O que aconteceu no M&A durante a última quinzena?
Assim como na última edição, um dos destaques desta quinzena foi TMT. Um relatório recente da KPMG revelou que o setor foi responsável por 28% das transações brasileiras na 2T24, muito impulsionado pelo hype da IA.
Os deals desta quinzena em tech e telecomunicações seguem essa mesma tendência de volume. A V.tal adquiriu a carteira de clientes de fibra óptica da Oi por BRL 5,68 bi, consolidando sua posição no mercado e acelerando a expansão da infraestrutura de fibra no país. Já a Eletromídia também se movimentou ao adquirir 100% da 4yousee, fortalecendo suas soluções em analytics e ampliando a eficiência das campanhas publicitárias digitais.
No varejo, a Mobly aprovou a aquisição da Tok&Stok, elevando o faturamento anual combinado para BRL 1,62 bi. Enquanto no agro, a Agrogalaxy enfrenta maus bocados, com seu pedido de RJ criando uma maré de instabilidade que também balançou outras operações, de outras empresas, no setor.
Já em energia, a Prio realizou uma transação significativa ao adquirir 40% do Campo de Peregrino da Sinochem por USD 1,91 bi, aumentando sua produção em cerca de 35 mil barris diários. Quem também se movimentou foi a ArcelorMittal Brasil, adquirindo 55% da BBC Solar, holding da Casa dos Ventos, reforçando sua estratégia de expansão em energias renováveis.
Deal Tracker
Gráfico da semana: dados da 2T24 demonstraram força do M&A brasileiro
Dados recentes de M&A no 2T24 revelam um aumento significativo de 17% nas operações no Brasil, totalizando 426 transações em comparação com 365 no mesmo período do ano anterior. Uma excelente notícia para os estrategistas que acompanham a M&A Community, indicando um mercado em movimento de retomada e repleto de oportunidades.
Este crescimento expressivo reflete a confiança renovada das empresas no cenário econômico nacional, após os ajustes causados pelo aumento global das taxas de juros. Voltamos a ver velhos nomes que estavam desaparecidos há um tempo. Um exemplo é o Grupo Zelo, uma das principais empresas de planos e serviços funerários no Brasil. Após uma pausa em suas aquisições entre 2022 e 2023, o eles planejam realizar BRLm 50 em M&As este ano.
Além disso, novos setores estão ganhando destaque no cenário de fusões e aquisições. O mercado de apostas esportivas e jogos de cassino, por exemplo, vem se expandindo rapidamente, impulsionado pela regulamentação em andamento e pela crescente demanda por jogos de azar no país. Um marco recente foi a aquisição de 56% do NSX Group pela Flutter Entertainment, por cerca de USDm 350. O NSX Group é titular das marcas operadoras brasileiras Betnacional, Mr. Jack e Pagbet.
Falando dos setores em destaque, Tecnologia da Informação lidera o ranking (139) junto com empresas de internet (71). Em seguida vem FIG, que mostra sua força com 17 transações no total.
Com 16 transações, energia dá seguimento ao ranking e mostra o posicionamento do setor, que vê no M&A uma alternativa para estratégias de expansão horizontal e conquista de novos mercados. Exemplo que, nessa quinzena, foi ilustrado pela Prio. A empresa brasileira, focada em petróleo e gás, comprou 40% do Campo de Peregrino, da Sinochem, por USD 1,91 bi. A aquisição deve aumentar a produção da Prio em cerca de 35 mil barris diários.
A consolidação desses mercados também aponta para uma tendência crescente: a de grandes corporates consolidando suas estratégias por meio de operações multissetoriais, principalmente com o objetivo de eficiência e autoprodução (especialmente quando falamos de energia). Nesse quesito, temos a Nestlé adquirindo uma participação de 47% em três usinas eólicas no Rio Grande do Norte.
Sudeste lidera no volume de transações, e RS chama atenção pelo destaque no ranking dos estados mais ativos
As operações domésticas somaram 170 transações. Analisando a distribuição geográfica das transações de fusões e aquisições no 2T24, conseguimos ter uma ideia das regiões que estão despontando no volume dos deals. E não nos surpreende ver São Paulo liderando com folga, com 204 transações de um total de 385. Esse número expressivo reflete a posição do estado como o principal centro econômico e financeiro do país, concentrando grande parte das empresas e investidores ativos no mercado de M&A.
O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar com 48 transações, seguido por Minas Gerais com 38, confirmando a relevância da região Sudeste no cenário nacional de negócios.
No Sul, o Rio Grande do Sul contabilizou 17 transações, enquanto Paraná e Santa Catarina registraram 13 cada uma. Agora, esse fortalecimento dos estados do Sul pode indicar um ambiente favorável para investimentos e operações estratégicas nesta região, a exemplo da SMR Participações, que está buscando fortalecer sua posição no varejo de municípios menores de 200 mil habitantes. Vamos ficar de olho?
Apesar da força do mercado doméstico, cross-border ainda ganha no volume de transações
Nos últimos dados, conseguimos ver um frame que representa a força das transações domésticas. Mas seu volume ainda é menor do que as transações cross-border, que atingiram 256 operações.
Nessa quinzena, o cross-border ganha destaque com transações como a da francesa CMA CGM, que busca expandir sua atuação nos setores de logística e transporte com novas aquisições, especialmente no setor de terminais de contêineres.
Os Estados Unidos despontaram como principal investidor estrangeiro na 2T24, representando 40,6% das operações cross-border. Isso ressalta o interesse internacional contínuo no mercado brasileiro e a importância do Brasil como um polo estratégico na América Latina.
Apesar da predominância do capital estrangeiro entrando no país, o contrário também acontece. Empresas brasileiras também estão ativas no exterior, com aquisições significativas nos Estados Unidos, México e outros países, sinalizando uma estratégia de internacionalização e expansão global. E não é novidade que o BTG integre esse movimento. A última jogada da financeira foi adquirir o multifamily office Greytown Advisors, com sede em Miami, que administra cerca de USD 1 bi em ativos.
Volume anual mostra recuperação em M&A em comparação com 2022
Ao analisar o volume anual, observamos uma tendência de recuperação após as quedas em 2022 e 2023. Com 1.505 transações registradas até agora, o mercado demonstra resiliência e potencial para retornar aos níveis pré-pandemia.
O que nos aguarda?
Enquanto consolidamos os dados da 3T24 e aguardamos ansiosamente pela 4T24, olhar para a 2T24 nos dá um sinal de bons ventos para o M&A brasileiro. Desafios econômicos ainda existem, mas as perspectivas são boas. O aumento significativo de transações, que falamos anteriormente, não apenas reflete a recuperação econômica, mas também evidencia a maturidade e a adaptabilidade das empresas brasileiras diante de desafios globais – insight que é reforçado pelos dados de cross-border, que sinalizam o interesse internacional contínuo na região.
No cenário internacional, a possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve, apontada por especialistas como John Ferrara da Capstone Partners, poderia reativar a atividade de fusões e aquisições, aumentando a confiança no mercado.
