgia Fund, gestito da Castello SGR (gruppo Anima), ha acquisito l’Hotel dei Borgia a Roma, ora rinominato Leonardo Boutique Hotel Rome Monti. La struttura 4 stelle si trova nel rione Monti, vicino al Colosseo e ai Fori Imperiali.
- Principal Asset Management, tramite il fondo LOG IN gestito da Theoreim, ha acquisito due asset logistici in Toscana: uno a Collesalvetti, venduto da Corà Domenico & Figli, e uno a San Donato, vicino all’asse Firenze-Pisa-Livorno.
- GRR GARBE Retail ha effettuato la sua prima acquisizione in Italia con un portafoglio di 222 milioni di euro, composto da 22 immobili food retail, inclusi 7 ipermercati e 15 supermercati. Questa operazione segna l’espansione internazionale del gruppo e il suo ingresso nel mercato europeo al di fuori della Germania.
- Ream SGR ha acquisito Palazzo Pacioli a Torino, ex sede degli uffici dell’Inps. L’operazione è stata realizzata tramite il fondo immobiliare I-Tor, gestito da Ream SGR, con partecipazioni di Yeldo GP Sarl, Fondo Finint Principal Finance 3 e Primula Costruzioni.
Industriale
Landscape
M&A
- Mechitronic acquisisce le francesi Smp ed Ermo, leader nella produzione di stampi a iniezione per i settori farmaceutico e cosmetico/home care. L’operazione rafforza la strategia di crescita internazionale del Gruppo.
- Ardian acquisisce una quota di minoranza in Sicer, azienda leader nella produzione di rivestimenti speciali per l’industria ceramica, supportando i piani di sviluppo insieme agli imprenditori Padovani e Ferrari.
- Fondo Italiano d’Investimento SGR ha acquisito la maggioranza di Scatolificio del Garda, produttore di imballaggi eco-sostenibili per l’industria alimentare.
- Fusione tra le aziende del Gruppo Argos ST: nasce una nuova forza nei trattamenti e rivestimenti industriali. Il Gruppo Argos ST annuncia la fusione di Argos Lualma, Argos Tsm e Argos Gsb, consolidando il suo ruolo nel settore dei trattamenti per metalli, plastica e fibre di carbonio.
- Addtech AB, holding industriale svedese quotata al Nasdaq, ha acquisito Coel Motori, produttore di motori elettrici e moduli freno per il mercato industriale europeo. Questa è la terza operazione in Italia in pochi mesi, dopo l’acquisizione di Romani Components a luglio e un altro acquisto a giugno.
- Alfonso Prascina (imprenditore attivo nel settore delle costruzioni) ha aumentato la sua partecipazione in Pininfarina, storica azienda torinese di design per auto, raggiungendo una quota del 5,864% del capitale sociale.
- Vision e Vecom hanno acquisito il 100% del capitale sociale di Barikell, un’azienda emiliana specializzata nel settore delle pavimentazioni industriali, insieme alla sua controllata BTC (Beton Tool Company), attiva anch’essa nel medesimo settore.
- Giochi Preziosi pronta a cedere Famosa: nell’ambito del piano di ristrutturazione, Giochi Preziosi ha classificato come non strategica la controllata spagnola Famosa, proprietaria di marchi come Nancy e Pinypon.
- Clessidra Capital Credit acquisisce Sisma SpA: Clessidra, tramite i fondi Restructuring, ha rilevato il controllo esclusivo di Sisma spa, nota per i prodotti Samurai, acquistando il 50% detenuto da Magnetar Capital.
- Iveco cede Magirus e i suoi 4 stabilimenti al fondo tedesco Mutares, guidato da Robin Laik, per potenziare il settore Automotive & Mobility del proprio portafoglio.
Infrastrutture
Servizi
Landscape
-
Il settore dei viaggi d’affari in Italia, a dicembre 2024, ha registrato un incremento, con l’indice globale dei viaggi che ha raggiunto il valore di 101, in aumento di 6 punti rispetto a novembre. Questo ha contribuito a mantenere stabile il valore progressivo annuale a 97. Le transazioni sono leggermente diminuite, passando a 80, con una perdita di 2 punti rispetto al mese precedente. Tuttavia, si è osservato un significativo aumento della spesa media, che ha raggiunto 125, segnando una crescita di 9 punti e facendo salire di 1 punto il valore progressivo annuale.
- L’Agenzia delle Dogane e dei Monopoli ha pubblicato sulla Gazzetta Ufficiale Europea l’avviso di gara per l’assegnazione della concessione del Lotto e degli altri giochi numerici a quota fissa, una procedura importante che avrà un valore stimato di 4,3 miliardi di euro (al netto dell’Iva). Questa procedura si prevede molto competitiva e mira a garantire un’efficiente gestione dei giochi numerici, con un focus sulle offerte più vantaggiose per lo Stato.
M&A
- Ambienta SGR annuncia che Namirial ha acquisito Digital Technologies, potenziando la sua offerta di software per la gestione digitale delle transazioni e la fatturazione elettronica globale.
- Blastness acquisisce Athena Solutions, specializzata in software per strutture ricettive, rafforzando il suo portafoglio tecnologico e il posizionamento nel mercato italiano. I fondatori di Athena continueranno a collaborare nel Gruppo.
- PM & Partners SGR ha firmato un accordo vincolante per acquisire la maggioranza di Montana SpA, azienda italiana indipendente specializzata in ingegneria e consulenza ambientale, energetica e strategica.
- Blulink è stata acquisita da Impresoft, gruppo specializzato nella trasformazione digitale e controllato da Clessidra Private Equity SGR.
- Warner Music Italia e Warner Chappell Music acquisiscono il 100% delle quote di Francesco Bontempi e Extravaganza Publishing, ottenendo i cataloghi DWA Records e Extravaganza, inclusi brani iconici della Italo Disco.
- Telepass cede un altro ramo d’azienda: il gruppo ha venduto a dicembre il ramo Infomobilità, parte di Telepass Innova, dopo aver ceduto a novembre il ramo Telepass Digital a Dstech. L’operazione segue una strategia di dismissioni di piccoli settori aziendali.
- Anteos Capital Advisors SpA è entrata a far parte del gruppo internazionale Corporate Finance International (CFI Group), specializzato in operazioni di M&A e corporate finance per il Mid-market. In seguito all’accordo, nascerà CFI Italy – Anteos.
TMT
Landscape
- Il Gruppo Giglio firma un accordo con SpinQ per distribuire computer quantistici attraverso OmniaQuantum, rendendo il calcolo quantistico accessibile a prezzi competitivi. La collaborazione punta a democratizzare questa tecnologia per aziende, università e ricercatori globali.
- Lingotto Investment Management, controllata da Exor (holding degli Agnelli), ha guidato il round di serie B da 120 milioni di euro per Neura Robotics, l’unica azienda tedesca dedicata alla robotica umanoide. Tra gli investitori, oltre a Lingotto, ci sono BlueCrest Capital Management, Volvo Cars Tech Fund, InterAlpen Partners e altri.
- Starlink e l’Italia: il Governo Meloni sta valutando un accordo con SpaceX per l’utilizzo della rete Starlink, che mira a ridurre il digital divide e migliorare le comunicazioni sicure per i militari italiani. Con più di 7.000 satelliti in orbita, Starlink prevede di arrivare a 12.000, diventando un pilastro per la sicurezza e l’innovazione tecnologica, con impatti significativi anche sull’industria e sulla difesa globale.
- John Elkann entra nel cda di Meta: un passo verso il tech e l’intelligenza artificiale. Il presidente di Exor e CEO di Stellantis, è stato nominato a sorpresa nel cda di Meta, segnando un ulteriore passo nel suo percorso come investitore internazionale focalizzato sulle tecnologie emergenti, in particolare l’intelligenza artificiale. La mossa riflette il suo crescente interesse per il settore tech, distante dalla tradizione automobilistica e dall’Italia, con l’obiettivo di sfruttare opportunità nel super-tecnologico, dove la redditività può essere decine di volte superiore rispetto all’auto.
- Secondo il rapporto Istat su imprese e tecnologia, l’utilizzo dell’Intelligenza artificiale nell’industria italiana è aumentato del 71% nel 2024 rispetto al 2023, con un boom della IA generativa (+163,5%). La quota di aziende con almeno 10 addetti che impiegano l’IA è passata dal 5% all’8,2%, trainata da informatica, telecomunicazioni e media, sebbene resti inferiore alla media UE del 13,5%.
M&A
- MatiPay, società che sviluppa soluzioni di mobile payment e si occupa della trasformazione digitale di punti vendita automatizzati, parte del gruppo industriale Angel Holding, ha completato l’acquisizione del 100% di Enginko, azienda specializzata in sistemi di pagamento.
- Il Gruppo Jiliti ha acquisito Fenice Computer Services, specializzata in supporto hardware e software, per rafforzare la sua presenza in Italia.
The Juice
- Il tribunale di Milano respinge le richieste di Vivendi riguardo alla vendita della rete di Tim a Kkr per 14,4 miliardi, dando ragione al management di Tim. Il giudice ha dichiarato le istanze di Vivendi inammissibili per mancanza di interesse e legittimazione ad agire.
- Si vocifera che Elon Musk potrebbe essere interessato all’acquisto di TikTok, mentre Bytedance, la società cinese proprietaria, nega categoricamente. Tuttavia, i sospetti degli USA e dell’UE su TikTok, legati a presunti rischi di spionaggio, disinformazione e cybersecurity, alimentano l’ipotesi di pressioni geopolitiche sulla piattaforma.
- La Guardia di Finanza di Milano ha sequestrato 8 milioni di euro ad Aspiag Service, concessionaria del marchio Despar, su ordine della procura locale.
- Commerzbank sta considerando il taglio di alcune migliaia di posti di lavoro per rafforzare la propria redditività e contrastare le offerte di acquisizione di UniCredit.
Hello,
What a difference a week makes. After predictions of a Truss-style economic crisis, the UK (and Rachel Reeves) had some good news as inflation fell slightly to 2.5%, potentially paving the way for rate cuts next month.
Alongside a look at the latest economic data, my pick of the UK M&A news this week includes:
- KKR weighing up a £7 billion sale of waste firm Viridor
- JPMorgan back atop the UK’s banking league tables
- A fourfold increase in UK megadeals in 2024
Enjoy the read, and do connect with me on LinkedIn if you want to discuss M&A or anything else besides.

Deal Tracker
Our weekly roundup of all the confirmed M&A deals in the UK.
The Rumor Mill
- Apple is in talks with Barclays and Synchrony Financial to replace Goldman Sachs as its credit card partner, as Goldman steps back from its consumer finance ambitions
- KKR considers a £7bn sale of UK waste firm Viridor
- A High Court judge approved Carlsberg’s £3.3bn takeover of Britvic
- Pfizer to sell £2.5bn stake in Sensodyne maker Haleon
- Reinet Investments SCA agreed to sell its 2% stake in British American Tobacco Holder for £1.2bn
- Saudi Arabia is close to investing at least $1bn in Dazn Group
- Fortress Investment makes an increased and final offer for Loungers at £367m EV
- De La Rue considers a conditional takeover bid from Disruptive Capital GP and Pension SuperFund Capital,valuing the company at £244m
- Alliance Pharma agrees to a £350m takeover by its largest shareholder, DBAY Advisors Ltd.
- Team Internet shares fell after TowerBrook Capital Partners backtracked on its takeover offer
- Kondor AI granted deadline extension on Ora Technology takeover bid
- Cordiant Digital gets regulatory approval to buy and combine Belgian data centre provider DCU Invest NV and the data centre business of Proximus Group
- Gamma Communications agrees to acquire German business communication software company SF Technologies Holding GmbH, trading as Starface, for £165m
- Brand Architekts shareholders approve its £13.9m takeover by Warpaint London, with nearly 99% support
- The UK High Court approved Metals Exploration’s acquisition of Condor Gold
- British activist investor seeks to disrupt Singapore takeover
- Observer newspaper deal attracts government scrutiny
- Wynn Resorts agrees to buy Crown Resorts Casino in London
- Sage Therapeutics reported Biogen’s bid to acquire the remaining stake
- Thoma Bravo-backed Darktrace is to acquire Cado Security
- Investindustrial expands its presence to Abu Dhabi with its new office
- JPMorgan has reclaimed the top spot in the UK investment banking fee league tables for 2024, surpassing Barclays
- Baroness Ros Altmann urged the FCA to intervene over Saba Capital’s attempt to take control of seven UK investment trusts
- Ex-DWS UK boss plans to expand Aboria real estate venture to Europe
- Rathbones will complete the migration of Investec Wealth & Investment’s clients by mid-2025, despite facing £1.4bn in net outflows following their merger in 2023
- Lloyds to cut 500 jobs and close two offices
- Liontrust to cut more jobs as it increases cost savings target to £6m
- Bill Ackman’s Pershing Square proposed a merger with Howard Hughes Holdings
- IG Group Holdings is to acquire digital investment platform Freetrade
- Carlyle lines up bankers to explore a sale of its British funds network and data business Calastone
- Private equity money flows into UK’s consumer law firms
- UK borrowing costs fall after inflation surprise
- London’s withering AIM market set to lose more members this year
- UK Economy: Growth Slows to 0.1% in November, Below Forecasts
- UK companies plan to invest in AI instead of hiring staff as costs rise
Salaries and bonuses
- Mark Irwin’s £2 million retirement gift from Serco
- Pay fell at hedge fund Rokos despite one member’s £110m haul
- Thames Water says it will raise base pay of bosses if Ofwat limits bonuses
- London electronic trading firm pays $3m per partner, $450k to everyone else
Job moves
- Serco chief executive Mark Irwin quits after two years
- Advent nominates Sergio D’Angelo to lead healthcare deals in Europe
- Clifford Chance hires senior partner Bruce Embley from Skadden in London
- Sullivan Street promotes Oliver Marshall to partner
- Armen names Hugh Langmuir as chair of Armen Partners UK
Market Trends
UK M&A outperforms European rivals in 2024
Mergermarket data highlights a rebound in M&A activity across EMEA in 2024, with deal value climbing 10% year-over-year to £689bn.
The UK outperformed its European counterparts, accounting for more than 31% of EMEA deal volume in Q4 (USD 43.9bn) by closing 822 deals – more than Germany, France and Italy combined (769 deals).

