Boa tarde, bem vindos à nossa nova edição!
E já vamos começar com perguntas difíceis: você definiria 2024 como uma “quebra de expectativas?” O ano ainda não acabou, mas conforme a primeira quinzena de novembro se encerra, esse é um retrogosto amargo que pode ficar na boca de muitos estrategistas. O ritmo lento na retomada das operações de M&A, a persistência na ausência de uma janela para ofertas públicas no Brasil e a pressão que as elevadas taxas de juros globais adicionaram no custo do crédito podem ter frustrado os planos de algumas corporações, mas agora o que resta é o otimismo de que 2025 venha acompanhado das guinadas econômicas tão esperadas para livrar o mercado de um sentimento de estagnação.
Mas isso não inibiu que, na última quinzena, empresas tenham se posicionado estrategicamente para impulsionar resultados e abocanhar ainda mais market share. Na Edição #73, compartilhamos algumas primeiras expectativas sobre o próximo período, além de trazer deals de destaque, como:
- A EDP, que comprou 16 novas usinas solares na modalidade de geração distribuída por BRLm 218. O contrato, fechado com o Grupo Tangipar, inclui projetos localizados na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com uma capacidade instalada total de 44,3 MWp.
- A Globo não protagonizou apenas uma grande movimentação, mas duas. A empresa adquiriu o controle da Eletromidia, em uma transação que transferiu 47,09% da participação da empresa por cerca de BRL 1,7 bi. O seller foi o fundo Vesuvius, da H.I.G. Capital, que recebeu BRL 27 por ação, além de um prêmio de BRLm 131,8. Mas a gigante de telecomunicações não parou por aí. Outro movimento da empresa dos Marinho que se desenvolveu na última quinzena foi a aquisição do restante do capital da Telecine, anteriormente detido pelos estúdios Paramount, Universal e MGM. A Globo já possuía 53,125% da empresa, enquanto os três estúdios tinham 15,625% cada um.
- A Klabin anunciou uma parceria estratégica com o fundo de investimento florestal Timo, que trará até BRL 2,7 bi através da venda de ativos florestais. A transação envolve 60 mil hectares de florestas plantadas e 43 mil hectares de terras em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A Klabin ficará com 57% das SPEs e o fundo com 43%, ajudando a reduzir a alavancagem financeira da empresa. O plano integra o Projeto Caetê, que visa autossuficiência em matéria-prima e melhorias na produção.
Confira também: a consolidação da Magalu na Logística e os planos ambiciosos da Compagas, que vendeu sua participação na Norgás para a Infra Gás e Energia.
Não esqueça de conferir os deals na quinzena no nosso Deals Tracker.
Boa leitura!
Deal Tracker
Um olhar preliminar para 2025
Na Edição #72, trouxemos dados que mostraram o movimento de desaceleração de investimentos na América Latina em 2024. Mas muita coisa acontece em uma quinzena, e o último desdobrar de acontecimentos apontam para um cenário de crescente otimismo para o próximo ano.
Acontece que o M&A parece estar prestes a entrar em um novo momento. Em conferências internacionais, os CEOs do Goldman Sachs e do Morgan Stanley expressaram expectativas positivas para 2025. David Solomon, do Goldman Sachs, e Ted Pick, da Morgan Stanley, preveem um aumento significativo nas operações, muito impulsionadas por transações de grande porte e alcance global. No Brasil, já é possível identificar movimentações que reforçam esse otimismo.
- Você vai ver em Novos Fundos que grandes gestoras já estão em processos de captação de recursos para aproveitar a onda que tende a vir no próximo período. Por exemplo, a Crescera Capital está em processo de captação de USDm 500 para seu sexto fundo de PE, focado em setores promissores como educação, saúde, varejo, tecnologia e serviços. E a expectativa é atrair investidores institucionais e indivíduos de alto patrimônio líquido, visando participar de empresas com aportes de até USDm 250. O contexto econômico pode parecer desafiador, mas há quem esteja disposto a arriscar
Incertezas econômicas impulsionam consolidações estratégicas
Os últimos meses reforçaram uma perspectiva que já havíamos compartilhado com vocês na Edição #67: a seca de IPOs pode persistir, mas empresas estão achando alternativas para captação de recursos — e o M&A é uma das forças a conduzir esse motor. Setores como tecnologia, energia renovável, infraestrutura e saúde estão no radar para potenciais consolidações.
- Nessa quinzena, a Totvs reforçou seu foco em M&As para crescimento ao adquirir a VarejOnline por BRLm 49. Muito além de uma estratégia de expansão vertical, a empresa encontrou nas aquisições uma forma de reforçar sua presença no varejo, otimizando soluções tecnológicas e expandindo sua base de clientes em um cenário de financiamentos escassos. Mas o M&A não é a única alternativa implementada. A Totvs também expandiu seu programa de recompra de ações, aproveitando o valor depreciado no mercado.
- No varejo, a Lojas Renner reportou lucro de BRLm 255,3 no 3T24, superando expectativas com alta de 48% em relação ao ano anterior. Impulsionada por investimentos em tecnologia e expansão de lojas, a companhia planeja abrir novas unidades em cidades com mais de 50 mil habitantes, em movimento que sinaliza uma estratégia agressiva de crescimento orgânico, mas que pode ser complementada por aquisições estratégicas no futuro.
Setores em destaque: Educação, Infraestrutura e Energia
A gente sabe como o setor de Tecnologia é uma força para investimentos e projeção de crescimento. Como vimos na última edição, empresas de base tecnológica foram as que mais contribuíram para os números de aportes na Q3 2024, muito em parte por conta da participação das fintechs:
E elas continuam liderando as captações. Dados de outubro da Liga Ventures apontam um aumento de 25% nas captações do setor, sendo que a maior parte foi de rodadas da Série B. E a tendência continua, apenas nessa edição mapeamos 5 aportes em fintechs brasileiras, e entre os destaques estão:
- A fintech Mercado de Recebíveis, que anunciou uma segunda rodada de investimentos, elevando seu valuation para BRLm 110, quase 50% a mais do que o registrado em sua rodada anterior, realizada em dezembro de 2023.
- A Lerian, startup especializada em soluções de core banking, que levantou BRLm 18 em uma rodada liderada pela MAYA Capital, com participação de Quartz, Supera Capital, Norte Ventures, Crivo Ventures e investidores-anjo.
Mas para quem quer explorar outros mercados, quais são os grandes potenciais? Dados da última quinzena também destacaram as oportunidades do setor de Educação, Infraestrutura e Energia, e cada um segue um direcionamento estratégico específico.
Educação: consolidação e expansão
Se no 2T24 a Educação já havia impressionado, com um crescimento de 400% nas operações de M&A, a tendência é que o setor se fortaleça ainda mais em 2025. E quem diz isso é o Bank of America, que não apenas reforçou o potencial desse mercado, como também aponta que o M&A é o caminho mais eficaz para consolidar o setor, especialmente no segmento de ensino presencial.
- A potencial fusão entre Yduqs e Cogna, por exemplo, resultaria em uma empresa com um market share de 12% no ensino presencial e 22% no ensino a distância.
Para fechar com chave de ouro, a Redirection International apontou que transações envolvendo escolas de educação básica de alto nível representaram 30% de todas as operações registradas no setor macro da educação nos últimos 12 meses. Se era segmentação que você queria, aí está ela.
- A compra da Escola Móbile de São Paulo pela Nord Anglia e a aquisição do Colégio Pequeno Príncipe Studium pela Inspira ilustram a tendência de consolidação no segmento premium.
Infraestrutura: investimentos estrangeiros e expansão
Uma agradável surpresa foi o setor de infraestrutura, que obteve um aumento de 150% nas fusões e aquisições em 2024, movimentando cerca de USD 17 bi até outubro, em um setor marcado pela participação de investidores estrangeiros é significativa, demonstrando confiança no potencial de crescimento do Brasil.
- Aqui, podemos destacar grandes transações. O exemplo dessa quinzena é a venda da Santos Brasil para a CMA CGM, que ainda aguarda a aprovação do Cade e da Antaq, com a conclusão esperada para o 1T25. Até o momento, as interações entre as empresas são superficiais, limitadas ao entendimento cultural e sem envolvimento em gestão ou acesso a informações sensíveis.
Energia: renováveis são a força da vez
Se o setor de Energia foi um destaque em 2024, as energia renováveis são parte importante desse spotlight. Os renováveis continuam liderando as atividades de M&A no setor.
Houve 51 operações de fusões e aquisições até setembro de 2024, um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a KPMG.
- A aquisição da AES Brasil pela Auren Energia por cerca de BRL 7 bi foi uma das maiores transações. As empresas agora estão em processo de fusão, com uma integração gradual de sinergias que deve acontecer em duas fases.
- Já a EDP comprou 16 novas usinas solares de geração distribuída por BRLm 218, expandindo sua capacidade instalada em 44,3 MWp. Essa aquisição reflete a estratégia de investir em fontes de energia limpa e atender à crescente demanda por soluções sustentáveis.
No entanto, desafios como o “curtailment” afetaram algumas negociações. Empresas estão reavaliando estratégias e focando em projetos de geração distribuída.
Em um cenário de retração, participações minoritárias também ganham espaço
Com o mercado de capitais restrito, empresas estão vendendo participações minoritárias para financiar expansões. Essas transações representaram 35% das operações de M&A em 2024, um aumento significativo em relação aos anos anteriores.
- A CSN anunciou a venda de 11% de sua controlada CSN Mineração para a Itochu Corporation por BRL 4,4 bi. Essa transação visa reduzir a alavancagem do grupo e fortalecer sua posição financeira. A Itochu, por sua vez, reforça sua parceria estratégica com a CSN, demonstrando interesse no setor de mineração brasileiro.
- No setor farmacêutico, a Cimed contratou o J.P. Morgan para atrair fundos de private equity interessados em adquirir uma participação, estratégia que pode dar suporte ao seu crescimento de longo prazo e reflete a tendência de empresas buscarem capital para expansão sem abrir mão do controle acionário.
Trump e a Selic: o ano de 2025 vai ser sobre unir otimismo e cautela
O otimismo existe, mas isso não é justificativa para imprudência em 2025. Todos os caminhos apontam para a cautela. A instabilidade econômica e as mudanças regulatórias, tanto no cenário internacional quanto no doméstico, ainda são fatores que podem influenciar negativamente o ambiente de negócios no próximo período.
Nos Estados Unidos, a possibilidade de uma guinada regulatória com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais deve ser objeto de observação. A desregulamentação prevista pela nova administração poderia facilitar grandes fusões, especialmente nos setores de tecnologia e mídia.
Empresas como a Warner Bros já manifestaram interesse em aproveitar um ambiente regulatório mais favorável para consolidação. O CEO David Zaslav destacou a necessidade de “deregulação, para que as empresas possam se consolidar e fazer o que precisamos para sermos ainda melhores”. Além disso, analistas apontam que a possível saída de líderes mais restritivos em órgãos reguladores, como a FTC, abriria caminho para uma abordagem mais flexível, incentivando atividades de M&A.
Essa expectativa também repercute no setor tecnológico. A remoção de obstáculos regulatórios pode estimular investimentos e aquisições, com empresas buscando ampliar sua presença global.
No Brasil, o governo prepara um pacote de cortes de gastos, e o presidente Lula está prestes a nomear três novos diretores do Banco Central, incluindo o sucessor de Roberto Campos Neto. Essas mudanças podem influenciar a política monetária e afetar o ambiente de negócios, exigindo atenção por parte das empresas e investidores. A elevação da taxa Selic para 11,25% reflete esforços para controlar a inflação, mas também pode impactar o custo do crédito e o apetite por investimentos.
Empresas e investidores devem permanecer vigilantes, adaptando suas estratégias para navegar em um ambiente em transformação. A compreensão das tendências políticas, econômicas e regulatórias será essencial para identificar oportunidades de crescimento e mitigar riscos. O sucesso no próximo ano dependerá da capacidade de alinhar objetivos corporativos com as dinâmicas do mercado global, aproveitando as janelas de oportunidade que surgirem em meio às mudanças.
Fonte: Valor Econômico, Variety, CFO, BCM News e Investing.
Deu o que falar…
Você já viu na Edição #72 como o Brasil está batendo recordes de recuperação judicial, com o Agronegócio encabeçando o movimento após as expectativas de que a desvalorização do real favorecem o setor se mostraram erradas. Mas a aviação também está passando por turbulências.
A última quinzena foi marcada por mais um capítulo no drama da Gol, que avança em seu processo de recuperação judicial.
- A Gol Linhas Aéreas anunciou um acordo de reestruturação no qual seu maior credor, Abra Group, assumirá o controle da companhia, ajudando-a a sair do Chapter 11 no próximo ano. O acordo extingue cerca de USD 2,5 bi em dívidas e levantará até USD 1,85 bi para financiar a saída. O objetivo é que a empresa tenha uma posição de liquidez melhorada e um balanço mais saudável.
- A nova lei para regulamentar bioinsumos avança no Congresso, mas enfrenta desafios entre CropLife Brasil e Aprosoja, que promovem eventos concorrentes. A CropLife defende uma regulação com registro tripartite (Mapa, Anvisa, Ibama), especialmente para novos produtos. Por outro lado, a Aprosoja e pequenas empresas buscam evitar burocracias e proteções onerosas. Com acordos sendo trabalhados, a expectativa é aprovar uma regulamentação consensual até o fim de 2024, beneficiando o uso sustentável de bioinsumos no Brasil sem prejudicar inovação ou pequenos produtores.
- A recuperação extrajudicial da Unigel enfrenta impasses devido a divergências entre controladores, bondholders e debenturistas. A companhia, que tem BRL 4,14 bi em dívidas, tenta a homologação do plano desde fevereiro. Credores exigem transparência na venda de ativos e questionam a distribuição desigual das condições de pagamento, com os bondholders recebendo melhores termos. O juiz do caso investiga se os controladores cumpriram o quórum legal e as cláusulas de confidencialidade do processo, prolongando a decisão final e aumentando as tensões entre as partes.
- O STF propôs uma nova tentativa de conciliação entre a J&F Investimentos e a Paper Excellence, marcada para 18 de novembro, na disputa de BRL 15 bi pela Eldorado Brasil. Esse conflito, que se arrasta desde 2018, envolve divergências contratuais e questões jurídicas, incluindo alegações de obstrução na transferência de controle e disputas sobre compra de terras por estrangeiros. A recente decisão do ministro Kassio Nunes Marques no STF reafirma a legalidade das decisões anteriores e busca facilitar o diálogo entre as partes.
- O Cade negou a análise em rito sumário para a venda da Oi Fibra para a V.tal, decidindo por uma avaliação mais detalhada devido ao impacto potencial na concorrência. A operação, aprovada por credores, visa aliviar a dívida da Oi e elevar sua participação na V.tal para 27,5%, num total de BRL 5,68 bi. A decisão final depende também da Anatel, que analisará aspectos regulatórios, incluindo a migração da concessão da Oi para um regime privado, para viabilizar o plano de recuperação.
Novos fundos e captações
Movimentações executivas
Indústria
Investment and Banking
Agronegócio
Intenções e Estratégias
- A cooperativa indiana IFFCO, em parceria com o empresário Fausto Caron, ex-ABN AMRO, investirá até BRLm 100 na construção de uma fábrica de nanofertilizantes no Brasil em 2025. O projeto visa fortalecer a presença da IFFCO no setor agrícola brasileiro, explorando as vantagens da nanotecnologia, que permite melhor absorção e eficiência dos nutrientes. A planta deverá inicialmente produzir 5 milhões de litros, com potencial para expansão, focando no uso de nano ureia e nano DAP, produtos inovadores com menores custos e impactos ambientais.
- A Rumo Logística registrou um aumento de 65% no lucro líquido no 3T24, totalizando BRLm 794, impulsionado pelo maior transporte de grãos e fertilizantes na Malha Norte e pelo aumento das tarifas. Com receita de BRL 3,7 bi, a companhia transportou 21,7 bi de toneladas por quilômetro útil (TKU), 2,3% a mais que no ano anterior. Os investimentos no trimestre somaram R$ 1,4 bi, destacando-se os avanços no projeto de expansão em Mato Grosso, com BRLm 484 aplicados.
- A CropLife Brasil, em parceria com a FGV, apresentou um estudo no Fórum Nacional de Bioinsumos destacando a rápida expansão dos bioinsumos no agronegócio e o obstáculo gerado pela insegurança jurídica. O setor, que cresce 21% ao ano e alcançou BRL 5,1 bi em 2024, enfrenta desafios como a falta de regulamentação específica. A CropLife defende um marco regulatório para melhorar segurança jurídica, incentivar inovação e patentes, e sugere capacitação técnica aos produtores, promovendo o desenvolvimento sustentável e a criação de empregos no setor.
- A Atlas Agro está avançando com um projeto de USD 1 bi para construir uma planta de fertilizantes verdes em Uberaba, MG. A decisão final de investimento está prevista para 2025. A instalação, que visa produzir fertilizantes a partir de hidrogênio verde, faz parte de uma estratégia para reduzir emissões de carbono. Recentemente, a empresa estabeleceu parcerias com a Industrial Transitional Accelerator (ITA) e a Casa dos Ventos para suporte técnico e financeiro. A fábrica deve começar a operar em 2028, atendendo a uma demanda significativa no mercado brasileiro.
- A One Partners, liderada por Bernardo Parnes, ex-CEO do Merrill Lynch, tem ampliado seu portfólio de M&A no agro, agora mirando em sementeiras. Com experiência em reestruturações e aquisições, como a da GAtec pela Senior Sistemas e a venda da Fertilizantes Heringer para a Eurochem, a gestora está focada em oportunidades de consolidação e captação para novos negócios. Luis Castilho, sócio da empresa, prevê expansão em setores estratégicos, especialmente em situações financeiras complexas, como empresas do agro em dificuldades financeiras.
- A Vibra Energia lançou o diesel Agritop para máquinas agrícolas, com alegada eficiência 5% superior ao diesel comum, visando expandir no setor agro e consolidar sua participação. A empresa investiu BRLm 500 em infraestrutura voltada ao agronegócio e planeja cobertura em 100 municípios prioritários. A estratégia inclui novos produtos como o Lubrax Unitractor e um diesel verde a ser lançado em breve. A Vibra visa também aumentar sua participação no mercado de energia sustentável, com aquisições e investimentos em energia solar e gás natural.
- A Adama, subsidiária da Syngenta, registrou queda de 5,87% em suas ações na bolsa de Shenzhen após divulgar um trimestre com vendas 10% menores, impactadas pela baixa demanda por insumos pós-patente. As vendas da Adama de janeiro a setembro somaram USD 3 bi, uma queda de 14% em relação ao mesmo período em 2023. Esse não foi o único resultado negativo da empresa. A Syngenta já relatou quedas nas receitas em mercados como América Latina e Europa, mas destacou sinais de recuperação na demanda em áreas como proteção de cultivos e novas tecnologias.
- A Lavoro, maior distribuidora de insumos agrícolas da América Latina, reportou prejuízo de USDm 145 na safra 23/24, devido à alta alavancagem e margens reduzidas. A relação Dívida Líquida/Ebitda alcançou 4,2 vezes, superando o limite de 2,5 vezes do CRA de BRLm 420. Com desafios no crédito rural e oscilação dos preços de insumos, a empresa planeja fechar lojas para melhorar eficiência. Apesar das dificuldades, a divisão Crop Care cresceu 87%, contribuindo para recuperação gradual. A Lavoro segue em conversas com investidores para capitalização.
M&A
Fundraising
Consumo
Intenções e Estratégias
- A Lojas Renner reportou lucro de BRLm 255,3 no 3T24, superando expectativas com alta de 48% em relação ao ano anterior. Impulsionada por investimentos em tecnologia e expansão de lojas, a companhia melhorou margens e reduziu despesas, além de otimizar estoque e alavancar a operação financeira. A Renner planeja abrir novas lojas em cidades com mais de 50 mil habitantes e expandir suas coleções “coringas” para enfrentar variações climáticas, enquanto o braço financeiro da empresa, Realize, fortalece o modelo de crédito e cashback.
- A Vivara expandiu em receita e operação no Q3 24, com um crescimento de 23,1% em vendas líquidas, acima das expectativas. A abertura de 11 novas lojas e a otimização em gestão de estoque e precificação impulsionaram os resultados, assim como o avanço em tecnologia e logística. A primeira loja internacional, no Panamá, representa um teste de mercado, enquanto o fundador Nelson Kaufman busca tornar a marca internacional. A empresa planeja inaugurar mais 20 lojas no quarto trimestre.
- A Vinci Partners adquiriu 67% da operação brasileira da Bloomin’ Brands, dona das marcas Outback, Abbraccio e Aussie Grill, por BRL 1,4 bi, com um valor total de enterprise de BRL 2,06 bi. O objetivo é expandir rapidamente as operações, especialmente o Outback, com a meta de dobrar suas unidades no país. A transação deverá ser concluída até o final de 2024. A Vinci foi assessorada pelo Itaú BBA, enquanto a Bloomin’ Brands contou com o apoio do Bank of America.
- A C&A, sob o comando do CEO Paulo Correa, apresentou um desempenho sólido, com destaque para a geração de caixa e a redução da dívida em 33,7% no último ano. Com a receita operacional líquida de BRL 1,8 bi (+16,7%) no terceiro trimestre de 2024 e um EBITDA ajustado de BRLm 316, a empresa planeja expandir lojas e acelerar investimentos. O otimismo é reforçado pelo crescimento no varejo de alto padrão e pela parceria com a marca PatBo, prevista para impulsionar as vendas de fim de ano.
- O CFO do Magazine Luiza, Roberto Bellissimo, anunciou que a financeira LuizaCred, capitalizada em BRL 1 bi, retomará a emissão acelerada de cartões após queda na inadimplência. Com isso, o Magalu espera aumentar suas vendas, beneficiando-se da demanda sazonal no quarto trimestre. A varejista, que registrou crescimento de 47% no Ebitda ajustado e alta de 5% na receita líquida, também expandiu no marketplace 1P e 3P e fortaleceu seu ecossistema de soluções, incluindo parcerias, fintechs e logística, para impulsionar a rentabilidade e ganho de market share.
- A Minerva encerra sua “fase antiga” com resultados sólidos e prepara-se para integrar os ativos adquiridos da Marfrig, após investir BRL 7,2 bi. No 3T24, a empresa registrou receita líquida recorde de BRL 8,5 bi e um EBITDA de BRLm 813, ao mesmo tempo em que reduziu sua alavancagem para 2,6 vezes. A aquisição deve ampliar sua presença global, com a exportação da América do Sul subindo de 20% para cerca de 33%.
- A Vulcabras registrou um recorde de BRLm 196,7 em Ebitda no terceiro trimestre de 2024, com crescimento de 7,3% na receita líquida. A empresa segue em expansão, com foco em sua estratégia de recompra de ações e distribuição de dividendos. Destacou-se no período com a reestreia da Mizuno no futebol, após firmar contrato com Gabigol e iniciar a produção local de chuteiras. A companhia também prepara a comemoração dos 50 anos da Olympikus em 2025.
- A Unilever alcançou um marco histórico no Brasil, atingindo EUR 1 bi em faturamento com Omo em 2023, tornando o país seu segundo maior mercado na divisão de cuidados para o lar. O crescimento é impulsionado por inovações como lavanderias compartilhadas, que atendem prédios com apartamentos pequenos, e a estratégia de dados para criar produtos como Omo Branco Absoluto e Omo Ultra Power. Como próximos passos, a empresa planeja expandir suas lavanderias no Brasil para até 50 mil unidades.
- O Grupo Casas Bahia anunciou a unificação de suas operações logísticas sob a marca CB Full. A nova estrutura integrará serviços de fulfillment, transporte e logística, para os seus mais de 65 clientes. Entre as novidades está o serviço “Full Cross”, que permitirá que estoques de fornecedores fiquem na malha logística do grupo antes das vendas, uma estratégia que visa ajudar a reduzir custos de estoque e evitar rupturas de produtos. Com a operação, a empresa busca gerar mais de BRL 1 bi em GMV em 2024.
- A Ambev enfrentou desafios no Q3 24, com um lucro líquido de BRL 3,5 bi, queda de 11,4% em relação ao ano anterior. O impacto dos custos tributários (BRL 1,1 bi) e a redução de 0,6% no volume de vendas foram fatores negativos. No entanto, a receita líquida aumentou 8,8%, impulsionada pelo segmento premium de cervejas. A empresa ajustou seu mix de produtos e preços, buscando recuperar vendas, especialmente das marcas de entrada como Brahma e Skol.
- A Natura registrou um prejuízo líquido de BRL 6,7 bi no terceiro trimestre de 2024 devido ao write-off da subsidiária Avon Products Inc., descontinuada nos EUA. Apesar do impacto contábil, a receita líquida da companhia cresceu 18,5%, totalizando BRL 6 bi, e o EBITDA recorrente subiu 52%, para BRLm 870. As operações da Natura e Avon no Brasil e em mercados hispânicos contribuíram positivamente, enquanto o Chapter 11 da Avon e a divisão Casa & Estilo influenciaram negativamente. A dívida líquida foi de BRL 3,7 bi, com alavancagem de 1,5 vez.
M&A
Energia
Intenções e Estratégias
- A boutique de crédito entrou no mercado livre de energia oferecendo soluções a empresas com desconto de até 49% em relação ao mercado convencional. A expansão inclui seguros e uma meta de BRL 30 bi sob gestão até 2026. A empresa já demonstrou sucesso em seguros, com BRLm 130 em prêmios e BRL 1 bi em valores assegurados. Seu objetivo é se tornar um hub corporativo, integrando crédito, seguros e agora energia.
- A PetroReconcavo investirá USDm 60 na construção de uma nova unidade de processamento de gás, a UPGN Miranga, na Bahia, ampliando sua capacidade para processar 100% do gás produzido. Com inauguração prevista para 2027, a planta trará economia, maior autonomia e produtividade. A iniciativa fortalece a posição da empresa no mercado de gás natural brasileiro e contribui para a economia local, gerando até 400 empregos diretos.
- A fusão entre a Auren e a AES Brasil ocorrerá em duas fases, permitindo a integração gradual de sinergias operacionais e tecnológicas. No curto prazo, o foco será na continuidade operacional, enquanto ajustes mais complexos, como equalização de sistemas, ocorrerão ao longo do primeiro ano. A operação, aprovada pelo Cade e pela Aneel, inclui opções para acionistas da AES receberem ações ou valores em dinheiro. Após a fusão, a Auren se tornará uma das maiores geradoras de energia renovável do Brasil.
M&A
- A empresa portuguesa EDP comprou 16 novas usinas solares na modalidade de geração própria (ou geração distribuída) por BRLm 218. O contrato, fechado com o Grupo Tangipar, inclui projetos localizados na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com uma capacidade instalada total de 44,3 MWp.
- A Energisa, por meio de sua controlada EDG, finalizou a aquisição de 100% da Infra Gás e Energia, por BRLm 890. Além disso, a Infra Gás completou a compra de 51% da Norgás, uma holding com participações em distribuidoras de gás natural nos estados de Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Sergipe. A transação visa expandir a atuação da Energisa no setor de gás natural, reforçando sua presença no mercado regional.
- A Compass, do grupo Cosan, concluiu a venda de sua participação de 51% na Norgás para a Infra Gás e Energia, por BRLm 629. A Norgás detém participações em distribuidoras de gás natural no Nordeste, incluindo Cegás, Potigás, Algás, Sergás e Copergás. A transação é parte do cumprimento do acordo firmado com o Cade para a aprovação da aquisição da fatia de 51% da Petrobras na Gaspetro, em 2021, e está alinhada à estratégia de gestão de portfólio da Compass.
- O CADE aprovou sem restrições uma joint venture entre as empresas Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda., CTRVV – Central de Tratamento de Resíduos Vila Velha Ltda., Ecometano Empreendimentos S.A. e MDCPAR S.A., com o objetivo de produzir e comercializar biometano. A operação promete transformar o setor de resíduos e energia no Brasil, focando na sustentabilidade e inovação
- O Grupo CCR adquiriu participação em três usinas do complexo eólico Neoenergia Oitis, localizado na divisa entre Pernambuco e Piauí. A energia gerada atenderá 60% da demanda atual do grupo, antecipando para 2024 a meta de 100% de fornecimento com fontes renováveis. A parceria com a Neoenergia ajudará a mitigar oscilações de preços no mercado de energia. O complexo, composto por 12 parques, tem capacidade instalada de 566,5 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 2,7 milhões de habitantes.
Fundraising
TMT
M&A
- A Superintendência-Geral do CADE aprovou, sem restrições, a aquisição pela Globo do restante do capital da Telecine, anteriormente detido pelos estúdios Paramount, Universal e MGM. A Globo já possuía 53,125% da Telecine, enquanto os três estúdios tinham 15,625% cada um. A operação visa à complementação dos serviços de Vídeo sob Demanda (VoD) da Globo, permitindo à empresa se tornar a única proprietária do negócio.
- A fusão entre a Nokia e a Infinera, avaliada em USD 2,3 bi, foi aprovada sem restrições pelo Cade, mas ainda depende de aprovações de outras autoridades globais. O negócio visa ampliar a participação da Nokia no mercado dos EUA e fortalecer sua competitividade contra líderes como Ciena e Huawei, além de acelerar o desenvolvimento de novos produtos. A fusão já recebeu luz verde do Cade, que considerou o impacto no mercado como mínimo, com a participação combinada das empresas abaixo de 30%.
- A Meta, empresa brasileira de transformação digital, firmou uma joint venture com a DataH, startup canadense, para desenvolver soluções de inteligência artificial nos EUA, Canadá e Brasil. A Meta ficará com 51% da nova empresa, MetaDataH, com a meta de atingir BRLm 150 em receita nos próximos três anos. A parceria visa facilitar a adoção de IA, com foco em empresas como iFood e Netflix. A Meta já tem presença em 8 países e um faturamento de BRL 1 bi.
- A Atlas Governance adquiriu a Precisão-i para expandir sua atuação na digitalização de assembleias, adicionando clientes importantes como Petrobras, Vale e Eletrobras. A transação envolve pagamentos em dinheiro e ações, com potencial de alcançar um múltiplo de três vezes a receita. A aquisição fortalece a presença da Atlas na América Latina e abre portas para novos mercados e segmentos, incluindo cooperativas e fundos. A negociação foi assessorada por JK Capital, FCM Law e RSM.
- A Nelogica adquiriu uma fatia majoritária da Bookmap, plataforma de análise de fluxo de ordens usada por traders e bancos. A compra acelera a internacionalização da empresa, que planeja expandir para os Estados Unidos em 2025. A Nelogica espera que a participação do mercado internacional nas receitas cresça de 9% para 20% e que o setor institucional represente 50% de seu faturamento nos próximos dois anos.
- A Afinz adquiriu a Tappaggo, uma solução Tap on Phone que transforma dispositivos móveis em maquininhas de pagamento. A compra complementa o ecossistema da Afinz, que visa oferecer uma gama completa de soluções financeiras para varejistas e consumidores. A Tappaggo permite pagamentos por aproximação, PIX e QR Code, e tem integração de catálogo de produtos. O crescimento dos pagamentos por aproximação no Brasil, que aumentaram 52,9% no primeiro semestre de 2024, reforça o potencial dessa inovação.
- A iCount Plus reestruturou sua unidade de serviços contábeis, transferindo sua operação para o escritório PrestContábil e mantendo 30% de participação, com foco exclusivo na expansão de sua plataforma SaaS para contadores. Essa transição alinha a empresa ao objetivo de consolidar sua tecnologia contábil all-in-one, que aumenta a eficiência em até 45% e a rentabilidade dos escritórios em 30%. A nova estrutura representa um marco no mercado contábil de São José do Rio Preto, reforçando o compromisso da iCount Plus com a transformação digital do setor.
- A Globo adquiriu o controle da Eletromidia, comprando 47,09% da empresa por cerca de BRL 1,7 bi A fatia foi adquirida do fundo Vesuvius, da H.I.G. Capital, por BRL 27 por ação, além de um prêmio de BRLm 131,8. A transação aguarda aprovação do CADE e inclui uma oferta pública de aquisição para acionistas minoritários, alinhada à estratégia da Globo de diversificar e consolidar sua presença no mercado de mídia out of home (OOH).
- A UFINET, operadora líder em soluções neutras de telecomunicações na América Latina, anunciou a conclusão da compra de 100% da WIX NET, especializada em serviços de telecomunicações para provedores de Internet. A aquisição, que integra a WIX NET à rede da UFINET no Brasil, fortalece a posição da empresa como parceira preferencial de ISPs no país. A WIX NET, reconhecida por sua qualidade e inovação, contribui com mais de 2.500 quilômetros de rede de fibra óptica, complementando os 3.500 quilômetros da UFINET no Brasil.
- A Etus Media Holding, especializada em MAdTech (Marketing, Publicidade e Tecnologia), anunciou a aquisição da Supersonic, expert em Otimização de Conversão (CRO). A transação fortalece a Etus como um hub de Growth Marketing, oferecendo uma abordagem mais abrangente ao mercado. Com a expertise da Supersonic em conversão de visitantes em clientes, a parceria promete expandir o alcance da Etus, que prevê dobrar seu tamanho para BRLm 260 em 2025. A Pipeline Capital atuou como advisor financeiro da Supersonic. A sinergia das duas empresas busca transformar o cenário de marketing digital no Brasil.
- A Klavi, fintech especializada em soluções de inteligência de dados no Open Finance, obteve aprovação do Banco Central (BC) para adquirir o controle da Inipay, uma Instituição de Pagamento (IP) regulada. A transação, que foi formalizada no final de 2023, permite à Klavi avançar em sua atuação no Open Finance regulado, expandindo sua presença na área de iniciação de pagamentos. A Inipay, que possui licença de Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), facilita transações fora do ambiente bancário, como compras e depósitos em e-commerces e fintechs.
- A Brasil TecPar anunciou a aquisição do controle da OnNet, comprando 51% de seu capital social por BRL 55.845.000,00, com possibilidade de adquirir o restante das ações. A operação, que envolveu um enterprise value de BRLm 157, reflete uma avaliação de BRL 2,75 mil por assinante, considerando os 57 mil clientes da OnNet em Minas Gerais. A receita bruta combinada das empresas no 3º trimestre de 2024 foi de aproximadamente BRLm 18,35. O ajuste de preço final será realizado com base na dívida líquida da OnNet, a ser confirmada em 90 dias.
- A Oi, em recuperação judicial, assinou contrato com a SBA Torres Brasil para vender uma unidade produtiva isolada (UPI) composta por 100% das ações da SPE Imóveis e Torres Selecionados. A transação, avaliada em BRLm 40, será realizada por meio da dação em pagamento de parte dos créditos que a SBA detém contra a Oi. O acordo faz parte do Plano de Recuperação Judicial da Oi, aprovado em 2024. A conclusão da operação depende da aprovação do Cade e da adaptação dos contratos de concessão da Oi, com a possibilidade de anuência da Anatel caso necessário.
- O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição da ClearSale pela Serasa. A operação envolve a incorporação de todas as ações da ClearSale, que se tornará subsidiária integral da Serasa. A Serasa, parte do Grupo Experian, vê a aquisição como uma oportunidade para expandir suas soluções de prevenção a fraudes, aproveitando a complementaridade das ferramentas de ambas as empresas. A ClearSale destaca que a transação reflete seu histórico robusto e sólido de resultados, reforçando o compromisso de excelência no atendimento a clientes e parceiros.
Intenções e Estratégias
- A Desktop, provedor de telecomunicações paulista, anunciou planos para acelerar seu segmento B2B e expandir seu portfólio de banda larga, incluindo novos pacotes. A empresa também está avançando em negociações para aquisições de ISPs, com foco em mercados adjacentes. Em 2024, a Desktop manteve uma média de 10 mil adições líquidas de clientes por mês, impulsionada pela introdução de planos premium, e espera continuar com essa trajetória de crescimento.
- As ações do Mercado Livre caíram drasticamente devido ao aumento das provisões para perdas de crédito, após um crescimento de 77% na carteira de crédito, impactando os resultados trimestrais. Apesar da pressão de curto prazo, analistas do Goldman Sachs e BTG Pactual mantêm recomendações de compra, citando a expansão de e-commerce e fintech como estratégias promissoras. A expectativa é que a maturação dos investimentos em crédito e os ganhos no comércio eletrônico estabilizem os resultados, apesar do impacto inicial.
- A Oi recebeu aprovação da Anatel para alterar sua composição acionária, com novos sócios majoritários assumindo 79,3% do capital. Credores como PIMCO, SC Lowy e Ashmore terão a maior participação. A mudança de governança permitirá a venda de ativos, incluindo participações na V.tal, Serede, Tahto e Oi Soluções. A empresa espera obter BRL 8 bi pela sua fatia na V.tal. Detalhes sobre futuras vendas ou reestruturações serão decididos pelos novos sócios, com supervisão judicial.
- A Technology Holdings expandiu sua presença no Brasil, visando reforçar seu papel nas fusões e aquisições na América Latina, com foco em empresas que buscam transformação digital. A empresa pretende apoiar o crescimento das companhias brasileiras, facilitando transações e investimentos sustentáveis. A expansão no Brasil ocorre em um cenário de crescimento significativo do mercado de M&As, com USD 35 bi em transações anunciadas este ano, um aumento de 56% em relação ao ano anterior.
- A Anatel aprovou o aumento de capital da Oi, que permitirá a entrada de novos sócios através da conversão de dívida em participação acionária. Esse processo dilui os acionistas atuais, transferindo o controle aos credores, como o fundo PIMCO (36,48%). O aval vem com a condição de regularidade fiscal, ainda sob análise. A Fundação Atlântico tentou intervir por preocupações com fundos de pensão, mas seu pedido foi negado pela Anatel, que considerou a questão fora de sua competência regulatória.
- A Superlógica firmou uma parceria com a OpenAI para integrar o ChatGPT em suas soluções de tecnologia para condomínios e imobiliárias. A colaboração visa aumentar a produtividade por meio da automação de processos e personalização de atendimentos, além de melhorar a gestão financeira e operacional. A empresa também pretende capacitar suas equipes internas para desenvolver novas soluções. Com um market share de mais de 50% no setor condominial, a Superlógica busca expandir sua atuação em imobiliárias, com a meta de atingir 25% do mercado até 2027.
- A Totvs retomou o interesse na Linx e contratou o Itaú BBA para avaliar a aquisição. Em 2020, a Totvs perdeu a disputa para a Stone, que pagou BRL 6,7 bi. Agora, executivos estimam que a compra possa ocorrer por menos da metade desse valor, dado o múltiplo de Ebitda que a Stone busca. A aquisição expandiria o alcance da Totvs em setores como farmácias e moda, e traria sinergias significativas para a empresa.
- O Nubank agora possui uma rede de telefonia móvel, e quem pode não estar feliz com a ideia é a Tim. Segundo o Goldman Sachs, a nova operadora, que usa a infraestrutura da Claro, pode representar uma ameaça para sua concorrente azulzinha. Com a NuCell, a Tim passa a estar mais exposta ao mercado pré-pago, enquanto Vivo e Claro, com modelos de negócios diferentes, tem seus riscos mitigados. Apesar dos desafios iniciais, a nova oferta pode abrir espaço para outras empresas testarem modelos de MVNO no Brasil, aumentando a competição no setor.
Fundraising
- A Stay, startup de previdência privada corporativa, recebeu BRLm 15 em uma rodada seed liderada pela Maya Capital e pelo fundo californiano Better Tomorrow Ventures. Fundada no ano passado, a empresa busca transformar o mercado de previdência privada no Brasil, atendendo trabalhadores de empresas não contempladas pelos grandes players. Com o objetivo de se tornar a “Gympass da previdência”, a Stay visa facilitar o acesso à previdência por meio de uma plataforma digital personalizada, utilizando os recursos para expandir sua equipe e oferta de produtos no país.
- O Grupo Macro investirá BRLm 35 na aquisição de 50% da ATN Contact Center, visando digitalizar o setor de cobranças. A estratégia inclui a implementação de tecnologias como WhatsApp e autoatendimento, visando aumentar a recuperação de créditos em empresas de telecomunicações e bancos. A aquisição deve permitir que o Grupo Macro feche 2024 com BRLm 150 de faturamento e 1.700 funcionários, além de modernizar as operações de cobrança com chatbots e portais de autoatendimento.
- A Lerian, startup especializada em soluções de core banking, levantou BRLm 18 em uma rodada liderada pela MAYA Capital, com participação de Quartz, Supera Capital, Norte Ventures, Crivo Ventures e investidores-anjo. O aporte será utilizado para expandir a equipe de tecnologia, acelerar o desenvolvimento de seu produto e conquistar clientes globalmente. Fundada por Fred Amaral, co-fundador da Dock, a Lerian oferece soluções modulares e open source para instituições financeiras e fintechs, permitindo maior controle, flexibilidade e redução de custos operacionais na criação de produtos financeiros.
- A Cervello, especializada em soluções de Enterprise Service Management (ESM), recebeu um aporte de BRLm 12,5 liderado pela E3 Innovation, em parceria com a Mont Capital. O investimento visa consolidar a empresa no mercado de ESM e expandir suas operações no Brasil e na América Latina. Fundada em 2014, a Cervello oferece uma plataforma tecnológica customizável para setores como TI, RH, finanças e jurídico. Com o apoio da E3, a empresa pretende acelerar seu crescimento e aprimorar suas soluções, destacando-se pela competitividade de preço e qualidade em relação aos players internacionais.
- A fintech Mercado de Recebíveis anunciou uma segunda rodada de investimentos, elevando seu valuation para BRLm 110, quase 50% a mais do que o registrado em sua rodada anterior, realizada em dezembro de 2023. Fundada em 2023, a empresa oferece uma plataforma que permite aos empreendedores antecipar recebíveis de cartão diretamente no ponto de venda (PDV) de forma rápida, com transferência via Pix em até 30 segundos. A nova captação tem como objetivo acelerar o desenvolvimento da tecnologia, aprimorar a experiência do usuário e expandir a equipe.
- A startup Revi, lançada em julho de 2023, captou BRLm 2,5 em rodada pré-Seed para aprimorar sua IA de marketing voltada para o WhatsApp. O investimento foi liderado pela Veredas Partners, com participação de Crivo Ventures, Stamina VC e Verve Capital. A ferramenta da Revi é projetada para otimizar campanhas de marketing de empresas de e-commerce, oferecendo sugestões personalizadas com base no propósito da campanha. A startup, que já atende marcas como Gallerist e Grupo UMAUMA, espera aumentar a receita em seis vezes até o final de 2024 e expandir para o mercado internacional.
- Fernando Gadotti, ex-fundador da Dog Hero, lançou a Tako, uma startup para gestão de folha de pagamento de médias empresas. A plataforma automatiza processos, reduzindo o tempo de processamento de 14 dias para um. A empresa levantou R$ 75 milhões em uma rodada seed, com investidores como Ribbit Capital, Andreessen Horowitz (a16z) e OneVC. A startup busca transformar o mercado de BRL 40 bi ao digitalizar e otimizar sistemas antigos.
- A Oxygea, braço de inovação da Vale, e a Indicator Capital anunciaram um investimento na startup responsável pela tecnologia de blockchain do selo verde da Eletrobras. A startup utiliza blockchain para garantir a rastreabilidade e autenticidade de certificados verdes, contribuindo para maior transparência e confiabilidade no setor de energia. Este investimento reflete o interesse crescente em tecnologias que impulsionam a sustentabilidade no Brasil.
Esportes
M&A
- Felipe Melo, jogador do Fluminense, anunciou sua entrada no mundo dos negócios ao adquirir a SAF do Americano de Campos, no Brasil. Mesmo com a aposentadoria prevista para o final de 2025, o atleta se associou ao clube, marcando sua transição para a gestão esportiva. O movimento segue a tendência crescente de jogadores investindo em clubes, como exemplificado por N’Golo Kanté e Gerard Piqué, que buscam diversificar suas carreiras além das quatro linhas.
- Os sócios do Paulista de Jundiaí aprovaram por unanimidade a venda de 90% da futura SAF do clube à Exa Capital, gestora do empresário Pedro Mesquita. A proposta segue após auditoria realizada pela Exa Capital, que confirmou o interesse na aquisição. O valor da transação não foi divulgado, mas estima-se que o clube tenha dívidas em torno de BRLm 50. Mesquita, que intermediou a compra da SAF do Cruzeiro por Ronaldo, planeja levar o Paulista de volta à elite estadual e à Série B do Campeonato Brasileiro. O ex-zagueiro Paulo André, que atuou no Cruzeiro, ficará responsável pela consultoria esportiva do clube.
FIG
Intenções e Estratégias
- Os Fiagros estão em um momento de baixa histórica, gerando oportunidades de compra por conta da desvalorização. A recuperação judicial da Agrogalaxy, que afetou diversos Fiagros expostos ao setor agro, criou um ambiente de aversão ao risco. Embora alguns investidores considerem o momento ideal para compras, a incerteza fiscal e as altas taxas de juros aumentam os riscos. Especialistas sugerem uma análise cuidadosa dos ativos e uma comunicação mais eficaz por parte das gestoras para restaurar a confiança.
- O banco suíço Julius Baer contratou o Goldman Sachs para vender sua operação no Brasil, focada no público wealth, com cerca de BRL 50 bi sob gestão. A transação, avaliada entre BRLm 800 e BRL 1,2 bi, está sendo analisada por vários bancos, como BTG, XP, Itaú, UBS e Santander. A venda ocorre em um momento de dificuldades para o banco, que enfrenta perdas em mercados internacionais e mudanças em sua liderança.
- Itaú Unibanco reportou um lucro líquido recorrente recorde de BRL 10,6 bi no 3T24, com crescimento de 18,1% em relação ao ano anterior. A carteira de crédito do banco atingiu BRL 1,27 tri, um aumento de 9,9%, e o índice de inadimplência caiu para 2,6%. O Itaú manteve uma perspectiva otimista, revisando sua projeção de crescimento do crédito para 9,5% a 12,5% em 2024.
- Muito além de comprar e encarteirar CRAs e CRIs, a Éxes agora também vai passar a originá-los, Segundo Artur Carneiro, sócio e fundador da casa, a ideia é aumentar a proximidade e interação diária com a ponta dos empresários que tomam o dinheiro dos investidores. A nova unidade de negócios já chega ao mercado prestes a emitir um CRI e um CRA. O segundo se trata de um título de BRLm 13 para um produtor de grãos. A iniciativa busca preencher lacunas deixadas por grandes bancos, oferecendo crédito especializado e personalizado.
- O Bradesco registrou lucro um lucro acima do esperado no Q3 24, alcançando a marca de BRL 5,2 bi. O valor representa um avanço de 10,8% QoQ, e 13,1% em YoY. O bom resultado foi impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito e de melhores mecanismos de controle da inadimplência. Durante o período, o ROAE do bancão subiu para 12,4%. O Bradesco também anunciou um novo segmento voltado à alta renda, que tende a impulsionar ainda mais sua frente de Investment. O CEO, Marcelo Noronha, destacou a expansão conservadora e equilibrada, apesar de desafios macroeconômicos. A margem financeira e a provisão para devedores duvidosos também apresentaram melhorias.
- A Vivest está buscando incorporar fundos de previdência de empresa privadas que tenham entre BRLm 300 e BRL 3 bi, em um mercado potencial de BRL 40 bi. A entidade de previdência complementar de capital privado captou planos da Roche e Alpargatas e visa fundações de empresas para expandir sua atuação e reduzir custos. A nomeação de Paulo Werneck como diretor de investimentos marca a estratégia de crescimento, com um foco em gestão conservadora. A fundação também pretende expandir o “Familinvest”, visando familiares de participantes atuais.