No Brasil, medidas governamentais como o cancelamento de parte dos créditos extraordinários, anunciado pelo secretário do Tesouro Rogério Ceron, podem reduzir o déficit primário e sinalizar um compromisso com a responsabilidade fiscal, melhorando a percepção dos investidores e estimulando ainda mais as atividades de M&A.
A tendência apontada pelo segundo período vai se repetir no fechamento do ano, confirmando esses dados? O tempo vai nos dizer, e cabe a você, estrategista, estar preparado para essa resposta.
Fonte: KPMG
Deu o que falar!
O “Deu o que Falar!” desta quinzena destaca os desdobramentos do drama que tem sido manchete nos noticiários: a crise enfrentada pela AgroGalaxy.
A empresa, uma das maiores plataformas de insumos agrícolas do país, entrou com pedido de recuperação judicial após enfrentar dificuldades financeiras causadas pela queda nos preços das commodities, altas taxas de juros e eventos climáticos adversos. A situação culminou na renúncia do CEO Axel Jorge Labourt e de cinco membros do conselho de administração, sinalizando um momento crítico na trajetória da companhia.
Mas a turbulência não para por aí. O setor agro como um todo enfrenta desafios semelhantes, evidenciados pela suspensão das negociações da Solubio, também controlada pela Aqua Capital. A empresa de bioinsumos vinha tentando repactuar dívidas, mas a crise da AgroGalaxy impactou diretamente essas conversas. Além disso, o Grupo Portal Agro, distribuidora de insumos agrícolas no Pará, também entrou com pedido de recuperação judicial, reforçando o clima de instabilidade no setor.
Adicionamos aos desafios do setor a questão climática. As queimadas e fortes secas que marcaram 2024 já tiveram seu impacto. A saca de açúcar cristal branco subiu de BRL 132,48 para BRL142,48 em menos de dois meses, segundo dados registrados em agosto. A Raízen, maior exportadora da commodity do mundo, revelou que 2% de sua safra foi prejudicada, enquanto a São Martinho perdeu 20 mil hectares, resultando em uma redução estimada de 110 mil toneladas de açúcar.
- Kora Saúde negocia reestruturação de sua dívida de BRL 2,374 bi com credores, visando ajustes financeiros. Controlada pela HIG Capital, a empresa busca renegociar cláusulas com debenturistas, auxiliada pelo BTG Pactual, devido a custos operacionais elevados e fluxo de caixa pressionado.
- O Grupo Safras está em negociações para reestruturar sua dívida de BRLm 700 com credores, incluindo grandes bancos. A empresa contratou a Makalu Partners para liderar o processo, buscando alongar prazos e ajustar pagamentos à geração de caixa, evitando recuperação judicial.
- Credores da 2W Energia acionaram garantias contra o BTG Pactual e Sumitomo após a 2W não cumprir obrigações em debêntures. O BTG e a Sumitomo haviam garantido os pagamentos, e agora os credores acionaram essas garantias. A situação reflete a pressão no setor de energia e os desafios de empresas altamente alavancadas.
- A justiça decidiu que a Ligga Telecom, de Nelson Tanure, poderá participar da segunda rodada de venda da ClientCo (Oi Fibra). Apesar de não ter apresentado uma declaração exigida, a juíza Caroline Rossy Fonseca entendeu que a Ligga já havia aceitado os termos na primeira rodada. Assim, a empresa poderá disputar sem apresentar nova declaração.
- O laboratório Cristália enfrenta disputa interna: o fundador Ogari Pacheco, 86 anos, retomou o comando após desentendimentos com seu filho Ricardo Pacheco, que presidia a empresa. Ogari retornou após se recuperar da COVID-19. O conflito familiar gera tensão na gestão da farmacêutica.
- A Aneel está em impasse sobre a transferência da Amazonas Energia para a Âmbar, dos irmãos Batista. A proposta de BRL 16 bi foi rejeitada por ser onerosa aos consumidores, e os diretores da agência empataram a votação. O julgamento está suspenso até nova decisão.
Novos fundos e captações
Market Trends
Apenas 10% dos M&As de assessorias de investimento se concretizam (e a culpa é do valuation)
O M&A no mercado de assessoria está aquecido, mas enquanto os vendedores querem valuations de um bull market, os compradores dizem que o mercado mudou, o que trava a maioria dos deals.
“Os últimos 12 a 24 meses foram difíceis para a atividade de assessoria de investimentos por baixa captação e baixo crescimento da custos. O que fez as conversas acelerarem”, diz Filipe Medeiros, CEO e fundador AAWZ, em entrevista ao NeoFeed.
Fonte: NeoFeed
Como foi o M&A em agosto no Brasil e LatAm?
Agosto foi um mês movimentado para o M&A! Foram USDm 527 em 54 deals na região (contando com operações de dívida), com o Fed finalmente anunciando um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros do país. Ponto importante pro mercado de capitais – e para o mercado de tech.
Fonte: Itaú BBA
Governo intervém e temperatura não para de subir no mercado de gás
Um novo decreto do governo prevê regular as tarifas e a quantidade de gás reinjetado nos poços por petrolíferas. E o resultado, segundo especialistas, é a insegurança jurídica e dúvidas quanto a capacidade da ANP de conduzir o processo.
Do lado do governo, o objetivo é forçar um aumento da produção de gás natural para reduzir o preço do produto. Para isso, a intervenção deve afetar planos de negócios de gigantes do setor que extraem petróleo, como Petrobras, Shell e Exxon.
Fonte: NeoFeed
Movimentações executivas
Indústria
- A Beacon Founders anunciou Vanessa Muglia como nova sócia e “late founder”. A entrada de Muglia, cofundadora da Bhub, visa apoiar a captação de seu segundo equity pool e a expansão para startups na Argentina, Chile, Colômbia e México. A expectativa é que 30% a 40% do novo fundo, estimado em BRLm 150 até o final de 2024, seja composto por empresas desses países.
- André Penha, cofundador do QuintoAndar, assumirá como CEO da IBBX, uma startup que desenvolve tecnologia de transmissão de energia sem fio. A IBBX já atende clientes industriais como Embraer e Unilever, e planeja expandir sua tecnologia para o mercado de consumo, possibilitando, por exemplo, o carregamento de celulares sem a necessidade de cabos. Penha foi o primeiro investidor anjo da IBBX e está otimista com o potencial transformador da tecnologia na vida das pessoas e na indústria.
- A AgroGalaxy surpreendeu o mercado ao anunciar Eron Martins como seu novo CEO, acumulando os cargos de CFO e diretor de relações com investidores interinamente. A mudança ocorre após a renúncia de Axel Labourt e de cinco conselheiros, incluindo Welles Pascoal. Martins já estava liderando reestruturações internas em colaboração com o Aqua Capital, controlador da empresa. A AgroGalaxy, que passa por uma crise no setor de insumos agrícolas, também ajuizou um pedido de recuperação judicial.
- A Vale antecipou a nomeação de Gustavo Pimenta como CEO para 1º de outubro de 2024. Pimenta, atual CFO da empresa, havia sido escolhido para assumir o cargo em janeiro de 2025, substituindo Eduardo Bartolomeo, que seguirá como advisor até o final do próximo ano. A mudança foi aprovada pelo conselho de administração.