Megadeals make a comeback in 2024
New data from Skadden shows that the UK public M&A market saw a dramatic rise in megadeals in 2024, with 17 transactions exceeding £1bn, up from just four in 2023. Total deal value surged to over £50bn, a more than 160% increase from 2023 (£19bn in 2023).
Skadden predicts a more positive M&A environment in 2025, highlighting a recent announcement by the UK antitrust regulator that signals a more proportionate approach, potentially reducing deal delays and interventions.
A further positive trend to consider is the growing use of share-for-share offers, where bidders use their own stock as offer consideration, doubling from 8% in 2023 to 16% in 2024. This approach allowed bidders to avoid borrowing while enabling target shareholders to benefit from synergies and the upside of the combined group.

.
European crypto firms could cut deals with fintech businesses in 2025
Aligning with the overall enthusiasm, crypto M&A is set for a comeback in 2025, with European dealmakers betting on fintech firms to act as industry consolidators in the evolving digital landscape in 2025. This trend, exemplified by Stripe’s £0.9bn acquisition of stablecoin provider Bridge, has pushed 2024 deal volumes to £1.2bn, compared to just above £0.85bn in 2023.
With Trump’s inauguration days away, his deregulatory stance is expected to boost sectors like crypto, lending, and banking technology. Key players to watch include Saxo Bank, seeking a £1.7bn sale, BCP Group, which has received a buyout approach, and Bitpanda, preparing for an IPO. Revolut, leading the integration of crypto offerings with traditional financial services, is also expected to remain an active player.

And the top investment bank in the UK is…
And finally, congratulations to JPMorgan for reclaiming the crown as the UK’s top dealmaker. Goldman and Morgan Stanley rounded out the podium positions, with Barclays dropping down to sixth.
You can read the full analysis in the LSEG’s Global M&A Financial Advisory Report.


Fundraising
- British healthtech Cera raises £126.4m to scale its AI healthcare platform
- Poolbeg Pharma notes Gilead interest in Hookipa fundraise
- Chris Rokos’s macro hedge fund gains almost 31% in 2024
- Equistone pauses fundraising after missing £2.11bn target
IPOs
Un nuevo año comienza. El 2025 continuamos con los datos que necesitas y que nos gusta darte.
Bienvenidos a una nueva edición de nuestra newsletter con la información más importante de los sectores del M&A que te interesan con M&A Community.
Encuentra el último ranking de Mergermarket con los asesores financieros más importantes del 2024 en América Larina. El primer puesto se lo lleva BTG Pactual, conoce los otros
En el informe de la región andina de Hudson & Bankers Área Andina Informe Hudson & Bankers se muestra que el M&A en Chile, Colombia y Perú registró tanto interés local como internacional en sectores clave, destacándose las industrias de la minería, la energía y el retail.
¿Cuál es el futuro de las startups en América Latina? ¿Hacia dónde apunta la sostenibilidad en el continente? Hazte estas preguntas y descubre los análisis de los expertos aquí.
Lo mejor de los estos últimos 15 días en la región, transacciones, controversias, empleos y demás.
Empecemos con esto y más información en nuestra edición #101.
Deal de la semana
Integración entre Scotiabank y Davivienda consolida más de USD 179 billones en activos
Se oficializó una de las movidas financieras más importantes del mercado colombiano, con la suscripción de un acuerdo entre Davivienda y Scotiabank para integrar las operaciones de este último en el país, Costa Rica y Panamá.
Fuente: La república
Deal Tracker
Hasta el momento se han realizado 32 transacciones de alta validez en la región. En la región los sectores que siguen liderando la lista son el sector financiero y energético. Esta vez los países con mayor movimiento fueron Chile y Argentina.
Gráfico de la semana
Asesores financieros ranking 2024 en América Latina
El ranking de asesores financieros del 2024 muestra que BTG Pactual es el lider tanto en valor como en número de asesorías. En cuanto al ranking de montos asesorados, el podio lo completan JP Morgan y Banco Itaú BBA. Por número de deals asesorados, el ranking lo completa Santander Corporate Investment y Banco Itaú BBA.
Fuente: Mergermarket
Dealogic tiene un diferente panorama en cuanto a los asesores financieros y es el siguiente.

Fuente: Dealogic
Informe Hudson & Bankers Diciembre 2024
Chile
En diciembre de 2024 uno de las transacciones que resalta Hudson & Bankers en Chile, fue el ingreso de ContourGlobal, productor global independiente de energía, al mercado de energías renovables en Chile. Adquirió una cartera de proyectos de energía solar fotovoltaica (PV) a gran escala y sistemas de almacenamiento de energía en baterías (BESS) de Grenergy, un desarrollador español de energías renovables que cotiza en bolsa.
El reporte resalta también los movimientos de ZurGroup, Colektia Chile SpA y Vambe Al In como lo muestra la tabla aquí debajo.

Colombia
Al respecto de Colombia. Hudson & Bankers, resalta la incursión minera en el país. Sun Valley Investments, una firma de inversión privada enfocada en la industria de metales y minería compró las acciones comunes de Mineros SA a través de una oferta pública de adquisición, por un total de USDm 12,2, equivalente a una participación aproximada del 5,90%.
En el mismo periodo de tiempo. El informe muestra las grandes ejecuciones sucedidas en Colombia. Como Grupo Aval se hizo con la fiduciaria Corficolombiana SA.

Perú
Para Perú, el panorama se tornó positivo finalizando el año 2024. El sector del retail dio sus frutos, Falabella anunció la exitosa finalización de la oferta pública de adquisición lanzada por su filial, Desarrollos Perú SpA, para la adquisición del 100% de las acciones de Falabella Perú SAA (“Falabella Perú”).
De igual manera, el sector minero no deja de ser importante en Perú. Zijing Mining Group adquirió las extensiones de La Arena I y II, para continuar con la explotación de oro.