- O BTG Pactual tem se destacado em M&As com abordagens hostis, apesar de enfrentar resistências no Brasil, onde fatores como preço e perfil de acionistas influenciam o sucesso das transações. Além de coordenar a estratégia da EMS na oferta à Hypera, o banco atuou com a Eneva e coordenou fusões significativas, como Aliansce-BR Malls e Hapvida-Intermédica. Esses casos mostram os desafios culturais e estratégicos locais em ofertas hostis, em contraste com a receptividade maior nos EUA.
- A KPTL, gestora de venture capital, realizou três saídas de startups em 40 dias, incluindo a venda da VarejoOnline para a Totvs por BRLm 49, a venda da Augen para a Biosolvit por BRLm 48 e a recompra da Akmey pela família fundadora. O CEO da KPTL, Renato Ramalho, afirma que essas saídas, em um mercado de M&As ainda lento, refletem uma estratégia de desinvestimento mais ágil em empresas de early stage. A KPTL espera concluir mais duas saídas em breve, mantendo o foco em desinvestimentos estratégicos em um mercado ajustado.
- O CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou que o banco pagará um dividendo extraordinário em 2024 maior do que o de 2023, devido à gestão de capital eficiente e menor incerteza regulatória. A expectativa é divulgar o valor em fevereiro de 2025, junto com o resultado do 4T24. O banco também revisou sua projeção de crescimento da carteira de crédito, agora estimando um aumento de 9,5% a 12,5%.
- João Kepler, referência em Nova Economia, entrou no setor de investimentos no Brasil por meio de uma parceria entre sua holding, Equity Fund Group, e a Azure Investimentos, escritório vinculado ao BTG Pactual. Com meta de BRL 1 bi em custódia em 12 meses, a sociedade amplia o escopo da EQF para ativos líquidos. A EQF, que já possui investimentos relevantes nos EUA, visa consolidar seu portfólio e fortalecer sua presença no mercado financeiro.
M&A
- A Wiz adquiriu uma participação adicional de 9% na corretora de seguros do BMG, elevando sua fatia para 49%. A transação, cujo valor não foi divulgado, reflete a estratégia da Wiz de diversificar seus negócios, especialmente em canais de alto potencial no setor de seguros e produtos financeiros. A operação não afetará a governança da corretora, que permanecerá sob controle do BMG, com 51% da participação. O impacto financeiro será refletido no resultado do quarto trimestre. A Wiz já havia adquirido 40% da corretora em 2020 por BRLm 89,8.
- A Caixa Seguridade vendeu sua participação de 25% na Wiz por BRLm 238,2, por meio da subsidiária CNP Seguros para a Integra Participações. A transação está sujeita à aprovação do CADE e faz parte da estratégia da Caixa Seguridade de reestruturação de sua carteira de ativos.
- A Grupocard e a Movilway anunciaram sua fusão, criando a marca CardWay para consolidar operações nos setores de pagamentos e recargas digitais. A nova marca conta com uma expectativa de faturamento anual de BRL 3 bi, e sua estratégia inclui expandir sua presença no mercado brasileiro por meio de tecnologias e serviços financeiros que promovem “conveniência e inovação”. A fusão integra todos os ativos das empresas, possibilitando uma atuação multicanal em produtos digitais e soluções logísticas.
- A Vinci Partners adquiriu a Lacan Ativos Reais, gestora especializada em florestas, com BRL 1,5 bi sob gestão. A operação, com valor não revelado, inclui pagamento imediato e earnout nos próximos quatro anos, condicionado ao cumprimento de metas. A Vinci, que possui BRL 52 bi sob gestão após a fusão com a Compass, expandirá a atuação da Lacan para a América Latina, incluindo Uruguai, Chile, Peru e Colômbia. A transação também adiciona um componente de crédito de carbono à estratégia de investimento da gestora, visando atrair investidores internacionais e mitigar risco cambial.
Industria
Intenções e Estratégias
- No 3T24, a Minerva registrou recordes em receita líquida e Ebitda, impulsionados pela diversificação geográfica. Com novas oportunidades nos EUA e outros mercados, a empresa minimiza riscos da “nova era Trump” com hedges e foco em expansão estratégica, incluindo a recente aquisição de ativos da Marfrig. O lucro líquido caiu devido ao aumento da dívida para financiar a compra, mas a receita externa e interna cresceram, com projeções otimistas de sinergias e recuperação da alavancagem.
- A Gerdau registrou uma receita líquida de BRL 17,4 bi no terceiro trimestre de 2024, com destaque para uma economia de custos de cerca de BRL 1 bi. A alavancagem da empresa reduziu para 0,32x, com um forte fluxo de caixa de BRL 3 bi. Analistas projetam que operações nos EUA possam se beneficiar de políticas de Trump, enquanto as importações chinesas de aço representam um desafio para o mercado brasileiro. A empresa investiu BRL 1,5 bi no período, priorizando competitividade.
- A Votorantim está considerando realizar um IPO de sua unidade de cimento nos Estados Unidos, com possibilidade de listagem em Nova York no próximo ano, dependendo das condições de mercado. A decisão segue movimentos de outras empresas de materiais de construção, como Holcim e Titan Cement. A empresa já havia tentado IPOs em 2013, mas os planos foram cancelados. A negociação ainda está em estágios iniciais, e não há uma decisão final.
- O Santander atualizou sua recomendação para as ações da BRF de neutra para “acima da expectativa”, com um preço-alvo de BRL 32, apontando um possível retorno de 32%. A mudança reflete uma previsão otimista para o terceiro trimestre, com crescimento do Ebitda ajustado. No entanto, a suspensão de fábricas no Rio Grande do Sul devido ao surto de Newcastle impacta a divisão internacional. A expectativa é de dividendos elevados de BRL 3 bi. O valor de mercado da BRF é de BRL 43,7 bi.
- A BRF expandirá sua presença no mercado halal com um investimento de USDm 84 na Arábia Saudita, adquirindo 26% da Addoha Poultry. A compra é estratégica para atender à meta saudita de 80% de produção local de frango até 2030. O plano, que também inclui uma expansão de USDm 58 para aumentar a capacidade de produção da empresa (que já opera próximo do seu limite), fortalece a BRF em um dos seus mercados mais relevantes no Oriente Médio e consolida a joint venture com o Saudi Public Investment Fund, que é acionista significativo da BRF.
- No Q3 24, a Weg registrou crescimento de 20% no lucro, totalizando BRL 1,58 bi, e alta de 22% na receita líquida, que atingiu BRL 9,8 bi. No entanto, as despesas aumentaram 32%, com destaque para custos relacionados à aquisição da Regal Rexnord e ao aumento do preço dos fretes. Apesar disso, a companhia acredita que essas despesas podem ser otimizadas nos próximos meses. O valor de mercado da Weg é de BRL 228,5 bi.
- A Schulz anunciou seu interesse em adquirir a unidade de fundição de ferro da Wetzel , que está em recuperação judicial. A venda foi aprovada pela assembleia de credores e autorizada pela justiça. Em comunicado, a empresa afirma que a possível compra da UPI Fundição Ferro pela Schulz “faz parte de seu plano estratégico de expansão e desenvolvimento de novos negócios”. A companhia ainda avaliará a viabilidade do investimento, considerando questões judiciais e regulamentares. O processo envolve a alienação judicial de ativos específicos da Wetzel, autorizada pela justiça após a aprovação de um plano de recuperação pela assembleia de credores. Esse plano, que inclui a venda de diversas unidades produtivas, teve novas movimentações em 29 de outubro de 2024, com a Wetzel divulgando as etapas autorizativas para a alienação da UPI Fundição Ferro, que integra ativos e negócios estratégicos do setor de fundição.
- A Dexco, controlada pela Itaúsa, propôs a cisão parcial da Duratex Florestal e a incorporação dos ativos cindidos pela companhia. A proposta será submetida à assembleia geral extraordinária, marcada para 29 de novembro. O objetivo da cisão é transferir os ativos florestais da Duratex para a Dexco, com a intenção de aumentar a captação de investimentos e gerar maior eficiência financeira, administrativa e operacional. A operação não afetará o capital social da Dexco, nem resultará na emissão de novas ações ou diluição dos acionistas, já que a Duratex Florestal é uma subsidiária integral da Dexco.
M&A
- A Polimix, uma das maiores empresas de concreto do Brasil e controladora da Cimento Mizu, adquiriu duas pedreiras do grupo Queiroz Galvão, localizadas no Ceará e Rio de Janeiro. A compra envolve a Pedreira Ponta da Serra, em Caucaia (CE), e a Pedreira Itaboray, em Itaboraí (RJ), que deverá iniciar suas atividades dentro de 18 meses. A transação, ainda sujeita à aprovação do Cade, visa expandir a capacidade da Polimix de fornecer agregados para a construção civil, como brita e areia industrial. A empresa, que já possui 18 pedreiras no Brasil, prevê ampliar sua produção para 20 milhões de toneladas de agregados por ano.
- A Gerdau concluiu a aquisição de ativos da Dales Recycling Partnership, anunciada na edição 73#. Com a operação, a Gerdau adquire a empresa de operação, processamento e reciclagem de sucata ferrosa e não-ferrosa, por meio da sua subsidiária norte-americana, a Gerdau Ameristeel US Inc. O valor da operação é de cerca de USDm 60.
- A aquisição da Itaminas pelo Grupo AVG, Grupo Ageo e Banco Master foi aprovada pelo Cade, sem restrições. A transação, que marca um novo capítulo para a empresa, visa fortalecer sua capacidade de crescimento. A Itaminas, com 65 anos de história e produção anual de 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro, busca expandir suas operações e adotar práticas mais sustentáveis sob a liderança de Thiago Toscano, ex-presidente da Codemig.
- A BRF Arabia anunciou a aquisição de 26% da Addoha Poultry Company, avícola saudita, por USDm 84,3. A operação marca a estreia da companhia brasileira na produção local de carne de frango, visando fortalecer sua presença na Arábia Saudita e se consolidar como parceira chave na segurança alimentar do Reino.
- A Klabin anunciou uma parceria estratégica com o fundo de investimento florestal Timo, que trará até BRL 2,7 bi através da venda de ativos florestais. A transação envolve 60 mil hectares de florestas plantadas e 43 mil hectares de terras em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A Klabin ficará com 57% das SPEs e o fundo com 43%, ajudando a reduzir a alavancagem financeira da empresa. O plano integra o Projeto Caetê, que visa autossuficiência em matéria-prima e melhorias na produção.
- O Grupo Interpump, por meio da Interpump Hydraulics Brasil, adquiriu o controle da Hidrover Equipamentos Hidráulicos, uma empresa de Flores da Cunha especializada na fabricação de cilindros hidráulicos para os setores de construção civil e agricultura. A Hidrover, com 140 colaboradores, continuará sendo liderada pelos atuais sócios diretores, que visam expandir o negócio ao lado da Interpump. A operação reforça a presença da Interpump no Brasil, onde atua desde 2012 com sete marcas que oferecem soluções completas em hidráulica, transmissões de potência e alta pressão para mercados como implementos rodoviários e agrícolas.
- A CSN anunciou a venda de 589,3 milhões de ações da CSN Mineração, representando 11% da controlada, à Itochu Corporation por BRL 4,4 bi. A operação, já aprovada pelo CADE, tem como objetivo reduzir a alavancagem do grupo. A Itochu, que se tornará a maior acionista da CSN Mineração, reforça sua parceria estratégica com a CSN, sem impactar a governança da empresa. A transação deve ser finalizada na próxima terça-feira (12).
- A Hengst Filtration anunciou a aquisição da Aeroglass, uma empresa brasileira especializada em filtros de ar industrial. Esta é a segunda aquisição da Hengst no setor de filtragem de ar industrial no Brasil, após a compra da Linter em 2022. Fundada em 1967, a Aeroglass possui forte presença no mercado nacional, atendendo setores como ventilação, hospitais e cabines de pintura. Com a aquisição, a Hengst amplia sua expertise no mercado industrial e reforça sua estratégia de diversificação. A integração contará com a participação dos diretores da Aeroglass na transição.
Real Estate
Intenções e Estratégias
- O Iguatemi registrou um lucro de BRLm 101,2 no 3T24, com crescimento de 69,4% em relação ao ano passado. A empresa segue em busca de novas aquisições, porém mantendo um teto de alavancagem. O foco é continuar a expansão sem comprometer sua estrutura financeira.
- A SteelCorp, empresa de construção modular de Roberto Justus, está em uma nova rodada de captação para triplicar sua capacidade de produção. A empresa, que já conta com o apoio da gestora Reag, receberá um novo investidor para financiar a mudança de sua fábrica de Cotia para Cajamar, aumentando sua área de 7 mil para 17 mil metros quadrados. Com projetos como a reforma do estádio do Red Bull Bragantino e parcerias com Scala Data Centers, a SteelCorp projeta faturar BRLm 600 em 2024 e alcançar BRL 1,5 bi em 2025.
M&A
- A Allos firmou um acordo para vender participações nos shoppings Carioca (20%), Tijuca (10%) e Plaza Sul (9,9%), garantindo um valor de BRLm 393. A operação, em linha com o plano de desinvestimentos da empresa, envolve duas parcelas: R$ 230 milhões à conclusão e BRLm 163 em até 2 anos, com correção monetária. Desde a fusão com a brMalls, a Allos já arrecadou mais de BRL 1 bi em desinvestimentos, focando em ativos que maximizem o valor para os acionistas.
- A SteelCorp e a Lightwall Brasil anunciaram a criação da ModuLight, uma joint venture focada no desenvolvimento de módulos residenciais e comerciais. A empresa, que utilizará as tecnologias da SteelCorp e os painéis da Lightwall, visa atender a uma crescente demanda por soluções de construção rápida e sustentável. Com previsão de faturamento de BRLm 100 nos próximos dois anos, a ModuLight atuará em setores como hotelaria e varejo, com expansão de fábricas previstas em São Paulo.
- A FUNCEF concluiu a maior venda imobiliária de sua história, negociando o Condomínio WT Technology Park (WTTP), em Barueri (SP), por BRLm 249. A venda gerou um ganho contábil de 84,5%, com 97,57% do valor sendo destinado ao REG/Replan, que reinvestirá em títulos públicos de longo prazo. A transação faz parte da estratégia de reestruturação da carteira imobiliária da Fundação, visando maior solidez e liquidez. A FUNCEF continua sua estratégia de desinvestimento, com foco na maximização de resultados e na adaptação às normas vigentes.
Saúde
Intenções e Estratégias
- A Dasa negou rumores sobre a venda do Hospital da Bahia à Rede D’or ou Hapvida. O hospital não foi incluído na fusão entre Dasa e Amil, ocorrida em junho. A empresa também anunciou a venda de sua divisão de corretagem, Dasa Empresas, por até BRLm 255. A transação visa reduzir a alavancagem e fortalecer a posição financeira da companhia.
- O grupo farmacêutico goiano H. Egídio, que recentemente alcançou BRL 1 bi em faturamento, está em busca de expandir suas operações com aquisições. O objetivo é fechar a compra de ao menos três empresas até o final de 2024, com negócios variando entre BRLm 20 e BRLm 140. Essa estratégia de crescimento visa fortalecer a posição do grupo no mercado farmacêutico brasileiro.
- A EMS retirou formalmente sua proposta de compra pela Hypera, mas afirmou que permanece aberta a negociações caso o conselho da concorrente queira reavaliar. A EMS argumenta que uma fusão poderia trazer valor estratégico, destacando práticas de governança auditadas por uma Big Four e compromissos com o Novo Mercado. A empresa também ressaltou a complementaridade de seus produtos e justificou a proposta financeira com base em múltiplos EV/EBITDA compatíveis, visando maximizar sinergias operacionais.
M&A
Fundraising
- O HT3 Investimentos, braço financeiro do conglomerado H. Egídio Group, lidera uma rodada de BRLm 10 na plataforma oftalmológica Central da Visão. A captação também contou com follow-on de Hangar 8 Capital, Gávea Angels e outros investidores. A plataforma, que conecta pacientes de baixa renda a clínicas privadas, já havia levantado BRLm 4,6 em 2021-2022 e agora participa do programa de aceleração da Endeavor. Esta é a terceira rodada da empresa, que busca expandir suas operações no setor de saúde.
- A startup Yapuana, focada em biotecnologia olfativa e bem-estar, recebeu um investimento de BRL 500 mil durante a 9ª temporada do Shark Tank Brasil, liderado por Carol Paiffer e Sergio Zimerman. O aporte impulsiona o desenvolvimento e a expansão da empresa no mercado nacional, com o lançamento do Intenso, o primeiro Dispositivo Inteligente de Aromas (DIA), controlado por aplicativo. O dispositivo, vegano e sustentável, oferece benefícios para o bem-estar, como relaxamento e melhoria no humor. O objetivo é impactar 10 mil clientes até 2028, com a expectativa de alcançar R$ 1 milhão de faturamento no primeiro ano.
Serviços
Intenções e Estratégias
- A ClickBus, plataforma de viagens rodoviárias, está focada em consolidar sua liderança no mercado de digitalização do setor. A empresa planeja expandir com inovações tecnológicas, como o app e cashback, e considera aquisições como estratégia de crescimento. Além disso, planeja abrir seu capital em 2025, embora seja cautelosa devido às condições do mercado. Com um GMV de BRL 2 bi estimados para 2024, a ClickBus busca promover a transição do offline para o online, conectando mais de 200 viações e 4.800 destinos no Brasil.
- A Azul Linhas Aéreas voltou a integrar a Abear, associação que representa as principais empresas aéreas brasileiras, após um período afastada desde 2019. O retorno visa promover uma agenda de cooperação setorial. Em paralelo, a Azul prossegue com negociações para uma possível fusão com a Gol, fortalecida por recente financiamento como parte de sua reestruturação financeira. A fusão, se concretizada, representaria mais de 60% do mercado aéreo doméstico, conforme dados da Anac, refletindo o ambiente dinâmico e competitivo do setor.
- A SmartFit concluiu a compra do Grupo Velocity por BRLm 163, com o pagamento inicial realizado no fechamento. Adicionalmente, um valor extra de até BRLm 20 poderá ser pago em duas parcelas condicionadas: uma a partir do terceiro aniversário da conclusão e outra após 12 meses, caso metas específicas sejam cumpridas. A aquisição visa fortalecer a presença da SmartFit no mercado fitness brasileiro.
- O leilão de saneamento do Piauí, vencido pela Aegea, teve baixa competitividade devido a problemas de insegurança jurídica e uma modelagem financeira pouco atraente. A única proposta incluiu desconto de apenas 1% sobre a tarifa mínima, sinalizando desinteresse de outros investidores. A rescisão unilateral de contrato pelo governo do Piauí com a Globaltask em uma PPP de internet levantou preocupações entre especialistas sobre a previsibilidade jurídica. Além disso, desafios operacionais esperam a Aegea, com apenas 18% de cobertura de esgoto no estado.
M&A
- A Totvs anunciou a compra da VarejOnline por BRLm 49, sua segunda aquisição em 2024, reforçando seu foco em M&As para crescimento. Apesar de especulações sobre uma proposta pela Linx, o CEO Dennis Herszkowicz nega novos planos, mas vê valor estratégico na combinação. A empresa também expandiu seu programa de recompra de ações, aproveitando o valor depreciado no mercado. Com investimentos no ERP Banking, a Totvs visa ampliar sua participação em serviços financeiros, estimado em mais de BRL 100 bi.
- Depois de 6 anos de aquisições no setor de logística, a Magalu consolidou as marcas Logbee, GFL, Sinclog e Sode sob uma única marca: o Magalog. Com a integração, o novo player já nasce com BRL 3 bi de receita bruta anual ((equivalente a 6% da receita do Magalu em 2023) e deve suprir tanto a demanda interna do grupo, atendendo marcas como Netshoes e Kabum, quanto clientes externos – onde grande parte foram absorvidos com as aquisições.
Fundraising
- O consórcio Aposta Vencedora arrematou a concessão para explorar a Loteria do Estado de São Paulo por BRLm 600, com um ágio de 130,15% sobre o valor mínimo de BRLm 260,7. O contrato de 15 anos foi garantido após disputa acirrada com o Consórcio SP Loterias. A quantia arrecadada será destinada à construção de dois hospitais, conforme anunciou o governador Tarcísio de Freitas. O projeto, iniciado em 2021, superou desafios técnicos e agora é considerado um avanço para a expansão das loterias estaduais.
- O Grupo CCR venceu o leilão para a concessão da Rota Sorocabana com uma oferta de BRL 1,6 bi, representando um ágio de 267.835% sobre o valor mínimo. A operação abrange 460 km de rodovias em São Paulo, com um investimento previsto de BRL 8,8 bi, focado em melhorias de infraestrutura e duplicação de trechos. O projeto deve gerar mais de 10,2 mil empregos e conta com a participação de outras empresas do setor, como EcoRodovias e Pátria.
- O Consórcio SP + Escolas, formado por construtoras, venceu o leilão do segundo lote da Parceria Público-Privada (PPP) para construção de escolas em São Paulo. A oferta incluiu um desconto de 22,51% sobre as contraprestações mensais do Estado, que serão de BRLm 11,55 após a conclusão das obras. O contrato, no valor de BRL 1 bi, prevê a construção de 16 unidades. A operação gerou protestos de sindicatos e estudantes, mas será um avanço no modelo de PPPs educacionais do estado.
Quest’oggi parliamo del Venture Capital italiano, che si porta in ripresa nei primi tre quarter del 2024 ed entra in competizione con quello spagnolo per la fine dell’anno; l’interesse degli investitori asiatici verso una possibile quota in Dolce&Gabbana; ed infine, il braccio di ferro fra Lufthansa ed il MEF sul giusto prezzo per ITA Airways.
- Nel 2024, il mercato italiano del venture capital ha registrato una forte ripresa, con una raccolta che ha superato 1,33 miliardi di euro entro il terzo trimestre, e si avvicina ai livelli della Spagna, con possibilità di superarla a fine anno. L’interesse degli investitori esteri, particolarmente nel settore dell’intelligenza artificiale, ha sostenuto questa crescita. Tuttavia, l’Italia deve ancora compiere progressi per raggiungere il livello di Francia e Germania.
- I fondi sovrani GIC di Singapore e Qatar Investment Authority sono molto interessati ad acquisire una quota di minoranza in Dolce&Gabbana. Anche altri colossi asiatici, tra cui il fondo saudita PIF, hanno dimostrato interesse. GIC è già azionista di Moncler, mentre PIF ha investito in diverse aziende italiane, inclusa la moda.
- Momenti di tensione fra Lufthansa e ITA Airways. Il gruppo tedesco ha chiesto una riduzione del prezzo per la seconda tranche dell’aumento di capitale riservato, pari a 604 milioni, ma ha ricevuto un deciso “no” dal Mef, socio unico di ITA. «Non cediamo ai ricatti, non siamo disposti a svendere la compagnia», ha risposto un infuriato ministro Giorgetti, sostenuto anche da Palazzo Chigi.
Questo e molto altro in questa edizione di M&A Teaser Italia.
Trasferimenti
- Fabiano Gobbo è diventato Head of Advisory per la regione Europa, Medio Oriente e Africa di KPMG.
- Giuseppe Semeraro è diventato Senior Director nell’area Origination Funds Solution di Sagitta SGR.
- Lorenzo Freddi è il nuovo partner del dipartimento corporate/M&A di Advant NCTM.
- Marco Galliani è il nuovo Chief Wealth Management Officer di Cassa Centrale Banca.
- Fabiola Pellegrini è diventata Managing Partner di Klecha & Co., banca d’affari paneuropea specializzata nel tech.
- BIP annuncia l’ingresso di Marco Mazzucchelli nel ruolo di Head of Private Equity.
- Matteo Almini entra in Molinari Studio Legale in qualità di equity partner, con un team composto da Daniele Sotgiu e da Silvia Lazzaretti.
- Roberto Panetta è stato nominato chairman della European Society of Construction Law.
- Hogan Lovells annuncia l’ingresso di Francesco De Gennaio e Alessandro Lanzi, nella practice italiana di Corporate & Finance.
- Dla Piper ha annunciato la nomina di Elena Varese come Early Years Partner nell’Executive Committee.
- Urban Land Institute (ULI) ha nominato Barbara Cominelli, CEO Italia ed Emea Retail Markets Lead di Jones Lang LaSalle (JLL), presidente di Uli Italia.
- Paolo Lucarini entra in Andersen Italia come equity partner per guidare il team Global Mobility e potenziare l’offerta per private clients.
- Franco Agopyan entra in BonelliErede come partner e co-leader del focus team private equity; Giovanni Colantuono si unisce a BonelliErede come partner.
- Nicola Anzivino e Andrea D’Andrea sono diventati partner di Bdo Advisory Services, tra le principali organizzazioni internazionali di servizi alle imprese.
- Franco Agopyan e Giovanni Colantuono sono diventati partner del team di private equity di BonelliErede.
Global trends
- Uno dei primi effetti della rielezione di Donald Trump alla presidenza degli Stati Uniti è stato osservato nel Bloomberg Billionaires Index, la celebre classifica che aggiorna quotidianamente le fortune delle 500 persone più ricche al mondo. In base a questa graduatoria, i dieci americani più ricchi hanno visto crescere le proprie ricchezze di un totale di 64 miliardi di dollari in un solo giorno.
- Lo studio CRIBIS segnala un lieve aumento dei pagamenti puntuali (+0,4%) e una riduzione dei ritardi gravi oltre i 90 giorni (-0,8%). Nel terzo trimestre del 2024, il 44,3% delle aziende italiane ha pagato puntualmente, con un tempo medio di pagamento di 67 giorni (rispetto ai 71 giorni del 2023). Emergono differenze geografiche, settoriali e dimensionale, con il Nord Est e le microimprese più puntuali, mentre ristorazione, Energy&Telco e immobiliare soffrono maggiormente.
-
Utili e perdite delle principali società italiane: lo studio di Mediobanca analizza i bilanci relativi all’esercizio 2023 di 2.881 aziende, suddivise in base al settore in cui operano. Segno meno per Tim, WindTre, Open Fiber, Iliad e Vodafone.
-
Secondo una ricerca di EY e Fastweb, l’IA aumenterà la domanda di lavoro fino al 2030, creando nuovi posti e richiedendo supervisione umana per evitare rischi di dipendenza dalla tecnologia. L’aumento oscilla fra l’1,1% nel manifatturiero e il 5,8% in ambito finanziario/assicurativo. Come intuibile, sono i settori con maggiore maturità digitale quelli in cui aumenterà maggiormente la richiesta di persone.
-
Nel 2024, il mercato italiano del venture capital ha registrato una forte ripresa, con una raccolta che ha superato 1,33 miliardi di euro entro il terzo trimestre, e si avvicina ai livelli della Spagna, con possibilità di superarla a fine anno. L’interesse degli investitori esteri, particolarmente nel settore dell’intelligenza artificiale, ha sostenuto questa crescita. Tuttavia, l’Italia deve ancora compiere progressi per raggiungere il livello di Francia e Germania.
Deal Tracker
Bancario/Assicurativo
Landscape
- Secondo indiscrezioni, Amundi sarebbe interessata ad acquisire Allianz Global Investors, con l’obiettivo di creare un nuovo leader europeo nel settore, con oltre 2.700 miliardi di euro in gestione.
- Nel terzo trimestre del 2024, i primi cinque gruppi bancari italiani hanno registrato ricavi da record, ma il credito ha subito un ulteriore rallentamento. Nonostante la riduzione dei tassi di politica monetaria e la contrazione degli impieghi (-2,1%), gli interessi netti sono aumentati significativamente (+7%) rispetto allo stesso periodo dell’anno precedente.
- Dopo la vittoria di Donald Trump, la Fed ha ridotto il tasso d’interesse di un quarto di punto, segnando la seconda riduzione consecutiva. Il presidente della Fed, Jerome Powell, difende l’autonomia della banca e risponde fermamente “no” a chi gli chiede se lascerà l’incarico su richiesta di Trump, sottolineando che la legge non permette l’esautorazione del presidente della Fed.
- Il nuovo operatore italiano Leonessa Capital attrae i principali investitori istituzionali. L’Italia è diventata uno dei mercati europei più attivi per i nuovi searcher quest’anno.
- Il Consiglio di amministrazione di Cdp ha deliberato nuove operazioni per un valore complessivo di 300 milioni di euro a favore delle piccole e medie imprese italiane e della cooperazione internazionale, a sostegno dell’economia reale attraverso strumenti di finanza alternativa per accelerare i programmi di investimento delle imprese di minori dimensioni sia in Italia sia all’estero.
M&A
- myNPL ha ricevuto l’incarico di gestire la vendita di un portafoglio chirografario di crediti al consumo e finanziamenti bancari, con un GBV totale di 1 miliardo di euro, proveniente dal mercato primario e secondario. Il portafoglio è suddiviso in 4 cluster omogenei, acquistabili singolarmente. myNPL ha già eseguito una due diligence preliminare per facilitare l’analisi agli acquirenti.
- ISCC Fintech ha approvato un’offerta vincolante da un operatore finanziario italiano per l’acquisto di un portafoglio di crediti NPL, comprendente crediti consolidati in decreti ingiuntivi per un valore nominale di circa 3,9 milioni di Euro e un valore d’acquisto di circa 1,1 milioni di Euro.
- Commerzbank avvierà il terzo programma di riacquisto azioni dal 2023, per 600 milioni di euro. Il buyback, sostenuto dalla Bce, mira a rafforzare il titolo e creare consenso tra i soci, anche in vista di una possibile offerta da parte di Unicredit.
Consumo
Landscape
- I fondi sovrani GIC di Singapore e Qatar Investment Authority sono molto interessati ad acquisire una quota di minoranza in Dolce&Gabbana. Anche altri colossi asiatici, tra cui il fondo saudita PIF, hanno dimostrato interesse. GIC è già azionista di Moncler, mentre PIF ha investito in diverse aziende italiane, inclusa la moda.
- Il presidente cinese Xi Jinping ha detto al presidente italiano Sergio Mattarella che la Cina è pronta ad importare più prodotti italiani di alta qualità ed espandere i legami commerciali tra i due paesi.
M&A
- KEP Italia Srl ha rilevato il 100% di Veredus Srl, società di Treviso specializzata in accessori per l’equitazione.
- L’Enpaia, Ente nazionale di previdenza per il personale agricolo, ha acquistato dai Fratelli Boscaini, in due lotti, 210.000 azioni di Masi Agricola, pari a circa lo 0,7% del capitale sociale dell’azienda.
- Omnia Technologies, specializzato in automazione e imbottigliamento, ha acquistato Les Pressoirs Coquard, specializzata nella progettazione, produzione e manutenzione di presse idrauliche e torchi per vino.
- Unieuro, storica azienda italiana di elettronica ed elettrodomestici, è entrata nel portafoglio di Fnac Darty, grossa catena di negozi di elettronica, musica e libri.
- GranTerre SpA, società a controllo cooperativo con sede a Modena, e da AZ Srl, finanziaria della Famiglia Zaccanti che controlla Parmacotto, hanno firmato un accordo per creare un’aggregazione che darà vita ad un’entità con ricavi superiori a 1,1 miliardi, 2.500 dipendenti, 20 stabilimenti ed espandersi in tutti i mercati (Stati Uniti e UE).
- l gruppo Finiper Canova che opera nella grande distribuzione organizzata ha acquisito la maggioranza di Giannasi 1967 Srl, cui fa capo il celebre chiosco del pollo di Corso Lodi a Milano.
- Nice Footwear ha acquisito i calzaturifici Corrado Maretto Srl e Dyva Srl, specializzati in calzature di lusso femminili per marchi internazionali. L’operazione è stata parzialmente finanziata da Banca Popolare di Sondrio.
- Permira, attraverso il fondo Growth Opportunities II, ha acquisito circa il 40% del marchio francese di outerwear premium K-Way, di proprietà di BasicNet, con un valore d’impresa stimato a 505 milioni di euro.
- Sphere, leader europeo nel settore del packaging domestico sostenibile, ha completato l’acquisizione dell’intera partecipazione nella holding Romagnasac da Orienta Capital Partners. Romagnasac detiene il 100% delle società Virosac e Rapid.
- Il Gruppo Decorluxe ha acquistato il 100% di Decorlux Projects Srl, un’azienda attiva nella decorazione per il packaging cosmetico.
- L’industria di salumi Trinità SpA ha acquisito il 100% di Galli Srl che produce salumi in provincia di Modena.
- Il gruppo turco quotato in borsa, Ulusoy Un, ha acquisito l’85% del Pastificio Mediterranea, per 5,3 milioni di euro, dalla società spagnola Cerealto.
Energia
Landscape
- Snam ha registrato quasi un miliardo di euro di utile netto nei primi nove mesi del 2024. L’ad Stefano Venier ha confermato che continuerà a valutare opportunità di acquisizione, come gli stoccaggi di Edison.
- La Commissione Europea ha selezionato 11 progetti italiani per la decarbonizzazione, rendendo l’Italia il primo Paese UE per numero di iniziative ammesse a finanziamento.
M&A
- Blu H-Energy e Abrdn hanno acquisito quattro impianti di biogas nella provincia di Cremona, per ottimizzare la produzione e promuovere un futuro energetico sostenibile.
- Il Gruppo Sol, multinazionale operante nel settore dei gas tecnici, industriali e medicali e in quello dell’assistenza domiciliare, ha acquisito il 100% della società tedesca Gasservice GmbH.
- Tages Helios Net Zero ha acquisito un portafoglio di quattro impianti di produzione di biogas, che verranno riconvertiti alla produzione di biometano entro il 2026 e si trovano nelle province di Pavia e Cremona.
- InfraVia Capital Partners, specializzata nel settore delle infrastrutture, ha acquisito una quota di maggioranza in Green Utility SpA, una piattaforma specializzata nell’energia solare fotovoltaica per clienti commerciali e industriali in Italia.
Immobiliare
Landscape
- BLG Capital sta pianificando di investire in progetti immobiliari di lusso in Italia, in particolare in progetti alberghieri a Milano.
- Arrow Global, dopo aver acquisito un credito garantito da un resort siciliano, ha ottenuto un finanziamento da UniCredit e Banco BPM. L’operazione fa parte del piano di investimenti del gruppo in Italia, con un focus strategico sull’hospitality, considerata una asset class in crescita sia nelle città principali sia nelle località turistiche.
-
Nei primi nove mesi del 2024, il numero di aste immobiliari in Italia è calato del 26% rispetto al 2023, con 83.585 aste pubblicate e un valore totale di partenza di circa 14 miliardi di euro (-25%). Il valore medio delle basi d’asta si è stabilizzato intorno ai 170 mila euro. I dati sono stati forniti dall’Osservatorio Cherry Brick, parte di Cherry Srl, fintech cofondata dall’ex AD di Banca Ifis, Giovanni Bossi.
M&A
- Mohamed Ali Alabbar, fondatore e presidente di Emaar Properties, ha acquisito il Grand Hotel Imperiale di Forte dei Marmi per circa 40 milioni di euro.
- Ardian e Rockfield annunciano il primo investimento nella strategia paneuropea per student housing, con un impegno iniziale di Cbre Investment Management per quasi 800 milioni di euro, acquistando un immobile di Cds Holding.
- Rizzani de Eccher ha ottenuto l’omologa per la ristrutturazione del debito dal Tribunale di Udine, con il fondo “UTP Restructuring Corporate” di Sagitta SGR che acquisirà la maggioranza, rafforzando così la solidità finanziaria del gruppo.
Infrastruttura
Industriale
Landscape
- I gruppi energetici Enel, Ansaldo e la società di difesa Leonardo sono in trattative per creare una società a partecipazione statale per costruire reattori nucleari in Italia, ha dichiarato il ministro dell’Energia Gilberto Pichetto Fratin.
- Secondo il rapporto sulla supply chain di Reichelt elektronik i problemi nella supply chain continuano a essere diffusi tra le aziende italiane. Quest’anno, circa quattro aziende su cinque (74%) hanno segnalato interruzioni significative o moderate a causa di colli di bottiglia nella supply chain. I pezzi di ricambio per dispositivi e macchinari (40%), i sensori (40%), i semiconduttori (38%) e i pezzi di ricambio per utensili e macchinari (27%) sono stati i più difficili da ottenere nel 2024.
-
Il settore della meccanica in Lombardia mostra segnali di crisi, con un forte aumento delle richieste di cassa integrazione tra gennaio-agosto 2024 rispetto allo stesso periodo del 2023. La Uil ha reso noto il suo rapporto sulla cassa integrazione relativo ai primi 8 mesi del 2024, dal quale emerge un aumento significativo delle ore nel settore industriale ed edilizio. Tra gennaio e agosto, rispetto allo stesso periodo del 2023, le ore autorizzate in Lombardia sono aumentate del 23,4 per cento, raggiungendo quota 60.169.576, con un incremento del 24,9 per cento relativo al solo comparto industriale. Il segretario confederale Uil Lombardia, Salvatore Monteduro commenta: “con questi numeri la situazione non può più essere sottovalutata.”
M&A
- Montefiore Investments ha firmato un accordo vincolante per acquisire una quota di maggioranza di Milani SpA, fornitore di impianti elettromeccanici focalizzato sul settore immobiliare del terziario avanzato.
- La holding Italian Creation Group ha ceduto a BeNice Holding la maggioranza di Valcucine e ha venduto al gruppo Nemo le aziende di illuminazione e arredo Fontana Arte e Driade.
- IGI Private Equity ha acquisito a maggioranza di Meter SpA, specializzata in cuscinetti a sfera e rulli per applicazioni speciali, dalla famiglia Musso che rimane in società con il 40% e resta alla guida dell’azienda.
- NB Aurora Sicaf RAIF, un veicolo di investimento quotato su Euronext MIV Milan, gestito da Renaissance AIFM, ha venduto per circa 53 milioni di euro la sua quota del 30% in Veneta Cucine a Carlo Giacomo Archiutti e alla stessa Veneta Cucine.
- Cogne Acciai Speciali ha acquisito Mannesmann Stainless Tubes, azienda tedesca con stabilimenti operativi in Germania, Francia, Italia e Stati Uniti.
- Auctus Capital Partners ha acquisito per 40 milioni di dollari il 98,25% di Spig (Italia) e Gmab (Svezia), controllate di Babcock & Wilcox, operanti nei settori dei sistemi di raffreddamento e trattamento fumi industriali.
- Faro Alternative Investments ha finalizzato l’acquisizione di Sunseeker International (Holdings) Ltd., specializzato nella costruzione di yacht a motore di lusso ad alte prestazioni.
- Un club deal di investitori privati, organizzato da Ur-Invest, ha acquisito il 69,8% di Boianoflon Srl, azienda di Sacile specializzata in semilavorati termoplastici. Immobiliare Lombardini, precedente proprietaria, conserva il 30,2% e continuerà a gestire l’azienda tramite i figli del fondatore, che mantengono i loro ruoli manageriali.
Servizi
Landscape
M&A
- Eurizon Capital SGR ha acquisito la maggioranza di Germani, azienda italiana di trasporto su gomma e intermodale di rifiuti e altri materiali.
- Intergea, uno dei principali distributori automobilistici italiani, prosegue nelle sue operazioni di m&a acquisendo il controllo esclusivo della Concessionaria Auto Monza e Paderno Dugnano-Effepi Auto Srl.
- La piattaforma +Simple, specializzata nell’intermediazione assicurativa digitale, ha acquisito il broker milanese di assicurazione e riassicurazione Mediorischi Srl.
- Finance For Food ha sottoscritto un contratto preliminare per l’acquisto da Aldebaran Investments della partecipazione di maggioranza nel capitale sociale di D&P pari al 51%, per un valore di 500.000 euro.
- SD Worx ha completato con successo l’acquisizione di F2A, fra i leader italiani nei servizi HR e payroll.
- La società specializzata in ingegneria ambientale, energetica ed idrica, Ia Ing. si aggiunge al Gruppo Orion, piattaforma integrata nel monitoraggio e nell’ingegneria ambientale, creata da Anthilia Capital Partners e Xenon Fidec.
- LimoLane ha acquisito una partecipazione in Service Vill, società di chauffeur service, con il supporto di Cherry Bay Capital, per rafforzare la sua presenza in Italia nel settore NCC di lusso.
- Sysnet ha acquisito Alliumtech, uno dei principali player italiani nella fornitura di servizi a valore aggiunto per operatori telefonici, inclusi contenuti e applicazioni. L’operazione include l’acquisto all’asta di contratti, brevetti, marchi, rapporti di lavoro e beni principali.
- Ferrari Family Investments, family office dell’omonima famiglia fondatrice della casa di Maranello, ha acquisito una quota di minoranza di Cavallino Inc.
- Il private equity JC Flowers & Co., specializzato nei servizi finanziari, ha siglato un accordo per acquisire una quota di maggioranza in CB Consulbrokers SpA, broker assicurativo che offre soluzioni per enti pubblici, amministrazioni e aziende medio-grandi.
- PM & Partners SGR ha firmato un accordo vincolante per l’acquisto della maggioranza di Cognitive AI Srl, società milanese dedicata a soluzioni tecnologiche e media per l’advertising.
TMT
Landscape
- Amazon Web Services investirà 1,2 miliardi di euro in Italia nei prossimi 5 anni per implementare l’infrastruttura e i servizi cloud nel nostro Paese.
- Il Global Technology Report 2024 di Bain evidenzia le opportunità di crescita nel settore tecnologico, principalmente alimentate dall’evoluzione dell’AI. Tra i principali trend emergenti ci sono la crescente domanda di computing per i modelli di AI, l’espansione delle infrastrutture dei data center e il desiderio di maggiore sovranità sulle piattaforme AI. Questi sviluppi potrebbero portare il mercato dell’AI a quasi un trilione di dollari nei prossimi tre anni. Il report prevede una crescita annuale del mercato dell’hardware e software AI tra il 40% e il 55%, con un valore che potrebbe raggiungere tra i 780 e i 990 miliardi di dollari entro il 2027.
- CDP è in trattative esclusive con Nextalia SGR per acquisire il gruppo agritech Diagram per circa 300 milioni di euro. Diagram, leader italiano e tra i principali in Europa nel software e nei servizi per l’agricoltura di precisione, è controllato da Nextalia Private Equity all’80% e nasce dall’aggregazione di IBF Servizi, Agronica e Abaco Group.
-
Lo studio di Idc FutureScape: Worldwide IT industry 2025 predictions”, con le previsioni per il settore It globale nel 2025 indica i 10 macro trend che, secondo la società di ricerche, definiranno il futuro del settore dell’information technology. E cioè: Ai economics, Ai pivot barriers, Cyber-resiliency, Cloud modernization, Data as product, App metamorphosis, Interference delivery, Decarbonizing Ai infrastructure, Unified platforms for composite Ai, New work roles.
- La Commissione Europea ha accolto la richiesta dell’Italia di valutare, secondo il regolamento UE sulle concentrazioni, la proposta di acquisizione della società israeliana di Run:ai da parte di Nvidia.
-
Tlc, tutta colpa delle offerte riservate. Secondo quanto emerso dallo studio promosso da Iliad e presentato in Senato, nel 2024 le offerte riservate sono aumentate e sono diventate sempre più “aggressive” con una diffusione ormai strutturale tra gli operatori. E sarebbero state una delle cause principali del 36,3% dei ricavi del settore registrato tra il 2013 e il 2023.
- Il 73% delle aziende italiane prevede un aumento dei ricavi grazie all’AI, ma solo il 67% intende incrementare gli investimenti, posizionando l’Italia ultima in EMEA. L’Italia raggiunge comunque la media mondiale nell’AI Maturity Index, con un punteggio di 0,44.
M&A
- Inarrestabile Sesa: mette a segna la decima operazione del 2024 e acquisisce la maggioranza (circa il 70% del capitale) di Greensun che offre tecnologia e servizi di assistenza specialistica per il risparmio energetico.
- Microtest, società fondata in provincia di Lucca e partner tecnologico di alcuni dei leader mondiali dei microchip, ha ottenuto l’autorizzazione USA per acquisire Focused Test, specializzata in testing di microchip SiC e GaN, con sedi in Colorado e Filippine.
- Il fondo Cysero EuVeca di Avm Gestioni e Kilometro Rosso investe in Octostar, startup italo-irlandese innovativa nella cyber-intelligence.
- Net4Capital acquisisce una partecipazione minoritaria in Nhazca, spin-off dell’Università La Sapienza, specializzato in monitoraggio ambientale per opere e infrastrutture.
- Il gruppo Sae Communication ha completato l’acquisizione di Next14, specializzata in campagne pubblicitarie su stampa, TV, radio e media digitali, e di Different, azienda di comunicazione focalizzata sul supporto strategico dei brand nel mercato.
- Wiit, specializzata nei servizi di cloud computing per le imprese, in particolare sulla fornitura di servizi continuativi di Hybrid e Hosted Private Cloud per le applicazioni critiche, ha finalizzato l’acquisto del 100% di Michgehl & Partner.
- SYS-DAT SpA, specializzato nel settore ICT che offre servizi e soluzioni informatiche innovative ha acquisito il 100% di Glam Srl e di Glam Digital Lab Srl società specializzate nel digital commerce.
- Inwit ha finalizzato l’acquisizione del 52,08% del capitale sociale di Smart City Roma.
- Per Sesa è la nona operazione M&A dall’inizio dell’anno (e la 40esima dal 2022). La società ha acquisito il 55% del capitale di Smart Engineering, per ampliare le competenze e soluzioni software per il settore engineering nel mercato tedesco.
- Altea IN, specializzata in consulenza direzionale e informatica esperienza nella system integration, ha acquisito la società francese Helyad, pure-player specializzato in progetti di implementazione dell’ERP Infor LN.
- La holding A.I.Gen., dedicata alla generazione di valore per le imprese attraverso l’utilizzo dell’intelligenza artificiale, ha completato l’acquisizione del 100% di Youthquake, agenzia milanese che pone i dati al centro delle attività creative, di marketing e di sviluppo digitale.
The Juice
- L’Agcom ha sanzionato 21 content creator per un ammontare di oltre 2 milioni di euro, per contrastare la pubblicità del gioco d’azzardo su internet.
- Dopo che Banca Progetto è stata posta in amministrazione giudiziaria dalla Guardia di Finanza su delega del Tribunale di Milano, il consiglio di amministrazione dell’istituto, controllato da Oaktree Capital e in procinto di essere venduto a Centerbridge Partners, si è riunito in via straordinaria per discutere il decreto, con la presenza dell’Amministratore Giudiziario Donato Maria Pezzuto e dell’AD Paolo Fiorentino.
- Il Governo ha approvato, in esame preliminare, un decreto legislativo per adeguare la normativa nazionale al regolamento (UE) 2023/1113, riguardante i dati sui trasferimenti di fondi e cripto-attività, e per attuare la direttiva (UE) 2015/849 sulla prevenzione del riciclaggio e del finanziamento del terrorismo.
- La Commissione Europea ha avviato un’indagine su Temu per possibili violazioni del Digital Services Act.
Fundraising
- CDP Venture Capital ha sottoscritto il primo closing del fondo 360 DigItaly con oltre 30 milioni di euro, destinati a investimenti seed ed early stage in startup italiane focalizzate sulla transizione digitale. Creato dal venture capital italo-francese 360 Capital, il fondo mira a sostenere nuovi imprenditori italiani, con ticket di investimento tra 0,5 e 3 milioni di euro.
- Mattia Ambrosini ottiene il supporto di oltre 20 investitori per lanciare Peak35 Capital Partners. L’ex consulente e investitore nel private equity ha raccolto 480.000 euro e ottenuto il sostegno di più di 20 investitori per la sua iniziativa, Peak35 Capital Partners.
- SFClub consolida la sua posizione come leader europeo, supportando 50 Search Fund e completando 20 investimenti. SFClub, il primo progetto professionale di questo tipo in Italia, è stato fondato alla fine del 2020 da Enrico Arietti e Riccardo Triolo.
Bienvenidos!
Una buena semana inicia con toda la información más importante de los sectores del M&A que te interesan con M&A Community.
En esta edición todo lo que sucedió en octubre en los temas que te interesan. Tenemos para ti lo que dejó estos últimos 15 días en la región, transacciones, controversias, empleos y demás.
Empecemos por el Deal más importante que fue que Canada Inc. adquiere un 12,286% adicional de la compañía Hortifrut por un total de USDm 660. Tras la transacción, el grupo mantiene más del 35% del capital accionario y el gobierno corporativo sigue vigente según lo estipulado en el acuerdo de accionistas.
Toda la información del fondo de Bridge Latam que reúne inversionistas potenciales para América Latina. De igual manera, información del Joint venture de USDm 450 que formó Industrial Gate, la plataforma industrial de TC Latin America Partners. Esto y más información de nuevos fondos en nuestra edición #97.
Deal de la semana
Cambios en la propiedad de Hortifrut
Canada Inc. adquiere un 12,286% adicional de la compañía Hortifrut por un total de USDm 660. Tras la transacción, el grupo mantiene más del 35% del capital accionario y el gobierno corporativo sigue vigente según lo estipulado en el acuerdo de accionistas.
Fuente: Diario Estrategia
Deal Tracker
Gráfico de la semana
Durante el tercer trimestre del año las fusiones y adquisiciones cayeron 7% en Colombia
El mercado transaccional colombiano ha registrado hasta el tercer trimestre de 2024 un total de 192 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas. Esta cifra representa una caída del 7%.
Fuente: La república