Investment and Banking
- O Deutsche Bank contratou ex-executivos do BofA e do Santander para reforçar seu banco de investimentos no Brasil. João Lobo e Henrique Ramin, ambos com passagens por grandes instituições financeiras, assumem cargos de liderança a partir de novembro e outubro de 2024, respectivamente. O Deutsche Bank vem expandindo suas operações na América Latina após um período de retração desde 2015.
- Carlos Augusto Piani será o novo CEO da Sabesp a partir de 1º de outubro de 2024, após ser aprovado pelo conselho de administração. Ele liderará a empresa durante a execução de um plano de investimentos de BRL 70 bi, focado na universalização dos serviços de água e esgoto no estado de São Paulo. Piani substitui André Salcedo, que liderou a empresa durante seu processo de privatização.
- Marcelo Alvarez Gaiani foi nomeado novo presidente do J.P. Morgan no Brasil. O executivo argentino, com 23 anos de carreira no banco, atuava como Head de M&A Advisory para a América Latina em Nova York. Ele assumirá o cargo de Senior Country Officer, anteriormente ocupado por Daniel Darahem, que faleceu em 2020. Gaiani se mudará para São Paulo nos próximos meses e já começa a exercer suas funções imediatamente.
FIG
Intenções e Estratégias
- Fundos locais no Brasil, como Verde Asset e Ibiuna Investimentos, mantêm uma postura cética em relação aos ativos brasileiros, apesar do otimismo de bancos como Morgan Stanley e UBS. As gestoras veem riscos fiscais devido ao aumento de gastos públicos e apostas no real mais fraco, mesmo com a expectativa de cortes de juros nos EUA. Eles ressaltam que o cenário fiscal do Brasil segue preocupante, o que pode impactar a sustentabilidade da dívida. A seca no país também pode pressionar a inflação a curto prazo.
- A Wise obteve autorização do Banco Central do Brasil para operar como Instituição de Pagamento, permitindo uma conexão direta ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, eliminando intermediários. Com isso, a empresa poderá oferecer, no futuro, contas de pagamentos com dados bancários em reais e chaves Pix para clientes em nível global.
- A corretora Guide Investimentos, recentemente adquirida pelo Banco Safra, demitiu cerca de 50 funcionários, incluindo membros das equipes de trading, tecnologia, mercado de capitais e RH, como parte de uma reestruturação. O Safra concluiu a compra da Guide em agosto de 2024, com o objetivo de expandir sua atuação no setor de agentes autônomos de investimento e gestão de fortunas.
- O Pátria Investimentos adquiriu sua terceira concessão de rodovias na Colômbia, aumentando seu capex no setor de infraestrutura do país para USD 1,2 bi. O projeto “Pacífico 3” é uma concessão rodoviária madura que conecta o centro da Colômbia ao Porto Buenaventura. A aquisição faz parte da estratégia do Pátria de investir em infraestrutura com contratos sólidos e ambientes regulatórios estáveis na América Latina, com foco em energia, logística e dados.
- A Superintendência de Seguros Privados (Susep) está impulsionando a inovação no setor de seguros por meio de seu sandbox regulatório, que cria um ambiente de regras flexíveis para testar novos produtos e modelos de negócio. O objetivo é ampliar o acesso a seguros no Brasil. Empresas participantes já arrecadaram BRLm 160,9 desde o início do projeto em 2020, e alguns modelos, como seguros paramétricos e de cobertura temporária, estão ganhando espaço no mercado, atraindo seguradoras tradicionais para a inovação.
- A Fami Capital relançou sua unidade de gestão de fortunas, agora sob a marca Faros Multi Family Office, com BRL14 bi sob gestão. O foco é atrair clientes com patrimônio superior a BRLm 25, centralizando serviços financeiros. O relançamento inclui expansão da equipe e oferta de gestão discricionária, com remuneração baseada em taxas fixas. A empresa também opera nos EUA via um Register Investment Advisor (RIA), oferecendo serviços de wealth management a clientes com contas em grandes bancos internacionais como Citibank e J.P. Morgan.
M&A
- O Patria Investimentos concluiu a aquisição da área de gestão de FIIs do Credit Suisse Hedging Griffo, incorporando BRL 12 bi em ativos. A operação, aprovada pelo Cade, aumenta o portfólio de Real Estate do Patria para mais de BRL 35 bi em ativos sob gestão na América Latina.
- O Pinbank concluiu a aquisição da Polocred, obtendo a licença de Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP), com aprovação do Banco Central. A compra permitirá ao Pinbank expandir seu portfólio de crédito, incluindo Cédulas de Crédito Bancário (CCB), e aumentar sua base de clientes em 250% até 2025. A fintech também planeja lançar novas soluções de crédito e um cartão de crédito pós-pago para PJs em janeiro de 2025.
- A Multiplan e seu fundador anunciaram a compra da fatia restante do Ontario, fortalecendo o controle sobre o empreendimento. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados, mas a operação é vista como um movimento estratégico para consolidar a participação da empresa no mercado imobiliário.
- A MAM Asset Management adquiriu 18,09% do capital social da Gafisa, representando 20.969.867 ações ordinárias da companhia. A MAM afirmou que essa movimentação está alinhada com sua política de investimentos e não visa alterar o controle ou a administração da empresa. A Gafisa comunicou o mercado em 20 de setembro de 2024, conforme previsto pela CVM, reforçando seu compromisso com a transparência.
- A Novus, gestora investida pela XP Investimentos, incorporou a cearense Grifo Capital por troca de ações. A aquisição permite à Novus expandir sua atuação em crédito privado, com a continuidade dos sócios executivos da Grifo. O movimento fortalece a estratégia da Novus de adicionar uma nova vertical ao seu portfólio, mantendo a cultura e controle de risco similares.
- O Grupo Allcom adquiriu 50% da insurtech Supper Certo Seguros por BRLm 10, como parte de sua estratégia de expansão em IoT e missão crítica. A transação visa fortalecer o portfólio da Allcom, integrando serviços de Big Data e IA, enquanto a Supper Certo planeja lançar franquias e oferecer soluções inovadoras dos subsidiários do grupo.
- A Nexpe vendeu a Credimorar por BRLm 72,5, sendo R$ 8 milhões pagos em dinheiro e o restante abatido em créditos de BRLm 64,5. O fundo Promontoria 276 foi o único a apresentar uma proposta. A transação ainda depende da homologação do juiz no processo de recuperação judicial.
- A Mills anunciou que a Tarpon elevou sua participação acionária para 5,251% do total de ações da empresa. Segundo a Tarpon, não há pretensão de alterar a estrutura de controle da companhia e que não há acordos sobre direitos de voto ou venda de ações. Essa movimentação é vista como um sinal de confiança no futuro da Mills, que atua na locação de equipamentos e soluções industriais.
- O BTG Pactual adquiriu o multifamily office Greytown Advisors, com sede em Miami, que administra cerca de USD 1 bi em ativos, como parte de sua estratégia de expansão global. A operação visa aumentar a presença do banco nos EUA, focando principalmente em clientes ricos da América Central. Além disso, o BTG busca continuar sua trajetória de crescimento internacional, agregando serviços de banco de investimento e crédito para seus clientes.