Fuente: Hudson & Bankers
Market trends
Las startups colombianas que levantaron más capital en 2024: ¿habrá más liquidez en 2025?
El análisis muestra que aún no hay estudios que compilen la información. Pero, revisando los resultados semestrales del 2024 muestra un gran avance. El primer semestre, por ejemplo, las startups colombianas levantaron USDm 237, equivalentes al 29% de lo conseguido por toda Latam, superadas por las de Brasil (USDm 591), pero con mejores resultados
que las de México (USDm 25), según el estudio de Endeavor Intelligence Unit.
Viendo el Latam Tech Report elaborado por Latitud mostró que, al tercer trimestre de 2024, las startups colombianas levantaron USDm 362. Y, aunque el rubro fue menor que el captado por Brasil (USDm 1.100) y México (USDm 879), tuvo un incremento del 162% interanual, mayor que el -58% en el caso brasileño y el 23% en el caso mexicano.
Fuente: Bloomberglínea
En 2025, la industria publicitaria en América Latina crecerá un 11,1 %, según IPG Mediabrands.
Durante 2024, el sector cerró con un aumento del 12 %, superando la media global del 10,3 % y destacando como la segunda región de mayor crecimiento tras Norteamérica. Este impulso provino de mercados clave como Brasil (+14 %), México (+11,3 %), y Uruguay (+11,1 %), mientras que Argentina mostró un extraordinario 260,8 % debido a su inflación descontrolada.
Fuente: Periodico Publicidad
2025 para la sostenibilidad, ¿tiempos revueltos?
El artículo de American Retail analiza las tendencias en sostenibilidad de las empresas en América latina, lo que muestra un camino a transitar durante este 2025. Los principales puntos, señala la página web, son los siguientes:
- Evolución del reporting.
- Castigo al greenwashing.
- Canalización de los flujos de capital a través de esquemas ordenados, incluso con regulaciones asociadas.
- Debida diligencia en las cadenas de suministro.
- Transición energética y adaptación al cambio climático.
Fuente: América Retail
En 2024 se autorizaron más de 30 ofertas en mercado de capitales por USD 12,72 billones
En Colombia en el mercado de capitales, el año pasado se autorizaron 17 ofertas en el mercado principal por USD 8,20 billones, de las cuales dos corresponden a renta variable por $1,8 billones y 16 ofertas en el segundo mercado por USD 4,52 billones (COP) en renta fija, para un total de 33 ofertas autorizadas por USD 12,72 billones (COP). En el mismo lapso se realizaron 36 colocaciones por valor de USD 7,43 billones (COP) .
Fuente: La república
The Juice
- Venezuela multa a TikTok con US$ 10 millones. El Tribunal Supremo de Justicia consideró que la red social no tomó medidas para evitar la difusión de retos virales que, según el gobierno, causaron la muerte de tres personas.
- Franquiciados le ganan juicio a la argentina Mostaza por incumplimiento de contrato. La cadena fue acusada por los cambios en las condiciones de parte de la empresa.
- EU y México anuncian el “cierre exitoso” de queja laboral contra Vidrio Decorativo Occidental. La empresa ubicada en Matamoros, Tamaulipas, debió realizar el pago de un bono único y otorgó el aumento salarial a todas las personas que no lo habían recibido.
- Walmart Chile denuncia fraude informático. Una firma de factoring se comunicó con los ejecutivos de Walmart Chile para comentarles que habían detectado irregularidades en algunas facturas aprobadas por altos ejecutivos de la supermercadista.
- Llantera Tornel se suma a las quejas laborales, Estados Unidos pide investigarla. Para la representante Comercial, Katherine Tai, está nueva queja a una llantera “es un ejemplo de la creciente conciencia entre los trabajadores sobre sus derechos y lo que este mecanismo puede hacer por ellos cuando esos derechos no son respetados”.
- Sancionan al BCP por uso inadecuado de datos personales biométricos. La ANPD impuso al Banco de Crédito del Perú (BCP) una multa de S/ 124,200 (27 UIT) por recopilar de manera excesiva datos biométricos faciales de sus usuarios a través de su Libro de reclamaciones virtual.
- UNE EPM (Tigo) alista despido masivo tras análisis operativo y financiero. El despido de los trabajadores dependerá de que el Ministerio del Trabajo autorice a la compañía
- La ANLA suspende actividades en el Muelle 13 de Buenaventura; Grupo Portuario afirma que la medida ‘resulta arbitraria’. El Grupo Portuario de Buenaventura rechazó la orden de suspensión.
- Chile: ejecutivos de Codelco y SQM deberán aclarar ante el Congreso dudas sobre acuerdos de litio. El 1 de enero de 2025 debía partir la asociación entre la estatal y Soquimich para explotar el oro blanco hasta el 2060 en el Salar de Atacama.
- SIC dijo que Tigo y Movistar entregaron información incompleta para su integración. Las empresas radicaron el pasado 19 de diciembre ante la Superintendencia de Industria y Comercio un escrito con el objeto de iniciar el trámite de pre-evaluación de la operación de integración empresarial entre las compañías.
- Toma de posesión de Air-e pasa a etapa con fines liquidatorios. La empresa seguirá intervenida, esta modalidad incluye una etapa de administración temporal para su recuperación.
- La Anla, sancionó a la sociedad Hidroituango por el presunto incumplimiento de obligaciones de la licencia ambiental del proyecto“Hidroeléctrico Pescadero – Ituango, así lo informó EPM, empresa mandataria de la sociedad por medio de un comunicado.
- SII ha presentado una ampliación de la querella contra los hermanos Álvaro y Antonio Jalaff, imputándoles delitos tributarios que suman un perjuicio fiscal de más de $6.385 millones. La acción legal se enmarca en el denominado “Caso Factop”.
- Salmones Ventisqueros critica trabas regulatorias y dice que han esperado 14 años para relocalizar concesiones. El principal ejecutivo sostiene que hay “predisposiciones” en contra del sector.
- Inmobiliaria que desarrolló proyecto en Providencia pide su quiebra tras conflicto entre los socios. La empresa mantiene pasivos por más de $14 mil millones y su principal acreedor es el Scotiabank.
Fichajes
- LATAM nombró a Ricardo Bottas Dourado como vicepresidente de Finanzas. Bottas cuenta con una sólida trayectoria de más de dos décadas en el ámbito financiero y en fusiones y adquisiciones.
- Antamina designó a Adolfo Heeren como Gerente General, en reemplazo de Víctor Gobitz Colchado. Sus funciones anteriores incluyen cargos de Gerente General en TGP Perú, Cálidda Perú y Shell Perú, y Gerente de Finanzas para Shell Latinoamérica.
- Fénix designó a Dante Olcese Chirinos como su nuevo Gerente General Interino. El ejecutivo, desempeñaba el cargo de Gerente de Administración y Finanzas de la compañía.
- Hypor incorporó a Henrique Fernandes para ocupar el cargo de Gerente General LATAM. Henrique cuenta con más de 25 años de experiencia, recientemente, Hypor se fusionó con Danish Genetics.
- Empresas Iansa anuncia la incorporación de Francisco Simon como nuevo Gerente de Administración y Finanzas. Durante los últimos cinco años, Francisco, se desempeñó como CFO de Chilexpress, liderando Finanzas con un enfoque en resultados, digitalización de procesos, y mirada estratégica.
- Prudential Seguros tendrá como CEO y presidenta a Sofía Belmar, una de las mujeres más destacadas en el sector asegurador y quien ha sido la primera mujer en presidir la Asociación Mexicana de Instituciones de Seguros
- Almafin anunció la designación de Luis Eléspuru Palacios como gerente general en reemplazo de Carlos Cornejo desde el 2 de enero del 2025. Eléspuru se ha desempeñado como gerente general de COFIDE; así como gerente de negocios para instituciones como Mi Banco y el Banco de Crédito del Perú.
- Perupetro ficha a Roberto Carlos Guzmán Oliver como su nuevo gerente general en reemplazo de Carlos Francisco Pantigoso Andonaire. Roberto Guzmán Oliver es abogado de la Pontificia Universidad Católica del Perú.
- Ecológica anunció la incorporación de Felipe Barros como su nuevo gerente general. Su trayectoria profesional incluye más de 18 años de experiencia en sectores relacionados, destacándose por su gestión como gerente general de Resiter en Perú y Colombia.
Fundraising
- Programa Ibermedia lanza nuevo fondo de distribución y circulación. El anuncio fue realizado en el marco de la pasada edición de Ventana Sur, celebrada en Montevideo.
- Italia abandona Ibermedia y lanza un fondo para coproducciones con Latinoamérica.
- Corfo lanza fondo para apoyar a proyectos verdes. Se trata de “Inicia Sostenible”, un programa enfocado en apoyar a emprendedores en la etapa inicial de sus proyectos con soluciones innovadoras y sostenibles.
- CAF Asset Management lanzó en Bogotá el segundo Fondo de Deuda Senior para Infraestructura en Colombia, que ha logrado un primer cierre exitoso con aprobaciones totales de 405 millones de dólares
Financiero
Landscape
- BBVA se mantiene a la cabeza del sector bancario en México; le siguen Santander y Banorte. Al corte de octubre del 2024, la fecha más reciente disponible, BBVA México concentraba el 22% del valor total de los activos en el país; que ascienden a 3.27 billones de pesos.
- Analistas de Citi Research ven como favorable el acuerdo, porque que amplía el alcance de Davivienda en el segmento minorista, no solo en Colombia, sino ahora también fuera del país.
- Banco Falabella anunció su ingreso a Colombia Fintech, la principal asociación que promueve la transformación digital y el desarrollo del ecosistema financiero en el país.
M&A
- Integración entre Scotiabank y Davivienda consolida más de $179 billones en activos
- BMS adquiere el broker Rasher y sus filiales en Colombia y Perú. Rasher destaca en soluciones de Caución, Crédito y Gerencia de Riesgos para clientes corporativos.
- El BBVA obtiene la aprobación para la adquisición de las unidades mexicanas del Sabadell. La autorización para comprar Sabadell México es una de las aprobaciones regulatorias que el gigante bancario español tiene que asegurar para su OPA hostil sobre su rival más pequeño Sabadell.
- El BBVA anunció que adquirió el 50% de FCA Compañía Financiera, una empresa 100% argentina que es propiedad de Stellantis
- Credicorp Capital comprará totalidad de fondos de sus clientes administrados por Sartor. De esta forma, la firma de origen peruano aseguró que “ningún cliente verá afectada su inversión”.
- Banco Itaú adquiere Plexo, una fintech uruguaya de medios de pagos digitales. La entidad financiera ya había incorporado a su cartera previamente a Resonet, Handy, Prex y Paigo.
- Grupo Andino acordó comprar la gestora de fondos de inversión W Capital Holding. El grupo busca fortalecer su presencia en el mercado de fondos de inversión. W Capital Holding es parte hasta ahora del Grupo Wiese y opera en Perú a través de W Capital SAFi y W Capital Servicios Financieros.
- Grupo Colpatria firma acuerdo para vender su participación en Scotiabank Colpatria. El paquete de desinversión también incluye participaciones en Fiduciaria Scotiabank Colpatria (aproximadamente 5,4% de propiedad del Grupo Colpatria directamente) y en Scotia Securities
Energia
Landscape
- Paraguay discute si este año venderá energía de la central de Acaray al mercado brasileño. A pesar de ser una estrategia planteada para generar ingresos adicionales, los precios ofertados por los agentes comercializadores brasileños generan preocupación.
- Generadores eléctricos pasaron de la escasez a la sobreoferta en Ecuador. Cadenas ferreteras ahora tienen mucho ‘stock’, algunos equipos de las preventas realizadas desde octubre empezaron a llegar en los últimos días de diciembre.
- Gobierno uruguayo autorizó a Ancap ofrecer áreas para granjas de hidrógeno verde en el mar. La empresa estatal planea realizar un llamado internacional de ronda abierta, como el que existe para hidrocarburos.
- Española Enerside invierte US$ 57 millones en tres parques solares propios en Chile. La operación se enmarca en la estrategia de la empresa para consolidarse como una plataforma IPP (generando su propia energía) y tiene el objetivo de incrementar la cartera de activos.
- Renovables chilenas aumentan participación a 43,5% en noviembre. Las energías renovables no convencionales produjeron en noviembre 2.960 GWh brutos, lo que supone un aumento del 4,3% intermensual y del 8,3% interanual.
- En Argentina, noviembre mes de récord para las renovables y la solar se acerca a los 2 GW instalados. Así lo asegura el informe de Cammesa, que aduce a esas fuentes una generación total de 2.249 GW/h, de las cuales el 68% provino de la eólica y casi el 20% de la fotovoltaica.
- En Perú, la solar incrementó en octubre un 24% su aporte a la generación de electricidad. Del total de energía eléctrica registrado en dicho mes, 5.362 GWh, la fotovoltaica aportó 135 GWh, es decir, el 2,5%, según datos de MINEM.
- José Antonio Pérez de Jinko Solar sugiere adaptar modelos de éxito a Colombia para acelerar las renovables. De acuerdo con el referente de PV y ESS, los mercados que tienen proyectos en stand by por falta de permisos o regulación poco clara.
- El gobierno de Chile publicó la Ley de Transición Energética: ¿Cómo repercute en el sector?. La normativa abarca modificaciones a la ley general de servicios eléctricos y nuevos mecanismos para la expansión de la red de transmisión.
- AES Chile quiere desarrollar una planta de producción de hidrógeno y amoníaco verde, energizada con 1,7 GW fotovoltaicos. Será energizado además con 500 MW eólicos y se prevé una inversión de 10.000 millones de dólares.
- Citi asegura que el panorama de producción petrolera en Colombia es “bastante desafiante”. En medio del hallazgo de gas natural de más de seis terapies cúbicos de gas en el mar Caribe.
- YPF y socias firman un millonario contrato con empresa española en proyecto de Vaca Muerta. Técnicas Reunidas fue contratada para los servicios de ingeniería en la construcción del oleoducto Vaca Muerta Sur
- Inversión energética se enciende con hub solar, central híbrida y más petróleo en Perú. Las inversiones del sector energía en 2025 comprenden proyectos de energías renovables de diversas empresas e iniciativas en el rubro petrolero, a cargo de Petrotal. Conozca los anuncios realizados para este año.
- En Chile, lideradas por la fotovoltaica, las renovables alcanzan al 50% de la capacidad instalada. El último reporte del Coordinador Eléctrico Nacional adjudica a las ERNC el 37,78% de la generación eléctrica para el mes de noviembre.
- El proyecto chileno solar y BESS Oasis de Atacama alcanza casi 1.000 millones de dólares de financiación. La empresa española Grenergy anuncia una financiación adicional de 324 millones de dólares, que se suman a los 644 millones de dólares obtenidos entre julio y diciembre del año pasado.
- Alemania destina 100 millones de euros para promover el hidrógeno verde en Chile. El préstamo forma parte de la plataforma europea Global Gateway Renewable Hydrogen Funding, que ofrece financiación a medida para inversiones privadas y públicas.
- América Latina: para 2050, el 85% de la electricidad provendría de energías limpias. Según OLADE, la región produjo 12% más de energía que en 2023, y se registró un superávit del 27% en 2024.
- El sistema nacional de energía eléctrica está cerca del colapso ante una situación crítica en Argentina. Sin embargo, el país tiene grandes posibilidades energéticas con variedad de recursos, gasíferos, hidroeléctricos, eólicos, solares y unos excelentes recursos humanos.
- La inversión en el sector de energía renovable de Chile aumentó un 231% interanual a un récord de USD 5.695 millones en 2024, afirmó la Asociación Chilena de Energías Renovables y Almacenamiento (ACERA), presentando los altibajos del año pasado.
- Estos son los impactos de la regulación del precio de escasez de energía en Colombia. Luego de resolución del Gobierno, estos valores presentaron una importante reducción al pasar de $945 a $359.
- Gobierno colombiano está evaluando la compra de la empresa de energía Air-e. Desde septiembre la Superintendencia de Servicios tomó posesión de esta compañía por su situación financiera.
- YPF firmará histórico acuerdo con India para venderle GNL de Vaca Muerta. La compañía estatal, al mando de Horacio Marín, firmó un Memorándum de Entendimiento para exportar la materia prima a tres empresas del país asiático
- Energía limpia para zonas rurales: Perú invertirá en 200 mil paneles solares. Este proyecto se financiará a través del Fondo de Inclusión Social Energético (FISE).
- Argentina aprueba el primer proyecto RIGI con una inversión de US$ 211 millones. Se trata de el Parque Solar El Quemado y Anexos, que pertenece a Luz de Campo e YPF Luz.
M&A
- ContourGlobal Limited adquirió 103 MWp Quillagua I Solar PV en Chile de Grenergy Renovables, S.A. La transacción se realiza por un valor empresarial aproximado de 960 millones de dólares, incluyendo posibles earn-outs
- NOA Lithium Brines Inc. Completa la adquisición de todas las propiedades de su proyecto Río Grande. NOA posee ahora el 100% de la propiedad El Camino (“Reclamo El Camino”), ubicado en la provincia de Salta.
- Inverlat entra en el capital social de Aspro, compañía especializada en equipos para GNC y con presencia en estaciones de servicio.
- Pluspetrol adquirió el total de activos de Exxon Mobil en Argentina. La compra incluye participaciones mayoritarias en bloques estratégicos ubicados en Vaca Muerta.
- AES Chile adquirió la planta fotovoltaica Atacama Solar de 171 MWp al productor mundial de energía renovable Sonnedix.
- Ecopetrol concluyó negociación con Repsol para adquirir el 100% del bloque CPO-09. Con esta adquisición, se calcula que Ecopetrol añadirá cerca de 41 millones de barriles a sus reservas.
Infraestructura / Real Estate
M&A
- “Subasta histórica”: vendieron el emblemático edificio del INTA en pleno Palermo por más de US$ 18 millones. La subasta se dio con 17 oferentes, y se pagó tres veces más de su valor base.
- Cintac Perú S.A.C. suscribió la compraventa de bien inmueble con la empresa Zamine Service Perú S.A.C. por la venta del inmueble ubicado en la localidad de Villa El Salvador, en la ciudad de Lima, Perú.
- Firma de la familia Perez Companc adquiere tierras por US$ 26 millones. Molinos Agro compró 220 hectáreas en Santa Fe que estaban en manos de Nutrien, una empresa canadiense referente global del mercado de fertilizantes.
- El empresario argentino Eduardo Costantini, a través de su compañía Consultatio, ha adquirido 141 hectáreas en Carrasco, Montevideo, en conjunto con un desarrollador local, con una inversión inicial de aproximadamente US$ 13 millones.
- Santander Asset Management ha comprado nueve edificios con más de 2.000 departamentos destinados al arriendo en Santiago. El vendedor fue un fondo asociado a Atacama Invest, que ahora planea invertir US$ 100 millones en propiedades comerciales.
TMT
Landscape
- Peru: inversiones en telecomunicaciones crecieron 4,1% al cierre del tercer trimestre del 2024. Las inversiones realizadas por Telefónica, Claro, Entel, Viettel y Directv en Perú sumaron en conjunto US$ 457,2 millones, informó el Organismo Supervisor de Inversión Privada en Telecomunicaciones (Osiptel).
- Ante posible venta Aerolíneas Argentinas recorta personal, rutas y aperitivos para los pasajeros. Javier Milei ha abogado por vender la compañía e incluso el director general de la firma ha dicho que varias aerolíneas internacionales habían manifestado su interés.
- Carlyle Peru Fund inicia proceso de venta de su participación en Inca Rail. Inca Rail, empresa peruana de transporte ferroviario hacia Machu Picchu, ha informado que su accionista mayoritario, Carlyle Peru Fund, ha comenzado un proceso exploratorio para vender su participación en la compañía. Actualmente, no se ha firmado ningún acuerdo vinculante con posibles interesados.
M&A
- Ufinet, operador de infraestructuras de telecomunicaciones con sede en Madrid, adquirió el 100% de Internexa Chile, filial de la colombiana ISA especializada en servicios de conectividad y acceso a internet.
- Entel vende su fibra óptica a fondo de CMB Prime por más de $15 mil millones”. El fondo ligado a LarrainVial, creará empresa de fibra óptica luego de adquirir los activos de la compañía de telecomunicaciones.
- Telefónica Tech Perú absorbió a Telefónica IoT & Big Data Perú el 1 de enero de 2025, consolidando sus servicios tecnológicos en una sola entidad.
Industria
Landscape
- Codelco está recurriendo al mercado de bonos por un monto de aproximadamente US$ 1,500 millones para ayudar a financiar las inversiones récord que necesita para mantener su estatus como el mayor productor mundial de cobre.
- Transition Metals busca ampliar su control sobre Volcan con nueva OPA. En mayo del año pasado, Transition Metals, subsidiaria de la argentina Integra Capital, adquirió el 55.028% de las acciones Clase A de Volcan Compañía Minera.
- El mayor grupo agropecuario de Argentina, busca evitar la quiebra con un arriesgado plan de negocios.Durante varios ejercicios financieros del 2024 había sufrido complicaciones financieras y una importante pérdida y sus actuales dueños, el fondo Victoria Capital Partners y la familia Grobocopatel, decidieron iniciar un proceso de reducción de costos.
M&A
- Nexa concreta venta de mina de cobre Chapi a Quilla Resources. Operación de venta anunciada en setiembre último por Nexa Resources culminó con la adquisición de la mina de cobre Chapi (Moquegua) por parte de Quilla Resources Perú.
- La minera canadiense Cerrado Gold acuerda la venta de área minera en Argentina con la filial de AngloGold. La superficie que está dentro del acuerdo contendría una veta de plata y oro.
- CAP S.A. informó que la compañía y Mitsubishi Corporation (MC) suscribieron una operación consistente en la adquisición por parte de CAP del 100% de las acciones que MC detenta en su sociedad filial Cleanairtech Sudamérica S.A. (Aguas CAP), equivalente al 49% de las acciones emitidas por dicha filial, y que son de propiedad de MC.
- Chilena Codelco concreta segundo pago a Enami y finaliza compra del 10% de Quebrada Blanca. La transacción consiste en un desembolso de US$ 520 millones por parte de Codelco para así adquirir la participación de Enami
- Industrial Adquisition Find, LLC (IAF) adquiere la firma metalúrgica IMPSA, la cual estaba en manos del Gobierno argentino.
- Cerro Vanguardia, con más de 26 años de trayectoria en la minería de oro y plata, firmó un acuerdo con Minera Don Nicolás para adquirir los derechos mineros del proyecto Michelle, una propiedad de 14.328 hectáreas ubicada al noroeste de su operación.
Servicios
Landscape
M&A
- La consultora y proveedora de servicios digitales viguesa Optare adquiere la firma mexicana CinkoSSC, que facturará 1,4 millones este año
- Despegar se vendió en USD 1.700 millones al fondo Prosus. La startup multimillonaria de los viajes y las vacaciones que fundaron 5 amigos fue uno de los primeros unicornios argentinos y sobrevivió a varios vaivenes económicos.
- Talana, empresa chilena enfocada en la tecnología para la gestión y automatización de recursos humanos, informó la compra de People First, una firma especializada en desarrollo organizacional.
Consumo
Landscape
- Bimbo acudirá al mercado de deuda para obtener hasta MXN$15.000 millones. La compañía mexicana fijó el próximo 14 de febrero para emitir los dos certificados en medio de la expectativa del próximo cierre de las adquisiciones de la brasileña Wickbold y de la eslovena Don Don
- La cadena Multitiendas Corona, vinculada a la familia Schupper, ha presentado a sus acreedores una propuesta de reorganización judicial que incluye la inyección de recursos y un período de gracia para el pago de sus deudas.
M&A
- La Costeña ampliará negocio de galletas con la compra del 100% de Mac’Ma. Ingeal y Grupo Xtra acordaron desprenderse de sus acciones en el fabricante de galletas Mac’Ma
- Alicorp, anunció que ha firmado un contrato para adquirir el 100% de las acciones de las empresas Disanu S.A.C. (Perú), Sanuss S.A.S (Colombia) y Jabonería Wilson S.A (Ecuador).
- La marca Pomar amplía su portafolio e incursiona en la categoría de los quesos, luego de la adquisición de la marca Levelma de Cajicá.
- Fomento Económico Mexicano (Femsa) completó la venta de su negocio de plásticos a AMMI, una filial de Milenio Capital, por un monto de 3,165 millones de pesos
- Grupo Gloria toma posesión de Ecuajugos de Nestlé en Ecuador tras cerrar compra. El conglomerado peruano Grupo Gloria ha completado la adquisición de los negocios lácteos y de jugos de Nestlé Ecuador, conocidos como Ecuajugos, fortaleciendo su presencia en el mercado ecuatoriano.
Healthcare
Landscape
M&A
Hello,
The fresh energy and optimism that comes at the start of a new year didn’t last long for the UK economy. At time of writing, the pound had reached a 14-month low against the dollar against the background of an escalating sell-off of UK bonds.
Still, there’s plenty of deal news and rumors to distract us from the market turmoil, including:
- CVC weighing up a takeover bid for ITV
- Rokos Capital’s top earner taking home £110m
- Brevan Howard cutting partner pay by 48%
Enjoy the read, and do connect with me on LinkedIn if you want to discuss M&A or anything else besides.