La caída en las operaciones de compras y ventas de empresas en América latina comenzó a frenarse
Pese al descenso en las transacciones en el comparativo con el año 2023, la caída es moderada dicen los expertos.
América Latina registró un total de 2.008 operaciones hasta el tercer trimestre de 2024, con un monto acumulado de USDm 52.997. Esta cifra representa una reducción del 20% en el número de transacciones y del 11% en su valor, en relación a los montos negociados en el mismo período de 2023
El país más destacado y con mejor comportamiento en el continente fue la Argentina que registró 150 operaciones que implican una reducción del 8% en cantidad de operaciones y de 3% en términos de capital movilizado.
Fuente: ámbito
Inversión extranjera directa completó en septiembre seis meses de caídas seguidas en Colombia
Datos del Banco de la República muestran que la inversión extranjera llegó a USDm 713 en septiembre, 26,3% menos que hace un año.

Chile, México, Argentina y Colombia se posicionan como los países con mayor proyección en hubs tecnológicos y startups de Latinoamérica
La Asociación para la Inversión de Capital Privado en América Latina (Lavca) identificó en su informe más reciente a 78 inversionistas de impacto en América Latina, específicamente entre 1997 y 2016. Actualmente, 28 de ellos tienen sede en la región y administran USDm 1.200 en activos bajo gestión (AUM).
Los países donde se concentran la mitad de las sedes de startups son México, Chile, Argentina y Colombia. En México administran USDm 92, en Brasil USDm 186 y en Colombia USDm 52 en activos bajo gestión.
Fuente: Dfsud
El negocio asegurador crece 17% en Latinoamérica y supera los USDm 200,000
Los ingresos por primas del seguro de automóviles subieron el 21.9% y aumentó un 24% en incendio y otros daños.
En cuanto a la rentabilidad del negocio, el resultado conjunto mejoró un 56.4% en 2023, hasta los USDm 15,599.4 en beneficios, según datos publicados este martes por Mapfre Economics, el servicio de estudios de la aseguradora española.
Fuente: Gestión
Market trends
Informe: El Diario Financiero y Landmark – Alantra Group de las transacciones de Chile anunciadas en los últimos 60 días
Durante el noveno mes del año se cerraron varias transacciones. En el sector minería, EPCM Group adquirió el 80% de Ancor Tecmin a Venturance, mientras que Codelco concretó la adquisición del 10% del yacimiento de cobre Quebrada Blanca por USDm 520. En el sector energía, Grenergy adquirió un portafolio solar de 1 GW a Repsol e Ibereólica por USDm 128. Se destaca la venta de participación de Venturance en Ancor Tecmin a canadiense EPCM.
Fuente: Landmark