Consumo
Intenções e Estratégias
- A Superintendência-Geral do Cade aprovou, sem restrições, a compra dos negócios da Subway no Brasil pela Zamp, que também opera Burger King e Popeyes no país. A Zamp será a nova franqueada master, responsável pela rede de franqueados, cadeia de fornecimento e abertura de novas lojas. A decisão se tornará definitiva 15 dias após sua publicação no Diário Oficial, desde que não haja recurso ao Tribunal Administrativo do Cade.
- O fundo L Catterton está vendendo 70% de sua participação na rede St. Marche, buscando levantar cerca de BRL 1,1 bi. A Vinci Partners está conduzindo o processo de M&A. O fundo já tentou um IPO em 2021, mas não concretizou. Agora, busca um comprador que, possivelmente, precisará injetar recursos para acelerar o crescimento da rede e manter a alavancagem controlada.
- A Guararapes realizou o pagamento antecipado de BRLm 500 em debêntures, como parte de sua reestruturação financeira pós-pandemia. Desde 2023, a companhia já amortizou BRLm 1,2 em dívidas, reduzindo o passivo total de BRLm 3,8 para BRLm 2,6. Com uma alavancagem de 0,7 vez e uma geração de caixa recorde de BRLm 1,02 em 2023, a empresa segue otimista quanto à continuidade dos pagamentos antecipados. A estratégia de reorganização financeira também envolveu uma redução significativa no tempo de estoque, liberando BRLm 350 em capital de giro.
- A Basf está em processo de venda da marca de tintas Suvinil como parte de sua estratégia de desinvestimentos no Brasil. A empresa alemã busca otimizar seu portfólio e afirma que a mudança não trará impactos imediatos para colaboradores e clientes. O negócio de tintas decorativas inclui também a marca Glasu!. Segundo a Basf, o movimento visa explorar o potencial da Suvinil, que tem atraído interesse no mercado .
M&A
- O Supermercados BH adquiriu duas unidades da Top Mais Atacado Distribuidor no Espírito Santo, ampliando sua presença em Vila Velha e Serra. A transação inclui todos os ativos operacionais das lojas, e reforça a estrutura logística da rede, que já está presente em 12 municípios no estado. Os valores da operação não foram divulgados.
- A Ingresse adquiriu a Ticket Sports. Com isso, amplia sua atuação para o setor esportivo, além de sua presença em eventos musicais. Este é o sétimo movimento de M&A da Ingresse, que também adquiriu recentemente empresas como BlackTag, IngressoLive e Virtualticket. A compra reflete o potencial de crescimento no nicho de eventos esportivos.
- A Mobly aprovou a aquisição da Tok&Stok e o aumento de capital, elevando seu faturamento anual combinado de BRLm 542 para BRL 1,62 bi. Com a operação, a empresa passará a operar 70 lojas físicas e seis centros de distribuição.
- A Nuvio Foods adquiriu a Moo, produtora de iogurte skyr, para expandir sua capacidade de produção. A fábrica da Moo, localizada no interior de São Paulo, será utilizada para aumentar a produção do iogurte grego Yorgus, já que os processos de fabricação são semelhantes. A transação não teve o valor revelado. A meta da Nuvio é aumentar o faturamento em 50% no próximo ano.
- A SMR Participações adquiriu 85% da Paraná Supermercados, que possui nove lojas no Paraná. A operação visa expandir a atuação da SMR em municípios menores de 200 mil habitantes. O CADE aprovou a transação sem restrições, citando concorrência robusta e baixa concentração de mercado, especialmente em regiões como Pitanga e Ivaiporã.
- A Folini Têxtil adquiriu a Index Denim como parte de sua estratégia de diversificação e expansão no mercado de jeanswear. A aquisição permitirá à Folini ampliar sua linha de produtos.
- A Happy Harry anunciou a aquisição da Mr. Brownie, marca tradicional de Brasília, com o objetivo de expandir sua atuação no mercado nacional. A fusão, assessorada pela Stoic Capital e o escritório Vieira e Serra Advogados, permitirá um aumento significativo na capacidade de produção da empresa. Com uma nova fábrica de 1.000 m² e a expectativa de abrir 35 novos pontos de venda até o final de 2025, o Grupo Happy Harry projeta alcançar uma receita de BRLm 10 no próximo ano .
- O Cade aprovou a aquisição pela Minerva de 16 plantas de abate da Marfrig, avaliadas em BRL 7,5 bi. A transação foi vista como positiva para a Marfrig, que se desalavanca, enquanto a Minerva aumenta sua alavancagem. Com a compra, a Minerva espera aumentar sua produção em 50%, mas o mercado segue cético, com queda de quase 20% em suas ações no último ano. A Minerva deverá vender uma planta em Goiás para cumprir exigências regulatórias do Cade.
- A Shoulder adquiriu 40% da butique carioca Haight, com a meta de incorporar integralmente a empresa em até 18 meses. O negócio inclui um aporte em caixa, mas o valor não foi divulgado. A aquisição posiciona o grupo Shoulder em um perfil mais jovem e de alta renda, além de ampliar sua presença internacional, já que a Haight exporta para mercados como Londres e Estados Unidos. A Haight tem sete lojas físicas no Brasil e 20% de suas vendas vêm da exportação.
Energia
Intenções e Estratégias
- A Raízen decidiu vender suas usinas menores de geração de energia renovável, que incluem fontes solares, pequenas centrais hidrelétricas e biogás. O objetivo é focar nos serviços para clientes e na captação de novos consumidores. A empresa continuará oferecendo energia renovável por meio de parceiros que operam essas usinas, mas está saindo da operação direta dessas unidades. A venda reflete uma mudança estratégica para concentrar seus esforços em clientes, sem abandonar o segmento de energia limpa.
- A TotalEnergies está interessada em parcerias com a Petrobras fora do Brasil, com foco em países como Namíbia, Suriname e Angola. A empresa francesa já possui uma colaboração com a Petrobras no projeto offshore Mero, no pré-sal brasileiro. O CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanne, destacou a importância de explorar novas oportunidades em cooperação com a Petrobras em exploração offshore de alto risco, enquanto também investe em energia eólica onshore no Brasil.
- A Petrobras vai investir BRLm 16 em startups no edital Conexões para Inovação, focado em transição energética e integridade de ativos. As startups selecionadas poderão receber até BRLm 1 para projetos de software e até BRLm 2 para desenvolvimento de hardware.
- A Petrobras está negociando a compra de participações em blocos de exploração de petróleo na África com empresas como Exxon, Shell e Galp. A companhia brasileira busca expandir sua atuação em águas profundas, avaliando 10 oportunidades em países como Namíbia, África do Sul e Angola. A diretora Sylvia dos Anjos destacou o interesse em campos como o Mopane, da Galp, e disse que essas parcerias fazem parte de um movimento estratégico de diversificação geográfica. A empresa planeja investir até USD 11 bi nessas aquisições.