Deal Tracker
Our weekly roundup of all the confirmed M&A deals in the UK.
The Rumor Mill
- The UK competition regulator signals a potential approval for Synopsys’s £28.5bn purchase of Ansys if business unit sales address antitrust concerns
- IBM’s £5.2bn acquisition of HashiCorp is under review by the UK’s antitrust regulator
- Apollo and BC Partners are to acquire GFL’s environmental services business in a £4.5bn deal
- Billionaire Investor Leon Black is in talks to anchor a bid for Britain’s Telegraph newspaper
- Shell’s efforts to sell stake in Rosneft co-owned PCK Schwedt oil refinery refinery in Germany suffer a fresh setback
- Prax and Shell call off deal on stake in PCK Schwedt oil refinery
- Thames Water sets February 10th as a deadline for new investor bids as it seeks urgent equity injections to boost its finances
- News Corp sells Australian pay-TV group Foxtel to streamer DAZN for £1.7bn
- Aviva, L&G, and Lloyds are leading a surge in the UK rental market investments, with £1.5bn in single-family rental deals by September 2024, tripling 2021-22 levels
- GSK nears £0.8bn deal to buy IDRx, a US biotech developing drug for rare tumour
- Segantii founder Simon Sadler, who’s been charged with insider dealing by Hong Kong authorities, looks to sell Blackpool FC
- Tire maker Goodyear is to sell Dunlop brand to Japan’s Sumitomo Rubber for £571m
- Canyon Bridge looks to sell Chipmaker Imagination Technologies for more than £550m
- JPMorgan sounds out investors for £300m Everton FC stadium financing
- Fujitsu wrote down £78.6m in goodwill from its UK business following the Post Office Horizon scandal, reducing its European goodwill from £149.7m to £40.3m
- Ratcliffe’s Ineos invests £81.5m in Manchester United
- Victoria Property makes a possible offer of £32.5m for Ground Rents Income Fund
- Tortoise Media records almost £3mn loss ahead of its Observer newspaper takeover
- Brookfield delays sale of London’s Citypoint office tower after bids fall below £400m significantly short of its £500m target
- Two British investment trusts run by Janus Henderson reject Saba Capital’s proposal to replace their entire boards, arguing it would hand control to the US activist investor
- Diageo spirits group explores a sale of Ciroc Vodka, a brand once backed by music mogul Sean “Diddy” Combs
- Hyve aims to double in size as business conferences boom, by acquiring rival businesses in the corporate events market
- FirstGroup plans to add bus and open access rail routes amid Labour nationalisation
- CVC looks for partners for potential ITV takeover
- Assa Abloy is set to acquire 3millID and Third Millennium in the US and UK
- TransUnion is to acquire credit prequalification platform Monevo from Quint
- Commercial insurer FM agrees to acquire Velocity Speciality Insurance Company
- Permira Funds is set to buy a strategic majority stake in Westbridge from Genui
- Investindustrial is to buy Italy’s cosmetics packaging biz Eurovetrocap
- Ambassador Cruise Line and CFC agree to merge.
Salaries and bonuses
- Centerview Partners cuts London banker pay to £260k per head
- Brevan Howard partner pay drops 48% to £77m as profit slips
- Odey AM partners’ pay falls to £49k as operations wound down after sexual assault claims
- Rokos Capital Management’s top earner pay surges more than 300% to £110m
Job moves
- Warren Stephens’ UK ambassador role triggers succession at family-owned investment bank
- William Blair names Licudi as head of European investment banking
- JPMorgan hires Barclays’ Jempson for corporate broking in latest London recruit
- Jefferies promotes five investment bankers to managing director in European dealmaking.
- Latham & Watkins hires Goodwin finance partner in its debt finance team in London
- KKR hires Paul Hastings London finance partner
- Aviva reveals job cuts plan after agreeing to buy DLG for £3.7bn, aiming to save £125m annually in pre-tax costs.
- A record 546 senior lawyers switched firms in London last year, driven by the rise of US law firms and intensifying pay wars.
Market Trends
Inflation and interest rates
Global inflation is easing from recent multi-decade highs, prompting central banks, including the Bank of England, to adopt more accommodating monetary policies in 2025.
This promises to bolster economic growth, with analysts forecasting a 2% GDP growth for the UK this year. The FT’s inflation and interest rates tracker provides a comprehensive visualisation of economic trends.
Aggregated inflation vs. interest rates

Global interest rates

Record amount invested in UK stocks
According to Calastone in 2024, UK investors added a record £27.2bn to equities, driven by surging inflows into passive index-tracking funds. This comfortably beats the previous record of £19.8 billion pounds set in 2021.
What are the prospects for UK equities and M&A?
Fund managers are increasingly bullish on UK equities, citing attractive valuations and macroeconomic tailwinds. Sectors such as housebuilding, supported by affordable mortgages and resilient demand, stand out as potential winners. Morningstar highlights UK homebuilders like Barratt and Persimmon, forecasting potential stock price increases of up to 50%.
The report also predicts it could be a busy 2025 for M&A, with struggling companies like Burberry and Dr Martens a potential target for bargain hunters.
Reeves Under Pressure With UK Debt Costs
While falling inflation and interest rates have brightened the economic outlook, the UK faces fiscal headwinds as long-term borrowing costs near levels not seen since 1998. Chancellor Rachel Reeves is under pressure to manage a soaring debt load. Rising gilt yield, driven by aggressive borrowing plans outlined in October’s budget, highlight the delicate balance between fiscal sustainability and economic growth, posing risk to market sentiment and on UK equities.
The 10-year gilt yield has surged to its highest level since 2008, and 30-year yields are at a 26-year peak. Exacerbating the pressure, the pound has also tumbled 1.2% against the US dollar, hitting its weakest level since last April.