Crecimiento de los tech-ecosystem en Latinoamérica
El director de capital riesgo de LAVCA, Carlos Ramos de la Vega, habló sobre los crecientes ecosistemas tecnológicos en América Latina.
En 2023, los centros tecnológicos emergentes representaron el 25,5% de las 400 nuevas empresas de capital riesgo fundadas en la región, lo que supone un aumento con respecto al 20,7% de las 628 empresas de nueva creación lanzadas el año anterior, según datos de LAVCA.
Fuente: LAVCA

En Colombia emprendedores crearon 31% menos empresas a agosto
De acuerdo con la firma Informa, la creación de empresas en Colombia cayó un 34% en el tercer trimestre de este año (julio-septiembre). Esto se debe a que se pasó del nacimiento de 49.393 negocios en dichos meses de 2024 a 63.493 registrados en el mismo lapso del año pasado.
Fuente: El colombiano
Tasas de interés impactan desempeño de los M&A en América Latina: “Estamos por debajo de la tendencia de la última década”
El gerente corporativo Itaú Corporate, Sebastián Romero, hizo una revisión del contexto macroeconómico actual y cómo eso está afectando a los acuerdos empresariales de la región. Además, aseguró que continúan con su plan de solo crecimiento orgánico.
Fuente: DfSud
México está en el nivel más alto para invertir
México es una economía atractiva para invertir para las empresas multinacionales, quienes han visto en la nación condiciones de estabilidad política y un mercado para exportar y vender a nivel local, de acuerdo con la consultora Bain & Company.
Fuente: Forbes
Industria agrícola: América Latina, líder en exportación de granos, se convierte en foco estratégico para M&A de tipo biológicos
Según Sale & Associates las empresas están ajustando sus estrategias de asignación de capital para diversificar sus carteras y responder a las demandas cambiantes del mercado. América Latina, como líder exportador de granos, es un foco estratégico clave para las M&A, donde se adquieren negocios locales que ofrecen soluciones biológicas.
Fuente: Sale & Associates
The Juice
- Aunque va avanzada, Gobierno colombiano enredaría integración de bolsa de Colombia con las de Chile y Perú. El superintendente financiero César Ferrari insiste en que no le parece un buen negocio y su entidad no expediría las regulaciones necesarias para que Colombia se una.
- Sancionaron 13 plantas por mezclar leche con lactosueros en Colombia. El Invima informó que su investigación encontró ese comportamiento y ordenó la suspensión temporal de las plantas procesadoras.
- CMF inicia un procedimiento sancionatorio contra el Fondo Capital Estructurado, gestionado por LarrainVial y en el que también participan STF y los hermanos Jalaff. Las sanciones se deben a irregularidades en la gestión del fondo, que afectaron a los inversionistas.
- SHEIN explica la controversia sobre sus impuestos aduanales en México. El marketplace asiático ha generado polémica y cierta confusión entre sus clientes por el cobro de un impuesto aduanal.
- SanCor levanta cabeza: enderezó la curva de producción, dialoga con inversores y recupera plantas. Tras un conflicto extenso y desgastante con ATILRA, la firma ya igualó sus niveles de procesamiento de 2023
- Indecopi respaldó la marca peruana “Tiki Toki”, negando la apelación de TikTok (ByteDance), que temía una confusión fonética entre ambas marcas. Esta decisión resalta la protección de marcas nacionales, privilegiando a Tiki Toki en el registro peruano.
- Lundin Gold, la empresa canadiense que opera la mina Fruta del Norte, en Zamora Chinchipe, responde a las acusaciones de grupos sociales y niega mala relación con indígenas para la implementación de proyectos mineros en Ecuador
- Petroperú: Gobierno confirma que aún no tiene un equipo para liderar la compañía. “Lamento decirlo, ya no tengo palabras para escusarme por esta insuficiencia, pero es la realidad”, ha expresado el presidente del Consejo de Ministros, Gustavo Adrianzén, en una rueda de prensa.
- Emilio Azcárraga deja la presidencia de Televisa por investigación de la FIFA. La renunciá fue efectiva de forma inmediata y la empresa esta dispuesta a colaborar con la inverstigación.
- Ordenan Suspensión de Más Rápido Motos por presunta captación ilegal de dinero. La sociedad sujeta de la medida contrajo obligaciones con 23 personas por más de $1.500 millones
- Cencosud y la Fiscalía Nacional Económica (FNE) de Chile alcanzaron un acuerdo extrajudicial sobre prácticas de “interlocking”, comprometiéndose a pagar $1.200 millones. Este acuerdo busca garantizar la libre competencia y finalizar conductas prohibidas en el mercado.
- EU pide a México investigar a la empresa Odisa Concrete Equipment por queja laboral. La solicitud marca la vigésimo novena vez que Estados Unidos ha invocado formalmente el Mecanismo Laboral de Respuesta Rápida en el Tratado Estados Unidos-México-Canadá.
- Alemana dio entrada a la queja laboral que presentaron trabajadores de Contitech, empresa de autopartes, tras denunciar violaciones a sus derechos laborales.
- Enel incumpliría el límite de horas de interrupción máxima en 45 de las 155 comunas de Chile donde opera, afectando la calidad del suministro eléctrico. Este incumplimiento ha sido notificado por la Superintendencia de Electricidad y Combustibles (SEC).
- Perú: Ministerio Público abre investigación a Interbank tras filtración datos de clientes. A su vez, el regulador Indecopi abrió una investigación preliminar ante reclamos reportados por usuarios ante las fallas operativas en sus sistemas.
- Uruguay: regulador niega nuevamente a Marfrig vender sus operaciones a Minerva. La comisión de Defensa de la Competencia denegó por segunda vez la solicitud de concentración económica y la decisión solo puede ser revocada por el Poder Ejecutivo.
- Falabella devuelve dinero por producto que representa riesgo de quemaduras. La empresa advirtió sobre riesgos con la bolsa de agua trenzas morada Mica, adquirida en 2017, y ofrece reembolsos en sus almacenes.
- Sancionan con millonaria multa a 2 fabricantes de cigarrillos electrónicos en Colombia. Las empresas habrían omitido información sobre los efectos nocivos que tiene el consumo de estos productos en la salud de los consumidores.
- En firme, millonarias multas de CAN a Familia y a Kimberly-Clark. Para el secretario general de la entidad, el caso es muy emblemático, ya que ratifica el rol de ese organismo en defensa de millones de consumidores.
- Doce empresas lácteas reciben millonaria multa por parte de la SIC. La sanción económica conjunta a este grupo de compañías asciende a los 1.118 millones de pesos. Alpina ya apelará.
- Peruano Interbank admite que datos de un grupo de clientes fueron filtrados por un tercero. El banco señaló que “ante esta situación desplegamos medidas adicionales de seguridad”.
- Puerto de Chancay: regulador y Cosco Shipping entran en controversia por supervisión a días de su inauguración. La presidenta de Ositran, Verónica Zambrano, confirmó que, recientemente, recibieron una notificación de un juzgado de Chancay, que refería que Cosco Shipping interpuso una demanda de amparo en su contra.
- Investigan en Colombia a unidad de mexicana Norte 19 por prácticas anticompetencia. Fundada hace 20 años, Promotora de Hoteles Norte 19, cuenta con más de 150 hoteles de las categorías de escala media, selecta y de servicio completo
- El SERNAC impuso una medida precautoria contra La Polar, ordenando etiquetar claramente productos importados investigados por presunta falsificación. La acción busca proteger a los consumidores y asegurar transparencia en el etiquetado de mercancías.
- La CMF multó a Andrónico, Jean-Paul y Nicolás Luksic por infracciones en la venta de acciones de Quiñenco, al no informar adecuadamente sus operaciones. La sanción busca reforzar transparencia en el mercado bursátil.
- Los hermanos Topelberg demandan una indemnización de $17 millones en Chile, alegando daños en el caso Factop. La disputa se centra en presuntas irregularidades en la administración de sus inversiones.
- Dos empresas chilenas, Socofar y Ad Retail, revelaron millonarias estafas que afectan significativamente sus operaciones. Los fraudes, descubiertos en menos de una semana, exponen vulnerabilidades en sus sistemas de control financiero.
- Walmart y Mattel enfrentan una disputa legal en Chile sobre el uso de la marca “Bodega”, defendiendo sus respectivos derechos comerciales. El conflicto subraya la importancia de proteger nombres en sectores competitivos.
- El sindicato de Minera Escondida de BHP en Chile presentó tres denuncias contra la empresa por presuntas prácticas laborales injustas, incluyendo reducción de personal y modificación de turnos sin acuerdo previo.
- City Express defiende estándares en medio de investigación por prácticas anticompetitivas en Colombia. La autoridad nacional de protección de competencia de Colombia sustentó que el City Express y otros ocho hoteles en Cali habrían intercambiado información sensible previo a la COP 16
Fichajes
- Vías Chile S.A. consignó a través de un hecho esencial, que en Sesión de Directorio de la sociedad se acordó la designación de Albert López Delofeu como director titular (Chile)
- Solek anunció a su nueva CEO, Stephanie Crichton, junto con el reenfoque de la estrategia corporativa, fortaleciendo su posicionamiento como Productor Independiente de Energía (IPP) en el mercado sudamericano. (Chile)
- Globant Gut, el unicornio de origen argentino designó a Francesco Vicenzi como Executive Creative Director de Globant GUT Network en Latinoamérica. Antes de sumarse al equipo de Globant GUT, Vicenzi formó parte de los equipos creativos de Monks, Grey México, Castro Innovation House, Hoffman & Lewis y eBaum’s World. (Argentina)
- Yango ha nombrado a Diego Paredes como Head of New Business Support en Perú, y a Jean Pierre Carrere como Head of Operations Support de Yango Ride en el mismo país. Carrere ha sido destacado en iniciativas como Startup Perú y aceleradoras en México como Wayra y Plug and Play. Además, es fundador de una empresa tecnológica local que ha innovado en el transporte público latinoamericano. (Perú)
- Burson nombró a Adriana Pedraza como Market Leader para Perú, encargada de la gestión estratégica y comercial. Pedraza, con 17 años de experiencia en comunicación estratégica en sectores como energía y tecnología, se especializa en reputación y estrategias sostenibles de relaciones públicas. (Perú)
- Ausenco nombró a Gonzalo Covarrubias como Senior Vice President de Earth & Environment para Sudamérica. Covarrubias destaca en el campo de las adquisiciones, cultura empresarial y soluciones estratégicas en proyectos mineros globales.
- OMD ha nombrado a Lenka Miskulin como nueva Managing director, destacando su experiencia en medios y publicidad, con más de 60 premios en campañas reconocidas en Perú y Latinoamérica. (Perú)
- Movistar Chile ha designado a Enrique Blanco, ingeniero español con amplia experiencia en la industria tecnológica y de telecomunicaciones, como nuevo Director del negocio corporativo de la empresa. (Chile )
- Salvador Hierrezuelo se convierte en el nuevo Director de Movistar Empresas en Chile. El ejecutivo español ha estado vinculado al Grupo Telefónica hace más de 10 años. (Chile)
- Pablo Cortés es el nuevo gerente de finanzas de Grupo Patio. Anteriormente, ocupó el cargo de Gerente Corporativo de Administración y Finanzas para Chile, Perú y Colombia en Grupo Mall Plaza (2008-2023) y en Empresas Lipigas (febrero 2023- enero 2024). (Chile)
- Miguel Rodríguez ha sido designado como el nuevo Director de Ciberseguridad (CISO) para América Latina de CIRION TECHNOLOGIES. Rodríguez tiene una amplia trayectoria liderando equipos en empresas como Telefónica, Mega Tech y Cytric Solutions.
- Daniela Delgado tiene un nuevo rol como Directora de Relaciones con Inversores en AMEXCAP.
- Eduardo Cornejo se incorpora como Manager en NTT DATA Chile. En su trayectoria laboral, cuenta con más de 20 años de experiencia en la industria, además es CEO y fundador de la empresa 4 Digital Technologies y Neural Health. (Chile)
- Jorge Maldonado, quien se desempeñaba como Director General de los mercados de Centroamérica y el Caribe, asumió la dirección general de Inchcape Chile. (Chile)
- A la dirección de Latam Airlines en Colombia llega una nueva figura. Este jueves, la aerolínea chilena anunció el nombramiento de Erika Zarante Bahamón como su nueva CEO (Chile
- Santiago Álvarez, quien se desempeñó como CEO de LATAM durante siete años, será ahora el Chief Commercial Officer de Latam Cargo Group. (Colombia)
- La Asociación Latinoamericana y del Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) anunció la elección de Roberto Alvo, CEO de LATAM Airlines, como el presidente del Comité Ejecutivo para el periodo 2024-2025.
- Incalpaca, del Grupo Inca, designó a Alejandro Olazábal como nuevo gerente general. Su enfoque incluye expandir la presencia internacional de prendas de alpaca y fortalecer la sostenibilidad en la cadena de producción textil. (Chile)
- Jorge Andrés Henao ha sido nombrado nuevo gerente de TGI, cuenta con más de 25 años de experiencia en el sector energético y ha ocupado posiciones clave en empresas como Celsia y Promigas. (Colombia)
- Enel México presenta a Pedro Cañamero como nuevo Country Manager. Con más de 15 años de experiencia en la compañía, Cañamero ha desempeñado roles estratégicos en Europa y América. (México)
- Gabriel Padilla Maya es el nuevo director general de la Industria Nacional de Autopartes (INA) en México, reemplazando a Armando Cortés. Su experiencia en comercio exterior impulsará la innovación y sostenibilidad de la empresa. (México)
Fundraising
- Industrial Gate, la plataforma industrial de TC Latin America Partners, forma un joint venture de US$450 millones con un inversionista institucional global para capitalizar el boom del nearshoring en México
- El Fondo Coramino se asocia con el Tec de Monterrey y la Fundación José Cuervo para promover empresas de base tecnológica en México
- Arca Continental lanza fondo de venture capital para invertir en startups
- Bridge Latam fondo de inversión reúne inversionistas potenciales
- El Grupo Pegasus logró que su fondo de inversión recaudara $260.000 millones. Estos recursos se recolectaron en “tiempo récord” y serán destinados para invertir en el segmento de vivienda para adultos mayores en Colombia.
Financiero
Landscape
- BlackRock: aseguradoras de Latinoamérica planean aumentar inversiones privadas. El 45% de los encuestados de América Latina planea aumentar las asignaciones a capital en infraestructura.
- El mercado asegurador en Latinoamérica creció 17.1% en 2023, alcanzando los $203,354 millones. Los sectores de seguros de vida, automóviles y daños registraron incrementos importantes, mientras que la rentabilidad del negocio subió un 56.4%
- Bancolombia informó la creación de una empresa holding llamada Grupo Cibest, que será la matriz de todos los negocios, financieros y no financieros, de las entidades del Grupo Bancolombia, incluyendo a Bancolombia S.A., en los países donde tiene presencia.
- Citi entregó crédito social por US$50 millones a Banco de Bogotá para financiar Pyme. Los créditos sociales buscan apoyar el desarrollo económico en mercados emergentes a través del financiamiento de pymes
M&A
- Mapfre, S.A. completó la adquisición del 94% de Insignia Life S.A. por 1,600 millones. La transacción obtuvo la autorización administrativa por parte de los reguladores correspondientes del mercado mexicano.
- Koa Compañía de Financiamiento anunció, a través de una información relevante en la Superfinanciera, que absorberá Excelcredit. Agregaron que en las reuniones de las asambleas generales de accionistas de las sociedades aprobaron el compromiso de fusión por absorción.
- Aleph, ecosistema de expertos digitales globales y soluciones impulsadas por la tecnología que permite el crecimiento del marketing digital a nivel mundial, anunció la adquisición de una participación controlante en Localpayment
- Vinci Partners y Compass Group Chile sellaron su integración. A través de un hecho esencial, las gestoras anunciaron el fin del proceso de fusión iniciado en marzo pasado con la firma de los accionistas de la transacción final.
Energia
Landscape
- En riesgo se encuentran proyectos eólicos en Colombia por falta de licencias de la Anla. Los proyectos cuentan con una capacidad instalada conjunta de 504 megavatios y están ubicados principalmente en La Guajira.
- Un reciente estudio de BTG Pactual dio a conocer el impacto en el precio de la energía que se ha venido presentando durante este año por el continúo Fenómeno de El Niño que se ha extendido por más meses de lo esperado por el Ideam.
- El Ministerio de Energía y Minas de Perú destacó el alto potencial solar del país, superior al de Alemania, promoviendo así la diversificación de su matriz energética. Para 2027, se espera que la capacidad instalada de energías renovables (solar, eólica y biomasa) alcance los 2,909 MW.
- Paraguay usa solo el 30% de la producción energética de Yacyretá y cede energía a Argentina. Visto que en esos nueve meses de este año, la ANDE retiró de la central binacional 3.422 GWh, podremos concluir que, en rigor, la ANDE retiró el 60,25% de la energía paraguaya, y que cedió 2.314 MWh al sistema argentino, o sea el 39,7%.
- Holding británico prevé iniciar millonaria inversión en litio y energías renovables en Latinoamérica. El CEO para Latinoamérica, reveló que proyectan inversiones de más de 1000 millones de dólares a partir de 2025, con foco en Argentina y Chile, para luego expandirse a nivel regional.
- Laboratorio CDV firma acuerdo con Genneia para abastecer el 80% de la demanda de sus tres plantas de elaboración de vacunas veterinarias con energías renovables. Se trata de un hito para el sector de la sanidad animal siendo el primer laboratorio del sector que utilizará energía eólica y solar.
- Solar Steel firma un acuerdo para el suministro de 230 MW en el desierto de Atacama. Con este proyecto, Solar Steel fortalece su compromiso con la energía limpia y el desarrollo sostenible, aportando soluciones que beneficiarán al medio ambiente, y que también tendrán un impacto positivo en las comunidades locales.
- Pemex y ENI invertirán US$1.800 millones en bloques petroleros de México. El regulador petrolero de México, la Comisión Nacional de Hidrocarburos, aprobó los primeros programas y presupuestos para la exploración y producción de crudo en 2025
- En Chile, reconocen a más de 200 empresas por el uso de electricidad procedente de fuentes renovables. Es a partir del balance de 2023 del Registro Nacional de Energía Renovable, una herramienta impulsada por el Coordinador Eléctrico Nacional.
- Lanzan en Uruguay una convocatoria para financiar dos proyectos de investigación en hidrógeno verde. La realiza la Agencia Nacional de Investigación e Innovación en el marco de cooperación entre el Ministerio de Industria, Energía y Minería de Uruguay y el Ministerio Federal de Educación e Investigación de Alemania.
- Anuncian en México inversiones francesas en hidrógeno por 2.500 millones de dólares. Así lo aseguró la embajadora de Francia en el país durante su participación en el foro “Francia y México aliados hacia el Nearshoring Sostenible”, organizado por la Cámara de Comercio e Industria Franco Mexicana.
- Cofece de México indicó que el gobierno necesita desinvertir un 30% en las plantas eléctricas adquiridas a Iberdrola. La operación, valorada en 6,200 millones de dólares, implica que un operador independiente administre estas instalaciones para evitar prácticas monopolísticas.
- En América Latina, el costo nivelado de la energía de las renovables cayó un 8%, según Wood Mackenzie. Las fuentes solar y eólica han estado a la cabeza en términos de competitividad global del Costo Nivelado de la Electricidad.
- Enel invertirá en Colombia 2 mil millones de euros en energías renovables. Así lo aseguró el viceministro de Energía, tras una reunión entre el presidente Gustavo Petro, el consejero delegado, el director general de Enel, Flavio Cattaneo, y el gerente general de Enel Colombia y Centroamérica, Francesco Bertoli.
- El Grupo Energía Bogotá se alía con Bbva para refinanciar su filial, Contugas, en Perú. El banco Bbva, con el respaldo de GEB, y la Transportadora de Gas Internacional, TGI, obtuvo el mandato, por parte de Contugas, para extenderle un préstamo de US$320 millones a la filial peruana del GEB.
- Entre agosto y octubre incrementó 7,2 % generación de energía solar y eólica en Colombia. Entre esos meses pasaron de 95 a 112 megavatios los proyectos en operación y prueba de este sector de energía.
- Ecuador impulsa la inversión privada en energías renovables con proyectos eólicos, solares e hidroeléctricos para fortalecer su matriz energética. La iniciativa busca atraer capital extranjero y reducir emisiones de carbono.
- Pluz Energía Perú aumentó sus inversiones en 284% en los primeros nueve meses de 2024, destacando proyectos en generación y almacenamiento energético para responder a la creciente demanda y sostenibilidad del sector.
- Así afectan los atrasos en el pozo exploratorio Komodo a la autosuficiencia colombiana en gas. El proyecto offshore (costa afuera), ubicado a 108 millas náuticas de Barranquilla en aguas profundas, implica complejidades operativas para las compañías Anadarko (filial de Oxy) y Ecopetrol.
- Uruguay contará con su primera planta de hidrógeno con una inversión de más de US$ 38 millones. La ministra de Industria, Energía y Minería, Elisa Facio, presentó este miércoles este proyecto de hidrógeno verde, llamado Kahiros, que estará operativo en 2026.
- Más de 30 proyectos compiten en un nuevo llamado del Mercado a Término de Argentina. A pesar de la magra capacidad de transporte disponible, las solicitudes contemplan hasta 1639,03 MW de potencia a adjudicar con prioridad de despacho de en la convocatoria del tercer trimestre del 2024.
- CAF y OLADE firman convenio para impulsar la integración energética en Sudamérica. La iniciativa busca optimizar el uso de infraestructura gasífera existente y proyectada en los países del MERCOSUR, Bolivia y Chile, contribuyendo a una transición energética justa en la región.
- El presidente de la petrolera YPF Horacio Marín anunció la decisión de la empresa de vender su participación accionaria en Metrogas. La empresa, espera con esta operación poder invertir en Vaca muerta.
- Perú deberá invertir más de US$1000 millones anuales en fuentes renovables para afrontar transición energética. Según el reporte “Tendencias Globales en la Transición Energética y el Transporte”, a nivel mundial, China lidera esta carrera con inversiones en energía renovable, redes y transporte eléctrico, seguido de Europa y Estados Unidos.
- Nueve compañías están interesadas en participar en la primera ronda de energía eólica costa afuera. Las empresas fueron Blue Float Energy, Copenhagen Infrastructure Partners, Jan de Nul, Deme, Powerchina, China Three Gorges Corporation, Dyna Energy, Ecopetrol y Celsia.
- Colombia y Panamá reanudan proyecto de interconexión de energía eléctrica. Se trara de un proyecto de al menos 500 millones de dólares que se remonta al año 2009.
- Colombia adicionó casi 104 MW solares durante el tercer trimestre del año. Según datos del del operador de la red nacional de Colombia XM Compañía de Expertos en Mercados. La fotovoltaica, con 1.348 MW de capacidad instalada, ya representa el 7% de la matriz de generación del país.
- En medio de la crisis energética, aprueban en Ecuador una ley para impulsar las renovables. La Asamblea Nacional aprobó el Proyecto de Ley Orgánica para Impulsar la Iniciativa Privada en la Generación de Energías. Entre otras medidas, busca estimular el autoconsumo y promover la inversión privada en el sector energético.
- ¿Se reconcilia el Gobierno mexicano con Iberdrola? La presidenta Claudia Sheinbaum ha advertido que la filial en el país de la energética española entre nuevamente al mercado eléctrico mexicano «no necesariamente» como antes.
- Así avanza Latinoamérica hacia una transición energética sostenible y tecnológica. Colombia ha alcanzado un promedio de casi el 70% en generación de energía hidráulica, eólica y solar.
M&A
- NeoElectra Green completa la adquisición de una nueva instalación fotovoltaica en Cordillerilla (Chile) mediante la compra de la sociedad Teatinos.
- Pluspetrol se quedó con los activos de Exxon Mobil en Vaca Muerta en una compulsa que dejó afuera a los dos favoritos, el grupo Techint y Vista por un lado y a PAE e YPF por el otro. La operación se habría cerrado en US$ 1.700 millones
Infraestructura / Real Estate
Landscape
- Gremio de la construcción en Colombia rechaza arancel a las importaciones de hierro y acero: “inviabiliza proyectos VIS”. Según Camacol, estas salvaguardias generan incrementos significativos en los costos de construcción.
- Camacol lanzó alerta por caídas en ventas de vivienda y falta de subsidios en el sector colombiano. El presidente de la entidad señaló que en septiembre de 2024 se perdieron 80.000 empleos en el sector de construcción de vivienda
- El optimismo en el mercado inmobiliario chileno ha aumentado, con un 59% de los cotizantes esperando comprar una vivienda en los próximos 12 meses. Esto refleja una mejora en las expectativas económicas.
- El sector construcción en Perú alcanzó un crecimiento de 4,1% interanual en agosto de este año, debido a un mayor avance de obras públicas y en menor medida por el consumo interno de cemento (obras privadas), informó el Banco Central de Reserva.
- Cámara Colombiana de Construcción alerta sobre crisis en vivienda social y pérdida de empleos. El gremio de la construcción del país cafetero advierte un fuerte golpe para el sector por recortes en subsidios y medidas arancelarias que decidió el Gobierno
- Se atizan señales de declive en la construcción en México. El valor de producción de las empresas constructoras cayó 15.3% en su comparación anual de la Encuesta Nacional de Empresas Constructoras.
- La Cámara Peruana de la Construcción (Capeco) proyecta un crecimiento del sector construcción de 3.6% en 2024, impulsado por la inversión pública y privada, aunque persisten desafíos económicos y regulatorios.
- Mallplaza lanza OPA para adquirir todos los centros comerciales de Falabella en Perú, la operadora de malls de origen chileno proyecta desembolsar un total de US$ 455,23 millones.
M&A
- Fondo de Inversión administrado por Santander Asset Management adquiere acciones de ocho sociedades y activos inmobiliarios, valorización patrimonial asciende a UF 1.300.000
- Dragados, una compañía del grupo español ACS, se desprendió de sus acciones en la argentina Dycasa, una constructora que hace 50 años que operaba en el país
- FIBRA Macquarie México Adquiere Parcela Estratégica en Guadalajara
- El fondo Moneda Asset Management adquirió 12 ex-supermercados Montserrat de SMU en Chile, buscando revalorizarlos y reposicionarlos en el mercado. Esta operación forma parte de una estrategia para diversificar sus activos inmobiliarios.
TMT
Landscape
- Tigo y AWS ratifican alianza para fortalecer oferta de servicios en la nube. Esta alianza estratégica intensificará sus iniciativas enfocadas en la transformación digital de empresas en los nueve países en donde opera.
- Telecom Argentina volvió a colocar deuda y cosechó US$ 217 millones. De esa manera amplió la emisión de una Obligación Negociable por lo que en total llevó la colocación a US$ 817 millones y mejoró el perfil de deuda y refuerza el plan de inversiones.
- México brindará mayores incentivos fiscales para atraer inversiones para la industria de chips. La intención de las dependencias es acortar la brecha con Estados Unidos en materia de apoyos.
- Chile, México, Argentina y Colombia se posicionan como los países más emergentes en hubs tecnológicos y startups de Latinoamérica. Los inversionistas que se enfocan exclusivamente en México administran US$ 392 millones, en Brasil US$ 186 millones y en Colombia US$ 52 millones en activos bajo gestión.
- Perú: rentabilidad operativa del sector telecomunicaciones creció 23,8% en primer semestre 2024. Este resultado es significativamente mayor en comparación al valor registrado en el 2018 (10,7%), año en el que la rentabilidad operativa promedio del sector se encontró en su menor nivel.
- El CEO de Azul desmintió que la aérea brasileña esté interesada en comprar Aerolíneas Argentinas. Así lo aseguró John Rodgerson, en la principal conferencia de aviación comercial de América latina y el Caribe.
M&A
Industria
Landscape
- La empresa canadiense Rio2 obtuvo US$150 millones para construir la mina de oro Fenix Gold en Atacama, Chile. Este financiamiento impulsa el proyecto minero, considerado uno de los mayores en la región.
- CEO de Orbia: Ha llegado el momento de considerar la desinversión total o parcial de negocios. Orbia, anteriormente conocida como Mexichem, reveló en una conferencia con analistas e inversionistas que analiza opciones para construir una cartera enfocada y sinérgica, ante la pérdida de valor en el mercado.
- Mineras canadienses tienen más de 12 mil millones de dólares para invertir en México si hay un entorno favorable y estable para la llegada de capital foráneo, aseguró Julie Poirier, consejera en Política Comercial de la Embajada de Canadá en México.
- Comienza el desenroque o descruce accionario entre el Grupo Sura y Grupo Argos. Las dos compañías dijeron que llegaron a un acuerdo para quedar totalmente independientes, sin participaciones una sobre la otra.
- Fiebre mundial del cobre atrae a inversionistas a yacimientos sin explotar de Argentina. En los últimos años ha cambiado el panorama, Perú y Chile han perdido parte de su brillo, según los analistas, ya que su oferta de proyectos totalmente nuevos ha disminuido y ha aumentado la oposición política a la minería.
- Nuton, una empresa del gigante minero Río Tinto, invirtió US$ 35 millones en McEwen Copper, la empresa que también tiene a la automotriz Stellantis entre sus accionistas y cuyo principal proyecto en Argentina es el emprendimiento de cobre Los Azules, en San Juan.
- Alfa debatirá la escisión de toda su participación accionaria en Alpek. Sujeto a las aprobaciones correspondientes, Alfa espera transferir todas sus acciones de Alpek, así como ciertos activos, pasivos y capital a una nueva entidad que se constituirá como la empresa escindida y cotizará en la Bolsa Mexicana de Valores.
- A Estados Unidos le preocupa la inversión de empresas estatales chinas en el sector automotriz en México, enfatizó Katherine Tai, titular de la Representación Comercial de la Casa Blanca (USTR), en una visita a Brasil.
- Colombia se ha vuelto referente como la cuna de nuevos proyectos empresariales de base tecnológica, pero su industria no deja de dar ejemplo en materia de innovación. El país se posiciona como el segundo más innovador de Latinoamérica.
M&A
- Forte Minerals completó la adquisición del proyecto Miscanthus en Ayacucho, con permisos ambientales para perforación. Este prospecto abarca 3,200 hectáreas para explorar oro, plata, cobre y molibdeno.
- Altis Partners adquirió un 35% de la chilena Rymar, vinculada a la producción y suministro para la industria salmonera. Este movimiento busca expandir la presencia de Altis en sectores de alta demanda y aprovechar el crecimiento de la industria de acuicultura en Chile.
- Cox entra en el capital de Green Atacama para construir dos desaladoras en Chile
- Femsa anunció un acuerdo con AMMI, una filial de Milenio Capital, para desinvertir sus operaciones de soluciones plásticas por 3.165 millones de pesos incluyendo deuda.
- Techsphere abandona el mercado argentino y vende los activos de su laboratorio a Biosintex Ofar
Servicios
Landscape
- Equinox Partners negocia la compra de la propiedad de establecimientos del grupo francés en Buenos Aires y Mendoza bajo las marcas Ibis, Sofitel y Novotel
- La cadena San Antonio se encuentra planificando su pipeline de aperturas hacia el próximo año. Además, ven alternativas de compras en el sector gastronómico, desde su posición como grupo empresarial.
- Covisian y su hoja de ruta en Perú: compra de empresas y diversificación del call center. La compañía europea Covisian busca crecer con servicios tecnológicos asociados a su “core” de call center.
Consumo
Landscape
- Multitiendas Corona solicitó nuevamente su reorganización judicial, citando dificultades financieras debido al débil consumo y altos costos en Chile. Busca renegociar sus deudas para garantizar la continuidad de sus operaciones.
- Minorista mexicana Liverpool continúa con negociaciones con Nordstrom para aumentar su participación al 49,9%. La cadena de tiendas departamentales dijo que aún se sigue evaluando si se aprobará un aumento en el capital social en la cadena estadounidense Nordstrom.
- Grupo Herdez está buscando oportunidades de fusiones y adquisiciones. Gerardo Canavati Miguel afirmó: “decididamente sacrificaremos nuestro desempeño a corto plazo por un mayor fortalecimiento a largo plazo. Confiamos en nuestra estrategia.
- Alimentos Derivados de la Caña inició trámites para una reorganización empresarial. La sociedad es parte del Grupo Cabaña y sus cultivos de caña de azúcar son entregados en venta a esta empresa para su producción de azúcares y mieles
M&A
- Canada Inc. adquiere un 12,286% adicional de la compañía Hortifrut por un total de $660 millones. Tras la transacción, el grupo mantiene más del 35% del capital accionario y el gobierno corporativo sigue vigente según lo estipulado en el acuerdo de accionistas.
- InRetail Perú, parte del Grupo Intercorp, adquirió la Sociedad Comercializadora de Productos al Detalle en Chile, que opera 33 tiendas de comercio minorista.
Boa tarde, bem vindos à nossa nova edição!
O coração do mercado financeiro palpitou durante essa última quinzena. Enquanto startups enfrentam ventos contrários e investidores se mostram cautelosos, algumas empresas aproveitam a maré para navegar rumo à expansão.
Nessa quinzena, o HS Group tomou a vanguarda e adquiriu a Servman Manutenção Industrial em uma transação e plano de investimento de BRLm 40. Concluída em cerca de seis meses, a aquisição reflete o aquecimento da indústria brasileira e o apetite por M&A do setor. Agora, o HS Group amplia sua presença no mercado industrial e planeja investimentos significativos nos próximos dois anos, abrindo portas para novos negócios e parcerias estratégicas.
Enquanto isso, no setor de energia, a AES e Auren avançam em sua fusão, prestes a criar a terceira maior geradora de energia do Brasil. Raízen também se movimentou estrategicamente, nomeando um novo CEO, trazendo experiência operacional para fortalecer a eficiência e impulsionar o crescimento da gigante de bioenergia.
Em outro desenvolvimento significativo, a Azul deu um passo crucial em sua recuperação judicial ao assegurar um acordo para levantar USDm 500 em nova dívida sênior, proporcionando um alívio financeiro significativo e melhorando o fluxo de caixa nos próximos 18 meses.
Paralelamente, mesmo com a queda nos aportes em startups no 3T24, setores como fintech continuam a brilhar. A Neon captou USDm 36,3 em uma rodada Série E, reforçando o interesse por soluções financeiras inovadoras. No agronegócio, a Agrolend atraiu BRLm 300 em investimentos, mostrando que a união entre tecnologia e campo mantém seu vigor.
Nesta edição, mergulhamos nessas e outras histórias que estão moldando o cenário econômico, explorando as oportunidades que emergem mesmo em tempos desafiadores.
Boa leitura!
Deal Tracker
Startups passam por um trimestre difícil e volume de aportes despenca
A 3T24 acabou, e com ela vieram insights que mostram uma possível mudança de paradigma para o cenário de equity em startups. De acordo com o relatório elaborado pela Sling Hub e Itaú BBA, houve uma diminuição acentuada no volume de investimentos e uma mudança no perfil dos investidores, que estão mais cautelosos e seletivos, priorizando setores resilientes e startups em estágios mais avançados.
O volume total de equity funding na América Latina caiu 36% em comparação a 2T24 e 43% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, Os dados são semelhantes quando olhamos apenas para o Brasil, com uma queda tanto em QoQ (-31%), quanto em YoY (-54%).