- O Cade determinou que a 3R Offshore deve reapresentar seu pedido de aprovação para a compra dos ativos da Nova Técnica Energy Ltda (NTE), após a NTE alegar que o processo foi baseado em informações enganosas. A empresa pode enfrentar multas que variam entre BRL 5 mil e BRLm 5, de acordo com o Cade. A 3R Offshore nega qualquer irregularidade, afirmando que todos os detalhes foram corretamente apresentados.
- A Vale esclareceu que ainda não tomou decisão nem escolheu parceiros para a Aliança Energia. A empresa afirmou que está avaliando potenciais parcerias, mas nenhum acordo vinculante foi firmado até o momento. A resposta veio após o site “FL Journal” citar que empresas como Casa dos Ventos, GIP e CTG Brasil seriam finalistas na disputa por participação nos ativos de energia renovável da Vale. A mineradora manterá o mercado informado sobre novidades relevantes.
- A Eneva planeja lançar uma oferta subsequente de ações de até BRLm 4,2 no próximo mês, como parte de um acordo com o BTG Pactual. O objetivo é adquirir usinas termelétricas do BTG, fortalecendo sua posição no setor de energia e gás. A expectativa é que a precificação do “follow on” aconteça até a primeira quinzena de outubro, com o fechamento da operação previsto para o final do mês, visando expandir investimentos e aquisições futuras.
- A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a transferência da Amazonas Energia para a Âmbar, empresa dos irmãos Batista, resultou em um impasse após os diretores da agência se dividirem em um empate de votos. A proposta inicial de BRL 16 bi da Âmbar foi rejeitada por ser considerada onerosa para os consumidores, com alternativas discutidas envolvendo valores menores. O julgamento está suspenso até que haja um desfecho, possivelmente com a nomeação de um novo diretor ou uma mudança de voto.
- A Vale está finalizando a venda de 70% de suas operações em geração renovável, que incluem a Aliança (hidrelétricas e eólicas) e o complexo solar Sol do Cerrado. A venda, estimada para outubro, visa concentrar-se no core business de mineração, mantendo uma fatia minoritária. Entre os finalistas estão Casa dos Ventos, com foco em energia eólica, GIP e a chinesa CTG. A Aliança é avaliada em BRL 6 bi e o Sol do Cerrado, BRL 3 bi. O objetivo da Vale é garantir autoprodução com o novo sócio.
- O Itaú Unibanco está próximo de adquirir uma participação no Grupo Cocal, focado no setor sucroenergético. A operação envolve a compra de ações preferenciais resgatáveis, que garantem prioridade no recebimento de dividendos, sem direito a voto, com possibilidade de recompra pela Cocal. A transação, que visa expandir os investimentos do banco no setor energético, está em análise pelo Cade. O investimento ajudará a Cocal a expandir seus negócios, principalmente no setor de energia, onde já é referência.
M&A
- A ArcelorMittal Brasil adquiriu 55% da BBC Solar, holding da Casa dos Ventos, em uma operação aprovada sem restrições pela Superintendência-Geral do Cade. A BBC Solar detém licenças e autorizações para a construção de plantas de energia solar na Bahia, reforçando a estratégia de expansão da ArcelorMittal no setor de energias renováveis.
- A J. Safra Holding, controladora do Banco Safra, adquiriu a Give Energia, uma comercializadora de energia em fase pré-operacional, reforçando sua entrada no mercado livre de energia. O valor da transação não foi divulgado. A compra segue a tendência de grandes empresas que buscam se posicionar no setor de comercialização direta, aguardando a aprovação do Cade para conclusão.
- A Nestlé e a Enel anunciaram a criação de consórcios para autoprodução de energia eólica no Brasil, com a Nestlé adquirindo uma participação de até 47% em três usinas no Rio Grande do Norte. A iniciativa visa garantir o abastecimento de cinco fábricas da Nestlé e promover maior estabilidade nos custos de energia, alinhada com os objetivos de transição energética e a meta de ser “net zero” até 2050.
- O Cade aprovou a consolidação do controle da Vibra Energia sobre a Comerc Energia. A Vibra, que já possuía 48,7% da Comerc, adquiriu mais 50% dos Fundos Perfin, Cristopher e acionistas minoritários. Com essa aquisição, a Vibra agora detém 98,7% do capital total e votante da Comerc, tornando-se controladora unitária da empresa.
- A Superintendência do Cade aprovou a aquisição da Give Energia pela JSH, empresa do Grupo J. Safra. A Give, de propriedade da Ludfor Energia, possui as licenças necessárias para atuar como comercializadora de energia elétrica.
- A Orizon adquiriu duas usinas termelétricas de biogás em João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes (PE) por BRLm 156,6. A compra foi realizada por meio do exercício de opções de compra, consolidando o acesso ao biogás gerado nos aterros sanitários onde os ativos estão localizados.
- A Prio comprou 40% do Campo de Peregrino, da Sinochem, por USD 1,91 bi. O pagamento será feito em duas parcelas: USDm 191,5 agora e o restante na conclusão da transação. A Equinor, estatal norueguesa, mantém 60% de participação no campo e segue como operadora. A aquisição deve aumentar a produção da Prio em cerca de 35 mil barris diários, e a conclusão do acordo ainda depende de aprovações do Cade e da Equinor.
Fundraising
Infraestrutura
Intenções e Estratégias
M&A
- A Acciona, Iguá Saneamento e Aegea venceram o leilão de três PPPs da Sanepar, com investimentos estimados em BRL 3 bi. Cada empresa ficou com um lote: Acciona levará o Lote 2, com BRLm 1,33 de investimentos; Iguá, o Lote 3, com BRLm 688; e a Aegea, o Lote 1, com BRLm 935. As PPPs visam expandir serviços de esgoto em diversas cidades do Paraná.
- A Vinci Highways venceu o leilão do trecho rodoviário da BR-040, oferecendo um deságio de 14,32% sobre a tarifa mínima de pedágio. O contrato envolve um investimento previsto de BRLm 6,4 para melhorias ao longo dos 600 quilômetros entre Cristalina (GO) e Belo Horizonte (MG). A Vinci superou concorrentes como Nova BR 040, BTG Pactual, e CCR. Esta concessão é parte de um plano maior para dividir a BR-040 em vários trechos, incluindo futuros leilões como o trecho até o Rio de Janeiro.
Fundraising
Real Estate
M&A
- As imobiliárias CRI Soluções Imobiliárias e Adim Aluguéis, ambas especializadas no mercado de luxo em Balneário Camboriú, anunciaram uma fusão após quatro meses de negociação. A transação, conduzida pelo Grupo Urso, visa criar um “ecossistema” de soluções imobiliárias, unificando estruturas administrativas, mas mantendo as marcas independentes. As empresas atuam também em Itajaí e Itapema, focadas em compra, venda e locação de imóveis de alto padrão.
- O Grupo Mateus vendeu quatro imóveis para o fundo TRX Real Estate por BRL 1,228 bi. A transação fortalece a estratégia do grupo de otimização de ativos e geração de caixa, enquanto o fundo amplia seu portfólio imobiliário com propriedades localizadas em regiões estratégicas.
- A Log Commercial Properties concluiu a venda do ativo Log Goiânia I (42 mil m² de ABL) para o Pátria Log Fundo de Investimento Imobiliário, por BRLm 135. A transação foi realizada com uma margem bruta de 47,2%.