Fundraising
IPOs
- Shawbrook Owners eye London IPO in First Half of 2025
- Shein, a fast fashion giant, which may pursue a major London IPO this year, faces scrutiny alongside its rival Temu. UK MP Liam Byrne criticises Shein for failing to provide credible evidence regarding its supply chain integrity.
- Activist investor Palliser Capital is pushing Rio Tinto to conduct a thorough review of abandoning its primary London listing.
Bem-vindos à edição #76 da M&A Community Brasil.
Tem menos Carrefour aí? A gente não se vê desde o dia 18 de dezembro, e nesse meio-tempo a varejista vendeu ainda mais de 10 lojas.
Mas muito além disso, recuperações judiciais e carve-outs foram outros pontos que movimentaram a última quinzena. Oi, Gol, Azul e Hidrovias do Brasil são algumas das empresas que venderam ativos para equilibrar seus balanços.
Os destaques da semana foram:
- A Brava Energia iniciou um plano de desinvestimento para levantar capital e liberar fluxo de caixa. O Itaú BBA está negociando a venda de todos os ativos onshore da companhia, com valor estimado de até USD 1,9 bi. A empresa já assinou um contrato de exclusividade para a venda de ativos no Rio Grande do Norte, envolvendo a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy.
- A Sanofi está passando a Medley para outras mãos. A farmacêutica brasileira teve seu processo de venda iniciado e EMS, Neo Química, Aché e Eurofarma já estão interessadas. A expectativa é que a transação movimente até USD 1,5 bi;
- A CSN fez uma proposta de BRLm 742,5 para adquirir 70% da Estrela Comércio e Participações, controladora da Tora Transportes. A proposta é vinculante, com exclusividade para a CSN na negociação. Já o pagamento será feito em duas etapas: BRLm 300 na conclusão da operação e o restante em três parcelas anuais.
Não deixe de conferir todas as movimentações da semana no nosso Deals Highlights.
Boa leitura.
Deal Highlights 18 de dezembro a 07 de janeiro
MergerMarket: M&A no Brasil cai 33% em 2024, Middle Market é destaque e Tecnologia não é mais apenas hype
Janeiro começa com todo mundo querendo lançar olhares para o novo período. Mas vocês sabem como os dados são. Conforme informações são consolidadas e o dinheiro passa de mãos, esse mês (e possivelmente os próximos) vão ser dedicados para entender 2024 — não que os dados de dezembro mudem muita coisa do que já estávamos vendo.
Um compilado da MergerMarket, com dados parciais de dezembro, confirmou a perspectiva de que o ano passado foi especialmente ativo para o M&A, mas o setor ainda enfrenta desafios conjunturais.
O volume movimentado pelo M&A em 2024 superou em 21% os USD 33,8 bi registrados em 2023. No período, o valor alcançou USD 40,9 bi, dando aquele suspiro que o setor tanto precisava. Em contrapartida, a quantidade de transações reduziu para 658, em oposição aos 2023 de 23.
Quem olha para o Brasil já sabe o que esses números querem dizer. Temos um cenário macroeconômico incerto, com desafios tributários e fiscais; nenhum IPO e juros que bateram os 12,5%. Já era de se imaginar que a reação natural das empresas à essa odisseia fosse o conservadorismo.
- O Senado aprovou a reforma tributária na segunda quinzena de novembro, com possibilidade de IVA de até 28,6%, o mais alto do mundo. O texto trouxe algumas incertezas, e pontos como a indefinição de benefícios para setores como educação e saúde vão aumentar ainda mais a cautela dos investidores, levando ao adiamento ou à reestruturação de negociações e tornando o M&A mais seletivo e prudente.
E podemos notar esse conservadorismo de diversas formas, sendo:
- Big deals: estão cada vez mais raros. E isso não é de hoje. Em 2022, logo no início do “inverno”, houve uma redução de 55,4% nas transações de porte superior a BRL 1 bi;
- Middle Market: a participação dele já havia aumentado em 60% entre 2021 e 2023, e em 2024 ele também se apresentou como uma forma de fugir da volatilidade e desafios regulatórios;
- Tecnologia: a sinergia entre grandes empresas e startups foi a tática preferida dos estrategistas no período. Setores como Fintechs se destacaram no volume de transações, com corporates as encarando como uma forma de se transformar digitalmente.
Ainda é possível achar outras pérolas entre os setores que mais concentraram movimentações. Energia e Indústria continuam aquecidos, onde o M&A apareceu como uma forma de acelerar expansão em mercados de crescente demanda, em vez de uma necessidade latente de adaptação das corporates.

- E o mercado global? Em 2024, o M&A alcançou USD 3,5 tri, marcando um aumento de 15% em relação a 2023, conforme pesquisa da Bain & Company. O volume de negócios cresceu 7%, com destaque para setores de energia, serviços industriais e financeiros. No entanto, o setor de tecnologia não acompanhou o ritmo. Desafios surgiram devido à discrepância nas expectativas de avaliação entre compradores e vendedores, dificultando algumas transações. As altas taxas de juros também impediram uma recuperação total do mercado.
Deu o que falar…
- A CVM iniciou um processo administrativo para investigar as denúncias do Itaú Unibanco contra seu ex-CFO, Alexsandro Broedel, acusado de violar políticas internas e atuar em conflito de interesses, ao contratar pareceres técnicos em benefício próprio. O banco está buscando reparação de danos através de uma ação civil, com o apoio de um escritório de advocacia.
- A Gol protocolará em janeiro seu plano de reestruturação financeira no tribunal norte-americano onde tramita o processo de Chapter 11. A proposta prevê a redução de até USD 1,7 bi em dívidas e o levantamento de até USD 1,85 bi em novo capital. O plano inclui conversão de ações e emissão de novas para credores e investidores. A Abra, controladora, deve receber até USDm 950 em novas ações e USDm 850 em dívida reestruturada.
- O Cade adiou a análise da compra parcial da Shopper pelo iFood. A conselheira Camila Alves pediu mais dados sobre a estrutura de mercado e possíveis distorções no faturamento, como dupla contagem envolvendo varejistas.
. - A Aprosoja-MT intensificou a disputa contra a Moratória da Soja ao denunciar ao Cade suposta prática de cartel por empresas signatárias do acordo, incluindo Cargill e ADM. A Aprosoja busca indenizações e aponta para possíveis ações judiciais nacionais. Entidades do setor argumentam que a Moratória protege a Amazônia e mantém a competitividade do agronegócio brasileiro.
- As exportadoras de café Atlântica e Cafebras conseguiram uma carência de 60 dias para renegociar suas dívidas com credores. A decisão foi tomada após uma rejeição inicial do pedido. As empresas enfrentam desafios devido à alta de mais de 70% nos preços do café arábica em 2024, o que aumentou os custos de hedge.
- A juíza Andréa Palma, do TJ-SP, concedeu liminar proibindo Nader e Abdul Fares, administradores da LP Administradora, de vender imóveis ou cotas da holding, enquanto ação judicial segue. A disputa opõe irmãos Nasser e Jamel Fares contra seus filhos e sobrinhos, acusados de desviar recursos e contrair dívidas em nome da empresa. A audiência de conciliação está marcada para 29 de janeiro de 2025.
- O Ministério de Economia e Finanças do Uruguai manteve a decisão de barrar a aquisição de três plantas industriais da Marfrig pela Minerva no país. Em maio, a autoridade concorrencial local (Coprodec) já havia sinalizado restrições ao negócio. Avaliado em BRL 7,5 bi, o acordo global incluía ativos na América do Sul, mas a aquisição das operações uruguaias, avaliadas em BRLm 675, segue impedida. A Minerva informou que analisará a decisão e possíveis recursos legais.
- A Anatel publicou um acórdão que retoma as decisões de 2023 e 2024, indeferindo o pedido de anuência prévia da Plintron do Brasil para assumir o controle da Surf Telecom. A agência havia anteriormente aprovado a operação, mas, após recurso judicial, a decisão foi revertida. O novo acórdão, publicado pelo Conselho Diretor da Anatel, restabelece a posição anterior, alegando risco à prestação do serviço e à violação dos direitos dos usuários. A Plintron havia obtido a anuência por meio de uma liminar em maio, mas a decisão foi anulada com o novo parecer regulatório.
Novos fundos e captações
Market Trends
Venture segue cauteloso (exceto quando falamos de IA)
A Q3 24 mostrou um mercado global de venture capital cauteloso, com USD 70,1 bi investidos em 7.227 deals. O foco em inteligência artificial liderou os maiores aportes, destacando-se os setores de defesa e saúde.
Quando falamos dos cheques mais gordos, os EUA lideram com as startups Anduril e Safe Superintelligence, que captaram mais de BRL 1 bi cada. Já Europa e Ásia seguiram com aportes mais modestos. Apesar do cenário desafiador, cortes nas taxas de juros geram otimismo para 2025.

Será que agora vai?
Fonte: KPMG
Cheque médio em VC mostra mercado seletivo e concentrado em rodadas avançadas
O cheque médio fechou a Q3 24 com um cenário interessante, destacando um mercado seletivo. Rodadas Seed tiveram uma média de USDm 3,1, enquanto as séries D+ alcançaram impressionantes USDm 97.
Apesar da cautela, investidores continuam valorizando startups com caminhos claros para lucratividade, concentrando recursos em rodadas avançadas.
Todo mundo está em busca de alta inovação.
Fonte: KPMG
Em 2024, a renda fixa foi a preferidinha dos ricaços brasileiros
No Brasil, os endinheirados mantiveram uma postura conservadora em 2024. Segundo dados da Smartbrain, a renda fixa saiu de 39,06% em janeiro para 45,71% em novembro, enquanto os multimercados recuaram de 38,43% para 30,86%.
A fatia em ações também diminuiu, chegando a 8,73%. O cenário de juros elevados e a bolsa patinando contribuíram para essa alocação mais cautelosa, priorizando ativos menos arriscados.
Fonte: Valor Investe
Cada vez mais estrangeiros estão investindo em FIIs brasileiros
A participação de investidores estrangeiros na indústria de FIIs vem crescendo de forma expressiva. De acordo com o Santander, em 2019 esse grupo respondia por apenas 5% do volume negociado, percentual que subiu para 16% em 2024, somando cerca de BRL 5 bi.