Esse é um cenário que pode ser interpretado como um espelho da economia global, sobretudo quando olhamos para a quantidade de rodadas do período. Em LatAm, a queda foi de 31% em comparação com a 2T24. No Brasil, a queda é de 31%.

Na América Latina, a redução no volume de investimentos supera a diminuição no número de rodadas, indicando que o investimento médio por rodada diminuiu. Isso sugere que os investidores estão aportando menos capital em cada negociação. Já no caso do Brasil, a queda proporcional entre volume e número de rodadas indica que o investimento médio por rodada permaneceu estável.
Adicionalmente, ao analisar a distribuição das rodadas, observamos que no Brasil ocorreram apenas 5 rodadas, uma diminuição de 50% YoY.

Na América Latina, foram registradas 9 rodadas, representando uma queda de 31% YoY. Esses números reforçam a tendência de contração no mercado de investimentos em startups, indicando que não apenas o volume total está menor, mas também a quantidade de transações, o que evidencia uma postura ainda mais cautelosa dos investidores e pode dificultar o acesso a capital para startups em early stage.
O que está acontecendo com as early stages?
Observou-se uma diminuição no montante total alocado para startups em estágios iniciais, como pré-seed e seed. Podemos interpretar esse dado como aversão ao risco, com investidores cautelosos e que tendem a escolher empresas que já demonstraram tração e potencial de escala
Ainda assim, startups como Splight (deep tech), Tivita (fintech) e Zapping TV (media) conseguiram captar rodadas seed significativas, variando entre USDm 5,5 e USDm 12. O exemplo retornou na última quinzena, quando a Akua levantou USDm 4,3 em pré-seed.
Fica então o desafio de identificar oportunidades de negócios que ofereçam, ao mesmo tempo, potencial e riscos moderados.
Fintech encabeça ranking de setores com mais aportes
As maiores rodadas de financiamento na 3T24 foram direcionadas à Fintechs (com predominância do México), Energia (com Brasil na frente), Autotechs e Foodtechs.

No setor de fintechs, empresas como Neon e Cobre obtiveram investimentos substanciais, sinalizando que o interesse por soluções financeiras permanece forte. No caso da Neon, seu maior aporte foi de USDm 36,3 em uma rodada Série E.
As Fintechs já haviam conquistado o pódio em outros quarters, e aparentemente essa tendência vai continuar. Apenas na última quinzena, foram mapeados 3 aportes em startups do setor. Entre as transações está a CredAluga, que recebeu BRLm 22.
Já no setor de energia, a Q324 destacou a Solfácil e Órigo Energia, que atraiu recursos que incluem rodadas mistas de dívida e equity. O pódio vai para Solfácil, que captou uma rodada Série B de USDm 55.
Mas e agora? Quais são as alternativas de captação?
A retração em investimentos também impactou o CVC, com uma queda anual de 45% e estabilidade em relação ao trimestre anterior. Mas se parece que o cenário está intrinsecamente desfavorável para captações, é porque não estamos explorando opções.
Rodadas não-equity, como dívidas e fundos recebíveis, ganharam destaque. As mais expressivas incluíram um fundo de recebíveis de USDm 134 e rodadas de dívida totalizando USDm 107.
Contrariando a tendência de retração nos investimentos, as operações de M&A na América Latina e no Brasil apresentaram crescimento no terceiro trimestre. Houve um aumento de 30% em relação ao ano anterior na região e 47% no Brasil. Setores como retailtech, que teve um crescimento de 400% no número de aquisições, deep tech com alta de 167% e healthtech com aumento de 300%, lideraram esse movimento.
Vamos explorar opções?
Deu o que falar…
O “Deu o que falar” desta quinzena destaca a semana agitada para a Hypera. Tudo começou quando, em 21 de outubro, a EMS fez uma proposta de fusão com a empresa — causando alvoroço no mercado.
Avaliada em BRL 3,8 bi, a oferta prometia criar uma gigante farmacêutica, mas foi prontamente recusada pela Hypera. Em resposta, o conselho da empresa justificou que a oferta não refletia seu valor e que as diferenças culturais e de portfólio com a EMS eram significativas. No fim, mesmo com potencial de sinergias, a Hypera reafirmou o que define como “foco estratégico e independente, que mantém a confiança dos acionistas em seu plano de longo prazo”.
Mas não foi só isso que deu o que falar na última quinzena:
- Fontes próximas à Azzas 2154 afirmaram que desafios culturais complicam a fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, oito meses após o anúncio. As lideranças estão enfrentando divergências sobre a gestão conjunta e a necessidade de cortar marcas no portfólio. Fontes apontam que a resistência de ambos a ceder o controle em áreas estratégicas dificulta a integração plena, elevando as preocupações do mercado sobre o impacto dessas diferenças no sucesso da fusão.
- Já a Aneel entrou com uma ação judicial para contestar a venda da Amazonas Energia para a Âmbar. A Agência questiona a validade das assinaturas dos executivos no acordo de transferência, argumentando que elas foram realizadas após o prazo da Medida Provisória. A Âmbar Energia, dos irmãos Batista, assinou às 23h59 do dia 10 de outubro o termo aditivo que permite a compra do controle da Amazonas Energia. A assinatura ocorreu um minuto antes da MP 1.232/2024, que permite troca de controle da concessionária, expirar, à meia-noite. O pedido da Aneel argumenta que apenas o diretor-geral da agência assinou o termo aditivo, e que os representantes da Amazonas, Futura Venture Capital e do FII Milão (da Âmbar Energia) assinaram o documento apenas no dia 11/10, quando a MP já havia expirado.
- A CVM acusou o ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, e sete ex-executivos da empresa, de insider trading. Segundo a entidade, há evidências robustas de que esses executivos teriam utilizado informações privilegiadas para vender ações antes da revelação do escândalo contábil de BRL 25 bi, revelado em janeiro de 2023, visando minimizar perdas antes que o impacto das irregularidades se tornasse público. De acordo com o Ministério Público, as vendas ocorreram quando os executivos anteciparam a demissão de Gutierrez, meses antes de a fraude vir à tona.
- As mineradoras Vale e BHP estão próximas de firmar um acordo de indenização histórico, estimado em BRL 170 bi, pelo rompimento da barragem do Fundão em Mariana, ocorrido em 2015. O valor abrange BRL 100 bi em indenizações aos governos federal, estaduais (de MG e ES) e aos municípios afetados, que serão pagos ao longo de 20 anos. O acordo também considera os BRL 38 bi já investidos em medidas de compensação e outros BRL 32 bi destinados a obrigações ambientais e de reassentamento.
Novos fundos e captações
Market Trends
Investimentos entre startups e corps pode ficar mais difícil
O Cade introduziu uma nova exigência que pode impactar o mercado de venture capital brasileiro. Em uma recente decisão sobre o caso Digesto e Jusbrasil, o Cade esclareceu os critérios que caracterizam controle acionário de uma investida por fundos, exigindo que mais operações passem por aprovação prévia. Esses critérios consideram que, mesmo com participação minoritária, fundos que influenciam decisões estratégicas, como aprovação de orçamentos ou contratações de dívidas, podem ser vistos como controladores.
Para o setor de venture capital, essa nova interpretação pode representar um entrave, uma vez que o fechamento rápido de rodadas de investimento é essencial para startups em expansão. A necessidade de aprovações pelo Cade, agora em casos de menor participação acionária, pode aumentar a burocracia e os custos regulatórios, complicando o fluxo ágil de capital.
Apesar dos desafios, o Cade sugeriu a possibilidade de revisar a Resolução 33/2022 ou criar um guia que traga mais clareza para o setor. A decisão abre uma janela para que o ecossistema de venture capital dialogue com o Cade, buscando reduzir a burocracia e manter o ambiente favorável ao crescimento e à inovação.
Fonte: Estadão
Recuperações judiciais crescem no Brasil.
Nessa quinzena, o aumento nos pedidos de recuperação judicial foi destaque: o Brasil registrou 1.014 solicitações entre janeiro e junho de 2024, um crescimento de 71% em relação ao ano passado. Esses números representam o maior índice semestral desde 2005, segundo a Serasa Experian. As pequenas e médias empresas lideraram as requisições, especialmente no setor de serviços, impactadas pelas incertezas econômicas e altos índices de inadimplência.

De acordo com o economista Luiz Rabi, o crescimento nos pedidos reflete os desafios enfrentados pelas empresas, que estão recorrendo cada vez mais aos dispositivos legais para reorganizar suas finanças. Ele ainda ressalta que, se a tendência de inadimplência se mantiver, a demanda por recuperações judiciais deverá seguir elevada.
No mesmo período, os pedidos de falência registraram uma queda de 17,9%, com micro e pequenas empresas à frente das solicitações. Enquanto isso, a Serasa Experian reforça seu apoio aos empresários com ferramentas de recuperação de dívidas, ajudando empresas a enfrentarem a inadimplência de forma mais eficaz.
Fonte:Serasa Experian
As Bets vão causar uma tsunami de M&A?
O setor de apostas esportivas no Brasil promete dar trabalho para o Cade. Após a recente aprovação da primeira operação de aquisição de uma empresa de bets, o especialista Ednei Nascimento prevê uma série de novas fusões à medida que o governo impõe regras mais rigorosas ao setor. Segundo ele, o mercado pulverizado tende a impulsionar a união de empresas, especialmente aquelas que ficam sem autorização para operar.
As notícias da quinzena já reforçam essa perspectiva. No dia 11 de outubro, o Cade aprovou a fusão entre a Betfair Brasil e a NSX Enterprise. Essa transação aprovada, ainda mais pelas suas características cross-border, exemplifica o caminho que muitas dessas empresas deverão seguir para consolidar suas operações.
Fonte: Estadão
Alta produção e pressão nos preços são os próximos desafios da soja no Brasil.
O mercado de soja no Brasil enfrenta desafios em meio a uma safra com previsão recorde de 166 milhões de toneladas, conforme projeções da Conab. No entanto, atrasos no plantio, especialmente no Centro-Oeste, pressionam o calendário e ameaçam o cultivo da segunda safra de milho, tornando a rentabilidade mais difícil para os produtores.
Ao mesmo tempo, o adiamento das normas ambientais da União Europeia favorece as exportações brasileiras, possibilitando acesso mais competitivo ao mercado europeu. No entanto, com a oferta global de soja excedendo a demanda, os preços caem, e o risco de crédito aumenta, colocando produtores em alerta sobre a necessidade de estratégias de hedge e vendas antecipadas para garantir sustentabilidade financeira.
Para os produtores, agora é o momento de uma gestão de riscos cada vez mais precisa para equilibrar as oportunidades de exportação com os desafios locais e a pressão de preços baixos. Vai encarar?
Oportunidades ou desafios? O paradoxo da celulose brasileira.
O setor de celulose brasileiro está, de fato, entre oportunidades e desafios, em um cenário global que desafia e, ao mesmo tempo, estimula o crescimento. Após uma queda expressiva de 25% nos preços da celulose de fibra curta nos últimos meses, os analistas da XP Investimentos veem sinais de estabilização, uma perspectiva que pode favorecer as ações de grandes empresas do setor, como Suzano, Klabin e Irani — players que, com suas estratégias de longo prazo e ambições de expansão, mantêm o Brasil competitivo em um mercado onde a pressão por custos e os desafios logísticos continuam altos.
No caso da Suzano, o recém-lançado Projeto Cerrado é um marco significativo. Com investimento de BRL 22,2 bi, o empreendimento em Mato Grosso do Sul adicionou 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto à produção anual, fortalecendo ainda mais a liderança da Suzano no mercado global.
Além disso, a Suzano ampliou sua base de operações florestais com a compra de 70 mil hectares de terras e florestas — um movimento estratégico que reflete a preocupação da empresa com a autossuficiência de matéria-prima em um mercado onde a competição por recursos é cada vez mais acirrada.
Esse fortalecimento de sua base também reflete o desafio das normas ambientais: a demanda internacional por produtos sustentáveis pressiona empresas brasileiras a se alinharem aos rigorosos critérios globais, enquanto dentro do país há movimentos contrários, como a nova lei em Mato Grosso, que retira incentivos de empresas aderentes à Moratória da Soja, questionando compromissos anti desmatamento.
Esse otimismo se estende a outras empresas como Klabin, que investe em sua plataforma de embalagens para capturar a demanda crescente, e Irani, que foca no papelão ondulado, setor com forte potencial de valorização no mercado doméstico.
Com o aumento da produção chinesa de celulose ainda limitado pela escassez de matérias-primas, as empresas brasileiras estão bem posicionadas para atender ao incremento da demanda futura, com investimentos estruturais que reforçam sua capacidade produtiva e a sustentabilidade de seus negócios. Os preços vão ajudar? O futuro nos dirá.
Outras trends
- A AIE projeta que o uso global de eletricidade crescerá seis vezes mais rápido que a demanda de energia nos próximos 10 anos, impulsionado pela China, enquanto o fornecimento de GNL e petróleo deve aumentar, criando um buyers market com pressão de queda nos preços energéticos.