- A Resia, unidade multifamiliar da MRV nos EUA, vendeu um empreendimento em Miami por USDm 118,5, gerando um lucro bruto de USDm 11 e um cap rate de 5,65%. A expectativa é que, com mais duas vendas até o fim de 2024, a operação da Resia equilibre sua queima de caixa, que foi de BRLm 640 no primeiro semestre de 2024. Isso permitirá o início de novos projetos sem aumentar a queima de recursos, conforme o planejamento da MRV.
- A Log CP concluiu a venda de sua participação de 55% no ativo LOG São Bernardo do Campo para a Hemisfério Holding por BRLm 250, com uma margem bruta de 38%. Este é o quarto ativo vendido pela empresa neste ano, totalizando BRLm 1,01 em vendas. A empresa destacou que essa transação reflete a liquidez de seus ativos em diferentes estágios de desenvolvimento.
TMT
Intenções e Estratégias
- A BossaBox atingiu o seu breakeven em janeiro de 2024, após focar na expansão de sua base de clientes e aumentar a eficiência operacional. Com um crescimento de 50% em contas como Bayer e SumUp, a empresa projeta triplicar sua receita até o final do ano. A BossaBox também considera uma nova captação em 2025, com foco na internacionalização, especialmente em mercados como Alemanha e EUA.
- A Oi transferirá ativos, incluindo torres e imóveis, para a American Tower como parte do pagamento de uma dívida de BRLm 349,15. A operação foi aprovada pelo Cade, sem restrições, mas ainda requer autorização da Anatel. Esse movimento faz parte do plano de recuperação judicial da Oi, que dilui a participação dos acionistas, permitindo que credores adquiram 80% do capital social da empresa.
- A participação da Oi na V.tal aumentará de 17% para 27,5% após a venda da Oi Fibra, em um negócio avaliado em BRL 5,68 bilhões. A oferta inclui o pagamento de BRL 4,99 bi em ações da V.tal, BRLm 375 em créditos e BRLm 308 em debêntures. O leilão foi parte do plano de recuperação judicial da Oi, e a operação ainda depende de aprovações regulatórias da Anatel e do Cade, com previsão de conclusão para 31 de dezembro de 2024.
M&A
- A Corteva investe USDm 25 na Pairwise e forma joint venture. A operação tem como objetivo ampliar o alcance e desenvolvimento de soluções de edição genética para uma variedade de culturas básicas e especiais.
- A Eletromídia adquiriu 100% da 4yousee por meio de sua subsidiária Nova Noalvo Serviços de Intermediação. A aquisição reforça a estratégia da Eletromídia em aprimorar suas soluções de analytics, oferecendo insights em tempo real e aumentando a eficiência das campanhas publicitárias. A conclusão da transação depende de condições precedentes habituais
- A ROCK, startup de engajamento de clientes no varejo, recebeu um aporte de BRLm 300 do Fundo Hindiana e adquiriu a Bnex, fortalecendo sua posição no mercado de soluções baseadas em CRM e inteligência de dados. Com mais de 320 clientes ativos e foco em personalização de compras, a startup projeta receita de BRLm 100 em 2024, com o objetivo de dobrar esse valor até 2025.
- A V.tal adquiriu a carteira de clientes de fibra ótica da Oi (ClientCo) por BRL 5,68 bi, em um leilão que excluiu a Ligga Telecom, controlada por Nelson Tanure, após uma liminar. O pagamento será realizado por meio de abatimento de dívidas e emissão de ações, sem envolvimento de dinheiro. Inicialmente, a Oi esperava arrecadar BRL 7 bi com o ativo.
- FSB Holding anunciou a fusão entre o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI) e a FSB Inteligência, criando a Nexus, uma nova empresa focada em pesquisa e inteligência de dados. A Nexus será liderada por Marcelo Tokarski, CEO, e contará com uma equipe de diretores experientes. A empresa surge com uma carteira de 150 clientes importantes, incluindo Banco Pan, BTG Pactual, e TIM, e vai operar em projetos de pesquisa qualitativa e quantitativa e geração de insights estratégicos.
- A HiPartners, fundo de retail tech, fez seu sexto investimento ao adquirir 5% da Nexaas, uma plataforma omnichannel. A parceria visa ajudar a startup a expandir para grandes varejistas, competindo com empresas como a Linx. A HiPartners terá a opção de adquirir até 10% em uma rodada futura com desconto. O fundo, que ainda não concluiu a captação de BRLm 100, também investiu em outras startups como BornLogic e Payface.
Fundraising
- A StartGi, especializada em soluções para licitações, recebeu um aporte do Fundo GovTech, gerido pela KPTL em parceria com a Cedro Capital. O valor não foi divulgado, mas o investimento visa acelerar o crescimento da startup, com foco em novas contratações nas áreas de tecnologia, comercial e marketing. O aporte também traz à empresa maior visibilidade e expertise de mercado.
- A MeetRox, startup que utiliza IA para otimizar processos de vendas, captou BRLm 2,5 em uma rodada seed liderada pela Stamina VC. O capital será utilizado para expandir o time de tecnologia e acelerar ações de marketing e vendas, com o objetivo de dobrar o número de clientes e o faturamento até o final de 2024. A startup já atende empresas como Caju, Sólides e VTex.
- A Quona Capital investiu em uma nova fintech de crédito e cobrança voltada para pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. O aporte faz parte da estratégia da Quona de apoiar fintechs que oferecem soluções inovadoras para o segmento de PMEs no país. Detalhes financeiros ou o nome da fintech aportada não foram divulgados.
- A Noodle, fintech criada para atender a economia criativa, recebeu um aporte de BRLm 5 da gestora americana QED. O investimento ajudará a Noodle a expandir suas operações e consolidar seu papel como braço financeiro para criadores de conteúdo digital.
- A startup Inralt levantou capital em uma rodada pré-seed da Chaac Capital e da Famagro para expandir suas operações. O valor investido não foi divulgado.
- A Scala Data Centers levantou USDm 500 com a Coatue Tactical Solutions e o fundo canadense IMCO para expandir suas operações na América Latina, com foco em computação em nuvem e IA.
- A Azsoft Sistemas recebeu um aporte da Fretebras para integrar sua solução de gestão de lotes de fretes à plataforma. O investimento visa oferecer aos clientes da Fretebras mais automação e controle sobre seus lotes de carga, melhorando a eficiência no setor de transporte rodoviário.
- O Arcadea Group, um investidor de longo prazo em empresas de software, fez um investimento estratégico na Animati, uma empresa brasileira especializada em software de radiologia. A parceria visa apoiar o crescimento da Animati, que continuará sendo liderada pelo CEO Jean Berni e sua equipe.
- A BHub levantou BRLm 74 em uma rodada liderada pelo IFC, atingindo um total de BRLm 250 em aportes. Esses recursos serão destinados ao desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e qualificação de pessoal, com foco em IA. A empresa busca expandir seu portfólio de clientes em 300% até 2025 e fortalecer sua liderança no mercado de back-office no Brasil, atendendo atualmente mais de 4 mil clientes.