ETFs e fundos globais impulsionam essa demanda, atraídos tanto pela liquidez quanto pela possibilidade de diversificar em países emergentes. Apesar do cenário doméstico mais desafiador e de o IFIX acumular queda no ano, o avanço desses investidores não residentes mostra que há espaço para os FIIs se fortalecerem, tornando-se cada vez mais relevantes na formação de preços do mercado.
Fonte: Estadão
Outras trends
- A consultoria Kroll coloca o Brasil em destaque no M&A na América Latina. O país lidera as transações, representando 63% das atividades na região. Mundialmente, foram anunciadas cerca de 44 mil transações, com a América Latina representando 5% desse total (2,200).
- No Q3 24, o Sudeste registrou 285 fusões e aquisições, uma queda de 9% em comparação ao mesmo período de 2023. Em São Paulo, que concentraram 238 operações, a retração foi de 6%. No entanto, o mercado nacional de M&As teve crescimento de 5%, com 1.196 transações no acumulado de janeiro a setembro. O setor de tecnologia liderou, com 355 transações, seguido por empresas de internet (199). Fundos de private equity e capital de risco impulsionaram a atividade, especialmente no setor de TI.
Apesar da situação delicada em que algumas empresas do setor se encontram, o M&A no agro cresceu em 2024. De janeiro a setembro o número de transações cresceu 125%. O destaque foi o segmento de fertilizantes, com sete operações (+75%). Entre os acordos, estão a compra de 50% da BP Bunge Bioenergia pela BP e a aquisição da Solubio pela Aqua Capital por BRLm 100.
Movimentações executivas
Indústria
- O Grupo Stefanini anunciou mudanças na liderança para sustentar sua estratégia de crescimento por meio de fusões e aquisições na América Latina. Damian Mendez assume como CEO da nova unidade Latam Digital Hub, direcionada à identificação e integração de empresas estratégicas na região. Rodrigo Stefanini, antes country manager, passa a liderar como CEO Latam. Com foco em setores como banking, cloud, marketing, varejo, manufatura e cyber, o grupo planeja investir BRL 2 bi até 2027 para ampliar sua atuação no mercado.
- Marcus Thieme, atual diretor financeiro e de RI, assumirá interinamente como CEO da Caramuru Alimentos após a renúncia de Júlio César da Costa. Cristiano Gonçalves Faria substituirá Antônio Ismael Ballan na diretoria de Logística e Porto. Ambos permanecerão no cargo até maio de 2025.
Investment and Banking
- Rubens Henriques, ex-CEO da Itaú Asset, assumirá como head da BTG Asset na América Latina pós a gestora adquirir a Clave Capital.
- Robert van Dijk, ex-presidente da Anbima, assumiu como CEO da de Wealth Management da Reag Investimentos, em movimentação que precede a adquisição da Berkana pela Reag.
- Ricardo Valente e Marcelo Bandeira, ex-sócios de wealth da One Partners, agora ingressam na partnership da Turim, enquanto Bernardo Parnes mantém a operação de banco de investimento. O movimento vem após a Turim anunciar a absorção das operações de multifamily office da gestora.
Agronegócio
Intenções e Estratégias
M&A
- A Miolo, vinícola localizada no Vale dos Vinhedos (RS), iniciou sua internacionalização com a compra da vinícola Renacer, situada em Mendoza, Argentina. A aquisição, cujo valor não foi divulgado, expande a presença da Miolo para cinco regiões produtivas e oferece acesso a novas tecnologias.
- A Syngenta transferiu 18 unidades de sua holding de varejo, Synap, para o grupo gaúcho Olfar, que passará a operar as lojas sob a marca Olfar Agro. A transação envolve unidades da Atua Agro no Rio Grande do Sul e Agrocerrado em Goiás, e segue um modelo de aliança comercial, com a Olfar assumindo responsabilidades operacionais e financeiras.
Consumo
Intenções e Estratégias
- A Azzas 2154 descontinuará as marcas Alme, Dzarm, Reversa e Simples para focar na maximização do retorno aos acionistas. Com isso, o portfólio será reduzido para 30 marcas. As marcas eliminadas representaram BRLm 411 em faturamento bruto até setembro, próximo de 3% da receita total do grupo, que estima BRL 13 bi anuais após a fusão. O processo de otimização deverá ser concluído até fevereiro de 2025.
- Luiz Seabra, um dos fundadores da Natura, anunciou a redução de sua participação na empresa de 14,36% para 4,79%, por meio da doação de ações para sua esposa e filhos. A mudança, que não altera o controle acionário ou a estrutura administrativa da companhia, é vista como uma antecipação de sua sucessão.
M&A
- A Granado, indústria brasileira de cosméticos, adquiriu 100% da Care Natural Beauty, marca premium de beleza limpa. Com a aquisição, o grupo espanhol Puig, que já detém 35% da Granado, se torna sócio indireto da startup digital. A transação foi intermediada por Anna Chaia, conselheira da Care e de outras empresas como Madeira Madeira e Azzas 2154. O valor da operação não foi divulgado.
- Guilherme Aché adquiriu mais 5% das ações ordinárias do Grupo Mateus, ampliando sua participação na rede supermercadista maranhense para 9,98%. O negócio envolveu 110.038.689 ações, e embora os valores exatos não tenham sido divulgados, estima-se que a transação tenha superado BRL 7 bi com base no valor de mercado. A Squadra já havia adquirido 5,1% das ações em 2021, consolidando-se como um dos principais investidores do Grupo.
- A Fresh Express anunciou a compra da McEntire Produce, fortalecendo sua presença no mercado de saladas prontas, avaliado em mais de USD 5 bi anuais nos EUA. O movimento amplia a atuação para a Costa Leste e cria uma nova divisão de Food Service.
- Nelson Tanure aumentou sua participação no GPA para 5,7%, em um momento de baixa das ações, mas não tem realizado novas aquisições recentemente. O maior acionista do GPA segue sendo o grupo francês Casino, com 20,4% das ações, embora não haja mais interesse estratégico dos franceses no Brasil. Fontes indicam que Tanure já manifestou interesse em adquirir a participação do Casino, mas atualmente não há negociações em andamento.
- A Vinci Partners anunciou a aquisição de 55% do O Varejão Autopeças por BRLm 110. A transação avalia a empresa em BRLm 200 e ainda pode incluir co-investidores. Fundada há 38 anos, a varejista opera 16 lojas e fatura cerca de BRLm 200 anuais. A conclusão está sujeita à aprovação do Cade.
- O leilão da falida Cristal Blumenau, realizado em 19/12, concluiu a venda da tradicional marca de cristais por BRL 25 mil para uma empresa carioca do setor. A marca, com registro válido até 2025, foi disputada por duas empresas. Anteriormente, três terrenos da antiga fábrica em Blumenau foram vendidos por BRLm 5,4.
- O CADE aprovou a aquisição de 100% dos Supermercados Irmãos Unidos Ltda. e outras empresas pelo Grupo Pereira S.A., consolidando sua presença em Santa Catarina. A operação inclui uma sobreposição no varejo de autosserviço em Itajaí e integrações verticais em distribuição e transporte. OValores não foram divulgados.
- O Cade autorizou o fundo Arila, de Nelson Tanure, a assumir o controle da rede de supermercados Dia Brasil. A decisão foi publicada em 27 de dezembro. Caso avance, a ideia seria descontinuar a marca Dia e operar com a marca Pão de Açúcar nas unidades.
- A Ambev está em processo de venda de sua marca de sucos Do Bem para a Tial, empresa especializada em bebidas à base de frutas. O acordo já foi assinado e aguarda aprovação do Cade. O valor da transação não foi revelado.
Fundraising
Energia
Intenções e Estratégias
- A Brava Energia iniciou um plano de desinvestimento para levantar capital e liberar fluxo de caixa. O Itaú BBA está negociando a venda de todos os ativos onshore da companhia, com valor estimado de até USD 1,9 bi. A empresa já assinou um contrato de exclusividade para a venda de ativos no Rio Grande do Norte, envolvendo a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy. O objetivo é oferecer retorno rápido aos investidores, com foco em dividendos.
- A Brava Energia firmou exclusividade com Azevedo & Travassos e Petro-Victory Energy para a possível venda de 11 concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte. Localizadas na Bacia Potiguar, as áreas incluem o Polo Porto Carão, com quatro campos produtores próximos a Guamaré, e o Polo Barrinha, com nove campos perto de Mossoró. A produção média entre janeiro e novembro foi de 250 barris de óleo equivalente por dia. A negociação destaca o interesse em ativos estratégicos na região.
- A Equatorial Energia anunciou a incorporação de sua subsidiária Equatorial Participações e Investimentos IV, tornando-se diretamente acionista da Sabesp. Após a desestatização da Sabesp, em julho de 2024, a Equatorial adquiriu 15% do capital social da companhia, com a compra de 102.526.480 ações, consolidando-se como acionista de referência.
- A Brava Energia anunciou estar negociando mandato com dois bancos para assessoria em potenciais parcerias ou venda de ativos, conforme orientação do conselho de administração. Um dos bancos apresentou um teaser sobre os ativos onshore da companhia e agendou o recebimento de propostas para 9 de janeiro de 2025. Apesar disso, a empresa destacou que não há acordos firmados no momento, exceto a exclusividade com a PetroReconcavo para negociar 11 concessões de óleo e gás e infraestrutura de midstream no Rio Grande do Norte.
- A Brava Energia prorrogou para 9 de janeiro o prazo de recebimento de propostas por seus ativos onshore, inicialmente previsto para 20 de dezembro. A mudança atende a pedidos de interessados que buscam evitar o recesso de fim de ano. Segundo apuração do Pipeline, cinco players permanecem na disputa: Eneva, Pluspetrol, PetroReconcavo, Origem e uma estrangeira de menor porte.
M&A
- A Copel e a Eletrobras firmaram um acordo para realizar um swap de ativos entre suas subsidiárias. A Eletrobras receberá a participação integral da Copel na usina Colíder, em troca de BRLm 365, enquanto a Copel ficará com a fatia de 49% da Eletrobras na usina Mauá e 49,9% na transmissora Mata de Santa Genebra.
- A GBZ Energia, fundada por Marcelo Giufrida, Marcelo Bernardini e Alexandre Zamith, adquiriu uma usina solar em Itaqui, RS, por BRLm 30. A planta tem 6,7 MWp de capacidade e contratos de venda por 15 anos. Com outras cinco usinas em operação, a GBZ visa atingir 100 MWp em três anos, com investimentos de BRLm 500.
- O Grupo Anaconda adquiriu 8% de participação nas usinas solares Hélio Valgas III e IV, localizadas em Minas Gerais e controladas pela Comerc. As plantas, com capacidade de 100 MW, já estão em operação. A transação, aprovada pelo CADE, também inclui um contrato de compra de energia elétrica incentivada, garantindo benefícios à Anaconda. Antes da operação, o controle das usinas era das empresas Liasa e Hélio Valgas Solar Participações. Valores não foram divulgados.
- A Scatec adquiriu usinas eólicas e solares localizadas em São Gabriel, Bahia, da Voltalia. Os empreendimentos ainda não estão em operação e não foram divulgados detalhes sobre valores e capacidade instalada. A aquisição foi aprovada pelo CADE.
- A Raízen anunciou a venda de até 31 projetos de usinas solares distribuídas (UFVs) para a Brasol Sistemas de Energia Solar 18 Ltda., com valor bruto estimado em BRLm 475. A transação será realizada conforme os projetos forem desenvolvidos e transferidos entre 2025 e 2027. Além disso, a Raízen ajustou sua participação na Raízen Paraguay S.A., reduzindo-a de 50% para até 27,4%, o que resultará em economia de até USDm 54 até 2026. A operação foi aprovada pelo CADE.
- O Cade aprovou a aquisição de 70% da Luiz Gonzaga Holding, responsável pelo projeto solar de 114 MWp em Terra Nova, Pernambuco, pela Pacific Hydro, do grupo SPIC.
- A EDP Brasil firmou contrato para a venda de 90% da EDP Transmissão Aliança SC (Lote 21) para um fundo da Actis por BRL 2,37 bi. A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) detém os outros 10% do ativo.
- A Orizon firmou uma joint venture com a Gás Verde para quadruplicar sua produção de biometano, utilizando resíduos urbanos dos aterros sanitários de São Gonçalo e Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
- A Quantum Participações, do grupo Brookfield, comprou 100% da Chimarrão, no RS, consolidando sua posição como acionista única. A concessionária, com 1.135 km de extensão e oito subestações, gera BRLm 290 anuais de receita e foi adquirida inicialmente em 2018 como parte do lote 10 do leilão da Aneel.
- O fundo de private equity Actis comprou a Vineyards Transmissora e a Água Vermelha Transmissora (AVT), pertencentes a fundos geridos pela Vinci Compass, por quase BRLm 700, considerando equity e dívida. A Vineyards, com 112 km de linhas no RS, foi vendida por BRLm 192 (equity), reduzindo a alavancagem do fundo VIGT11 de 5,6x para 3,8x Ebitda. A transação ocorre em meio à reprecificação de fundos de infraestrutura, reflexo do ciclo de juros, e reforça a estratégia da Vinci de desalavancagem.
- A Brava Energia finalizou a compra de 23% dos campos de Abalone, Ostra e Argonauta, na Bacia de Campos, por USDm 150. A transação, anunciada em dezembro de 2023, foi aprovada pela ANP. O pagamento inclui USDm 15 já quitados na assinatura, USD 430 pagos hoje e duas parcelas de USDm 30 previstas para 12 e 24 meses após a conclusão.
Fundraising
- A Ferrari Agroindústria anunciou a emissão de BRLm 100 em debêntures para financiar parte de um plano de investimento de BRLm 177 até 2029. Os recursos serão aplicados na modernização de sua usina, com foco na produção de etanol, açúcar e bioenergia.
- A International Finance Corporation, braço do Banco Mundial, investirá USDm 20 no fundo de direitos creditórios da Sol Agora, primeiro acordo do tipo no Brasil. O recurso será destinado ao financiamento da instalação de placas solares e baterias para pessoas físicas e pequenas e médias empresas.
FIG
Intenções e Estratégias
- A Bradesco Seguros, por meio de seu presidente Ivan Gontijo, manifestou interesse em avaliar oportunidades de crescimento, incluindo a formação de novas joint ventures e aquisições. A empresa está aberta a explorar negócios em todos os segmentos em que atua, especialmente considerando parcerias com insurtechs que possam agregar valor a nichos específicos dentro do grupo.