- O FMI prevê que a dívida global chegará a quase 100% do PIB até 2030, com países como EUA e Brasil sob pressão para ajustes fiscais maiores. Nos EUA, a instituição prevê que a dívida alcance o patamar dos USD 50 tri em 2035, o que representaria 122% do PIB da potência. Enquanto isso, a dívida brasileira já soma BRL 8,5 tri (80% do PIB), exigindo cortes de gastos e aumento de receitas para sustentar o equilíbrio fiscal.
- O Itaú BBA projeta um crescimento de BRL 20 bi no setor agro até 2025, impulsionado pelo aumento na produção de biocombustíveis. A instituição financeira destaca a importância das energias renováveis para o futuro do agronegócio, enfatizando que esse segmento deve se expandir significativamente, atraindo novos investimentos. O foco em biocombustíveis é visto como uma estratégia vital para atender à demanda crescente por soluções sustentáveis.
- Tocantins está se destacando como um potencial novo polo para a cultura do cacau no Brasil, graças ao clima favorável e ao solo adequado. Especialistas acreditam que a introdução do cacau na região pode diversificar a produção agrícola e contribuir para o desenvolvimento econômico local. O projeto visa atender à crescente demanda por cacau de qualidade e impulsionar a sustentabilidade na agricultura.
- A indústria de saúde animal está se reinventando e registrando crescimento em 2024, mesmo sem a vacina contra a aftosa. O cenário desafiador impulsionou inovações e adaptações no setor, com foco em novas tecnologias e métodos de manejo. As empresas estão explorando alternativas para atender à demanda do mercado e melhorar a saúde dos rebanhos.
- O mercado fitness está em expansão, impulsionado por mudanças de hábitos e a inclusão de pessoas com mais de 60 anos. Este segmento está se diversificando para atender a um público mais amplo, com ênfase em saúde e bem-estar. As empresas estão adaptando suas ofertas para melhor atender a essa faixa etária, promovendo exercícios e atividades que atendem às suas necessidades específicas.
- O Bank of America defende que as fusões no setor de educação no Brasil são essenciais para promover a consolidação e a eficiência. A instituição argumenta que as fusões podem criar economias de escala e fortalecer a competitividade das empresas em um ambiente desafiador. Essa estratégia é vista como uma maneira eficaz de adaptação às mudanças no mercado educacional.
- Um estudo recente aponta que o setor supermercadista apresenta oportunidades significativas para fusões e aquisições. As mudanças no comportamento do consumidor e a digitalização estão impulsionando a consolidação do mercado, levando empresas a buscarem parcerias estratégicas. A busca por eficiência e inovação se torna essencial para atender à demanda crescente e à concorrência intensa.
- O diretor do Banco Central defendeu a implementação de um choque fiscal como estratégia para melhorar as expectativas econômicas. Ele argumenta que a adoção de medidas fiscais mais rigorosas pode ajudar a estabilizar a inflação e fortalecer a confiança no mercado. O objetivo é criar um ambiente mais favorável para o crescimento econômico a longo prazo, essencial para restaurar a credibilidade das políticas públicas.
Movimentações executivas
Indústria
- Paulo Kruglensky, que liderava a integração entre Arezzo e Grupo Soma na Azzas 2154, de fato deixou a empresa em agosto de 2024, confirmando a informação previamente divulgada pelo NeoFeed. Apesar de tentativas anteriores de negar sua saída, fontes apontam que desentendimentos com Alexandre Birman contribuíram para sua decisão. Essa mudança levanta preocupações sobre as diferenças culturais e de gestão que podem impactar o processo de fusão entre as empresas.
- Ariel Grunkraut, ex-CEO da Zamp, foi nomeado CEO da Kraft Heinz Brasil e assume o cargo em 4 de novembro de 2024. Ele substitui Fernando Rosa, que saiu em agosto para liderar a Havaianas. Grunkraut, um dos fundadores do Burger King no Brasil, traz o desafio de acelerar o crescimento da Kraft Heinz, que passa por reestruturação. A empresa também anunciou mudanças no marketing e busca um novo vice-presidente comercial .
- Roberto Paschoal deixou a ING para liderar M&A na Energo-Pro
- A Cosan aprovou mudanças em sua liderança, com Marcelo Martins assumindo o cargo de CEO. A decisão reflete um reposicionamento estratégico dentro da empresa, buscando fortalecer sua atuação nos setores de energia e logística. A transição de liderança é vista como uma oportunidade para impulsionar novos projetos e ampliar a eficiência operacional da companhia.
- Susana Martins Carvalho assume os negócios da Bioceres
- O executivo Nelson Gomes agora assume o comando da Raízen, trazendo sua experiência operacional para fortalecer a eficiência e impulsionar o crescimento da gigante de bioenergia. A transição marca um novo capítulo estratégico, com foco em consolidar a liderança no setor de biocombustíveis.
- A Infracommerce anunciou a chegada de Bruno de Andrade como novo CFO da companhia. Ele estava na You.Inc desde 2021 e deve começar na nova empreitada a partir de novembro.
- A Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, anunciou Letícia Vaz como nova sócia e head de Inovação em Moda. Fundadora da LV Store, Letícia se junta à Nuvemshop para desenvolver estratégias no setor de moda e promover o empreendedorismo. Ela também liderará iniciativas de marketing e campanhas nas redes sociais. A nova posição visa fortalecer a atuação da Nuvemshop no segmento de moda, que representa 37% de seus clientes.
- Renato Martins assume o cargo de CEO da Segware, em uma movimentação estratégica após a aquisição da empresa pela Crescera Capital. Martins, há 14 anos na Segware, atuava no setor de parcerias.
- Breno Tozzi deixou a G5 Partners para assumir como analista de Investment Banking na Jefferies
Investment and Banking
- Depois de um hiato após sua atuação como Associate no ItaúBBA, Gabriel Wallach assume como Vice-Presidente de Investment Banking na XP.
- O Bradesco BBI promoveu uma reformulação em sua equipe, com Felipe Thut assumindo a direção da área de renda fixa e produtos estruturados. André Moor, com mais de 13 anos de casa, agora lidera os segmentos de ECM e M&A. Thut se reportará ao vice-presidente Bruno Boetger e focará em soluções de financiamento. Essa mudança reflete o crescente espaço da renda fixa no banco, especialmente em um ano de alta no volume de emissões, com BRL 541,9 bi captados no mercado de capitais até setembro.
- A Sequoia anunciou a contratação de Alexandre Rodrigues como novo CEO, sucedendo Armando Marchesan Neto, que se tornará membro do conselho. Rodrigues, ex-Ambev e Unidas, inicia sua gestão após a empresa ter passado por uma recuperação extrajudicial, buscando otimizar operações e governança. A Sequoia pretende focar em serviços de transporte expresso e de alto valor agregado, adotando um modelo “asset light” para reduzir custos fixos. A integração com a Move3 e a utilização de tecnologia avançada serão prioridades.
- Bruno Barino, novo líder da BlackRock no Brasil, foi encarregado de expandir a gestão da empresa, que possui mais de USD 10,5 tri globalmente. Nos próximos seis meses, ele avaliará alternativas para crescimento, seja por meio de aquisições ou expansão orgânica. Com uma sólida experiência em consolidações, Barino deve explorar oportunidades no mercado brasileiro.
- O Citi trouxe um ex-analista sênior do Bradesco BBI para liderar sua cobertura do setor financeiro, sinalizando uma estratégia de fortalecer a análise e a pesquisa dentro da equipe. Essa movimentação reflete um compromisso em melhorar a qualidade das informações oferecidas aos clientes e pode indicar uma intenção de se destacar em um mercado competitivo. A chegada desse executivo pode trazer novas perspectivas e abordagens para as operações do Citi na área financeira.
- O BTG Pactual contratou Luiz Carvalho, até então head de research de ações no UBS BB, para fortalecer seu time de análise no setor de petróleo e gás para a América Latina, conforme fontes da Bloomberg. Carvalho, com experiência prévia no HSBC e também no BTG, atuava no UBS BB desde 2016, onde liderava a cobertura de pesquisa de ações na América Latina e o setor de óleo e gás. A mudança reflete a estratégia do BTG em expandir suas capacidades de pesquisa especializada na região.
Agronegócio
Intenções e Estratégias
- A nova lei aprovada em Mato Grosso para acabar com incentivos fiscais para empresas que participam da “moratória da soja” poderá causar perdas de BRL 1,5 bi à indústria de soja, segundo a Abiove. A lei, apoiada pela Aprosoja-MT, visa aumentar a competitividade da produção local, mas gera preocupação sobre a reputação do Brasil no mercado internacional de soja, que depende da produção sustentável.
- O CEO da AgroGalaxy, Eron Martins, detalhou os planos de reestruturação da empresa pós-recuperação judicial. A estratégia inclui fechar metade das lojas, reduzir 40% da força de trabalho e focar em produtos de maior valor agregado e clientes com menor risco de crédito. A reorganização também elimina operações em Mato Grosso do Sul e consolida as vice-presidências regionais.
-
Marcos Molina, da Marfrig, e Miguel Dularte, CEO, finalmente conseguiram dar um jeito na BRF. A empresa está estabilizada após reverter sete trimestres de prejuízos e retornar ao lucro no final do ano passado. Esse avanço foi impulsionado por um corte estratégico em linhas de produtos de baixo desempenho, aumento de produtividade nas fábricas e expansão de exportações, especialmente no mercado halal, onde a marca Sadia ganhou relevância. A empresa também implementou um rigoroso plano de eficiência, elevando o valor das ações, que agora têm um dos melhores desempenhos do Ibovespa. Com o ciclo positivo no mercado global de frango, a empresa planeja reiniciar o pagamento de dividendos em novembro e busca novos mercados de crescimento, como Brasil, Oriente Médio e Arábia Saudita.
- Renato Ramalho, CEO da KPTL, busca se distanciar de clichês do venture capital ao focar em tecnologia agrícola. Ele discute saídas estratégicas planejadas para o fundo Agro, propondo práticas de investimento mais adaptadas e inovadoras. Ramalho destaca a necessidade de soluções sustentáveis e alinhamento com a dinâmica do mercado agrícola, refletindo uma mudança em direção a abordagens mais personalizadas no setor.
- A Cooperativa Lar possui BRLm 600 em caixa para investimentos em 2025 e está considerando aumentar esse valor com novos financiamentos. A cooperativa está focada em expandir sua atuação, especialmente em setores estratégicos. A intenção é fortalecer suas operações e aumentar sua competitividade no mercado agropecuário.
M&A
- A Minerva concluiu a compra de 13 unidades industriais e um centro de distribuição da Marfrig por BRL 5,68 bi. A transação amplia a presença da Minerva na América do Sul, com unidades no Brasil, Argentina e Chile, e eleva sua capacidade de processamento para 41.789 bovinos e 25.716 ovinos diários. Após um pagamento inicial de BRL 1,5 bi em 2023, o fechamento garante à Minerva a liderança na exportação de carne bovina na região.
- A BrasilAgro anunciou a venda de uma fazenda no Mato Grosso por BRLm 189,4. A propriedade inclui uma área de cultivo e infraestrutura para agricultura, e a transação reflete a estratégia da empresa de otimizar seu portfólio de terras. A venda visa consolidar o posicionamento da BrasilAgro como uma das principais empresas de investimentos agrícolas no país.
Consumo
Intenções e Estratégias
- O Grupo Madero está planejando retomar a expansão em 2025, testando um modelo híbrido que combina suas marcas Madero e Jeronimo em 80 de suas 274 unidades. A primeira unidade híbrida, na Oscar Freire, aumentou o faturamento em 63%. O CEO Junior Durski anunciou parcerias para ampliar o cardápio, mas enfrenta desafios com a alta nos preços da carne. A dívida líquida caiu 28,7%, e a empresa está se preparando para uma possível listagem na bolsa quando as condições do mercado melhorarem.
- A Jequiti está reestruturando seu modelo de negócios e firmou parcerias com o varejo após o fracasso de vendas diretas. A mudança visa diversificar canais de distribuição e ampliar o alcance dos produtos, buscando revitalizar a marca e aumentar as vendas. A empresa também pretende melhorar sua presença online e em pontos de venda físicos.
- A Peccin, fabricante do chocolate Trento, está em busca de um sócio estratégico para impulsionar seu crescimento. A empresa, com forte presença no mercado de doces e chocolates, busca fortalecer sua posição competitiva e explorar novas oportunidades de expansão. A parceria pode trazer investimentos e expertise para ampliar a atuação da marca.
- A Natura estreou sua loja no Mercado Livre, diversificando seus canais de venda além das consultoras. Segundo o Itaú BBA, essa é uma estratégia “ganha-ganha”. Para a Natura, o novo canal reduz custos de logística e inadimplência. Já para o Mercado Livre, a parceria fortalece a categoria de beleza, que já representa 7% do volume bruto de mercadorias no Brasil. A Natura é avaliada em BRL 21,3 bi e o Mercado Livre em USD 103,2 bi
- O Assaí revisou suas metas de expansão para 2025, com planos de abrir 10 lojas em vez de 20, visando reduzir sua alavancagem financeira e o impacto dos altos juros na dívida líquida. A rede de atacarejo, que encerrou o segundo trimestre de 2024 com uma alavancagem de 3,65 vezes sobre o Ebitda, busca atingir 2,6 vezes até o final de 2025, apoiada na contenção de investimentos e no crescimento do Ebitda.
- O Carrefour está em negociações para vender suas redes de supermercados Nacional e Bompreço, que juntas somam 65 lojas. A venda é parte da estratégia da companhia para reestruturar suas operações no Brasil, focando em áreas mais rentáveis e eficientes. A transação está sendo analisada por potenciais compradores interessados em expandir sua presença no mercado varejista.
- A JBS está considerando a aquisição do negócio de embutidos da Kraft Heinz, segundo informações da Reuters. A negociação se alinha com a estratégia da JBS de expandir sua presença no setor de produtos processados. O interesse pela unidade de embutidos pode impulsionar o crescimento da empresa, diversificando seu portfólio.
- O Grupo Casino iniciou o processo para adquirir as ações restantes da Cnova, sua subsidiária de e-commerce. Essa movimentação visa consolidar ainda mais a presença do grupo no mercado digital brasileiro, com o objetivo de fortalecer suas operações e expandir sua participação em um setor em crescimento. A operação reflete a estratégia do Casino de investir em comércio eletrônico e inovação.
M&A
- A Multiplan considera a venda de participações em ativos caso surjam oportunidades favoráveis. A empresa está avaliando sua estratégia de investimento, buscando maximizar o retorno e otimizar seu portfólio. A movimentação reflete uma abordagem proativa diante das condições de mercado e pode fortalecer sua posição financeira.
- A Multiplan, maior empresa de shoppings do Brasil por valor de mercado, priorizará a recompra de BRL 2 bi em ações do Ontario Teachers Pension Plan, deixando de disputar participações no Pátio Higienópolis e Pátio Paulista. Após registrar um lucro recorde no terceiro trimestre de BRLm 279,6, a empresa manterá foco em expansões, como no Shopping Morumbi. A expectativa é aumentar a receita de aluguel, apoiada pela alta ocupação e sólida geração de caixa. Expansões em shoppings como o DiamondMall e o ParkShoppingBarigüi estão previstas para novembro.
- A Cantustore, após captar BRLm 650, adquiriu a empresa controladora da GP Pneus, expandindo sua atuação no setor de pneus e consolidando sua presença no mercado automotivo. Essa transação reflete o movimento estratégico da Cantustore de fortalecer seu portfólio com empresas estabelecidas, aproveitando a captação recente para acelerar sua expansão e capacidade de oferta.
- A rede Supermercados BH adquiriu recentemente a operação de lojas da Top Mais no Espírito Santo, expandindo sua presença para além de Minas Gerais. A compra fortalece a posição da rede, que já é uma das principais no segmento de varejo alimentar no Brasil. Com a incorporação, o Supermercados BH adiciona 18 novas lojas ao portfólio, ampliando a capacidade de atendimento e fortalecendo sua atuação regional.
- A ATW, dona da marca N1 Chicken, anunciou a aquisição da rede Zé Coxinha para fortalecer sua capacidade de produção. A compra faz parte da estratégia de expansão da ATW no setor de fast food, ampliando sua atuação e aumentando a produção em um mercado competitivo de alimentação rápida e acessível.
- A Multiplan está realizando a recompra de ações do Ontario Teacher Pension Fund, o que deverá elevar o retorno dos investidores em cerca de 22%. Esta ação é parte de um programa mais amplo que visa aumentar a rentabilidade e otimizar a estrutura de capital da empresa, além de fortalecer sua posição no mercado.
Energia
Intenções e Estratégias
- A Cemig, uma das maiores empresas de energia do Brasil, investiu significativamente na aquisição de 30 empresas de geração distribuída de energia, estratégia que começou em 2022. Essas aquisições reforçam a presença da empresa no setor de energias renováveis e descentralizadas, alinhando-se à sua visão de modernizar e diversificar o portfólio. Agora, para acompanhar o bom histórico, a empresa planeja novas aquisições, o que destaca seu compromisso com a inovação e com as metas de expansão sustentável, ao atender tanto a clientes residenciais quanto empresariais em diversos estados.
- A BP Bioenergia, agora sem a parceria com a Bunge, planeja novos investimentos no Brasil com foco em uma expansão sustentável e energia limpa. A empresa vislumbra o futuro do setor bioenergético como uma oportunidade para aumentar sua presença e contribuir para a transição energética, fortalecendo a produção e inovação em biocombustíveis no país.
M&A
-
A incorporação da AES Brasil pela Auren deve ser concluída até 31 de outubro. A AES será incorporada pela ARN Holding Energia, que, por sua vez, será incorporada pela Auren. Os acionistas da AES terão três opções de troca de ações, com um prazo para escolha de 16 a 29 de outubro. A fusão, já aprovada pela Aneel, criará a terceira maior geradora de energia do Brasil, com 8,8 GW de capacidade instalada e uma economia estimada de R$ 1,2 bilhão em sinergias.
- A Usiminas adquiriu participação em usinas solares do complexo Jaíba, em Minas Gerais, da Jaíba Holding, vinculada à Canadian Solar. A aquisição, aprovada pelo CADE, visa autogeração elétrica, com as usinas totalizando uma capacidade de 120 MW. Essa expansão eleva a capacidade instalada da Usiminas de 612 MW para 732 MW. A empresa já opera termelétricas em Ipatinga, sem comercialização de energia, enquanto a Canadian Solar atua globalmente em fabricação de módulos fotovoltaicos e operação de projetos solares.
- A CMAA concluiu a venda de sua participação em uma empresa de energia solar para um grupo de investidores estratégicos, em movimento alinhado ao foco de expansão de suas operações principais. Este ajuste permite à CMAA concentrar-se em seu core business no setor sucroenergético, enquanto o grupo comprador se posiciona estrategicamente no mercado de renováveis. Detalhes financeiros da transação não foram divulgados, mas o acordo reflete a tendência de investimentos no setor de energia limpa.
- A MH Tech Engenharia, uma empresa de Blumenau fundada há apenas oito meses, anunciou a aquisição de 100% da Plantae Soluções, uma concorrente de Joinville no setor de energia solar. Essa aquisição impulsiona a expansão da MH Tech, que visa ampliar sua presença nacionalmente com um modelo de franquias, esperando alcançar uma unidade em cada estado do Brasil até o final de 2025.
- A Zilor, empresa paulista de cana-de-açúcar, comprou a Salto Botelho Agroenergia por BRLm 600 milhões, sendo BRLm 400 em dinheiro e o restante em dívida. A operação ocorre após a Amerra Capital Management, antiga controladora da Salto Botelho, ter desfeito uma venda anterior para a Bahia Etanol.
- A Eneva finalizou a aquisição da Linhares Energia, fortalecendo sua posição no mercado de geração de energia. A transação é parte da estratégia da Eneva de expandir seus ativos e diversificar suas operações, especialmente em energias renováveis. A integração da Linhares é vista como uma oportunidade para aumentar a capacidade de geração e contribuir para o portfólio de soluções energéticas da empresa.
- A SicBras adquiriu participação nas usinas solares da SPE Futura 6, da Eneva, que possuem 19 MW de capacidade instalada. A operação, cujo valor não foi divulgado, foi aprovada pelo Cade e permitirá à SicBras comprar até 90% do capital votante da SPE. Com essa aquisição, o grupo Granha Ligas, do qual a SicBras faz parte, aumenta sua capacidade total de geração de energia solar para 162 MW.
- A Zilor, uma das maiores empresas sucroalcooleiras do Brasil, adquiriu 100% da Salto Botelho Agroenergia, localizada em Lucélia, por BRLm 600. A operação, que ocorre após a venda de 70% da Biorigin para a Lesaffre, visa expandir a produção de cana-de-açúcar. Com essa aquisição, a capacidade total de moagem da Zilor aumentará em 15%, atingindo 13,8 milhões de toneladas. A usina adquirida, que emprega cerca de 800 pessoas, opera com custos competitivos, fortalecendo a estratégia de crescimento da empresa.
- A SIM Distribuidora adquiriu a operação de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil. A transação, que inclui a compra de ativos e operações, é parte da estratégia da SIM para expandir sua presença no setor de distribuição de combustíveis. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados, mas a aquisição é vista como um passo significativo para fortalecer a posição da empresa no mercado.
Fundraising
Esportes
Intenções e Estratégias
- O BTG Pactual está negociando um empréstimo de BRLm 165 com o Vasco, estruturado como crédito DIP para apoiar o plano de recuperação judicial do clube. O financiamento, com vencimento em dois anos e meio, terá juros de CDI mais 11,5% ao ano e tomará como garantia o controle acionário da SAF do Vasco, incluindo 20% das ações da Associação Clube de Regatas Vasco da Gama e outros 39% em litígio com a 777 Partners.
- O Grêmio anunciou a aquisição de um terço da dívida da Arena Porto-Alegrense, gestora da Arena do Grêmio. Esse movimento estratégico fortalece o clube no controle e nas negociações da operação do estádio, alinhado com o objetivo de assegurar que a gestão da Arena permaneça comprometida com os interesses gremistas.
FIG
Intenções e Estratégias
- A Caixa Econômica Federal planeja lançar uma OPA (follow-on) bilionária de sua unidade de seguridade ainda em 2024. O objetivo é fortalecer o capital da empresa e ampliar sua atuação no setor de seguros. A operação está em fase de preparação e pode atrair investidores interessados em diversificar suas carteiras no mercado de seguros, que tem se mostrado promissor.
- A Swile reportou um crescimento de 25% no faturamento previsto para 2024 após a fusão com a Bimpli. A união tem como objetivo fortalecer sua posição no mercado de benefícios e otimizar soluções digitais para empresas. Essa estratégia busca atender à crescente demanda por inovação e digitalização nos serviços prestados.
- Os sócios da Nau Capital, uma assessoria de investimentos focada no público private, estão implementando uma estrutura de governança corporativa ao contratar executivos profissionais. Com essa mudança, a Nau espera triplicar seu tamanho e rentabilidade, visando alcançar BRL 15 bi sob gestão nos próximos anos. Desde a formalização do CEO e CFO, a empresa cresceu 40% em receitas. A Nau busca consolidar o mercado de assessoria, apostando na autonomia das decisões estratégicas por parte dos executivos.
-
Luis Stuhlberger, um dos nomes mais respeitados do mercado financeiro brasileiro, está enfrentando uma crise incomum em sua gestora Verde Asset Management. O fundo Verde, que chegou a administrar BRL 55 bi, viu uma queda significativa para BRL 20 bi em três anos, devido a resgates de investidores. A recente subperformance do fundo levou Stuhlberger a retomar controle direto das decisões e a reestruturar sua equipe.
- O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo está reestruturando seu portfólio, encerrando operações em agências bancárias e expandindo para o setor de saúde e bem-estar. O fundo já vendeu BRLm 180 em agências e locou um espaço anteriormente ocupado pelo Santander para uma unidade da rede de academias Ultra, com expectativa de impacto positivo de BRL 0,045 por cota. O portfólio agora inclui 11 setores, refletindo uma diversificação significativa além das operações bancárias.
- A Petros, fundo de pensão que administra BRL 134 bi, está intensificando suas operações em três frentes: investimentos em infraestrutura, alternativas de renda e ações no mercado de saúde. A estratégia visa diversificar portfólio e aumentar a rentabilidade, buscando mitigar riscos em um cenário econômico desafiador. O foco em áreas estratégicas é parte do esforço para melhorar os retornos dos investimentos e atender às expectativas dos participantes.
- O Bradesco desmentiu os rumores sobre negociação de venda para a JBS, classificando as informações como infundadas. a notícia como “fake news” e afirmando que “não merece comentário”. A especulação ganhou força entre investidores e setores da Faria Lima após o blog “Nem Amigo, Nem Inimigo” divulgar que a JBS teria apoio das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, para seguir com a compra, colocando a empresa de alimentos em uma posição vantajosa para fechar o negócio. A JBS, embora ainda não tenha se pronunciado sobre o rumor, recentemente tem expandido seu portfólio para outros setores além do alimentício, com aquisições estratégicas, como a compra da Mantiqueira, maior produtora de ovos da América do Sul.
M&A
Fundraising
Industria
Intenções e Estratégias
- Rubens Ometto, presidente da Cosan, afirmou que a empresa não tem planos de vender sua participação na Vale no curto prazo. Com a decisão. Com a decisão, a vale reflete o que aparenta ser uma postura cautelosa diante das flutuações do mercado. Ometto destacou a estratégia de manter a participação, considerando a importância da Vale no portfólio da Cosan e os potenciais benefícios a longo prazo.
- O descompasso entre a política na Amazônia e a expectativa global por sua preservação coloca a região em uma situação de aposta arriscada, segundo Fernando Sampaio. A pressão por prosperidade rápida e a falta de projetos consistentes transformaram a Amazônia em uma “grande bet”, onde o desenvolvimento é buscado por meio de atividades como exploração madeireira e agropecuária, muitas vezes à custa da sustentabilidade. Para reverter esse quadro, Sampaio defende um projeto de Estado para a Amazônia que inclua iniciativas de manejo florestal sustentável e desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, garantindo prosperidade sem devastação.
- A Vale viu seu lucro impactado pela queda dos preços do minério de ferro e pela provisão maior relacionada ao desastre de Mariana. Esses fatores resultaram em um desempenho financeiro abaixo do esperado, levantando preocupações sobre a sustentabilidade dos lucros da mineradora no curto prazo. A empresa continua a monitorar o mercado e as condições operacionais para mitigar os efeitos dessas mudanças.
- Um novo acordo entre a B3 e a Bolsa de Toronto visa impulsionar mineradoras brasileiras, facilitando o acesso ao mercado de capitais. A parceria tem o potencial de aumentar a visibilidade das empresas do setor e fomentar investimentos, promovendo a colaboração entre os dois mercados. Essa iniciativa pode fortalecer a posição do Brasil na indústria mineral global, incentivando inovações e crescimento sustentável.
- A Tintas Iquine, terceira maior no segmento imobiliário, está avaliando novas aquisições para consolidar sua posição no mercado brasileiro, conforme declarado por Alan Souza, presidente do conselho. Após a compra da Hidracor em 2020, a empresa projeta um faturamento de BRL 1,2 bi para este ano, um crescimento significativo em relação aos BRLm 220 da Hidracor antes da aquisição. A concorrente Suvinil, atualmente à venda, pode ser uma opção.
- A Suzano continua avaliando oportunidades de aquisições, mas sem comprometer seu plano de desalavancagem, conforme afirmou o CEO da empresa. A estratégia de expansão é equilibrada com a necessidade de manter a saúde financeira e reduzir dívidas. A companhia busca fortalecer sua posição no mercado, enquanto gerencia suas finanças de forma responsável.
- A CSN estendeu seu acordo de exclusividade para a compra da Intercement por mais 60 dias. O prazo extra foi solicitado para concluir a negociação, que busca ampliar a presença da CSN no setor de cimento. As duas empresas estão em discussões sobre os termos da transação, e a CSN vê a aquisição como uma forma de diversificar seus negócios.
- A disputa entre a CSN e a Ternium estabelece um novo paradigma para ofertas no setor siderúrgico. Com essa competição acirrada, as empresas estão reavaliando suas estratégias de aquisição e como se posicionar no mercado. Essa dinâmica sugere que as empresas estão mais focadas em inovações e eficiência para se destacarem no mercado siderúrgico.
M&A
- A CSN fechou acordo para vender 11% da CSN Mineração à japonesa Itochu Corporation, com objetivo de fortalecer parcerias no mercado asiático. Essa venda possibilita uma maior integração entre as empresas e reforça o foco da CSN em aumentar a competitividade global no setor de mineração. A transação ainda depende de aprovações regulatórias e outros trâmites para ser finalizada.
- A Aura Minerals adquiriu a Bluestone Resources em um acordo avaliado em USDm 74,3, consolidando sua presença no setor de mineração. A transação inclui ativos da Bluestone localizados na América Central, e visa fortalecer a base de operações da Aura na região. A estratégia da mineradora com essa aquisição é expandir seu portfólio de produção e recursos minerais, alinhada a seus planos de crescimento no mercado global.
- A Randon anunciou a aquisição da fabricante britânica de autopeças, a Henniges Automotive, por BRLm 410. Esta compra representa uma estratégia para expandir a presença da empresa no mercado internacional e diversificar seu portfólio. A transação deve trazer sinergias operacionais e reforçar a capacidade da Randon em atender a demanda por soluções automotivas.
- A Moove, parte da Cosan Lubrificantes e Especialidades, obteve a aprovação do Cade para a aquisição do Grupo Pax, que inclui quatro empresas: DIPI Holding, Pax Lubrificantes, Elvin Lubrificantes e Lubripack. A transação tem como objetivo fortalecer o portfólio da Moove no setor de graxas e lubrificantes no Brasil.
- A HS Group adquiriu a Servman Manutenção Industrial por BRLm 40 milhões, incluindo um plano de investimento para expandir a atuação nos próximos dois anos. O processo de aquisição, concluído em cerca de seis meses, teve assessoria da boutique de M&A Zaxo. A transação amplia a presença da HS Group no setor industrial, oferecendo serviços de manutenção industrial e expandindo o acesso a mercados anteriormente inexplorados, como os de empresas de grande porte, incluindo Klabin e CSN.
Real Estate
Intenções e Estratégias
M&A
- A GLP concluiu a venda de 13 galpões logísticos no Brasil por BRL 1,77 bi para o fundo imobiliário BTG Pactual Logística. A transação, a maior da história de fundos imobiliários no setor logístico, faz parte da estratégia de reciclagem de ativos da GLP. Os galpões somam 542 mil metros quadrados de área locável, e a GLP continuará investindo BRL 2,1 bi até 2026 em novos projetos logísticos no país, focando no crescimento do comércio eletrônico.
- A JHSF, em parceria com o BTG Pactual, anunciou a aquisição do hotel The Oitavos em Cascais, que passará a ser o Fasano Cascais, reforçando a expansão internacional da marca de luxo. Com abertura prevista para 2028, o projeto inclui apartamentos residenciais com valores entre 2 e 10 milhões de euros e se alinha à estratégia da JHSF de fortalecer a presença do Fasano nos principais destinos de alta renda. Segundo o CEO Augusto Martins, a meta é expandir para até 20 unidades internacionais, destacando o crescente foco em receitas recorrentes em moeda forte.
-
A Pátria Investimentos adquiriu 22 imóveis atualmente alugados para a rede Pernambucanas, fortalecendo seu portfólio imobiliário. A estratégia permite ao Pátria consolidar ativos em propriedades de varejo, apoiado pelo crescimento da Pernambucanas em diversas regiões do Brasil. Essa transação reforça o foco do Pátria em ativos reais com potencial de valorização e receita estável, seguindo a tendência de aquisições no setor de fundos imobiliários.
- O Festval finalizou a aquisição de quatro lojas da rede Verde Mais Fresh Market, ampliando sua presença no setor de supermercados. A compra faz parte da estratégia do Festval de diversificar sua oferta e fortalecer a experiência de compra para os consumidores.
- O Brasil Hotelaria assumiu a operação do Hotel Fazenda Campo dos Sonhos, localizado em São Paulo. A mudança visa revitalizar e modernizar a gestão do empreendimento, ampliando a oferta de serviços e experiências para os hóspedes. A iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da Brasil Hotelaria no setor de turismo rural e lazer.
- A Guardian Asset Management adquiriu 15 lojas da rede Atacadão, em um investimento de BRLm 725, por meio de um fundo imobiliário. A transação é parte da estratégia de expansão do portfólio de ativos comerciais do fundo, visando gerar rendimentos atrativos para os investidores.
- O Carrefour anunciou a venda de 15 imóveis para o Fundo de Investimento Imobiliário da Guardian por BRLm 725. A operação segue o modelo “sale-leaseback”, onde o Carrefour continuará a operar os imóveis, pagando cerca de R$ 4,8 milhões em aluguéis mensais. Essa venda faz parte da estratégia do grupo de maximizar o valor de seus ativos imobiliários e está sujeita à aprovação do CADE.
- O Grupo do Vale do Sinos adquiriu duas concessionárias de veículos na Serra, aumentando sua rede para 12 unidades. A operação, com valor não divulgado, visa ampliar a oferta de produtos e serviços ao consumidor. Essa expansão é parte da estratégia do grupo de crescimento no setor automotivo e diversificação de sua atuação na região. A expectativa é que as novas concessionárias contribuam significativamente para os resultados financeiros do grupo.
- O Grupo Carburgo, com sede em Novo Hamburgo, expandiu sua presença na Serra Gaúcha com a compra de duas concessionárias das marcas Citröen e Peugeot em Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Essa aquisição, parte de um plano de expansão que incluiu a compra da Panambra no ano passado, aumentará a equipe local e impulsionará o portfólio de marcas, que já conta com Volkswagen e Kia. Segundo o diretor Carlos Stelzer, o grupo estuda novas oportunidades de crescimento no Rio Grande do Sul e em outros estados.
Saúde
M&A
- A MedLevensohn adquiriu 50% da Procsel, empresa de produtos cirúrgicos, em um movimento para expandir seu portfólio no setor de saúde. A aquisição fortalece a presença da MedLevensohn no mercado de dispositivos médicos e amplia sua oferta de produtos de alta tecnologia para procedimentos cirúrgicos, reforçando seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento no setor de saúde brasileiro.
- A Calibre Scientific adquiriu a CQA Química, uma distribuidora de produtos para laboratórios. Essa aquisição visa expandir o portfólio da Calibre no Brasil, fortalecendo sua presença no mercado de ciências da vida. A integração da CQA pode trazer novos produtos e serviços para clientes da Calibre, além de ampliar sua capacidade de atendimento no setor.
Fundraising
- A Premier Bebê recebeu um aporte significativo de BRL 500 mil, liderado por uma nova sócia. Com o investimento, a empresa visa impulsionar a expansão da marca no mercado de produtos infantis e aprimorar sua presença digital. A expectativa é que o capital levantado contribua para o desenvolvimento de novos produtos e estratégias de marketing.
- A Intuitive Care, especializada em automação de processos administrativos e financeiros para instituições de saúde, recebeu um aporte recente do BTG Pactual por meio do programa Boostlab, totalizando BRLm 1 com possibilidade de dobrar o valor. A startup, que já arrecadou BRLm 10,5 de investidores como Vox Capital e Invest Tech, utiliza automações para melhorar a eficiência operacional e reduzir perdas financeiras em hospitais e clínicas, registrando crescimento acelerado desde sua fundação em 2017.
Serviços
Intenções e Estratégias
- O consórcio Novas Escolas Oeste SP, formado pela Engeform e pela Kinea, venceu o leilão do Lote 1 de escolas de São Paulo, parte de uma Parceria Público-Privada. Com um desconto de 21,43% nas contraprestações mensais, o contrato de 25 anos prevê BRL 1 bi em investimentos para construir e operar 17 escolas em várias cidades paulistas, com o valor mensal ajustado em BRLm 11,989.
- A Future Climate, ex-Future Carbon, está expandindo suas operações para o Oriente Médio e Ásia com novos escritórios em Abu Dhabi e Cingapura. O objetivo é captar até BRLm 200 para fundos de investimento focados em tecnologias de descarbonização, ligadas a indústrias como agronegócio e mineração, além de projetos de crédito de carbono. A empresa visa atrair capital internacional para financiar projetos brasileiros, aproveitando o crescente interesse global em soluções climáticas.
- Azul busca captar até USD 500m com duas propostas estruturadas para fortalecer seu caixa e enfrentar desafios de mercado. A primeira envolve uma linha de crédito com prazos e taxas facilitados, enquanto a segunda se concentra na emissão de títulos de dívida conversíveis. Ambas as opções estão em negociação avançada e visam melhorar a estrutura de capital da companhia aérea, ampliando liquidez e capacidade de investimento em um cenário de alta competição e pressões financeiras. A operação ainda depende de condições de mercado e aprovação final.
- A Simpar e a Vamos aprovarão os termos finais da proposta de cisão de suas concessionárias e a fusão com a Automob. A operação visa criar sinergias e eficiência operacional nas atividades das empresas envolvidas, fortalecendo a posição no mercado. As partes estão finalizando os ajustes necessários e aguardam as aprovações regulatórias para avançar com a transação.
- A I Squared Capital decidiu descartar sua oferta voluntária para a aquisição da Wilson Sons, uma empresa brasileira de logística e serviços portuários. A mudança de estratégia reflete a avaliação do cenário atual de mercado e a busca por oportunidades mais alinhadas com seus objetivos de investimento. A proposta tinha como objetivo a valorização do ativo e a expansão das operações da Wilson Sons.
- O CEO da Latam Airlines acredita que ainda há espaço para crescimento na América do Sul, apesar dos desafios enfrentados pela indústria. A empresa está focando na expansão de rotas e na melhoria de serviços para aumentar sua participação no mercado regional. Esse otimismo reflete a recuperação do setor aéreo e a crescente demanda por viagens na região.
- A MSC está expandindo seu portfólio ao incorporar a Wilson Sons por USD 4,35 bi, uma movimentação que pode transformar o setor marítimo e logístico no Brasil. A aquisição visa fortalecer a presença da MSC na cadeia de suprimentos, beneficiando operações e aumentando a eficiência.
- A Azul Linhas Aéreas anunciou um acordo para levantar USDm 500 em nova dívida sênior, proporcionando um alívio financeiro significativo. O acordo, que resultou em um aumento de mais de 10% nas ações da companhia, visa melhorar o fluxo de caixa em mais de USDm 150 ao longo dos próximos 18 meses. Apesar do alívio, as ações da Azul ainda enfrentam uma queda de 63% em 2024.
- A Aegea é a única interessada no leilão de saneamento no Piauí, que inclui a concessão dos serviços de água e esgoto em 35 municípios. O contrato, com duração de 30 anos, prevê investimentos de cerca de BRL 1,3 bi em melhorias e expansão dos serviços. A operação busca atender a mais de 1,5 milhão de habitantes, promovendo a eficiência e sustentabilidade no setor de saneamento na região.
M&A
- A Superintendência-Geral do Cade aprovou, sem restrições, a compra da Velocity pelo Grupo Smartfit. A transação de BRLm 183 foi anunciada em julho e envolve um pagamento inicial de BRLm 163 e parcelas adicionais de BRLm 20. O pagamento a prazo está vinculado com condições específicas ao longo de seis anos. O deal fortalece o portfólio da Smartfit em atividades de bike indoor e oferece liquidez aos acionistas da Velocity.
- A Galileo Global Education, em parceria com o fundo canadense CPPIB, adquiriu o controle da Faculdade Multivix, ampliando sua atuação no setor educacional brasileiro. Esse movimento reforça a expansão da Galileo na América Latina, que faz parte de sua estratégia de investimento em instituições de ensino em mercados emergentes. O grupo da família Bettencourt-Meyers, majoritário da L’Oréal, é o controlador da Galileo.
- A AerCap e outros quatro arrendadores de aeronaves (Avolon, Azorra, NAC e Falko) converterão dívidas da Azul em ações, obtendo uma participação conjunta de 22% na companhia aérea. Com a AerCap assumindo aproximadamente 10% a 11% desse total, a reestruturação envolve um desconto de 80% sobre a dívida, permitindo à Azul fortalecer seu balanço. Esse tipo de conversão é incomum no setor de aviação, mas tem precedentes, como no caso da AerCap com a Norwegian Air durante a pandemia.
TMT
Intenções e Estratégias
- A startup de social commerce Facily, que chegou a ser avaliada em USD 1,1 bi, contratou o banco BR Partners para auxiliar em sua venda. Após receber USDm 502 de investidores como Tiger Global e Monashees, a empresa enfrenta dificuldades financeiras e busca atrair compradores com a oferta de créditos fiscais estimados entre BRLm 800 e BRL 1 bi. No entanto, a operação ainda está em fase de análise e due diligence.
- A Infracommerce anunciou um pacote de medidas, incluindo uma injeção de capital de até BRLm 70, a contratação de um novo CFO e a redução de sua carteira de clientes. Essas ações visam fortalecer a saúde financeira da empresa, que busca se reposicionar no mercado e melhorar sua eficiência operacional. As mudanças acontecem em um momento de reestruturação importante para a companhia.
- A fintech de crédito MeuTudo deu um passo estratégico para acelerar seu crescimento ao contratar o J.P. Morgan em busca de um sócio minoritário. Com a recente aquisição da Parati Financeira, anteriormente controlada pela Ame, da Americanas, a startup agora visa ampliar sua atuação no mercado de crédito ao captar o interesse de grandes bancos e fundos de private equity. Esse movimento destaca o potencial da MeuTudo em atrair parceiros estratégicos, fortalecendo ainda mais sua presença no setor.
- O pedido de anuência para a venda da Oi Fibra para a V.Tal já está em tramitação na Anatel. Essa transação é um passo importante na reestruturação da Oi e pode melhorar a competitividade no setor de telecomunicações. A negociação visa fortalecer a infraestrutura de fibra óptica no Brasil, aumentando a cobertura e a qualidade dos serviços.
- Duas startups brasileiras se destacaram na lista das fintechs mais promissoras do mundo, refletindo a crescente inovação e competitividade do setor no Brasil. Esse reconhecimento pode atrair investimentos e parcerias estratégicas, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do ecossistema fintech no Brasil.
Fundraising
- A Telefônica Brasil, por meio da Vivo Ventures, investiu USDm 15 na Agrolend, uma fintech voltada para o agronegócio. O investimento visa fortalecer a presença da Agrolend no setor e expandir suas soluções financeiras para produtores rurais. Essa ação faz parte da estratégia da Telefônica de diversificar suas operações e impulsionar inovações no agronegócio.
- A Banlek está expandindo internacionalmente, focando em aquisições que visam aumentar sua presença no mercado. A fintech recebeu um investimento de BRLm 300 de investidores como Syngenta e Creation Investments.
- O Grupo Integrado iniciou sua atuação em CVC. Seu primeiro investimento foi na fintech Baasic, especializada em embedded finance, com o objetivo de integrar soluções financeiras em empresas de diversos setores. Esse movimento busca não só o crescimento financeiro, mas também inovação, através da aquisição de novos conhecimentos e tecnologias que complementam suas áreas de atuação.
- A Eduvem captou BRLm 15 para apoiar sua expansão e inovação internacional. A empresa de edtech, especializada em soluções educacionais digitais, planeja acelerar seu crescimento em novos mercados e aprimorar suas tecnologias, buscando se destacar como referência global. Com o novo investimento, a Eduvem reforça seu compromisso com a expansão e a inovação no setor de educação.
- A startup capixaba 2Neuron recebeu um aporte de BRLm 3 do FUNSES1. Com quase 200 dispositivos já instalados em equipamentos pelo Brasil, o capital será usado para ampliar a presença no mercado, incluindo uma nova filial em São Paulo e planos para contratos internacionais, segundo o CEO Gabriel Carvalho.