- A Versi, uma fintech do setor imobiliário, captou BRLm 50 por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), em parceria com a Opea Securitizadora. Esse aporte será utilizado para expandir investimentos em nível nacional, especialmente no setor habitacional de baixa renda, com foco no programa Minha Casa Minha Vida. A Versi, com sede em Joinville, já alocou BRLm 150 em 55 empreendimentos e planeja alcançar BRLm 450 sob gestão nos próximos três anos, buscando reduzir o déficit habitacional no Brasil.
Industria
Intenções e Estratégias
- A CSN estendeu até 16 de outubro de 2024 o prazo de exclusividade para negociar a aquisição de 100% da InterCement. A negociação já havia sido divulgada anteriormente e pode ser prorrogada até 16 de novembro de 2024. A InterCement está em processo de recuperação extrajudicial, e a CSN mantém interesse na transação, mas até o momento, nenhum acordo vinculante foi firmado. A empresa seguirá atualizando o mercado conforme os desdobramentos.
- O BNDES está preparando uma oferta para vender BRL 10 bi em ações da JBS, com o objetivo de aproveitar a alta recente dos papéis da empresa. A transação está sendo coordenada pelo Citi e pelo Santander, e a expectativa é que a oferta ocorra ainda neste ano. Desde 2021, o banco vem reduzindo sua participação na JBS, obtendo lucros consideráveis com vendas anteriores e dividendos.
- O BNDES negou estar planejando a venda de sua participação na JBS, respondendo a notícias de que uma oferta pública entre BRL 8 bilhões e BRL 10 bilhões estaria sendo preparada, com o Citi e o Santander como gerenciadores. O banco desautorizou supostas instituições financeiras que falam em seu nome sobre o assunto.
- A Cosan está considerando vender sua participação de 5% na Vale, avaliada em USD 2,2 bi, para reduzir sua dívida. A empresa enfrenta desafios econômicos e altas taxas de juros, o que motivou uma revisão de suas opções de alocação de capital. Além da venda de participação na Vale, a Cosan avalia a possibilidade de desinvestir em outros ativos, como a operação de distribuição de gasolina da Raízen na Argentina, buscando melhorar sua estrutura financeira
- A Raízen negou estar negociando a venda de ativos na Argentina, conforme comunicado à CVM, após rumores de um desinvestimento no país. A empresa reafirmou que faz uma avaliação contínua de seu portfólio, e que a reciclagem de ativos faz parte da sua estratégia, mas no momento não há transações em curso. O esclarecimento veio em resposta a uma notícia divulgada pela Bloomberg, que havia sugerido negociações sobre a venda de ativos de distribuição de combustíveis na Argentina.
M&A
- A Gerdau adquiriu os ativos da Dales Recycling Partnership nos EUA por USDm 60, fortalecendo sua capacidade de reciclagem de sucata ferrosa. A aquisição, conduzida por sua subsidiária Gerdau Ameristeel US Inc., faz parte da estratégia da empresa de aumentar a captura de matéria-prima e expandir sua presença em mercados mais rentáveis. A conclusão do negócio depende de condições precedentes habituais.
- O Grupo Viscofan adquiriu 60% da Brasfibra e da Master Couros, ambas localizadas em São Sebastião do Paraíso, Brasil. As empresas, focadas na produção de colágeno e no tratamento de peles bovinas, geraram um faturamento proforma de BRLm 55 em 2023. A operação, avaliada em BRLm 146, visa ampliar a atuação da Viscofan no mercado de colágeno e reforçar seu acesso a matérias-primas no Brasil.
- A Itafos vendeu sua unidade de extração de nióbio e terras raras em Araxá (MG) por USDm 21 para a mineradora australiana St. George Mining. A venda acontece em um momento em que a empresa busca retomar suas operações no Brasil,. buscando triplicar seu faturamento até 2017. Embora o nióbio seja um ativo valioso para a transição energética, a Itafos optou por priorizar o crescimento no setor de fertilizantes e nutrição animal, com planos de aumentar suas operações no Pará e outras regiões estratégicas.
- A Vale concluiu a criação de uma joint venture com a Apollo, referente ao Vale Oman Distribution Center, com um investimento de USDm 600 milhões. A Apollo deterá 50% da joint venture, que opera um terminal marítimo em Omã, com capacidade de 40 milhões de toneladas por ano. Além disso, Shaun Usmar foi nomeado como CEO da Vale Base Metals a partir de 1º de outubro, reforçando o compromisso da empresa com a transição energética e o fortalecimento da operação de metais básicos.
Fundraising
Serviços
Intenções e Estratégias
- O Paraná Clube recebeu uma proposta de BRLm 350 para a compra de sua SAF, feita por um grupo ligado à Universidade Santa Cruz. O acordo inclui o pagamento da dívida de BRLm 126, com o restante destinado a investimentos no futebol e infraestrutura. A proposta também sugere a criação de bolsas universitárias para atletas. Atualmente, o clube está analisando a oferta, que poderá ser submetida aos conselhos do Paraná Clube para aprovação final.
- A Espaçolaser está expandindo suas operações na América Latina, com foco em países como Chile, Argentina, Colômbia e Paraguai. No Chile, as vendas no 2T24 atingiram BRLm 11,4, enquanto na Argentina, apesar de uma queda de 16%, o mercado ainda é considerado rentável. A empresa também destaca a importância da eficiência operacional no Brasil e medidas para enfrentar o endividamento. O plano de expansão internacional inclui lojas próprias, franquias e parcerias estratégicas.
- A Sequoia Logística firmou um Memorando de Entendimentos para vender um ativo logístico não estratégico como parte de seu plano de reestruturação, após a fusão com a Move3 e a renegociação de BRLm 700 em dívidas. O negócio visa fortalecer o caixa da empresa, que desde seu IPO em 2020 perdeu 98% de valor. Não foram divulgados detalhes sobre o comprador ou valores da transação.
- A YDUQS esclareceu ao mercado que, embora avalie constantemente oportunidades, não há negociação vinculante em curso relacionada à possível fusão com a Vitru. A companhia reforçou seu compromisso com a transparência e em manter acionistas informados sobre qualquer desenvolvimento relevante, em conformidade com as normas legais. O comunicado foi assinado pelo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rossano Marques. A YDUQS segue focada em sua estratégia de crescimento no setor educacional.
- A CMA CGM, após adquirir a Santos Brasil, busca expandir sua atuação no Brasil com novas aquisições, especialmente no setor de terminais de contêineres. A empresa francesa está focada em fortalecer sua presença logística e de transporte na América do Sul. Este movimento é parte de uma estratégia maior para aumentar a participação de mercado e diversificar suas operações na região. A aquisição de Santos Brasil foi um passo importante nessa direção, e novas oportunidades estão sendo avaliadas.
- A Cogna e a Yduqs estão em discussões sobre uma possível fusão, sete anos após a reprovação do Cade na fusão entre Kroton e Estácio, que hoje são Cogna e Yduqs. No entanto, há um impasse: a Cogna deseja incluir seus ativos de educação básica na combinação, enquanto a Yduqs não está interessada nesse segmento. As negociações ainda não foram formalizadas, mas já enfrentam esses desafios iniciais.