- A BlueLine Asset Management decidiu encerrar suas atividades após cinco anos de operação. Com sede em São Paulo, a gestora possuía cerca de BRLm 300 sob gestão até outubro de 2024. A decisão, tomada após uma análise dos desafios enfrentados no cenário econômico atual, reflete uma onda de resgates em fundos multimercado, que registraram saídas de BRL 324,2 bi até novembro, de acordo com a Anbima. A liquidação dos fundos será formalizada em assembleia de cotistas no início de 2025.
- O Apex Group adquiriu a chilena Finix Group, que possui USD 11 bi sob gestão. Planeja entrar no México em 2024 para atender EUA e Canadá, enquanto mantém o Brasil como foco principal, com BRL 635 bi em ativos administrados. A empresa busca dobrar seus ativos regionais em três anos, priorizando fusões e expansão orgânica.
- O Nubank liderou um aporte de USDm 150 (cerca de BRLm 900) no Tyme Group, banco digital que opera na África do Sul e Filipinas, em rodada Série D de USDm 250. Agora, o Nubank é sócio minoritário da fintech, que cresceu 75% em 2023, alcançando 15 milhões de clientes.
- BTG Pactual, Santander, XP e Banco Safra estão em negociações pela unidade do Julius Baer no Brasil, avaliada em até BRL 1 bi, com BRL 70 bi sob gestão. A transação pode ser uma venda total ou parceria, com conclusão prevista para janeiro de 2025. Bradesco, Itaú e UBS estão fora das tratativas, enquanto o Goldman Sachs assessora o processo.
- O Banco Daycoval finalizou a compra da BMG Seguros, após aprovações do Banco Central, Susep e Cade. Anunciada em setembro de 2024, a transação teve valor não divulgado.
M&A
- O BTG Pactual adquiriu 100% da Clave Capital, gestora com BRL 6 bi em ativos. Fundada em 2021, a Clave será integrada ao BTG Asset, que soma BRL 920 bi sob gestão.
- A Reag Investimentos anunciou a compra da Berkana Investimentos e da Hieron Patrimônio Familiar, reforçando sua presença em wealth management.
- A Turim fechou acordo para absorver a operação de multifamily office da One Partners. A transação, sem desembolso financeiro, adiciona nove profissionais ao time da Turim, ampliando a base de clientes e fortalecendo a escala operacional. Cerca de 50% dos ativos geridos estão alocados em investimentos offshore, alinhados à estratégia de diversificação global.
- A Pottencial Seguradora adquiriu a carteira de seguros garantia da Seguros Sura, com aprovação do Cade sem restrições. A operação reforça a posição da Pottencial no mercado de seguros não vida e integra sua estratégia de expansão. Já a Sura, parte do Grupo Sura, ajusta seu portfólio para focar em novos segmentos. O Cade destacou baixa sobreposição no mercado e ausência de preocupações concorrenciais.
- A Alper Seguros anunciou a aquisição da De Caprio Corretora de Seguros, especializada em transportes de cargas, com atuação em polos estratégicos como Santos (SP), Itajaí (SC) e Belo Horizonte (MG). Essa é a 5ª aquisição da Alper no setor em 2024, consolidando sua estratégia de liderança e inaugurando sua 26ª filial.
- A Serasa anunciou a compra de 3,4% da CERC, plataforma de registro de ativos financeiros, com planos de aumentar sua fatia para mais de 9% por meio de emissão de novas ações.
- A XP Investimentos deu início a seus negócios de 2025 com a compra de participação minoritária na Center Investimentos.
Fundraising
- A Creditas captou USDm 60 na Nasdaq de Estocolmo, com uma taxa de 10,5% ao ano e vencimento em 2028, superando a operação de USDm 40 do ano passado. A fintech também recomprou parcialmente seu bond de 2023, pagando 106% do valor nominal. A Pareto Securities atuou como bookrunner única, com assessoria jurídica da White & Case e Gernandt & Danielsson. A operação foi preferida em relação a uma oferta de equity, evitando diluição dos acionistas.
- A Oryx Capital, gestora brasileira especializada em investimentos internacionais, recebeu USDm 19 da Nebula Ventures para expandir o acesso ao mercado global de ETFs. A empresa lançará mais ETFs internacionais e fortalecerá sua área de Wealth Management.
Industria
Intenções e Estratégias
- A família Negrão, controladora da Aeris, recebeu uma oferta não vinculante da chinesa Sinoma Blade para adquirir o controle da fabricante de pás eólicas. A proposta sugere uma avaliação com prêmio significativo sobre o valor de mercado da companhia, atualmente em BRLm 312. No entanto, os controladores estão inclinados a rejeitar a oferta, que é válida até janeiro.
- Beto Abreu, presidente da Suzano, afirmou que a empresa não deverá realizar grandes aquisições nos próximos anos, mas continuará avaliando o mercado para possíveis transações que tragam escala. Em 2024, a Suzano adquiriu 15% da austríaca Lenzing por BRL 1,3 bi e duas fábricas da Pactiv Evergreen nos EUA por USDm 110. A companhia também traçou metas de crescimento, incluindo aumentar sua autossuficiência em madeira e reduzir custos no Projeto Cerrado, com previsões de economia significativa até 2032.
- A Samarco planeja investir mais de USD 1 bi para retomar sua produção total de minério de ferro até 2028. O investimento inclui o fechamento da barragem de Germano até 2026 e melhorias na eficiência operacional. Apesar de desafios com preços e demanda, a empresa mantém seu compromisso com o acordo de BRL 170 bi firmado com o governo brasileiro.
M&A
- A Huaxin Cement adquiriu a Embu por USDm 186 (aproximadamente BRL 1 bi). A Embu opera quatro pedreiras na região metropolitana de São Paulo, produzindo pedra britada e areia para a construção civil.
- A Dexco finalizou a venda de sua operação de industrialização e comercialização de torneiras e chuveiros elétricos, a Dexco Hydra Corona Sistemas de Aquecimento de Água, para a Zagonel. O valor da transação não foi revelado. A companhia também informou que, dentro de sua estratégia de sustentabilidade para 2025, descontinuou a meta de reúso interno de materiais plásticos, anteriormente direcionada ao negócio de torneiras e chuveiros elétricos.
- A BRF adquiriu metade do capital da Gelprime, empresa especializada em gelatina e colágeno, por BRLm 312,5. A operação, sujeita à aprovação regulatória, prevê sinergias com a BRF Ingredients, fornecedora de insumos para o setor.
- A gigante americana Henry Schein adquiriu o controle da brasileira CA Clear Aligner, especializada em alinhadores dentais transparentes. Avaliada em USD 8,5 bi na Nasdaq, a Henry Schein busca ampliar sua presença no promissor mercado ortodôntico brasileiro, projetado para movimentar BRL 1,5 bi em 2024.
- A Dexco, antiga Duratex, anunciou a venda de participação em subsidiária que controla cerca de 8 mil hectares de florestas à Timber Investment Management Organization, por BRLm 200.
- O Grupo Usiquímica anunciou a aquisição das operações da YPF Brasil, incluindo a produção e comercialização de lubrificantes YPF no Brasil. O acordo envolve um contrato de licenciamento das marcas de lubrificantes da YPF, com produção na unidade de Diadema, SP. A YPF Brasil, controlada pela argentina YPF S.A., detém 2% de participação no mercado de lubrificantes brasileiro. Os valores da transação não foram divulgados.
- A La Mancha Investments adquiriu 17,1% das ações ordinárias da Belo Sun Mining, tornando-se sua maior acionista. A transação inclui a compra de 15% das ações da Sun Valley Gold e uma subscrição privada de novas ações, resultando em um aporte de C$ 1,16 milhão.
Real Estate
Intenções e Estratégias
- A Direcional celebrou um memorando para vender entre 7,55% e 15% de sua participação na Riva para a gestora Riza, com valor de transação de BRLm 200 a BRLm 397,5. O pagamento será feito em duas parcelas, com a primeira até abril de 2025.
- A Rio Bravo planeja exercer seu direito de preferência para adquirir parte dos 50,1% do Shopping Pátio Higienópolis vendidos pela Brookfield por BRL 2,6 bi. A gestora pode captar até BRLm 702,8 via FII SHPH11, dobrando sua participação de 25,7% no ativo. A transação é liderada pelo Iguatemi, que aumentará sua fatia para 24% e também investirá no Pátio Paulista.
M&A
- O Grupo São Vicente adquiriu quatro lojas do Grupo Peralta Supermercados, com intermediação da VAREJOCONNECT, especializada em fusões e aquisições no setor supermercadista. O CADE aprovou a operação sem restrições, conforme o Despacho SG Nº 1354/2024. As lojas envolvidas estão localizadas em Jundiaí, Itu e Santana de Parnaíba (SP).
- A Even concluiu a venda de um imóvel em Pinheiros, em São Paulo, onde será instalado um hotel de luxo da bandeira Faena. A transação, cuja identidade do comprador e o valor serão mantidos em sigilo, marca a segunda operação da incorporadora no setor hoteleiro de luxo, após a venda do Fasano Itaim por BRLm 280. A empresa anunciará o negócio na terça-feira.
- O Carrefour vendeu 11 unidades da rede Nacional ao grupo gaúcho Osmar Nicolini, em transação avaliada em menos de BRLm 50, segundo o Valor. O movimento integra a estratégia de desinvestimento no Sul e no Nordeste, onde planeja vender todas as 64 lojas das marcas Nacional e Bompreço até a Q1 25, por cerca de BRLm 400. As unidades fazem parte do portfólio adquirido na compra do Grupo Big, em 2021.
- A Iguatemi, com apoio de um consórcio incluindo BB Asset, XP Asset e BTG, comprou participações nos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista da Brookfield por BRL 2,6 bi. A transação amplia sua presença em São Paulo e inclui um cap rate estimado de 7,4% sobre o NOI de 2025. A conclusão depende de aprovações regulatórias e de coproprietários.
- A Iguatemi anunciou a venda de uma fração do terreno do Shopping Market Place para a JFL Living, visando a construção de uma torre residencial para renda. A transação rendeu BRLm 34,1 líquidos, contabilizados no 4T24.
- A Ekata, gestora de ativos imobiliários, anunciou a venda de 25% do Shopping Jaraguá Araraquara, no interior de São Paulo, à Hedge Investimentos por BRLm 63. Com a transação, as vendas estratégicas da Ekata em 2024 alcançaram BRLm 300, reforçando a estratégia de liquidez liderada pelos fundadores Rodrigo Quércia, Yuri Kibel e Eduardo Machado.
- O Grupo Mateus fechou a compra de 51% do Novo Atacarejo por BRLm 378,5, a serem pagos em três parcelas anuais. A transação envolve a transferência de lojas e centros de distribuição em PE, PB e AL, excluindo os negócios de eletrodomésticos. A operação ainda depende da aprovação do Cade.
- A Rio Bravo Investimentos, por meio do fundo imobiliário SHPH11, assinou um memorando de entendimentos com a Brookfield e o Iguatemi para adquirir participação adicional no Shopping Pátio Higienópolis. O valor de BRLm 616,8 será pago em três parcelas, sendo 70% à vista e o saldo em duas anuais, com correção pelo CDI. A transação avalia o ativo em BRL 2,4 bi e permitirá ao fundo, que passará a controlar o shopping com 51,4% de participação, maior autonomia na gestão do empreendimento. A conclusão está condicionada à captação de recursos via oferta pública coordenada pela XP Investimentos.
- A Coopavel comprou o Moinho Dona Alda, com capacidade de moagem de 90 mil toneladas/ano, localizado em Bom Sucesso do Sul (PR). A aquisição inclui o armazém de grãos da família Munaretto. Valores da transação não foram divulgados.
- A Maquim adquiriu o prédio do tradicional Hotel San Marco, no centro da cidade. Em vez de demolição, o local passará por um retrofit, preservando sua arquitetura original, para abrigar a nova sede da empresa.
- O Grupo Nova Era anunciou a aquisição de 5 unidades do Supermercado Atack de Manaus, tornando-se a maior empresa de atacarejo da região Norte, com um total de 40 unidades. A transação será concluída em fevereiro de 2025, com as lojas do Atack passando a se chamar Nova Era. A fase de transição será coordenada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) até o final do processo.
- A Auxiliadora Predial anunciou a aquisição da Da Cás Imóveis. A Da Cás se tornará uma franquia da Auxiliadora. A transação combina mais de BRL 2,4 bi em Valor Geral de Vendas (VGV) entre as duas.
- O FII Genial Malls firmou acordo para adquirir 45% do Rio Anil Shopping, localizado em São Luís (MA), com valor da transação estimado em BRLm 172. A Allos continuará responsável pela administração do shopping. Após a compra, a Allos representará cerca de 30% do NOI do fundo para 2025. A transação será financiada com 70% de recursos captados em uma nova emissão de cotas e o restante com um CRI.
- O Grupo Centerbox deu um passo importante em sua expansão no Ceará, adquirindo seis unidades do Ismael Supermercados. A transição das lojas ocorrerá gradualmente, com conclusão prevista até janeiro de 2025.
- A FUNCEF concluiu a venda do Vila Galé Eco Resort do Cabo (PE) à operadora Villa Galé por BRLm 62, exercendo direito de preferência. O valor supera em 13,25% a avaliação de mercado, alinhado ao plano estratégico de otimização de ativos imobiliários. Segundo Gustavo Portela, diretor de Investimentos, a transação reforça o compromisso com a sustentabilidade dos planos da Fundação. A decisão foi embasada por análises técnicas, visando os melhores interesses dos participantes, destacou Edevaldo Gaudencio, gerente de Investimentos Imobiliários.
- A JHSF Participações vendeu sua fatia de 18% no Shopping Ponta Negra, em Manaus (AM), por BRLm 82, encerrando sua participação no ativo. A transação faz parte da estratégia de reciclagem de capital e foco em projetos de alta renda, como o Catarina Fashion Outlet e o Shops Faria Lima.
- O imóvel inacabado do antigo Hotel Maksoud, em Bauru (SP), foi adquirido pelo fundo Rescue Créditos Estressados S.A. por BRLm 10,3. O terreno, inativo há 30 anos, pertencia ao Grupo Maksoud, em recuperação judicial desde 2020. A transação ilustra o mercado de ativos estressados, onde fundos compram ativos depreciados com potencial de reestruturação. No Brasil, mudanças legais recentes, como a Lei nº 14.112/2020, ampliaram a atratividade desse segmento, impulsionando reestruturações econômicas e promovendo revitalizações locais.
Fundraising
Saúde
Intenções e Estratégias
- A Sanofi iniciou o processo de venda da Medley, com início formal previsto para 2025, envolvendo valores entre USD 1 bi e USD 1,5 bi. EMS, Neo Química, Aché e Eurofarma surgem como principais interessados, enquanto estrangeiras e fundos financeiros têm menor probabilidade de participar. A Medley, adquirida em 2009 por BRL 1,5 bi, registra Ebitda anual de BRLm 400. A Lazard assessora a transação.
- A Eurofarma superou a Sanofi, assumindo a liderança em vendas no canal farmácia na América Latina, segundo o IQVIA. Com um crescimento de 13,21% entre janeiro e setembro, a empresa atingiu 3,78% de market share regional, superando o crescimento do mercado, que foi de 12,46%. A conquista reflete sua estratégia de aquisições, como a Genfar, e diversificação geográfica, com destaque para Bolívia, Paraguai e Peru.