- A startup BeConfident, focada no ensino de inglês com uso de IA, captou BRLm 2,5 em uma rodada liderada pela Latitud, com participação de investidores renomados como André Penha, do Quinto Andar, e Doug Scherrer, ex-CFO do Nubank. O capital levantado, que se tornou um recurso adicional, sem necessidade de uso imediato, permitirá à BeConfident expandir sua plataforma baseada em IA e preparar o lançamento de um aplicativo próprio, em fase beta, enquanto persegue a meta de alcançar 100 milhões de usuários até 2030.
- A startup catarinense Tecpet, especializada em soluções de gestão para pet shops, está em fase de captação e espera alcançar BRLm 1 em investimentos até o final de 2024. Após um investimento inicial de BRL 350 mil da Stars Aceleradora e aporte subsequente da SC Angels e do programa Inova Startups 2024, o valor captado já atinge BRL 850 mil. A Tecpet projeta um crescimento contínuo, com uma média de vendas mensais quadruplicada em relação ao ano anterior, evidenciando o forte potencial de expansão no setor pet.
- A Digitra.com, exchange de criptomoedas, recebeu um aporte de USDm 1 da 4Equity Media Ventures para expansão no Brasil. Fundada por Rodrigo Batista, ex-Mercado Bitcoin, a empresa usará os fundos para fortalecer sua presença no país e aumentar a visibilidade do token DGTA. A 4Equity, primeira venture de media for equity da América Latina, aposta no crescimento acelerado da startup no mercado cripto local.
- A fintech CredAluga, focada em soluções financeiras para o mercado imobiliário, recebeu um aporte de BRLm 22 em uma rodada liderada pela Caravela Capital, com participação de Honey Island by 4UM, Norte Ventures, Terracota Ventures e FJ Labs. Com esse investimento, a startup busca expandir sua atuação na garantia locatícia, bem como ampliar o portfólio de produtos financeiros para o setor.
- A Quality Digital, integradora de TI, levantou BRLm 35,7 do BNDES para desenvolver soluções em inteligência artificial. Os recursos serão utilizados na criação de duas plataformas: a QAI Decipher, que facilita a análise de documentos complexos, e a QAI Stockpile Manager, que otimiza a medição de estoques. A empresa, com sede em São Paulo, visa melhorar a eficiência em setores como financeiro, através da interpretação de documentos complexos.
- A startup carioca Bizuu levantou BRLm 6 em uma nova rodada de investimentos. O capital será direcionado para expandir suas operações e aprimorar seus produtos. A empresa, que conecta bares e restaurantes a consumidores por meio de ofertas instantâneas via app, busca fortalecer sua presença no mercado e atender uma demanda crescente por soluções inovadoras.
- A Katalista recebeu um aporte financeiro de mais de BRL 550 mil como parte do programa de aceleração da WOW
- O iFood adquiriu uma participação minoritária na Shopper, fortalecendo sua presença no mercado de supermercados online. Essa estratégia visa expandir suas operações no e-commerce, diversificando seus serviços e melhorando a competitividade contra rivais. A parceria pode oferecer novas oportunidades de crescimento, especialmente em um setor em rápida evolução.
- A Agrolend, uma agtech brasileira focada no financiamento agrícola, captou BRLm 300 em uma rodada Série C, liderada pelo fundo Creation Investments e pela Syngenta. Este aporte, um dos maiores na área, visa ampliar a capacidade de crédito da empresa, permitindo oferecer empréstimos maiores a produtores rurais e a revendas. Com a nova captação, a Agrolend busca aumentar sua base de capital para BRLm 500 e expandir sua carteira de crédito para BRL 3 bi.
- A Agrolend captou BRLm 300 em uma rodada de investimentos que contou com a participação da Syngenta e Creation Investments. O financiamento visa expandir sua plataforma de financiamento para o agronegócio, proporcionando melhores condições de crédito para pequenos e médios produtores. A empresa busca aprimorar suas soluções financeiras para atender às demandas do setor agrícola no Brasil.
- A Akua, uma startup de pagamentos liderada por empreendedores brasileiros, Uruguai e Colômbia, levantou USDm 4,3 em rodada pré-seed com apoio de investidores como Flourish Ventures e Rally Cap. Mesmo com operações ainda no papel, a empresa se destaca pela proposta de modernizar o setor de pagamentos com uma plataforma nativa em nuvem que integra segurança e sustentabilidade. Inicialmente, a Akua operará na Colômbia, com planos de expansão para outros países da América Latina.
- A healthtech brasileira Beep Saúde recebeu um novo investimento de BRLm 100 do fundo CZI, cofundado por Mark Zuckerberg e Priscilla Chan. Especializada em vacinação e exames laboratoriais domiciliares, a startup agora está avaliada em cerca de BRL 1,2 bi. Esse capital será usado para expandir sua infraestrutura logística em cidades como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre outros investidores estão David Vélez, do Nubank, e o Bradesco.
- A DNA Financeiro, fintech de gestão contábil, levantou BRLm 1,2 em uma rodada de crowdfunding na EqSeed, superando as expectativas. O investimento visa triplicar a base de clientes e aprimorar sua assistente de IA, Mirela, para otimizar processos contábeis. Além disso, a empresa planeja conectar-se a consultores e escritórios de contabilidade para expandir a distribuição de suas soluções. Esta é a segunda rodada de captação da fintech em um ano.
- A gestora SRM Ventures anunciou um investimento de até BRLm 40 na fintech OxPay, especializada em serviços financeiros para o setor de transporte rodoviário. O aporte será realizado em duas etapas, começando com BRLm 20, podendo dobrar conforme a evolução da parceria. O foco da SRM é impulsionar segmentos de crédito em diferentes nichos
M&A
- A V.tal, controlada pelo BTG Pactual, anunciou a criação da Tecto Data Centers, com um investimento inicial de USD 1 bi. A nova empresa é independente das operações de rede neutra de fibra óptica e será liderada por Pedro Henrique Fragoso. A Tecto já nasce operando unidades no Brasil e na Colômbia, e agora tem um plano de expansão para Porto Alegre e Santana de Parnaíba. A Tecto Data também direciona seu foco estratégico em hyperscale e edge, com o começo da construção do Mega Lobster, um data center de alta densidade em Fortaleza que já conta com investimento de BRLm 550. A expectativa é que a iniciativa gera mais de 450 empregos.
- A V.tal, operadora de infraestrutura de telecomunicações, anunciou a criação de uma subsidiária dedicada a data centers, com um investimento previsto de USD 1 bi. O objetivo é expandir a capacidade de processamento e armazenamento de dados, atendendo à crescente demanda por serviços de cloud e soluções digitais. Esta estratégia visa consolidar a posição da V.tal no mercado de tecnologia e inovação.
- A Oi anunciou a transferência de torres e imóveis no valor de BRLm 41 à American Tower, como parte de seu plano de recuperação judicial. A transação foi aprovada pelo Cade e será realizada via “dação em pagamento” para quitar dívidas, incluindo a alienação de uma SPE com imóveis e torres de telecomunicações. A operação ainda aguarda o cumprimento de condições contratuais, como a adaptação do serviço de telefonia fixa para o regime de autorização.
- A Jabanet Telecom adquiriu a Franet Sapopema em uma transação avaliada em cerca de BRLm 5. A aquisição visa implementar melhorias significativas na infraestrutura de telecomunicações da cidade, incluindo aumento da cobertura e qualidade dos serviços oferecidos. A Jabanet planeja investir em tecnologias avançadas para atender melhor à demanda local.
- A Abaco, empresa de soluções em tecnologia, anunciou a aquisição da Tangotech, especializada em sistemas de gestão para empresas. A operação, com valor não divulgado, visa fortalecer a presença da Abaco no mercado de gestão empresarial e ampliar sua oferta de produtos e serviços. A aquisição deve ser concluída após as aprovações regulatórias necessárias.
- A Biosolvit, investida de Laércio Cosentino, adquiriu a Augen, startup gaúcha de tratamento de água, por valores entre BRLm 36 e BRLm 48, dependendo do cumprimento de metas nos próximos três anos. A Augen, que se especializa em digitalização de processos de saneamento, utiliza tecnologia para monitorar a qualidade da água por meio de dispositivos inteligentes. Essa aquisição representa a terceira transação da Biosolvit, visando expandir suas operações em soluções sustentáveis.
- A Alloha Fibra, proprietária da marca Giga+, comprou a Atex Telecom, terceira maior provedora de banda larga no Maranhão, com 64,3 mil clientes. A aquisição, aprovada pelo Cade e aguardando aprovação da Anatel, visa expandir a presença da Alloha no estado. Com essa compra, a Alloha se torna a terceira maior do setor na região, totalizando 70,9 mil acessos. A transação foi estruturada pela DB3, empresa do grupo Alloha, e visa gerar sinergias e ganhos de eficiência entre as operações das empresas.
- A Solistica vendeu três de suas unidades de negócios para o grupo mexicano Traxion por USDm 208. A transação visa fortalecer a posição da Traxion no mercado de logística e transporte, ampliando sua atuação na América Latina. A Solistica, que faz parte do grupo FEMSA, busca concentrar seus esforços em outras áreas estratégicas após a venda.
- A Crescera Capital anunciou a aquisição da Segware, integrando-a ao Grupo ESMG em um movimento para fortalecer o setor de segurança eletrônica no Brasil e na América Latina. Com planos de otimizar as operações e expandir a base de clientes, a estratégia inclui a unificação de plataformas de software e a melhoria de soluções tecnológicas. Renato Martins, novo CEO da Segware, reforça o compromisso de crescimento e retenção de clientes. A Crescera, com mais de R$ 4,2 bi sob gestão, amplia sua presença em tecnologia e inovação.
- A Openbox Holdings adquiriu a Boldplay, estúdio de jogos sediado em Gibraltar, ampliando seu portfólio no Brasil e América Latina. O movimento visa expandir o produto em mercados globais e latino-americanos.
- A holding do investidor João Kepler adquiriu uma participação no Empreende Brasil, uma plataforma focada em conectar empreendedores a investidores. Com a aquisição a holding quer apoiar startups e iniciativas de inovação no Brasil. Embora o valor do investimento não tenha sido revelado, a movimentação é parte da estratégia de Kepler para expandir sua influência no ecossistema de negócios do país.
- A Funcional Health Tech anunciou a aquisição da Beflex, ampliando sua atuação no mercado de saúde e bem-estar corporativo. Com essa aquisição, a empresa planeja fortalecer sua capacidade em soluções tecnológicas voltadas para o monitoramento de saúde e gestão de benefícios, integrando novas funcionalidades ao portfólio e otimizando a oferta de serviços para empresas e colaboradores.
- A Taxcel, startup focada em automação tributária, captou BRLm 1 em sua quarta rodada de investimentos via EqSeed. Esse é o terceiro aporte da empresa, que busca um crescimento de 48% em 2024. Fundada por Pedro Lima e Leonardo Souza, a Taxcel visa simplificar o envio de documentos tributários e a gestão fiscal para empresas.
- A Proxxima Telecomunicações anunciou a compra da MGNet, incorporando ativos e a base de 28 mil clientes de banda larga no Rio Grande do Norte, fortalecendo sua presença no estado. Com a aquisição, a Proxxima deve atingir aproximadamente 238 mil usuários, reforçando sua estratégia de expansão no Nordeste, onde já atua com serviços de fibra óptica. Essa é a segunda aquisição da Proxxima em 2024, após a compra da Rex Telecom na Bahia.
Quest’oggi parliamo di KKR, che acquista un pezzo di Enilive; nel frattempo slitta l’offerta di Poste Italiane, prudentemente rimandata a novembre. Infine, il Venture Capital ha una ripresa rispetto allo scorso anno, con oltre 500 milioni di investimento.
- Eni e KKR hanno raggiunto un accordo per l’ingresso del fondo Usa nel 25% di Enilive, specializzata in mobilità sostenibile e biocarburanti, per un totale di 2,938 miliardi di euro. Il pagamento comprende un aumento di capitale riservato a Kkr di 500 milioni di euro e l’acquisto di azioni da Eni per 2,438 miliardi, con una valutazione post-money di 11,75 miliardi di euro. Prima di completare l’operazione, Eni realizzerà un aumento di capitale di 500 milioni per azzerare la posizione finanziaria netta. Inoltre, la società energetica ha incaricato Natixis di trovare acquirenti per una porzione del 49% di Enibioch4in.
- L’offerta di azioni di Poste Italiane è rinviata a novembre, probabilmente per prudenza, dopo i risultati dei conti dei nove mesi e le elezioni USA del 5 novembre. Le 11 banche coinvolte potrebbero aver consigliato questo rinvio in attesa dell’approvazione del Cda sui risultati.
- Nel terzo trimestre 2024, gli investimenti in venture capital in Italia hanno raggiunto i 524 milioni di euro, con 70 round di investimento, inclusi 13 Serie A e 6 Serie B, e 11 exit. Rispetto al trimestre precedente, l’importo è più che raddoppiato, da 226 milioni nel Q2, grazie soprattutto al round da 135 milioni di NewCleo. Il settore Smart City ha visto il maggior numero di round e ha attratto la maggior parte degli investimenti.
Questo e molto altro in questa edizione di M&A Teaser Italia.
Trasferimenti
- Roberto Panetta, founding partner di Panetta Law Firm, specializzata in appalti privati e arbitrato commerciale, è stato nominato chairman della European Society of Construction Law.
- Luca Melchionna specializzato in diritto transazionale con un focus su M&A, che guida lo studio legale Melchionna PLLC, è entrato in Grimaldi Alliance.
- Valentina Pippolo è stata nominata Chief Investment Officer Equity di Nexitalia.
- N26 ha nominato Andrea Isola a General Manager Italia e Europa Sud Est di N26.
- Nicola Anzivino e Andrea D’Andrea sono diventati partner di Bdo Advisory Services, una delle principali organizzazioni internazionali di servizi alle imprese.
- Marco Mazzucchelli è entrato in Bip nel ruolo di Global Head for the Private Equity Market.
- Alpha Private Equity ha affidato a Paolo Magni la leadership della sede italiana, con l’obiettivo di promuovere la creazione di valore all’interno del portafoglio italiano, costituito da sei società, che già oggi vale oltre 800 milioni di euro.
- Giovanni Gazzaniga è il nuovo partner della sede di Milano di Bird & Bird.
- Gianluigi Girardi è il nuovo Country Lead per l’Italia, di Vivid, piattaforma di servizi finanziari.
- Riccardo Agostinelli, attivo nei settori banking & finance, special situation e debt restructuring entra in Greenberg Traurig Santa Maria.
- Edoardo Lanzavecchia esce da Alpha Group e prende il suo posto Paolo Magni.
Global trends
- Il private equity mostra segnali di lieve ripresa dopo un periodo di performance deludenti. Dati di PitchBook e Preqin indicano un’inversione del trend negativo a livello globale, con buone notizie anche per l’Italia nei disinvestimenti. Tuttavia, la vera sfida resta il private debt, poiché i fondi di private equity hanno offerto rendimenti medi inferiori rispetto al 25% annuo dei periodi d’oro, e continuano a confrontarsi con le performance più competitive dei fondi di private debt, influenzati da tassi di interesse elevati.
- Il mercato italiano del private equity è pronto per un anno record, con valori di transazione che si avvicinano ai 50 miliardi di euro. Nonostante un leggero calo nel 2023, il mercato è in costante crescita dal 2021. I settori chiave che guidano questa crescita includono il retail e la tecnologia. Tra le operazioni più importanti figurano l’acquisizione di Kiko Milano da parte di L Catterton e l’acquisto di NetCo da parte del consorzio guidato da KKR.
- L’Italia passa il test delle agenzie S&P e Fitch che hanno confermato il rating BBB. Tuttavia, la sfida principale per l’Italia resta l’alto livello di debito pubblico, che dovrebbe attestarsi al 135% del pil nel 2024 e salire al 138% entro il 2027, complicando gli investimenti necessari per sostenere la crescita economica.
- L’offerta di azioni di Poste Italiane è rinviata a novembre, probabilmente per prudenza, dopo i risultati dei conti dei nove mesi e le elezioni USA del 5 novembre. Le 11 banche coinvolte potrebbero aver consigliato questo rinvio in attesa dell’approvazione del Cda sui risultati.
-
L’Italia è al penultimo posto in Europa per sostenibilità nei sistemi pensionistici, secondo il Mercer CFA Institute Global Pension Index. L’adeguatezza è diminuita da 72.7 a 68.2, mentre la sostenibilità è leggermente migliorata da 23.7 a 25.1, grazie a un aumento degli over 50 iscritti ai fondi pensione. Le sfide principali restano il debito pubblico elevato, la bassa crescita economica e la scarsa adesione alla previdenza complementare.
- Il governo ha approvato una manovra di bilancio da 30 miliardi per il 2025, con 3,5 miliardi provenienti da banche e assicurazioni. La manovra prevede riduzioni fiscali, sostegno ai redditi medio-bassi, rinnovo contratti pubblica amministrazione e incentivi per le famiglie numerose. Il deficit/PIL passerà al 3,3%. Il ministro Tajani ha rassicurato che il prelievo sulle banche non influenzerà negativamente i mercati.
-
Nel terzo trimestre 2024, gli investimenti in venture capital in Italia hanno raggiunto i 524 milioni di euro, con 70 round di investimento, inclusi 13 Serie A e 6 Serie B, e 11 exit. Rispetto al trimestre precedente, l’importo è più che raddoppiato, da 226 milioni nel Q2, grazie soprattutto al round da 135 milioni di NewCleo. Il settore Smart City ha visto il maggior numero di round e ha attratto la maggior parte degli investimenti.
- La seconda metà del 2024 porta novità nel campo della finanza agevolata, con misure già attive e altre in arrivo. Tra queste, il Piano Transizione 5.0, introdotto nell’aggiornamento del PNRR e definito dal decreto congiunto di MIMIT e MEF del 24 luglio 2024, offre crediti d’imposta per nuovi investimenti nel biennio 2024-2025 in beni materiali e immateriali. Gli investimenti devono contribuire a una riduzione dei consumi energetici e possono includere beni per l’autoproduzione di energia rinnovabile e formazione del personale. L’investimento massimo è fissato a 50 milioni di euro, con crediti variabili dal 5% al 45%, a seconda della dimensione e dell’efficienza energetica. La Piattaforma Informatica per la prenotazione del credito d’imposta è già aperta.
Deal Tracker
Bancario/Assicurativo
Landscape
- Il “sacrificio” per le banche prevede il rinvio delle deduzioni per svalutazioni e perdite dei crediti. Le deduzioni del 2025 saranno differite al 2026, con quote costanti, mentre quelle del 2026 si sposteranno nel 2027-2029. Dal congelamento delle Dta, il governo prevede circa 3,4 miliardi nel 2025-2026 e mira a incassare 4 miliardi da perdite e eccedenze Ace. Le banche recupereranno gli acconti dal 2027 al 2030. Per le assicurazioni, è previsto un versamento anticipato delle imposte di bollo, con il 50% nel 2025 e il resto suddiviso nei due anni successivi. Questo dovrebbe generare circa 1,75 miliardi nel triennio 2025-2027.
- ISCC Fintech ha annunciato la vendita di un portafoglio di crediti NPL (crediti deteriorati) per un valore nominale di circa 3,9 milioni di euro. Questa operazione, approvata dal Consiglio di Amministrazione, è stata conclusa con successo grazie alla piattaforma MyNpl.it.
- Ing Italia ha siglato un accordo di collaborazione con Pictet Asset Management: circa 100 i fondi di Pictet Am che andranno ad arricchire le strategie d’investimento della banca digitale.
- La Banca Centrale Europea ha tagliato i tassi di interesse di 25 punti base per la terza volta nel 2024, confermando le aspettative dei mercati. Dal 23 ottobre, i tassi sui depositi, sulle operazioni di rifinanziamento principali e marginali scendono rispettivamente al 3,25%, 3,40% e 3,65%. Gli analisti prevedono un ulteriore taglio di 25 punti base a dicembre. Mps sostiene che la BCE continuerà l’allentamento monetario, rendendo il taglio di dicembre quasi scontato.
- Sulla fusione Unicredit/Commerzbank il vicepresidente della banca tedesca Michael Kotzbauer ha dichiarato che “sarebbe un’operazione di consolidamento nazionale con scarsi vantaggi per azionisti e clienti”. Anche Bettina Orlopp ha evidenziato che l’operazione potrebbe allontanare molti clienti. Insomma, il matrimonio con Unicredit continua a non piacere ai tedeschi.
-
Il 13° Annual Global Insurance Report di BlackRock indica che la maggior parte degli assicuratori prevede di aumentare gli investimenti nei mercati privati, nei prossimi due anni. Il report raccoglie le opinioni di 410 investitori del settore assicurativo, provenienti da 32 mercati, che rappresentano quasi 27 trilioni di dollari in asset gestiti. “La divergenza demografica, la transizione energetica e la frammentazione geopolitica presentano rischi ma anche grandi opportunità per le compagnie assicurative. Il finanziamento di progetti per la transizione energetica offre opportunità di allocazione del capitale, comprese le partnership pubblico-private. Tuttavia, l’aumento della longevità e dei costi sanitari rappresentano sfide significative. La frammentazione geopolitica mette in discussione alcuni paradigmi dei benefici della diversificazione, e le attività internazionali di assicurazione e investimento diventano più esposte al rischio di cambiamenti normativi”, ha dichiarato Francesco Martorana, Group Chief Investment Officer, Assicurazioni Generali. In foto: Pensando alle attività di investimento e assicurative nei prossimi 2 anni, queste potrebbero rappresentare rischi e/o offrire opportunità?
-
La Banca Centrale Europea ha ridotto il costo del denaro, con un taglio dei tassi di 25 punti base, portando il tasso sui depositi marginali dal 3,5% al 3,25%. La BCE rimane prudente e baserà le future decisioni sui dati economici. Christine Lagarde ha sottolineato una crescita più debole del previsto, ma un processo di disinflazione in corso, nonostante l’inflazione interna e i salari elevati. In Foto: Grf tasso depositi marginali Bce by tradingeconomics.com
- Un report di Marco Troiano di Scope Ratings evidenzia che, dal 2022, l’aumento dei tassi d’interesse e la buona qualità degli attivi hanno accelerato la dismissione delle partecipazioni governative nel settore bancario. Questo processo favorisce la normalizzazione post-crisi, offre opportunità per le banche di rafforzare la loro presenza internazionale e di diventare più indipendenti di fronte alle sfide future.
- Secondo Bloomberg, Unicredit sta cercando di coprire la sua posizione in Commerzbank attraverso una serie di contratti derivati complessi realizzati con l’ausilio di Jefferies Financial Group.
M&A
- Green Arrow Capital, attivo negli investimenti alternativi e sostenibili, annuncia l’ingresso di Enpam, l’ente previdenziale per medici e odontoiatri, nel capitale sociale tramite un aumento di capitale riservato, volto a sostenere la strategia di crescita del gruppo.
- Idntt ha acquisito il 100% del capitale sociale del gruppo Take, content factory italiana, agenzia di relazioni pubbliche e media relations.
Consumo
Landscape
- Casa Optima che si occupa di gelato artigianale italiano, pasticceria e beverage e include otto marchi differenti, come MEC3, Giuso, Modecor, Pernigotti Maestri Gelatieri Italiani, sta facendo scouting in Italia e all’estero e annuncerà presto dei deal.
- Mvc Group, ex Manifattura Valcismon, punta a espandersi attraverso nuove acquisizioni, come brand nell’abbigliamento sportivo o prodotti per il ciclismo, ha dichiarato il CEO Alessio Cremonese.
- È stato inaugurato l’Osservatorio sulla Transizione Tecnologica dell’Agroalimentare Made in Italy per stimolare l’innovazione nel settore agroalimentare. Nato dalla sinergia di Federalimentare, il Centro di Ricerca Luiss X.ITE e il fondo Linfa gestito da Riello Investimenti SGR, mira a colmare il divario di investimenti rispetto ad altri Paesi europei. Secondo AGfunder, nel 2023 sono stati investiti 11,9 miliardi di dollari nel settore a livello globale; l’Italia è al 4° posto in Europa per numero di startup Agrifoodtech, ma solo al 10° per capitali raccolti.
M&A
- MyCia ha acquisito il 100% delle quote societarie di Dishcovery. L’operazione rafforza il posizionamento di MyCIA che garantisce la tutela delle esigenze alimentari dei consumatori nell’alimentazione fuori casa.
- Permira acquisisce una quota del 40% in K-Way, per 190 milioni. È il primo investimento di minoranza in Italia per il fondo di private equity globale, realizzato tramite Permira Growth Opportunities II. Con oltre 15 miliardi di euro investiti in più di 40 aziende del settore consumer, Permira ha già partecipazioni in marchi come Golden Goose, Dr Martens, Valentino, Hugo Boss e altri.
- Il fondo illimity Credit & Corporate Turnaround Fund erogherà 12,5 milioni di euro di nuova finanza in cambio di una quota di minoranza del capitale di Zerbinati (specializzato nei prodotti di quarta e quinta gamma e nei piatti pronti freschi a base vegetale), affiancato dal co-investitore Presa SpA, la holding della famiglia Buzzi.
- Antico Forno della Romagna ha acquisito il 100% di Grano Vivo, specializzato in prodotti da forno surgelati e a lunga conservazione, come pane per toast e sandwich.
- Il marchio italiano Inglesina, specializzato nella prima infanzia, ha acquisito Maclaren, che produce passeggini.
- Clessidra Private Equity SGR ha completato il closing dell’acquisizione di Molino Nicoli, azienda specializzata nei prodotti a base di cereali, senza glutine e biologici.
- Entangled Capital SGR ha preso il controllo di Sipa International, azienda molisana che produce cous cous di alta qualità.
- VAM Investments ha venduto Demenego, catena di centri ottici specializzati leader nel nord-est Italia al private equity francese Montefiore Investment.
- Paragon ha acquisito una partecipazione di maggioranza in TP Food Group da Xenon Private Equity e altri azionisti, incluse le famiglie fondatrici. TP Food Group, con sede a S. Giorgio in Bosco, è specializzato nella produzione di attrezzature e linee per la trasformazione alimentare, con un focus sulla panificazione industriale e artigianale.
Energia
Landscape
- I dati emersi dall’Osservatorio sul Mercato Internazionale dell’idrogeno presentato al convegno “Il futuro dell’idrogeno” organizzato da Agici a Milano, dove esperti del settore hanno analizzato strategie, opportunità e ostacoli nel mercato italiano ed europeo, indicano che la decarbonizzazione è cruciale per i 27 Paesi dell’UE, ma l’idrogeno, una delle principali alternative alle fonti fossili per i settori difficili da decarbonizzare, è ancora in fase embrionale. Entro il 2030, i primi sette Paesi UE non raggiungeranno nemmeno il 50% del target REPowerEU di 10 Mton di produzione, con altrettante Mton di importazione.
- Capital Dynamics, asset manager globale attivo negli investimenti in energie rinnovabili, ha completato un project financing da 185 milioni di euro per due dei più grandi progetti agrovoltaici italiani in costruzione in Sicilia, con una capacità complessiva di 187 MW. Questa operazione, realizzata con Natixis Corporate & Investment Banking, è tra le più significative nel settore dell’energia pulita in Italia nel 2024.
- A2A e Cap Evolution hanno sottoscritto un accordo per la realizzazione di 10 nuovi impianti fotovoltaici con un investimento pari a 10,9 milioni di euro per le attività di progettazione, finanziamento e realizzazione degli impianti di produzione di energia rinnovabile. La concessione avrà una durata di 20 anni. La produzione di energia fotovoltaica sarà di oltre 7 GWh annui.
- Westinghouse ed Edf sono in trattativa con l’Italia per collaborare alla costruzione di reattori nucleari avanzati. Il governo, guidato dal ministro dell’Energia Gilberto Pichetto Fratin, prevede di redigere regole per nuove tecnologie nucleari entro la fine dell’anno, revocando divieti risalenti ai referendum del 1987 e 2011. Si stima che l’integrazione dell’11% di energia nucleare potrebbe far risparmiare all’Italia 17 miliardi di euro nella decarbonizzazione entro il 2050. Inoltre, Ansaldo Nucleare e la start-up Newcleo parteciperebbero al progetto di reattori modulari.
- Eni è alla ricerca di soci per il biometano e ha incaricato la banca Natixis di trovare investitori interessati a una partecipazione fino al 49% in Enibioch4in. L’operazione è ancora nelle fasi iniziali e Eni non ha commentato le indiscrezioni. Tra i potenziali investitori ci sarebbero già fondi come Dws, Meridiam e Vauban, con la possibilità di attrarre ulteriori interessati.
- Il rapporto “Osservatorio Energia e Capitali” di Bain & Company Italia evidenzia l’interesse crescente dei fondi di investimento nel settore Energy & Natural Resources, spinto dalla transizione ecologica e dalla decarbonizzazione. In Italia, 60 fondi gestiscono oltre 100 aziende, generando un Ebitda di oltre 3,7 miliardi di euro, pari all’8% del settore. La diversificazione è notevole: il 55% delle aziende opera nelle rinnovabili, contribuendo al 45% dell’Ebitda. Settori come Waste e Servizi rappresentano il 10% ciascuno, mentre Gas e Power, pur con solo il 5% di partecipazioni, generano il 17% dell’Ebitda. Un terzo dei fondi ha un Ebitda pro-quota superiore ai 10 milioni di euro, suggerendo possibili exit nei prossimi 18-24 mesi.
M&A
- Eni e Kkr hanno raggiunto un accordo per l’ingresso del fondo Usa nel 25% di Enilive, specializzata in mobilità sostenibile e biocarburanti, per un totale di 2,938 miliardi di euro. Il pagamento comprende un aumento di capitale riservato a Kkr di 500 milioni di euro e l’acquisto di azioni da Eni per 2,438 miliardi, con una valutazione post-money di 11,75 miliardi di euro. Prima di completare l’operazione, Eni realizzerà un aumento di capitale di 500 milioni per azzerare la posizione finanziaria netta.
- RP Global e Mirova, affiliata di Natixis IM, hanno collaborato per creare un produttore indipendente di energia con oltre 2.500 MW(p) in Italia, Germania, Francia, Spagna, Portogallo, Polonia e Croazia. L’operazione, del valore di 480 milioni di euro, include azioni e obbligazioni convertibili. Mirova Energy Transition 6 investirà 200 milioni, permettendo a un veicolo di coinvestimento di investire 280 milioni. Inoltre, Mirova diventa azionista di minoranza di RP Global, specializzato in progetti eolici, solari e fotovoltaici.
- Vesper Next Generation Infrastructure Fund I ha acquisito la maggioranza di EAG Bioenergy, una piattaforma che aggrega aziende nel settore del biogas e biometano nel Regno Unito e in Irlanda. OrdeNovo Capital, che controllava precedentemente EAG, rimarrà nel capitale con una partecipazione minoritaria.
Healthcare
Landscape
M&A
- CD&R è entrata in trattative esclusive con il gruppo farmaceutico Sanofi per cedere il 50% della francese Opella. BPIFrance parteciperà all’operazione, acquisendo un 2% con un investimento tra 100 e 150 milioni di euro, mentre Sanofi rimarrà un azionista significativo. La valutazione di Opella è fissata a 16 miliardi di euro, corrispondente a circa 14 volte l’EBITDA previsto per il 2024. La finalizzazione dell’operazione, che ha visto CD&R superare un’offerta di PAI Partners, è prevista a breve.
- PureLabs spa ha acquisito due importanti realtà sanitarienel sud Italia: D’Arena Srl e Centro Diagnostico Dottori Rubano Srl.
- CIP, azienda svizzera specializzata nell’organizzazione di club deal di investimento di private equity e real estate, ha acquisito la maggioranza dell’azienda modenese RanD SpA, specializzata nelle apparecchiature mediche per la chemio-ipertermia intraperitoneale.
Immobiliare
Landscape
- Il patrimonio immobiliare dello Stato, stimato in 300 miliardi, include beni del governo centrale e delle amministrazioni locali. Questi immobili potrebbero essere ceduti rapidamente, ma a prezzi scontati a causa della necessità di rigenerazione e conversione. Il report di Deloitte “Ridurre il Debito Pubblico in Italia Valorizzando i Suoi Asset Reali” suggerisce che per massimizzare il valore di questi asset sarebbe necessario investire 500 miliardi, finanziati per l’80% tramite debito bancario e per il 20% con capitale privato. Questo intervento potrebbe portare a una rivalorizzazione totale di 1,1 trilioni, con un ritorno medio del capitale investito pari a 1,8 volte.
- Hines ha avviato il cantiere per Unione Zero, un nuovo polo urbano sostenibile nell’area metropolitana di Milano. Il progetto, che mira a riqualificare l’area Ex Falck e a collegarla a Sesto San Giovanni e Milano, è sviluppato da Hines come co-investitore e development manager. I lavori dovrebbero concludersi nel 2027.
- Megas, fondo immobiliare gestito da Prelios SGR, ha concluso il progetto di riqualificazione di un immobile (di cui è proprietaria la Fondazione Enasarco) situato nel centro storico di Milano, vicino al quadrilatero della moda.
- C’è tempo fino al 15 novembre per CDP Real Asset, il braccio immobiliare di CDP-Cassa Depositi e Prestiti, per decidere se accettare l’offerta vincolante di Coima SGR per l’area delle ex caserme di via Guido Reni a Roma. La proposta di Coima, giunta alla terza proroga, prevede che CDP mantenga una partecipazione di minoranza del 15% in un veicolo collegato al fondo ESG City Impact, garantendo un rendimento del 20% sugli utili distribuiti e un tasso di rendimento netto del 10%.
- Gruppo Statuto stringe un accordo di gestione con la catena alberghiera Six Senses che aprirà due nuovi hotel in Italia nei prossimi tre anni: uno a Milano nel 2025 e l’altro sul Lago di Como nel 2028.
- Invel Real Estate ha ottenuto un finanziamento di 34 milioni di euro da Banco BPM per riqualificare un immobile a Roma, in via Paolo di Dono 223, attualmente destinato a uso direzionale. Il progetto prevede la trasformazione dell’edificio in un complesso residenziale con 150 appartamenti, del valore complessivo di circa 80 milioni di euro.
M&A
- Kryalos, società di gestione del risparmio con oltre 13 miliardi di AUM, ha completato l’acquisizione di due immobili light-industrial a Pioltello e Capriate San Gervasio tramite il fondo Mercury.
- Yard Reaas ha acquisito il 100% di Avalon Real Estate, società di consulenza che opera nei servizi di project management, valuation e advisory tecnica.
Industriale
Landscape
- A settembre, le immatricolazioni di nuove auto in Europa sono diminuite del 6,1%, dopo un calo del 18,3% ad agosto. I tre principali mercati europei hanno registrato vendite negative: Francia -11,1%, Italia -10,7% e Germania -7%, mentre la Spagna ha visto un aumento del 6,3%. Nei primi nove mesi dell’anno, il mercato è cresciuto modestamente dello 0,6%, raggiungendo appena 8 milioni di veicoli. Questo risultato è dovuto alla buona performance in Spagna (+4,7%) e Italia (+2,1%), che hanno compensato il calo in Francia (-1,8%) e Germania (-1%).
-
Il manifatturiero del 2030 sarà radicalmente diverso da come lo conosciamo oggi, afferma Diego Andreis, presidente della World Manufacturing Foundation. Gli investimenti in digital transformation per la manifattura raddoppieranno a 3.620 miliardi, e i dispositivi connessi raggiungeranno i 40 miliardi.
- Il settore siderurgico italiano ha registrato un significativo rallentamento produttivo nel mese di settembre 2024, con una contrazione dell’8,4% rispetto allo stesso mese dell’anno precedente. La produzione complessiva si è attestata a 1,8 milioni di tonnellate, un volume paragonabile a quello registrato nel 2020.
M&A
- Gruppo Mastrotto, società veneta specializzata in pellami e tessuti sostenibili, ha acquisito la maggioranza di Coindu dalla famiglia Gomes, per il rilancio dell’azienda.
- C Blade torna nelle mani italiane: Dom, attiva nella produzione di pale per turbine a gas e a vapore, ha concluso l’acquisizione di C Blade, specializzata nella forgiatura e nelle lavorazioni meccaniche di pale per turbine, dalla holding americana Sifco Industries.
- 21 Invest acquisisce la maggioranza di TheNiceKitchen, specializzata in soluzioni software e hardware che migliorano l’efficienza energetica e operativa delle cucine professionali.
- Ibla Capital ha acquisito il 100% di SolarEdge Automation Machines, azienda in provincia di Perugia che produce macchine di precisione per il taglio, la saldatura e la cucitura di tessuti tecnici.
- Ncab Group Italy ha concluso l’acquisizione di Dvs, fondata nel 2003 che ha la sua sede principale a Bassano del Grappa.
- Dexelance, leader italiano nel design, luce e arredamento di alta gamma, ha perfezionato l’acquisizione di una quota pari al 49% del capitale Axo Light.
- GSP SpA, specializzata nel packaging sostenibile e nella stampa digitale, ha acquisito TIC TAC Srl, attiva nello sviluppo della stampa digitale attraverso il canale e-commerce (web-to print).
Servizi
Landscape
M&A
- Argos Wityu vende il gruppo Fulgard (società leader nella fornitura di servizi di salute e sicurezza sul luogo di lavoro) a Seven2, polo di aziende specializzate nella sicurezza dei lavoratori e delle imprese, costruito negli ultimi quattro anni dal fondo Argos Wityu.
- TeamSystem, controllata da Hellmann&Friedmann e specializzata in soluzioni digitali per imprese e professionisti in Italia e Spagna, ha investito in Deliverart, una piattaforma per il food delivery, un mese dopo aver acquisito il 100% di Distrito K, una società spagnola che sviluppa software per PMI.
- Xenon Fidec ha completato l’acquisizione della cuneese NPC Impianti, specializzata in impianti, assistenza tecnica e trattamenti chimici personalizzati.
- Sagard MidCap investe in Venpa SpA, specializzata nel noleggio di piattaforme aeree, capofila del gruppo veneziano GV3. Esce QCapital, società dedicata all’organizzazione di club deal di private equity su pmi italiane.
- Per 20 milioni di euro, Navigazione Montanari ha rilevato dalla compagnia Socatra la chemical product tanker Astella, che prenderà il nome di Valderice.
- Patrizia ha completato l’acquisizione del 40% di Greenthesis, la principale società italiana indipendente per la gestione e il recupero dei rifiuti, controllata al 60% dalla famiglia Grossi.
TMT
Landscape
- Bending Spoons, primo sviluppatore europeo di app per dispositivi mobili, si sta preparando a una possibile quotazione in borsa, sebbene non ci siano piani definiti. In un’intervista a Reuters, l’amministratore delegato Luca Ferrari ha dichiarato che, quando e se l’azienda deciderà di quotarsi, valuterà tutte le opzioni, con una leggera preferenza attuale per il mercato statunitense. Ferrari, co-fondatore della scaleup nel 2013, ha assicurato che l’azienda sta lavorando per essere pronta, nonostante al momento non ci siano decisioni concrete.
-
Sui rischi e i benefici dell’AI se n’è discusso nel “Generative Ai, impatti e prospettive per il settore media & entertainment” organizzato da PwC Italia, che ha registrato un’importante crescita della raccolta pubblicitaria all’interno del segmento video sulle piattaforme Over the Top (Ott), con un Cagr 2023-28 del +12,6%.
- Nella legge di bilancio 2025 è previsto un aumento dell’aliquota sul guadagno da investimenti in criptovalute che passerebbe dal 26% al 42%. “Un aumento forte a solo un anno di distanza dalla sua regolarizzazione fiscale dimostra ancora una volta la volatilità del sistema regolamentare a scapito di chi in Italia investe in innovazione”, sostiene ItaliaFintech, principale associazione che riunisce le più innovative realtà del fintech in Italia: “i capitali italiani rischiano di essere investiti comunque su queste asset class all’estero, incentivando di fatto lo spostamento di capitali verso Paesi con regimi fiscali più favorevoli ma senza nessun potere di vigilanza da parte del nostro Paese.”
-
Secondo l’analisi del Rapporto Clusit, attacchi e incidenti di sicurezza sono inesorabilmente in aumento in Italia più che nel resto del mondo. Nel nostro Paese si è registrata nel 2023 una crescita degli attacchi pari al 65% rispetto al 2022, mentre a livello globale l’aumento è stato del 12%. In foto, a livello di distribuzione mensile, la prima metà dell’anno vede registrare una attività molto più intensa, con un picco massimo ad aprile 2023 con 270 attacchi, anche in questo caso raggiungendo un record negativo mai raggiunto).
- L’adozione dell’IA generativa tra le medie imprese italiane è in forte crescita, secondo la ricerca “Mid Market and business priorities” di SAP. Tra le 12.003 aziende esaminate globalmente, oltre 330 in Italia hanno rivelato che il 58% delle medie imprese (250-1.500 dipendenti) considera alta la priorità dell’investimento in GenAI. Questo dato aumenta al 91% se si includono le aziende con una priorità moderata. Questi risultati indicano un trend significativo verso l’innovazione tecnologica e l’ottimizzazione dei processi aziendali nelle PMI italiane.
M&A
- La boutique di investment banking Cfe Finance Group rileva il 100% di TechStar, specializzata nelle tecnologie del metaverso industriale.
- Strategic Management Partners Srl ha acquisito la maggioranza di Peekaboo, specializzato nella pre-accelerazione e nell’accelerazione di startup early stage, nell’open Innovation e nella corporate entrepreneurship.
- Run Time Solutions ha acquisito 4UTIME, specializzata nella digitalizzazione per le pmi. L’obiettivo è ampliare il portfolio di competenze e servizi, in particolare su SAP Business One, e proporsi alle aziende del Sud Italia come un partner IT per tutti i progetti di trasformazione digitale.
- Il Gruppo Deda, leader italiano nel software e nel digital business, ha acquisito il Gruppo Scai, esperto nella gestione di processi, infrastrutture, sistemi, applicazioni e soluzioni di alta qualità per l’experience design e il business process management.
- Assist Digital, multinazionale italiana leader nella trasformazione digitale, ha acquisito il 100% di Satel, specializzata nei servizi di Crm, marketing e vendite.
- AiGen Advanced Intelligence Generation ha finalizzato l’acquisizione del 100% di Youthquake, specializzata in data-driven che integra la Data Science nelle sue attività di marketing, sviluppo digitale e creatività.
The Juice
- Meta ha licenziato vari dipendenti delle sue divisioni WhatsApp, Instagram e Reality Labs, a causa di un abuso evidente dei buoni pasto aziendali.
- Le forze dell’ordine hanno scoperto e sequestrato una Chinese Underground Bank, che operava con sportelli bancari abusivi e segreti, utilizzati per raccogliere, stoccare e restituire denaro da riciclare. L’operazione ha interessato diverse regioni, tra cui Marche, Emilia Romagna, Puglia, Veneto, Toscana, Lombardia, Abruzzo, Campania, Piemonte e Lazio.
- Il managing director del fondo di venture capital della famiglia Agnelli, Noam Ohana, lascia la società per mettersi in proprio: lancerà il suo fondo di venture capital.
- Banca Progetto è stata sottoposta ad amministrazione giudiziaria dalla Guardia di finanza su delega del Tribunale di Milano – Sezione autonoma misure di prevenzione, per i rapporti con alcuni soggetti legati alla ‘ndrangheta.
- La corte federale di Manhattan ha bloccato l’acquisizione di Capri Holdings, gruppo proprietario di marchi come Michael Kors e Versace, da parte di Tapestry, ritenendo che l’operazione avrebbe danneggiato la concorrenza. Una vittoria per la Federal Trade Commission (FTC), che aveva avviato un’azione legale per impedire la fusione, destinata a creare un gigante della moda.
- Domenico Livio Trombone e Massimo Lucchini, consiglieri indipendenti del gruppo cartario trevigiano Pro-Gest spa, con il primo che ne era anche presidente, hanno dato le dimissioni.
- Si mormorava che Leonardo Maria Del Vecchio stesse per entrare nel mondo bancario italiano con Lmdv Capital, contattato per un club deal su Banca Monte dei Paschi. Ma è arrivata una smentita secca: Lmdv Capital ha negato ogni coinvolgimento con Mps, definendo le voci “prive di fondamento”. Insomma, niente affari per ora, ma la curiosità resta alta!
- Bystronic Automation Technology ha comunicato ufficialmente ad Assolombarda la chiusura della società e ha riferito l’intenzione di licenziare 150 dipendenti.
Bienvenidos. Como en cada edición traemos para ti toda la información que necesitas conocer del sector en el continente.
En esta edición todo lo que sucedió en septiembre en los temas que te interesan. También, tenemos las transacciones y movimientos más relevantes de los últimos 15 días en la región.
El Deal más importante de los recientes fue la adquisición de Arcadium Lithium por parte de Río Tinto en Argentina.
Además de los fondos de inversión lanzados recientemente en el continente como Redwood Ventures que se asoció con Seedstars Capital, una firma global dedicada a apoyar startups en América Latina.
Esto y más en nuestra edición #96.
Deal de la semana
Gigante del litio concreta mega compra millonaria y va por más proyectos estratégicos en la Puna.
Rio Tinto cerró la adquisición de Arcadium Lithium, lo cual le otorga el control de yacimientos en el Norte de Argentina en cercanías a las fuentes de salinas que hay en la región. Dominará el 10% del mercado del litio global. Rio Tinto también asumirá el dominio de emprendimientos en desarrollo como Sal de Vida (Catamarca) y Cauchari (Jujuy), también enfocados en la futura producción de litio.
Fuente: Iprofesional
Deal Tracker
Gráfico de la semana
Informe Hudson Bankers
Las transacciones completadas en septiembre mas importantes.
Chile
En septiembre, Repsol e Ibereólica completaron la venta de un portafolio solar y una línea de transmisión energizada a Grenergy Renovables.