- A Simpar anunciou a reorganização da Vamos, separando os negócios de locação e concessionárias. A nova estrutura criará duas empresas: a Vamos, focada em aluguel de caminhões e máquinas, e a NewCo, que combinará as operações da Automob e concessionárias da Vamos. A NewCo nascerá com receita bruta de BRL 12,7 bi e será listada na B3, com potencial de consolidar o mercado de concessionárias no Brasil. A mudança visa simplificar a estrutura e melhorar as teses de investimento em cada segmento.
M&A
- A Frota 162, especializada em gestão de frotas, anunciou a fusão da carteira de clientes de monitoramento de multas da Easy Carros. Com a transação, cujo valor não foi divulgado, a Frota 162 ultrapassa 500 clientes e amplia seu market share para 3% no mercado de veículos comerciais. A fusão visa aumentar a receita da Frota em 40%, enquanto a Easy Carros foca em seus produtos principais.
- A Arfrio adquiriu 50% da Confiancelog, especializada em logística para supermercados, visando expandir seus serviços de terceirização no setor varejista. O acordo fortalece a presença da Arfrio no segmento, com foco em otimizar processos como fatiamento e panificação. A negociação dos outros 50% da Confiancelog deverá ocorrer em 12 meses, consolidando ainda mais a atuação da Arfrio no setor. Os valores da transação não foram divulgados.
- O Opportunity chegou a um acordo para vender sua participação de 48% na Santos Brasil para a CMA CGM, avaliada em aproximadamente USD 2,4 bi, com um prêmio de 20,4% sobre o valor das ações. A CMA é uma gigante francesa de logística, e a transação ainda precisa de aprovação regulatória. Os acionistas também receberão dividendos e uma redução de capital até o final do ano.
- A Bell Partners AB adquiriu a Adaggio por BRLm 150, ampliando sua atuação no setor musical brasileiro e global. A Adaggio gerencia catálogos de músicas e maximiza os retornos financeiros com estratégias de licenciamento e parcerias internacionais. João Luccas Caracas, CEO da Adaggio, continuará à frente da operação.
- A fabricante brasileira de drones, Speedbird Aero, formou uma joint venture (JV) com as israelenses High Lander Aviation e Cando Drones, criando a BIRDS, focada nos mercados de segurança, vigilância e monitoramento. A JV fornecerá consultoria, drones, softwares de gestão de frota e controle de espaço aéreo, manutenção e treinamento.
- O Grupo GPS anunciou um aditamento ao seu acordo de acionistas, formalizando a saída da NP Participações (NPP) e a transferência de suas ações para membros da família Pedreira, já presentes no bloco de controle. A NPP, anteriormente controladora, deixa de ser acionista após essa mudança.
- A Azevedo & Travassos anunciou a compra da A&T Engenharia e Manutenção pelo valor simbólico de BRL 1 mil, como parte de uma cisão de negócios de petróleo e gás. A operação será aprovada pelos acionistas e envolve a separação das atividades da Azevedo & Travassos. Os acionistas receberão participações proporcionais, e a cisão ocorre em paralelo à combinação com a MKS e Congem Investimentos, conforme anunciado pela empresa.
- O Cade aprovou a aquisição das provedoras regionais GGNet Telecom e ALT Telecom pela Brasil TecPar, em um negócio avaliado em BRLm 375,7. Essa compra faz parte da estratégia da Brasil TecPar de expansão inorgânica, visando estar entre as cinco maiores operadoras do Brasil até 2027. O Cade concluiu que a operação não apresenta riscos concorrenciais. Com essa aquisição, a Brasil TecPar adiciona cerca de 133,2 mil acessos de banda larga fixa à sua base, aproximando-se de um milhão de assinantes.
- A Reag Investimentos anunciou uma joint venture com a Orbiz Capital para expandir sua atuação no mercado de M&A e consultoria financeira. Com essa parceria, a Reag, que já gerencia mais de BRLm 180, amplia sua presença no setor, oferecendo serviços para fusões, aquisições, captação de dívida e capital. A equipe da joint venture será composta por 16 especialistas e terá como foco empresas de controle familiar e nichos em desenvolvimento, visando competir fora dos grandes players tradicionais do mercado.
- A SMU Investimentos comprou as plataformas Primecap e Organismo, com o objetivo de expandir no segmento B2B, focando em assessores de investimentos e investidores institucionais. Com as aquisições, a SMU criou a SMU Prime, fortalecendo seu portfólio em operações de equity e dívida. As duas plataformas adquiridas se integram à holding da SMU, que já inclui a Estar Finance. A empresa também planeja lançar um mercado secundário automatizado para negociação de cotas de startups até o 1T25.
Fundraising
- A Red House, rede de escolas internacionais, recebeu um aporte de BRLm 100, elevando o total de recursos captados desde 2020 para BRLm 450. Esses investimentos visam a expansão da rede e melhorias no projeto pedagógico. O grupo, que conta com 3 mil alunos distribuídos em 15 unidades, realiza investimentos anuais de BRLm 5 em seu projeto pedagógico.
- O Mercado Pago concluiu uma captação de BRLm 1 em sua primeira emissão de letra financeira (LF), dividida em duas séries de BRLm 500 cada, com vencimentos em dois e três anos. Os recursos serão usados para expandir suas operações de crédito e pagamentos, além de melhorar a diversificação das fontes de funding. A operação foi coordenada pelo Itaú BBA, e a fintech planeja novas emissões no futuro, conforme o diretor de Tesouraria, Lourenço Cassandre.
- A SRM Ventures investiu BRLm 30 na fintech Gibb, que oferece soluções de salário sob demanda. O capital será utilizado para expandir sua atuação, com a meta de alcançar 1 milhão de colaboradores em mil empresas até o final de 2025. Atualmente, a fintech atende 32 mil funcionários em dez empresas e permite que os colaboradores acessem até 40% do salário já trabalhado.
- A TRAG, uma plataforma de seguro paramétrico agrícola, anunciou um aporte de BRLm 2, liderado pela DOMO.VC, com participação de investidores-anjo. O mercado de seguro paramétrico agrícola no Brasil tem um potencial de prêmios anuais estimados em USD 28 bilhões, considerando 115 milhões de hectares de lavouras, além de florestas e pastagens.
Saúde
Intenções e Estratégias
- A Dasa afirmou que não está negociando uma combinação de negócios entre sua divisão de oncologia da Ímpar e a Oncoclínicas, como relatado por um colunista. A empresa está focada em iniciativas operacionais e estratégicas para reduzir sua alavancagem, melhorar sua posição financeira e captar investimentos.
- Nelson Tanure, dono do grupo de medicina diagnóstica Alliança, apresentou uma proposta inicial e não vinculante à Oncoclínicas para uma possível fusão. A oferta foi feita aos acionistas de referência e estipulou um prazo de 60 dias para resposta. No entanto, fontes indicam que a Oncoclínicas recusará a proposta, já que a abordagem não incluiu documentação formal e carimbada. A negociação não avançará para uma fase formal, de acordo com informações apuradas.