M&A
- A Constellation Software Inc. concluiu a aquisição da Matrix Sistemas e Serviços Ltda. A transação, a primeira da Perseus Operating Group no país, visa expandir sua presença no setor de saúde.
- O Hospital de Clínicas de Passo Fundo adquiriu o Hospital Prontoclínica por BRLm 52, com transição programada para fevereiro de 2025. A compra inclui a operação do plano de saúde e o serviço de análises clínicas. A fusão, que integrará 300 funcionários da Prontoclínica ao HCPF, visa expandir os serviços da instituição e fortalecer a atuação no setor de saúde suplementar.
- Após uma oferta hostil de 20% pela Hypera em outubro, a EMS adquiriu 6,02% da farmacêutica por meio de um fundo de investimentos, elevando sua participação para pouco mais de 11%. A proposta inicial, de BRL 30 por ação, foi rejeitada por ser considerada abaixo do valor real da empresa. Uma eventual fusão criaria uma gigante do setor, com receita anual de BRL 15,9 bi.
- A Unimed-Rio concluiu a venda de seus 50% na Domus, empresa de “home care” focada em beneficiários da Unimed Ferj. A transação transfere o controle total para o Grupo Salinas, já proprietário da outra metade.
- A WTN Capital elevou sua fatia na Biomm para 25,20% do capital total, passando a deter 31.965.920 ações ordinárias. Segundo comunicado da gestora, a aquisição foi realizada por meio de seus fundos e carteiras, sem acordos que regulem o exercício de votos ou a negociação de valores mobiliários.
- A Amil anunciou a aquisição da carteira de planos odontológicos da Zurich Santander Brasil. As empresas mantinham um acordo de gestão compartilhada desde 2020, oferecendo aos beneficiários da Zurich acesso à rede credenciada da Amil. Com a transação, a Zurich deixa de operar no segmento odontológico no Brasil, enquanto a Amil garante manter as condições dos contratos com os atuais beneficiários.
Fundraising
- A Prudential Financial investiu BRLm 200 na startup de wellness Fully Ecosystem, que deve alocar os recursos em expansão para América Latina.
- A Sami anunciou uma captação de BRLm 60 em equity e dívida, liderada pelo Mundi Ventures e StoneX.
- A Adeste integrou uma rodada de investimento de USDm 10 na Nintx, contando com participação de investidores como Fundo Pitanga e Guilherme Leal (Natura).
- A Azidus levantou BRLm 12 em sua primeira rodada de capital com a GreenRock. Fundada em 1999, a Azidus atende grandes farmacêuticas como AstraZeneca e GSK. O investimento visa fortalecer a governança e expandir a empresa, aproveitando a aprovação da Lei da Pesquisa Clínica, que acelera processos regulatórios no Brasil.
- A Carecode recebeu USDm 4,3 em investimento pré-seed liderado por Andreessen Horowitz e QED Investors, com a participação de investidores-anjos como David Vélez (Nubank) e outros.
Serviços
Intenções e Estratégias
M&A
- A Exame anunciou a aquisição da Saint Paul, escola de negócios com 22 anos de mercado. José Cláudio Securato, fundador da Saint Paul, assumirá como CEO da Exame Educação.
- A GetNinjas será dividida em três. Os acionistas da companhia aprovaram uma nova reorganização societária, que deve levar parte do acervo da empresa a ser incorporado pela Reeve. O movimento parecede outra cisão, anunciada em julho de 2024, quando parte do GetNinja foi incorporado pela Reag Trust.
- A CSN fez uma proposta de BRLm 742,5 para adquirir 70% da Estrela Comércio e Participações, controladora da Tora Transportes, um dos maiores operadores logísticos do Brasil. A proposta é vinculante, com exclusividade para a CSN na negociação, e depende de autorizações regulatórias. O pagamento será feito em duas etapas: BRLm 300 na conclusão da operação e o restante em três parcelas anuais.
- A Zattar Seguros firmou uma joint venture estratégica com a Galamba Consultoria para expandir a oferta de seguros de transporte e gerenciamento de riscos na região Nordeste.
- A Voke anunciou a aquisição da Convex. O valor da transação não foi divulgado.
- A Natrio anunciou a aquisição da Gotaquímica, fortalecendo sua atuação no mercado químico brasileiro. As empresas operarão de forma independente, integrando expertise logística e suporte internacional. A expansão inclui instalações em Guarulhos (SP), estratégico para distribuição.
- A Brasil TecPar adquiriu 56,38% da Sempre Internet por BRLm 256,5. O enterprise value do negócio é de BRLm 500. A transação ainda aguarda aprovações regulatórias, incluindo Cade e Anatel.
- A Afya adquiriu a Faculdade Única de Contagem (Funic), em MG, por BRLm 100, expandindo seu portfólio para 3.653 vagas em Medicina. A Funic, pré-operacional, pode atingir 432 alunos e BRLm 52,4 em receitas até 2030. O pagamento inclui BRLm 60 à vista e parcelas condicionais por novas vagas aprovadas.
- A Prosus anunciou a aquisição da Decolar por USD 1,7 bi, oferecendo um prêmio de 33% sobre o preço das ações em 20/12. O fechamento está previsto para o 2T25, sujeito a aprovações regulatórias.
- O CADE aprovou sem restrições a aquisição da Faculdade Masterclass Ltda. pela Afya Participações S.A., subsidiária da Afya Limited, controlada pela Bertelsmann SE & Co. KGaA. A Faculdade Masterclass, antes vinculada ao Grupo Prominas, é uma instituição recém-criada para oferecer graduação em Medicina em Contagem (MG).
- A Oi firmou contrato com a IHS Brasil para a venda de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), composta por imóveis e torres. O pagamento será realizado com créditos do credor no modelo “Take or Pay”. A transação aguarda o cumprimento de condições previstas no contrato, como informado à CVM.
- A Allwyn adquiriu 51% da Logflex MT Holding Limited por EURm 217. A operação, prevista para o 2º semestre deQ2 25, ainda depende de aprovações regulatórias. A transação pode incluir até EURm 110 adicionais, condicionados ao desempenho futuro.
Fundraising
- A Speak levantou USDm 78 em uma rodada Série C, elevando seu valuation para USD 1 bi. A rodada foi liderada pela Accel, com participação de investidores como OpenAI, Khosla Ventures e Y Combinator.
- A Azul anunciou a troca de notas sêniores com vencimentos entre 2028 e 2030 e a emissão de até USDm 500 em notas superprioritárias para reforçar o caixa. Parte das dívidas será convertida em ações preferenciais, eliminando cláusulas restritivas. A conclusão está prevista para abril de 2025, enquanto ações acumulam queda de 72% no ano.
TMT
Intenções e Estratégias
- A Positivo anunciou o lançamento da marca Positivo S+, que integra as operações da Algar Tech MSP e Positivo Tech Services, após a aquisição da unidade de serviços de TI do Grupo Algar. A previsão é que os serviços de TI representem 18% da receita da empresa em 2025, contra 8% em 2024, com mais de 6 mil especialistas na equipe. A Positivo S+ visa aumentar a recorrência de receitas e a previsibilidade, com expectativas de crescimento de 10% para 2025.
- A espanhola PayRetailers obteve aprovação do Cade e do Banco Central para adquirir a fintech brasileira Transfeera, finalizando a transação anunciada em maio. A compra faz parte da estratégia de expansão da empresa no Brasil, com a Transfeera proporcionando acesso direto ao Pix.
- A Oi recebeu uma proposta vinculante da Mileto Tecnologia Ltda, liderada por Renato Svirsky, para adquirir a base de clientes de DTH e IPTV, equipamentos e ativos relacionados à operação de TV por assinatura. A Oi concedeu exclusividade temporária para negociação, prevendo um processo competitivo posterior.
M&A
- A Cohesity concluiu a integração do negócio de proteção de dados corporativos da Veritas, ampliando seu portfólio e alcançando mais de 12.000 clientes, incluindo grandes empresas como 85% da Fortune 100. A empresa registrou um faturamento superior a USD 1,7 bi no ano fiscal encerrado em julho de 2024.
- A Avalara adquiriu a Oobj Tecnologia da Informação Ltda, especialista em software de documentos eletrônicos, com sede no Brasil. A Oobj continuará oferecendo seus produtos de forma independente, mas será integrada à plataforma “Avalara E-Invoicing and Live Reporting”, oferecendo aos clientes uma API global.
- A multinacional italiana de tecnologia Zucchetti anunciou a aquisição da AppBarber por BRLm 25. A transação, assessorada pela Questum, marca a 9ª aquisição da Zucchetti no Brasil, totalizando BRLm 500 investidos em M&As no país.
- A TOTVS Oeste adquiriu a paraguaia Sys&Con S.A., fortalecendo sua presença internacional. A Sys&Con, que já atuava como distribuidora homologada da TOTVS no Paraguai, será integrada à operação local, proporcionando suporte mais eficiente e padronizado aos clientes.
- A Skydropx concluiu a aquisição da Frenet, operação anteriormente pertencente à Sequoia, em uma transação de BRLm 31,5. Com a compra, a empresa mexicana expande sua presença na América Latina e mantém a marca Frenet no Brasil.
- A VBET anunciou a aquisição do negócio brasileiro da GROWE, marcando um passo estratégico em sua expansão na América Latina. A partir de dezembro de 2024, os clientes da Paramatch serão migrados para a plataforma da VBET, que assumirá as operações no Brasil sob sua própria identidade.
- A Mouts TI adquiriu a Custom IT para diversificar sua atuação com soluções tecnológicas para agronegócio, logística e saúde. A aquisição marca a entrada da empresa em novos segmentos, ampliando seu impacto no mercado de tecnologia.
- A Oi, em recuperação judicial, informou que a Anatel aprovou a venda da UPI ClientCo, unidade de clientes de fibra óptica, para a V.tal – Rede Neutra de Telecomunicações. A transação, já autorizada pelo Cade na semana anterior, é considerada essencial para a viabilidade operacional e a superação da crise econômico-financeira da empresa. A venda marca mais um passo no processo de reestruturação da Oi, visando assegurar a continuidade de suas operações.
- A Progic anunciou a aquisição da Simplifica.CI em um movimento que promete ampliar sua base de clientes em 30%. A fusão integra soluções como TV corporativa, newsletters e aplicativos móveis em uma plataforma única. Co-fundadores da Simplifica.CI assumirão posições estratégicas na Progic, reforçando pesquisa e vendas.
- A Malga adquiriu a Drip. Com a incorporação, a Malga passa a oferecer um método de pagamento proprietário, diversificando seu portfólio no universo B2B.
- O Grupo RIC anunciou a aquisição do Grupo Banda B, reforçando sua plataforma de comunicação multimídia. O valor da transação não foi divulgado.
- A Globo anunciou a compra do controle da Eletromidia com 74,01% das ações. A operação, aprovada pelo Cade, foi finalizada por BRL 1,7 bi após a aquisição de 47,09% da participação do fundo Vesuvius LBO.
- O conselho da Marcopolo aprovou a aquisição de 40% da chilena Reborn Electric Motors por USDm 4.
- Após dois anos de análise, o Banco Central aprovou a aquisição da corretora Sim;paul pela Binance,. Agora regulada localmente, a Binance terá acesso direto ao sistema financeiro, incluindo transferências bancárias e via Pix, eliminando intermediários como a Latam Gateway.
- A Lecom Tecnologia adquiriu a Yank Solutions. A integração potencializa soluções completas de hiperautomação, unindo o Yank Studio a ofertas como a Roberty Automation.
Fundraising
- A Schmersal investiu BRLm 5,5 na startup brasileira Stepps. O aporte visa integrar tecnologias avançadas ao portfólio global da empresa, ampliando a presença da Stepps em novos mercados.
- O Natura Ventures investiu na startup carioca Abbiamo, especializada no controle digital de processos logísticos. O fundo, gerido pela VOX Capital, planeja até três aportes anuais, entre BRLm 2 e BRLm 10. A operação expande a presença da Natura no digital, conecta consultoras à logística e reforça compromissos ambientais com menor pegada de carbono.
- A Stoa, concluiu sua primeira rodada de investimento, levantando BRLm 2 por meio da EqSeed. A operação contou com a participação de 127 investidores.
- A Speak se tornou unicórnio após captar USDm 78 em rodada Série C, elevando sua avaliação para USD 1 bi.
- A startup Minus Sugar recebeu USDm 2,5 em aporte liderado pelo BR Angels. O capital será investido em pesquisa e desenvolvimento.
- A Conta Comigo Digital (CCD) arrecadou BRLm 3,25 em uma rodada seed liderada pela Urca Angels. O aporte será usado para expandir a equipe, investir em tecnologia e fortalecer operações comerciais.
- A Alloy recebeu um aporte de BRLm 1 do Comunitá, fundo CVC formado por cooperativas Sicredi e Ventiur Smart Capital. O investimento impulsionará gestão interna e eficiência tecnológica, além de integrar a startup ao programa de aceleração do Comunitá, que busca fortalecer o cooperativismo de crédito.
- O Agibank recebeu BRLm 400 em um aporte do fundo Lumina Capital Management, liderado por Daniel Goldberg, e foi avaliado em BRL 9,3 bi. Como parte do acordo, Goldberg integra o conselho de administração da fintech.
- A Rhino, app de transporte com carros blindados, captou BRLm 10 da 4Equity Media Ventures, ampliando sua exposição em mídia e marketing. A startup, que já tinha arrecadado BRLm 19 em novembro, cresce 40% ao mês organicamente, com 50 mil usuários diários. Operando em regiões nobres de São Paulo, planeja expansão ao Rio até o fim de 2025, onde já possui 30 mil inscritos na lista de espera. A Rhino mira públicos premium com tarifas até 100% superiores ao Uber Black.
Recursos Naturais
Intenções e Estratégias
- A Petrobras rescindiu o contrato de venda dos campos de Uruguá e Tambaú para a Brava Energia (anteriormente Enauta), devido à não conclusão da aquisição do FPSO Cidade de Santos pela Enauta. A transação, acordada em dezembro do ano passado por USDm 35, foi cancelada após a decisão da empresa em julho de 2024. A Petrobras reterá o depósito de USDm 3 pago pela Enauta em 2023 e manterá 100% da participação nos campos, avaliando alternativas para a gestão dos ativos.
- A Sonoran Desert Copper Corporation firmou uma Carta de Intenções para adquirir 100% do Projeto Bahia Cromita, localizado na região norte da Bahia. O projeto está sendo adquirido da Beko Invest Ltd., com base em um relatório de pesquisa aprovado pela ANM. A SDCU pagará USDm 1,3 ao fornecedor em parcelas, com o objetivo de avançar para a produção piloto e validar os recursos do projeto.