Colombia
En el sector industrial de Colombia, ACON adquirió una participación mayoritaria en Rymel, uno de los mayores fabricantes de transformadores de distribución eléctrica del país.

Perú
En el sector de alimentos de Perú, Alicorp adquirió una participación del 90.6% en Refinería del Espino, en una transacción valorada en USD 221 millones. Refinería del Espino también posee el 100% de Industriales del Espino e Industrias Grasas y Aceites, ambas anteriormente parte de Grupo Palmas.

Fuente: Hudson&Bankers
Seale & Associates Mexico edición de septiembre de 2024
En septiembre, el mercado mexicano de fusiones y adquisiciones reportó 14 transacciones domésticas y 3 transacciones internacionales. Algunas de las empresas destacadas que aparecen en este informe incluyen Pemex, FIBRA Prologis, EZCORP, Aguafría, RelaDyne LLC, entre otras.

M&A en América Latina caen 20% en el tercer trimestre
Nuevamente, el mercado de fusiones y adquisiciones de América Latina registró un retroceso. Hasta el tercer trimestre de 2024 se registró un total de 2.008 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de US$ 52.997 millones.
Estas cifras suponen una disminución del 20% en el número de transacciones y una disminución del 11% en su valor, con respecto a las cifras registradas en el tercer trimestre de 2023.
Hasta el tercer trimestre de 2024, se han contabilizado un total de 138 transacciones de private equity, de las cuales 47 tienen un importe no confidencial agregado de US$ 4.593 millones. Esto supone una disminución del 7% en el número de transacciones y un descenso del 9% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2023.

Fuente: AmériLatino20.pngca Economía
Salarios
Banco Mundial señala riesgo de inflación por frente fiscal en Latinoamérica
Los desequilibrios fiscales podrían amenazar el éxito de América Latina en el control de la inflación ya que los gobiernos de toda la región impulsan el crecimiento a través de un mayor gasto público, según el Banco Mundial.
Fuente: Bloomberg
Market trends
La financiación de startups en Latinoamérica experimenta un modesto repunte
La financiación de las startups latinoamericanas parece haberse estabilizado en los últimos trimestres. Sin embargo, la inversión sigue estando muy, muy por debajo de los máximos históricos alcanzados hace unos años.
Esta es la conclusión general que se desprende de un estudio de Crunchbase sobre la financiación de empresas de América del Sur y América Central en el tercer trimestre. La financiación se mantuvo estable o subió en todas las etapas, con algunas rondas grandes en la mezcla.
En total, se registraron 884 millones de dólares en inversiones desde la fase inicial hasta la de crecimiento en la región. Esto supone un aumento del 14% con respecto al trimestre anterior y a los niveles del año anterior. Sin embargo, sigue siendo menos de una cuarta parte de lo que las empresas obtuvieron durante el trimestre más alto a principios de 2022.

Bolsa Mexicana de Valores (BMV) se abre a otros negocios
Pese a la nula llegada de empresas al mercado de capitales y el desliste de compañías en los últimos años, la Bolsa Mexicana de Valores (BMV) atenderán otros negocios.
De 2018 a 2024, 13 empresas abandonaron la bolsa y 12 más están en un proceso de desliste, mientras que sólo una empresa en 2018 llegó a la BMV, GMéxico Transportes, que es una escisión de la minera Grupo México.
Miguel Cabrera, analista bursátil de la consultoría Signum Research, opinó que la situación de la bolsa no es tan crítica, principalmente debido al récord alcanzado en colocaciones de deuda.
Fuente: El economista
Medellín será epicentro del ecosistema mundial de startups: estas son las fechas
La ciudad será la sede del Congreso Internacional de Startups, los días 21 y 22 de octubre. El evento movilizaría 300 millones de euros de inversión en capital de riesgo.
Fuente: El colombiano
The Juice
- Una venta de deuda de Ecopetrol está en el limbo después de que el Consejo Electoral abrió una investigación sobre el presidente Gustavo Petro y el presidente de la petrolera estatal.
- Supertransporte ha sancionado a 123 CDA por irregularidades operativas desde 2022, en el mismo lapso, la entidad ha abierto 205 investigaciones de las que 82 se encuentran activas
- La Superintendencia Nacional de Salud ordenó la intervención forzosa administrativa contra Capresoca EPS.La medida servirá para tomar posesión inmediata de los bienes, haberes y negocios de la empresa durante un año a partir de este 7 de octubre.
- Al borde de la quiebra, nadie entiende a qué se dedica PDVSA Argentina en el país, casi sin estructura de personal, la empresa seguiría subsistiendo con fondos provenientes de la filial de Bolivia.
- Chile: Ripley se ve obligado a buscar compensación a 180 mil clientes por cobrar retiro en tienda. Dicho cobro era injustificado, ya que si bien la multitienda le dijo al Sernac que obedecía principalmente a costos logísticos, de almacenamiento y medidas de seguridad.
- Superintendencia comercial de Colombia investiga hoteles de Cali por conductas irregulares previo a la COP16. Ordenó medidas cautelares contra Cotelco, así como a nueve hoteles por estar compartiendo información sensible.
- México: industria textil vive “pesadilla” por competencia desleal de SHEIN y Temu. La crisis ha llevado a la pérdida de más de 20.000 empleos en el negocio de la confección y a una disminución del 8% en la producción de este año.
- Gruma, uno de los principales productores de harina de maíz y derivados, se encuentra bajo el escrutinio de la Cofece, que ha recomendado a la empresa la venta de cinco de sus plantas en México debido a supuestas prácticas anticompetitivas.
- El caso de los sobornos de Vitol a Pemex, atorado 4 años en la FGR. La Fiscalía mexicana admite que está “en la etapa inicial de la investigación” de un caso que estalló en Estados Unidos desde fines de 2020.
- SMA de Chile ha iniciado un proceso sancionatorio contra Agrícola Los Tilos por irregularidades en un proyecto de plantación de viñedos. La empresa no cumplió con medidas de manejo ambiental y alteró el uso de un recurso hídrico.
- Directora de regulación de Telefónica México ve un camino con obstáculos para la libre competencia. La ejecutiva abordó los cambios normativos que se esperan en su país y detalló la necesidad de abordar cómo garantizar la sostenibilidad de la industria en medio de la demanda por la digitalización
- Cencosud logra acuerdo extrajudicial con regulador chileno por interlocking. Los tres actores deberán pagar alrededor de US$ 1,2 millones a beneficio fiscal.
- RCN Televisión S.A. será investigado por la CRC debido a incumplimientos legales. Según la entidad, el canal infringió el artículo 16.4.8.3 de la Resolución CRC 5050 de 2016, que establece normas para los contenidos nacionales.
- Cencosud S.A. informó que ha llegado a un acuerdo con la Fiscalía Nacional Económica que pone fin a una investigación por interlocking, el cual debe ser aprobado aún por el Tribunal de Defensa de la Libre Competencia (TDLC).
- Telefónica reclama a Perú hasta 1.200 millones de dólares en deudas tributarias. La disputa se someterá al CIADI, y la definición del caso podría resolverse en el verano, lo que impactaría sus operaciones en el país.
- El regulador chileno multó a Transbank por realizar actividades fuera de su giro permitido, afectando su operación en el mercado.
- Fisher-Price retira columpios para bebés tras muertes por asfixia; 500 se vendieron en México. Los columpios estuvieron involucrados en cinco muertes de bebés de uno a tres meses que usaron el producto para dormir entre 2012 y 2022
- Trabajadores de Bimbo en España mantienen huelga, pero reconocen “ligero avance” en la negociación. El presidente del comité, Félix Fernández dijo que no ha concretado dichos avances, “ni concepto, ni cantidades” al estar “en proceso de negociación” ya que podría “interferir” si se comunican.
- Esta es la cuantiosa suma que deberá pagar Petropolar a Canacol Energy. La suma a pagar se da por una demanda de responsabilidad civil contractual por el incumplimiento y la terminación del contrato.
- Audifarma terminó de forma unilateral la entrega de los medicamentos a Nueva EPS. La farmacéutica tomó la decisión por un supuesto no pago de recursos, pero la entidad de salud asegura que sí se les ha pagado
Fichajes
- Red Hat, el proveedor de soluciones open source, anunció su nuevo vicepresidente y gerente general para América Latina. Gilson Magalhães, que hasta ahora se desempeña como gerente de país de Red Hat Brasil
- Fabrizio Signorin es el nuevo director General de Siemens Healthineers para América Latina. A lo largo de su carrera, también ha trabajado para empresas como Philips Healthcare & Lighting y el Grupo Fiat.
- Itaú Chile ha nombrado a Andrés de Goyeneche como nuevo jefe de Corporate & Investment Banking, reemplazando a Eduardo Muchnik. (Chile)
- Jorge Martínez nuevo leading Investment Bank en BBVA en México, Cross Border M&A en las Americas.
- Edgard Chilquillo nuevo Associate Director Structured Finance en Scotiabank
- Humberto Perez Rocha Partner en Chevez, Ruiz, Zamarripa
- Anissa Roberts nueva Head of Capital Markets en Blooms
- Juha Arola nuevo Managing Director en Spellman High Voltage Electronics Corporation
- Miguel Mosquera nuevo Director Financial Advisory Latam & Spain para Teneo
- Gerald Marchel nuevo Managing Director, Head para México en EQT Exeter!
- Mercedes Aráoz ha sido designada presidenta de InPerú. Aráoz, exvicepresidenta y exministra, se enfocará en atraer capital y mejorar la imagen del país en el ámbito inversor. (Perú)
Fundraising
- El Sena ha lanzado una nueva convocatoria a través del Fondo Emprender, destinada a impulsar la creación de empresas y la generación de empleo en Colombia. Esta iniciativa, que busca fomentar el emprendimiento en regiones afectadas por el conflicto, ofrece hasta $100 millones en capital semilla condonable y reembolsable.
- Redwood Ventures se asoció con Seedstars Capital, una firma global dedicada a apoyar startups en América Latina. El acuerdo entre las firmas desbloquea una red de fondos de US$ 200 millones para empresas emergentes y apuntala las más de 150 inversiones que tiene Seedstars en más de 40 países.
- La Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII) de Uruguay lanzó una nueva convocatoria para el financiamiento de proyectos de investigación aplicada en temas de hidrógeno verde y tecnologías relacionadas.
- En la primera versión del fondo comunitario Creciendo Juntos de Pacific Hydro, se presentaron 14 iniciativas en Los Loros, Atacama. De ellas, 11 fueron adjudicadas para impulsar proyectos comunitarios.
Financiero
Landscape
M&A
- Davivienda compró el 100% de la pasarela de pagos paisa ePayco. No reveló el montó de la transacción. La operación se realizó a través de Inversiones CFD. EPayco planea su expansión a tres países de LatAm
- Aleph, una empresa argentina de publicidad digital, adquirió Localpayment, una fintech enfocada en pagos locales en América Latina.
- CMF aprueba fusión de HDI Seguros S.A. y Liberty Compañía de Seguros Generales S.A.
- Cobis Topaz -con presencia en 25 países de la región- dio un paso significativo en su expansión tras la adquisición del 60% de Info Solutions, lo que sigue incrementando su nivel competitivo en el mercado de la banca privada.
Energia
Landscape
- El Banco Europeo de Inversiones, BEI, en asociación con Enel y Sace, el grupo asegurador y financiero del Ministerio de Economía y Finanzas italiano, le concedió a Enel Colombia un préstamo de US$300 millones para financiar el desarrollo de energías renovables.
- Viene inversión de US$1.000 millones para subestaciones de energía en Colombia. Hasta la fecha se han lanzado cerca de 14 proyectos en el marco del plan de obras urgentes para la transmisión de energía eléctrica.
- Los sistemas eléctrico y de gas están al límite, alertan gremios. Mientras que sube alarma por riesgo de racionamiento, el déficit de comercializadores es cercano a $7 billones y 60% es deuda del Gobierno Nacional.
- Inkia Energy ha anunciado planes ambiciosos para convertirse en el mayor productor de energía renovable de Perú a través de una cartera de proyectos solares y eólicos a escala de gigavatios.
- Argentina ha dado un paso más hacia el futuro de la energía renovable. Todo gracias a la inauguración de la planta fotovoltaica más grande de Sudamérica, equipada con más de 900 mil paneles solares que ocuparán 600 hectáreas.
- DNV, ha apoyado a Atlas Renewable Energy en la obtención de 289 millones de dólares en financiamiento para su primer proyecto de Sistemas de Almacenamiento de Energía con Baterías en Chile.
- Gobierno de Ecuador otorgará créditos para financiar generadores eléctricos y paneles solares. La ministra del Ambiente, detalló las acciones que desde el gobierno se han tomado para enfrentar la actual situación energética que atraviesa el país.
- El Gobierno argentino, anticipó que YPF firmará un mega acuerdo para vender el gas licuado de Vaca Muerta a una petrolera internacional. Se trataría de un memorándum con Shell por US$ 140.000 millones en 20 años.
- Colombia abre consulta pública para modificar la regulación de energía geotérmica y avanza hacia la primera subasta de energía geotérmica. La ANH, junto con el Servicio Geológico Colombiano y el Ministerio de Minas, ve la geotermia como una oportunidad clave para responder al creciente consumo eléctrico.
- Diputados mexicanos aprueban reforma constitucional en materia energética desestimando las mociones de suspensión. La propuesta de modificaciones se dio a lugar, a pesar de que distintas bancadas de la oposición se pronunciaron en contra del modelo advirtiendo que iría en detrimento de inversiones privadas en generación.
- Colombia presentó su nuevo plan de expansión de transmisión eléctrica: cinco proyectos, una iniciará licitación. Las obras buscan mitigar problemas de capacidad, mejorar la calidad del suministro eléctrico y aumentar la seguridad operativa, además de fortalecer el sistema para incorporar más energías renovables.
- En una entrevista sobre el potencial de las energías renovables en Perú, se resalta que el país tiene condiciones favorables para el desarrollo de la energía solar y eólica. Sin embargo, este potencial está subutilizado debido a la falta de políticas claras y proyectos que lo impulsen.
- En Perú, la generación eléctrica con fuentes renovables, como energía solar y eólica, está ganando terreno frente a las fuentes tradicionales. En agosto de 2024, la energía renovable representó el 10.4% de la matriz energética, con un incremento notable en la producción eólica (129%).
- La Comisión Europea aprobó la venta de la filial de gas licuado de Cepsa a la chilena Abastible por 275 millones de euros. La transacción no genera problemas de competencia, ya que ambas empresas operan en mercados distintos.
- La producción de petróleo en Perú ha disminuido significativamente, con una caída del 9.7% en septiembre comparado con el año anterior. A pesar de las proyecciones optimistas del Ministerio de Economía y Perupetro, los números actuales no cumplen con las expectativas.
- Estrategias que podrían aumentar la disponibilidad de gas para la venta en Colombia. La alerta que han generado los gremios energéticos resalta que Colombia entraría en déficit de gas el primero de diciembre
- Distinguen a Chile por buenas prácticas para atraer inversiones en energías limpias. La reciente plataforma del Foro Económico Mundial resalta al país andino dentro de los casos de éxito para reducir riesgos y propiciar fuentes de financiamiento en el sector energético.
- Celsia pondrá en funcionamiento el primer sistema de almacenamiento de energía solar en Colombia con baterías de litio, hierro y fosfato (LFP), un hito en el proceso de transición energética del país.
- Litio: tras la fusión de Rio Tinto, chinos anticipan más inversiones millonarias en Argentina. Los capitales asiáticos siguen posicionándose de forma estratégica en el norte del país. Prevén más desembolsos para acentuar la explotación del mineral
- Ecuador necesita impulsa la fotovoltaica y la energía eólica para reducir la dependencia de la energía hidroeléctrica. Según datos del Operador Nacional de Electricidad (Cenace), el 72% de la energía el Ecuador depende del agua.
- Colombia, entre los países de la región en los que más subió la tarifa de electricidad. El kilovatio creció 15,3% anual en promedio de 2021 a 2024, el más alto en 23 años.
- Colombia se posiciona como el tercer país de la región con más proyectos de hidrógeno, actualmente se han anunciado 30 iniciativas, de las cuales seis se encuentran en proceso.
- Las empresas chilenas Suncast, Lenergia y R&Q Ingeniería, le apostaron a la inversión en Colombia. Esto por medio de proyectos que abarcan desde la generación distribuida hasta el desarrollo de infraestructura eólica.
- Antes de que termine 2024 empezaría el déficit de gas en Colombia: esta sería la fecha. La presidenta de Naturgas, Luz Stella Murgas, hizo un llamado al Gobierno Nacional para que tome medidas necesarias para garantizar el suministro.
- Precio de la energía en Colombia alcanzó máximo histórico en septiembre por sequías. Aunque el precio promedio en bolsa fue de $1.019,41 por kilovatio hora, pero, con la activación del estatuto de riesgo de desabastecimiento se superaron los $7.000
- Ecopetrol vendió bonos por US$1.750 millones, luego de investigación a Ricardo Roa. La estatal energética aseguró que también ofrecería una prima para recomprar hasta US$1.250 millones de los bonos de 2026
- Reforma energética en México viene cargada de incertidumbre: analistas. No queda claro cómo se definirá la “prevalencia” de la empresa pública eléctrica ni si esta se medirá por día, mes o año; tampoco hay certeza sobre cómo será el mercado eléctrico mayorista y el despacho eléctrico, afirman.
- Sergio del Campo: “El sector eléctrico de Chile atraviesa una de las crisis más importantes de su historia”. El presidente de la Asociación Chilena de Energías Renovables y Almacenamiento remarcó la falta de inversión en transmisión, vertimientos y diferencias entre el precio de inyección y de retiro
- Centroamérica y el Caribe va a la mitad en la carrera por la transición energética. El 38.7% de la capacidad eléctrica de la región proviene de fuentes renovables, de acuerdo con IRENA.
M&A
Infraestructura / Real Estate
Landscape
- Desde hace algunos meses, Colombia viene experimentando una disminución en las ventas de propiedades. En el primer trimestre del año esta tendencia se vio muy marcada y desde ese entonces, la situación no se revirtió.
- Socovesa está evaluando opciones para desarrollar un proyecto inmobiliario en el terreno del Hotel Manquehue en Las Condes, Santiago. Sura anunció su participación.
M&A
- FIBRA Prologis ha adquirido un edificio de Prologis ubicado en Tijuana por un precio de compra de 63.7 millones de dólares
- Parque Arauco concreta venta de 49% de sus outlets a AFP Habitat por cerca de US$ 36 millones
- Apex Group, una firma de servicios financieros, ha adquirido la propiedad de Finix, expandiendo su presencia en el sector.
TMT
Landscape
- Una empresa suena fuerte para quedarse con Aerolíneas Argentinas, pese a los números en rojo. Los potenciales interesados en quedarse con la línea de bandera comienzan a reducir su número por efecto de variables que van desde la situación financiera de la firma hasta la batalla gremial vigente.
- Telecom e Intraway lanzan una nueva empresa digital, se llama Openxpand y facilita a los operadores de telecomunicaciones monetizar sus redes. Además, ofrece una plataforma que permite a los desarrolladores crear aplicaciones innovadoras y mejorar las ya existentes.
- Terrafina detiene dividendos trimestrales en medio de OPA adicional de Prologis. La decisión se da en medio de la oferta pública de adquisición lanzada por Fibra Prologis por el 22,87% de los CBFI de Terrafina que aun se encuentran en circulación.
- Las inversiones en telecomunicaciones en Perú crecieron un 18,3% en el primer semestre de 2024, alcanzando los S/ 1,199 millones, según Osiptel. Viettel lideró el aumento con un crecimiento del 379,4%, mientras que Entel también incrementó sus inversiones en un 26,9%.
- Argentina Globant se une a Google para lanzar herramienta de búsqueda de video. Advanced Video Search, permitirá a los usuarios encontrar el contenido que necesitan con los mejores resultados de calidad utilizando los modelos de IA de vanguardia de Google: Vertex AI + Gemini.
- Con saldo en rojo: pérdidas de aerolíneas colombianas crecieron 55,4% en el primer semestre del año. Con ingresos que apenas aumentaron a doble dígito, los costos y gastos, en algunos casos, se triplicaron.
- El gigante mexicano de telecomunicaciones América Móvil explora un acuerdo con la empresa de tecnología espacial SpaceX, del magnate Elon Musk, para ampliar la colaboración entre ambas compañías
- HSBC México ha financiado directamente a la startup tecnológica de alto potencial Jüsto, con venture debt, es decir, con crédito a una empresa joven y en crecimiento, etapa en la que tradicionalmente la banca tiene poca o nula participación.
M&A
Industria
Landscape
- Chakana Copper renunció a la compra de tres concesiones del proyecto minero Soledad, en Áncash, debido a dificultades para renegociar el precio con Condor Resources. Las condiciones de mercado y la falta de financiamiento fueron los principales motivos.
- Lanzan una OPA por Mineros con una oferta que buscará hasta 10,63% de las acciones
- Inversionistas colombianos se interesan por los puertos de Chancay (Perú) y Corio (Brasil), buscando oportunidades en infraestructura industrial, textil y metalmecánica, aprovechando su valor estratégico comercial.
- Western Metallica buscará recaudar más de 700,000 dólares para su proyecto de cobre Cana Brava I en Perú. La empresa planea utilizar los fondos para financiar exploraciones y estudios técnicos, fortaleciendo su presencia en el sector minero del país.
- La Superintendencia Financiera comunicó que BTG Pactual le informó sobre una operación preacordada por las acciones ordinarias de Mineros, un escenario que analistas del mercado ya anticipaban al observar que el precio ofrecido en la potencia Oferta Pública de Adquisición, OPA, estaba 17% por debajo de la cotización de la especie en la Bolsa de Valores de Colombia.
M&A
- Patagonia Gold Corp. Anuncia Que Ha Adquirido Cuatro Nuevas Concesiones Mineras Por Un Total De 15.494 Hectáreas Que Rodean Su Proyecto Mina Angela En La Provincia De Chubut, Argentina
- Marimaca Copper Corp. firma opción vinculante para adquirir el proyecto Pampa Medina
- Regulus Resources adquirió el 30% restante de las concesiones de Colquirrumi en Cajamarca, Perú, aumentando su participación al 100%.
- Venturance Alternative Assets salió de su participación del 80% en la planta química chilena Ancor Tecmin , a través de una venta a EPCM Group Global